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O Orçamento Público e o cidadão

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Apresentação em tema: "O Orçamento Público e o cidadão"— Transcrição da apresentação:

1 O Orçamento Público e o cidadão
Rogério Grof

2 Entendendo o Orçamento Público
A importância do Orçamento Público p/ o Cidadão Compreendendo o ciclo orçamentário no Brasil Interpretando o PPA, a LDO e a LOA Monitoramento A crise financeira

3 Orçamento Público: Quando e Onde??
O marco significativo 1215 na Grã Bretanha. No Brasil com D João VI, em 1808. Orçamento Público: O que é??? É a síntese do contrato firmado entre o governo e a sociedade, no qual as contribuições da sociedade (receitas) são transformadas em ações do governo (despesas) para o período de 1 ano.

4 Orçamento público: para que serve?
O orçamento público é utilizado para gerenciar e controlar a aplicação dos recursos públicos e monitorar os gastos realizados pelo governo. Quem gerencia, controla e monitora? O poder executivo gerencia O poder legislativo controla A sociedade civil monitora

5 Orçamento público como instrumento de planejamento
Recursos limitados e orçamento é anual necessário planejar: Quais são as ações serão executadas? Como isso será feito?

6 Expressão das decisões políticas
O processo de priorização das ações abrange três etapas de negociações: Entre o executivo e a Adm. Pública; Entre o Poder executivo e o legislativo; A sociedade deve participar das duas etapas.

7 Instrumento de distribuição de renda
Isso ocorre tanto nas ações de caráter universal quanto nas de caráter focalizado. Exemplo: A oferta de serviços de educação, saúde, transporte publico trará mais benefícios às pessoas que somente poderão ter acesso a esses serviços se eles forem ofertados pelo Estado.

8 Instrumento de controle
O acompanhamento e o monitoramento do orçamento é a maneira mais tradicional de realizar o controle social sobre os atos do Executivo. Esse controle da execução orçamentária pode ser utilizado tanto pela Sociedade, quanto pelos órgãos de Controle Interno e Externo O controle INTERNO é realizado pelos órgãos do próprio poder público, como órgãos de auditoria interna ou contabilidade, que cuidam para que todo o processamento da receita e despesa respeite as leis existentes O controle EXTERNO, que tem o objetivo de verificar a legalidade das contas públicas é exercido pelo poder legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas.

9 Princípios Orçamentários Clássicos
Unidade: Cada unidade governamental deve possuir um orçamento. Universalidade: deve conter todas as despesas e receitas do governo. Anualidade ou periodicidade: deve ser elaborado e autorizado para um período determinado, geralmente 1 ano. Orçamento bruto: todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, isto é, sem dedução. Discriminação ou especialização: as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada para que se possa conhecer a origem dos recursos e sua aplicação. Equilíbrio: compete ao governo criar condições para a retomada do crescimento. Legalidade: determina que o orçamento precisa virar lei e ser elaborado conforme normas legais para poder valer.

10 Princípios Orçamentários Clássicos
Exclusividade: a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, isto é, não deve abordar nenhum assunto que não se relacione com a estimativa de receita e com a fixação da despesa para o próximo exercício. Clareza: deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível. Publicidade: deve ser amplamente divulgado. Exatidão: deve retratar a realidade e a efetiva capacidade de intervenção do setor público. Programação: expressar as realizações pretendidas de forma programada especificando os meios necessários para sua efetivação: pessoal, material, serviço, em termos físicos e financeiros.

11 Dispositivos Legais O contrato orçamentário é lei e seu processo de construção também obedece a dispositivos legais. As principais determinações estão: Na CF/88 cap. II, as finanças públicas Na Lei 4320/64, que estabelece as normas específicas sobre elaboração e organização orçamentária; Na L.C. 101/00, também conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal

12 A CF/88 e o Ciclo Orçamentário
A Constituição determina a elaboração com base em três instrumentos legais: Plano Plurianual- PPA; Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; Lei Orçamentária Anual - LOA

13 Plano Plurianual É o documento que expressa o planejamento do governo para um período de 4 anos, que abrange o segundo, terceiro e quarto ano do governante eleito e o primeiro ano do governo seguinte para garantir a continuidade de ações de um governo para o outro. Contém o programa de trabalho do governo e o detalhamento dos investimentos que serão realizados.

14 Lei de Diretrizes Orçamentárias
Define metas e prioridades para a administração pública a partir do PPA, assim como orientações para a Lei Orçamentária. Indica possíveis alterações na legislação tributária, na política salarial e de contratação de novos servidores. A CF/88 prevê a edição anual da LDO.

15 Lei Orçamentária Anual
É elaborada pelo executivo segundo as diretrizes aprovadas na LDO e estabelece a previsão de despesas e receitas para o exercício seguinte

16 Fases do Ciclo Orçamentário

17 Prazos do Ciclo Orçamentário
Ente da Federação PPA LDO LOA União (ADCT, art 35) 31 de agosto 15 de abril

18 Interação PPA, LDO e LOA

19 Participação no Ciclo Orçamentário
Na Campanha eleitoral. Na negociação do PPA, da LDO e da Loa. No monitoramento da execução orçamentária. No controle dos conselhos e fundos.

20 Classificação Orçamentária
A classificação orçamentária nada mais é do que o formato utilizado pelos gestores para organizar e ordenar os documentos que compõem o orçamento.

21 Critérios de classificação do orçamento
Os dados que compõem o orçamento podem ser classificados por função: Da instituição Da estrutura funcional Da estrutura programática Da natureza da despesa

22 Classificação Institucional
Localiza unidades administrativas responsáveis pela execução de uma determinada despesa. Evidencia “quem” ou “qual” é órgão responsável pela execução. Exemplo: Ministério da Educação, Secretaria de Direitos Humanos, etc.

23 Decifrando a Classificação Institucional
Representação por dígitos: Os dois primeiros – Órgão Os três últimos – Unidade Orçamentária Min. da Agricultura Fundo Geral do cacau

24 Linguagem Orçamentária
Ação: constitui o conjunto de operações do qual resulta um produto(bem ou serviço) ofertado à sociedade que contribui para atender aos objetivos de um programa, e pode ser classificada como: Projeto: instrumento de programação orçamentária que envolve operações limitadas no tempo, que resultam em um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo. Ex: Construção e Benefícios a Moradias da área Rural. Atividade: instrumento de programação orçamentária que envolve um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação do governo. Ex A saúde Bucal da Criança. Operações especiais: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento da ação de Governo, das quais não resultam um produto e não geram contraprestação direta em bens ou serviços. Ex Pagamento de servidores inativos.

25 Classificação Funcional
Detalha em que área da ação governamental a despesa é realizada. Exemplo: função saúde, função agricultura.

26 Decifrando a Classificação Funcional

27 Classificação Programática
Indica a finalidade ou o objetivo da despesa, isto é, para que os recursos são gastos em determinada ação.

28 Decifrando a Classificação Programática

29 Classificação Econômica da Despesa
Indica o que será adquirido e qual é o efeito econômico da realização de uma determinada despesa.

30 Decifrando a Linguagem Econômica
Categorias Econômicas Grupos Despesas Correntes Pessoal e Encargos sociais Juros e Encargos da Dívida Outras Despesas Correntes Despesas de Capital Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida

31 Grupos da Despesa

32 Modalidades de Aplicação

33 RESULTADO FISCAL DO SETOR PÚBLICO
sem Petrobrás

34 DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO
sem Petrobrás

35 DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO
sem Petrobrás

36 Investimentos do Governo Federal e Petrobrás (% PIB)

37 O BRASIL E A CRISE

38 DIAGNÓSTICO DA CRISE INTERNACIONAL
Colapso dos mercados internacionais de crédito e interbancário, responsáveis por 19% da oferta de crédito no Brasil Demanda extra no mercado doméstico de crédito por firmas que anteriormente se financiavam em mercados internacionais Falta de financiamento no mercado interbancário Deterioração de crédito devido à exposição à derivativos de câmbio Severa restrição de crédito para exportadores Aperto de crédito Recessão em setores sensíveis ao crédito, como automóveis Estresse severo de instituições financeiras pequenas e médias Bancos grandes com exposição em derivativos

39 Crise financeira provoca enorme desvalorização dos ativos bancários
Prejuízos dos Bancos contabilizados US$ 792 bi (FMI) Perdas potenciais de crédito US$ 2 trilhões

40 Redução PIB Mundial (em %)

41 RETRAÇÃO DO CRÉDITO QUEDA NOS INVESTIMETOS Recessão Mundial PIB negativo Queda no Comércio Exterior DRÁSTICA MUDANÇA NAS EXPECTATIVAS FLUXO NEGATIVO DE CAPITAIS

42 Redução de compulsório Financiamento das exportações e divida externa
Financiamento a agricultura Incentivo à Construção Civil Financiamento do Investimento e da Produção (R$ 10bi Fundo da Marinha Mercante) Criação da Caixa Banco de Investimento Compra do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil (MP 443) Suspensão da exigência da Certidão Negativa de Débito, por 6 meses, para empréstimos nos Bancos Públicos Alteração das alíquotas do Imposto de Renda Redução IPI veículos e IOF de operações de crédito Aporte adicional de R$ 100,0 bi (3,5% do PIB), em 2009, para o BNDES BNDES com R$ 168 bi e PETROBRAS aumenta programa de investimentos (US$ 174,4 bi) Novo Programa Habitacional MEDIDAS ANTI CÍCLICAS

43 Problemas a equacionar
Falta de crédito e custo financeiro elevado (Principalmente MPE’s) Retração do Comércio Internacional Manter o nível de emprego Estímulo ao investimento


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