Composição do fluxo plástico dos resíduos de equipamentos eléctricos e

Apresentação em tema: "Composição do fluxo plástico dos resíduos de equipamentos eléctricos e"— Transcrição da apresentação:

1 Composição do fluxo plástico dos resíduos de equipamentos eléctricos e
1º Congresso Lusófono Sobre Ambiente e Energia 3as Jornadas de Energia de Cascais Workshop - Valorização Energética de Resíduos e Avaliação e Eficiência Energética Composição do fluxo plástico dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) em Portugal Workshop - Valorização Energética de Resíduos e Avaliação e Eficiência Energética LUANHA SARAIVA GRAÇA MARTINHO 22 de Setembro de 2009

2 PROBLEMA – “PANDEMIA” DOS REEE ?
Porque motivo serão os REEE um problema à escala mundial? Taxa de produção crescente (rápido obsoletismo, globalização no consumo); Composição material extremamente diversificada e composta por substâncias perigosas; Valor comercial condiciona a prática de uma gestão adequada (“fuga para mercados paralelos”).

3 PROBLEMA – “PANDEMIA” DOS REEE ?
UE -> 54% EUA -> 85% Índia -> 99% REEE com destino indeterminado A AEA, através do Centro Temático Europeu sobre Gestão de Recursos e Resíduos (ETC/RWM), realizou um estudo em 2005, onde se concluiu que mais de 15 000 toneladas de televisões a cores, foram exportadas da UE para países em África. Só à Nigéria, Gana e Egipto chegavam, diariamente, cerca de 1 000 aparelhos. O baixo preço por unidade sugere que estas exportações são, na realidade, produtos em fim de vida, comprados para a recuperação de materiais (AEA, 2009b).

4 PROBLEMA – “PANDEMIA” DOS REEE ?
BAN (2002). Exporting Harm, The High-Tech Trashing of Asia. The Basel Action Network (BAN) e Silicon Valley Toxics Coalition (SVTC). A AEA, através do Centro Temático Europeu sobre Gestão de Recursos e Resíduos (ETC/RWM), realizou um estudo em 2005, onde se concluiu que mais de 15 000 toneladas de televisões a cores, foram exportadas da UE para países em África. Só à Nigéria, Gana e Egipto chegavam, diariamente, cerca de 1 000 aparelhos. O baixo preço por unidade sugere que estas exportações são, na realidade, produtos em fim de vida, comprados para a recuperação de materiais (AEA, 2009b). Fonte: Exporting Harm (BAN, 2002)

5 ENQUADRAMENTO LEGAL NA UE
Directiva RoHS (2002/95/CE) Financiamento na gestão de REEE Recolha Selectiva Tratamento e Valorização Directiva REEE (2002/96/CE) Concepção de Produtos A entrada em vigor da Directiva RoHS ocorreu a 1 de Julho de 2006, determinando que, a partir dessa data, os EEE inseridos no seu âmbito de aplicação não poderiam ser colocados no mercado europeu caso contivessem chumbo (Pb), mercúrio (Hg), cádmio (Cd), crómio hexavalente (Cr(VI)), polibromobifenilo (PBB) e/ou éter de difenilo polibromado (PBDE), com excepção de alguns casos previstos. Em conjunto, as Directivas REEE e RoHS pretendem assegurar a redução dos impactes ambientais associados ao ciclo de vida dos EEE, sendo os produtores incentivados, logo na fase de concepção, à redução da utilização de substâncias perigosas promovendo a melhoria da reciclabilidade dos produtos, aumentando, assim, os níveis de reutilização e reciclagem sendo reduzidas as quantidades de REEE a eliminar.

6 COMPOSIÇÃO MÉDIA DO FLUXO DE REEE NA UE-27
Outros Plástico ≈ 20%-25% Metais Ferrosos ≈ 50% Metais Não Ferrosos ≈ 5% Outros (e.g. óleos, agentes de refrigeração, cimento e madeira). Cumprimento das metas de reciclagem e valorização impostas pela Directiva REEE exige a recuperação e tratamento da fracção plástica. Cumprimento das metas exige a recuperação e tratamento da fracção plástica.

7 COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA DO FLUXO DE REEE EM PORTUGAL
Gestão integrada de REEE em Portugal é ainda muito recente; Informação nacional sobre este fluxo de resíduos é muito limitada, ou quase inexistente; Existe muito pouca informação sobre a composição do fluxo plástico dos REEE recolhidos (Lacuna de informação nacional e Comunitária); Para a definição de estratégias de tratamento e valorização é obrigatório conhecer a composição do fluxo plástico.

8 COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA DO FLUXO DE REEE EM PORTUGAL
Foram caracterizadas onze amostras 6 toneladas de plástico 3 800 equipamentos foram caracterizadas onze amostras representando, aproximadamente, 6 toneladas de plástico e 3 801 equipamentos

9 COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA DO FLUXO DE REEE EM PORTUGAL
Matriz Polimérica (Ano 2009) 2007 – 3,6kt – 7,5 kt Estima-se que a fracção plástica dos REEE actualmente varie entre os 12 % a 15 % do peso total dos REEE recolhidos; Prevê-se uma rápida alteração da composição actual do fluxo: Consolidação dos sistemas de gestão; Nova meta de recolha (aumentos de 60 %); O ABS, o PP e o PS são os principais polímeros presentes na fracção plástica dos REEE e no seu conjunto deverão representar mais de 85 % do peso desta fracção material; Foi possível observar a presença de cerca de 30 polímeros diferentes, não tendo sido avaliadas as diferentes combinações em termos de aditivos;

10 COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA DO FLUXO DE REEE EM PORTUGAL
Principais Resultados: Estima-se que em 2009 apenas 32% (2,4 kt) do material, possa vir a apresentar um elevado potencial para reciclagem mecânica; Aproximadamente 68% (5,1 kt) da fracção plástica poderá não garantir a qualidade necessária a quaisquer destinos que não o aterro sanitário. Valorização energética fortemente condicionada pelas características do material e condições de queima

11 COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA DO FLUXO DE REEE EM PORTUGAL
A melhoria do eco-design dos equipamentos é uma necessidade premente Estima-se que a fracção plástica dos REEE actualmente varie entre os 12 % a 15 % do peso total dos REEE recolhidos; Prevê-se uma rápida alteração da composição actual do fluxo: Consolidação dos sistemas de gestão; Nova meta de recolha (aumentos de 60 %); O ABS, o PP e o PS são os principais polímeros presentes na fracção plástica dos REEE e no seu conjunto deverão representar mais de 85 % do peso desta fracção material; Foi possível observar a presença de cerca de 30 polímeros diferentes, não tendo sido avaliadas as diferentes combinações em termos de aditivos;

12 Obrigada LUANHA SARAIVA GRAÇA MARTINHO luanhasaraiva@fct.unl.pt