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KARL MARX E O MATERIALISMO HISTÓRICO

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Apresentação em tema: "KARL MARX E O MATERIALISMO HISTÓRICO"— Transcrição da apresentação:

1 KARL MARX E O MATERIALISMO HISTÓRICO
PROFESSORA: NORMA FONSECA CFSA/2013

2 OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
KARL MARX

3 CONCEITOS BÁSICOS Socialismo Comunismo Dialética Estado
Forças de Produção Relações de Produção Ideologia Infra-estrutura Super-estrutura Classes sociais Mercadoria Alienação Mais-valia Fetichismo da Mercadoria Força de Trabalho Valor de troca Valor de Uso

4 KARL MARX (1818-1883 ) VIDA E OBRAS
Nasceu na cidade de Treves , na Alemanha. Doutorou-se em Filosofia. Foi redator de um jornal liberal em Colônia. Em 1842 foi obrigado a sair da Alemanha, foi para Paris, onde conheceu Friedrich Engels, seu companheiro de idéias e publicações. Engels ( ) Expulso da França em 1845, foi para Bruxelas onde participou da recém fundada Liga dos Comunistas. Foi expulso da Bélgica.

5 SOCIALISMO MARXISTA = TEORIA/PRÁTICA
FONTES DO MARXISMO SOCIALISMO Movimento Operário Francês Devido as conseqüências sociais da Revolução, alguns pensadores propõem uma nova maneira de conceber a sociedade e reivindicam a igualdade entre todos, não só do ponto de vista político, mas também quanto às condições sociais de vida SOCIALISMO MARXISTA = TEORIA/PRÁTICA

6 PENSAMENTO Cada época histórica é construída em torno de:
um tipo específico de produção econômica, uma organização de trabalho, um controle de propriedade.

7 Karl Marx A perspectiva de Karl Marx era uma perspectiva de Materialismo Histórico e Dialético, ou seja, interpreta os acontecimentos históricos como fatores econômicos sociais. O Materialismo Histórico é a parte real da vida, coisas que os seres humanos precisam para sobreviver bem como capital, trabalho, etc., ou seja, a base econômica é o seu fundamento; “A produção e reprodução da sociedade capitalista só se realiza porque capitalistas e trabalhadores entram em uma relação de dominação e exploração.”

8 PRESSUPOSTOS PARA O CONHECIMENTO DA SOCIEDADE
Conceito de Homem Conceito de Trabalho Conceito de História

9 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE – VISÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA
HOMEM ser de necessidades satisfação das necessidades produção de bens materiais produção de bens materiais TRABALHO

10 HOMEM = entendido nas relações sociais (forma como se comportam, agem e pensam), que são determinadas pela forma de produção da vida material Produção Material = como os indivíduos trabalham e produzem os meios necessários para a sustentação das sociedades. Trabalho = entendido como ação humana de transformação da natureza

11 (instrumentos de produção)
“A história humana é a história das relações dos homens com a natureza e dos homens entre si.” A ) com a Natureza Forças de Produção (instrumentos de produção) + Relações B ) dos Homens entre si Relações de Produção (divisão do trabalho) modo de produção História Antigo Feudal Capitalista

12 Forças de Produção Relações de Produção Modo de Produção
(materiais) O trabalho do homem, o trabalho do animal a serviço do homem, a natureza, os instrumentos de produção. Toda capacidade humana de produzir. Relações de Produção (sociais) São os modos específicos de organização do trabalho e da propriedade, devido a divisão do trabalho. Modo de Produção Cada época histórica possui um conjunto de forças produtivas a que correspondem determinadas relações de produção.

13 As Forças Produtivas e as relações sociais de produção se mantêm em constante relação. A vida material de uma sociedade é produzida no interior de relações estabelecidas entre os homens para que a natureza possa ser transformada e, a existência humana possa ser garantida. Em momentos históricos distintos, as sociedades humanas apresentaram modos de Produção diferentes. Assim, ao longo da história, as sociedades ocidentais conheceram três modos que indicam três modos diferentes pelos quais os homens estabelecem suas relações: Antigo, Feudal e o Capitalista. Antigo ( Sistema Escravagista) = trabalho produtivo era tarefa dos escravos. Feudal ( Servidão) = trabalho baseado nas relações de servidão (servo ligado à terra). Capitalista se caracteriza por transformar os detentores da mão de obra em assalariados.

14 FORÇAS DE PRODUÇÃO (FP) RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (RP)
Modo de Produção PASSAGEM DE UM MODO DE PRODUÇÃO A OUTRO : Se dá quando o desenvolvimento das Forças Produtivas entra em contradição com as Relações Sociais de Produção.

15 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE – CLASSES SOCIAIS
MPC RELAÇÕES DE PROPRIEDADE PROPRIETÁRIOS NÃO PROPRIETÁRIOS BURGUESIA PROLETARIADO CLASSE DOMINANTE CLASSE DOMINADA RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO

16 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE RELAÇÕES DE PROPRIEDADE
MPC RELAÇÕES DE PROPRIEDADE PROPRIETÁRIOS NÃO PROPRIETÁRIOS O Sistema Capitalista é um modo de produção que se caracteriza pela separação entre aqueles que são proprietários dos meios de produção e aqueles que necessitam vender a sua força de trabalho para garantir a sobrevivência. Para Marx, as classes sociais representam as posições que os indivíduos ocupam no modo de produção capitalista. Ainda que a classe dos capitalistas e a dos proletários tenham interesses opostos dentro do sistema capitalista, elas são forças complementares entre si. RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO

17 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE
Por que as CLASSES SOCIAIS passaram a existir no Modo de Produção CAPITALISTA? MPC PROPRIETÁRIOS NÃO PROPRIETÁRIOS Devido a relação baseada na propriedade dos meios de produção e na venda da força de trabalho. Incremento da Divisão Social do Trabalho (Profissões = diversos papéis sociais = interdependência ). Os bens produzidos no sistema capitalista são pensados para serem vendidos no Mercado = LUCRO . Cada desenvolvimento das forças produtivas gera a especialização da mão de obra e, assim, a divisão social do trabalho se torna cada vez maior (as forças produtivas que fica a cargo dos donos dos meios de produção contribui para a divisão da sociedade em classes. CLASSES SOCIAIS = representam as posições que os indivíduos ocupam no modo de produção capitalista.

18 CONCEITOS BÁSICOS Classes sociais Mais-valia Mercadoria Alienação Fetichismo da Mercadoria IDEOLOGIA

19 Ainda que a produção do sistema capitalista seja cada vez maior, a distribuição desigual da riqueza produzida sempre contribuirá para aumentar o abismo que separa as duas classes MAIS -VALIA É a parcela de lucro que é obtida com o trabalho dos empregados e que não é repassada para eles.

20 A razão do círculo vicioso está no processo de MAIS VALIA
capitalismo É esse o círculo vicioso do capitalismo, em que o assalariado vende a sua força de trabalho para sobreviver e o capitalista lhe compra a força de trabalho para enriquecer. A razão do círculo vicioso está no processo de MAIS VALIA

21 O processo da mais valia
09 horas de trabalho 01 par a cada horas Nessas 03h o trabalhador cria uma quantidade de valor correspondente ao seu salário Nas outras 06h produz mais mercadorias que geram um valor maior do que lhe foi pago na forma de salário

22 MAIS VALIA Ao final da jornada, o trabalhador recebe 30 unidades de moeda e o seu trabalho rendeu o dobro ao capitalista: 20 unidades de moeda em cada um dos pares de sapato. Este valor a mais não retorna ao operário: incorpora-se ao produto e é apropriado pelo capitalista. Assim como um boi produz mais do que consome e enriquece o seu dono, a classe trabalhadora produz mais valia do que consome e enriquece os proprietários dos meios de produção. Os trabalhadores são os bois do sistema capitalista.

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24 O que é MERCADORIA ? Trabalho humano concentrado. Ao trocar mercadorias, o homem compra trabalho humano. A mercadoria expressa, pois, relações sociais. Aparece como uma coisa dotada de valor de uso (utilidade) e de valor de troca (preço). Capacidade de Inversão entre aquele que trabalha e as coisas materiais por ele elaboradas ( troca de posição o produto e o produtor = criatura e o criador). As relações de trabalho por trás da produção de uma mercadoria deixam de ser relações entre pessoas para aparecer aos homens como relações entre COISAS ( o salário, quando é trocado por qualquer objeto , esconde as horas de trabalho necessárias para comprar um tênis ou ...) = Fetichismo da mercadoria ( as relações entre as pessoas cedem lugar à relação entre coisas) = Ex.: nossa relação com a costureira ou... Torna-se relação com o produto ou serviço que elas prestam em troca de pagamento). O reinado das COISAS

25 As coisas-mercadorias começam a se relacionar umas com as outras como se fossem sujeitos sociais, dotados de vida própria: 01 apartamento estilo “mediterrâneo” = um modo de viver 01 calça jeans griffe X = poder aquisitivo Ao CIRCULAR NO MERCADO DE COMPRA E VENDA, as mercadorias adquirem vida própria, tornam-se independente de seus produtores e parecem dominá-los . Fetichizada, a mercadoria encobre aqueles que, trabalhando, se consumiram para produzir, envelheceram. A mercadoria nada disso revela, sua aparência predomina sobre a essência, que é o trabalho. a MERCADORIA FETICHIZADA exerce domínio sobre o PRODUTOR E CONSUMIDOR, como se tivesse VIDA PRÓPRIA, imprime força às ações de troca social.

26 O FETICHISMO DA MERCADORIA E a coisas são transformadas em “gente”:
Os homens são transformados em coisas: trabalhador Uma coisa chamada força de trabalho uma coisa chamada mercadoria que possui outra coisa chamada preço trabalho uma coisa chamada capital que possui outra coisa chamada capacidade de ter lucros. proprietário E a coisas são transformadas em “gente”: Produzir, distribuir, comerciar, acumular, consumir, investir, poupar, trabalhar = funcionam e operam sozinhas, por si mesmas, independente dos homens que as realizam Desaparecem os seres humanos, ou melhor, eles existem sob a forma de coisas: reificação (qualidade das coisas) (Lucaks)

27 Questões Finais Por que os homens conservam essa realidade ?
Como se explica que não percebam a reificação ? Como entender que o trabalhador não se revolte contra uma situação na qual não só lhe foi roubada a condição humana, mas ainda é explorado naquilo que faz ? Como explicar que essa realidade nos apareça como natural, normal, racional, aceitável ? De onde vem o obscurecimento da existência das contradições e dos antagonismos sociais ? De onde vem a não percepção da existência das contradições e dos antagonismos sociais ? A resposta a essas questões nos conduz diretamente ao fenômeno da ALIENAÇÃO e da IDEOLOGIA

28 alienum = alheio - outro
ALIENAÇÃO alienum = alheio - outro Alienar um imóvel Vender = separar o proprietário da propriedade CAPITALISMO ALIENAÇÃO ECONÔMICA Os trabalhadores são expropriados dos seus meios de produção da vida material e do saber do qual dependia a fabricação de um produto e a própria posição social do artesão O capitalismo reduziu o trabalhador à execução de tarefas simplificadas, parciais e repetitivas na linha de produção da fábrica. O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver, pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana O trabalho é percebido pelo trabalhador como algo fora de si, que pertence a outros. Daí adquire uma consciência falsa do mundo em que vive: IDEOLOGIA

29 Ideologia segundo KARL MARX
Visão negativa e crítica Conjunto de ideias que dissimulam a realidade, mostrando as coisas de forma apenas parcial ou distorcida. representações irreais sobre a vida em sociedade (refletem valores de uma classe dominante).

30 IDEOLOGIA É aquele sistema ordenado de idéias e concepções, de normas e de regras (com base no qual as leis jurídicas são feitas) que obriga os homens a comportarem-se segundo a vontade do “sistema”, como se estivessem se comportando segundo sua própria vontade. Mascara e disfarça a realidade. Ao contrário de outras épocas históricas (escravidão e servidão), no capitalismo o trabalhador acha que é justo que ele seja separado do produto de seu trabalho, mediante o pagamento de seu salário. Para Marx, o salário não remunera todo o trabalho, pois uma parte é apropriada pelo capitalista e se transforma em lucro. O trabalhador não percebe isso por causa da ideologia que é uma concepção de mundo gerada pela classe dominante e assumida pela classe dominada como se fosse sua.

31 FUNÇÃO DA IDEOLOGIA PARA MARX
Apresentar uma explicação apaziguadora para as diferenças sociais. Formar uma consciência parcial e ilusória da realidade como instrumento de dominação.

32 FONTES DO MARXISMO - CRÍTICA
DIALÉTICA Filosofia Clássica alemã: Hegel DIA + LEGEIN : pensar o contrário Método de apreensão da realidade todo real é racional todo racional é real Idealismo O real é contraditório,mutável, em movimento. Tese, antítese, síntese HEGEL Entende o Mundo Material como expressão máxima das ideias = o mundo das ideias precede o mundo material.

33 MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO
FONTES DO MARXISMO DIALÉTICA MARX: Rompimento com o Idealismo A dialética hegeliana, idealista, é “corrigida e aplicada ao materialismo existente que era essencialmente mecanicista”. As leis da dialética são as leis do mundo material. A realidade social vista através de suas contradições. MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO

34 Karl Marx A perspectiva de Karl Marx era uma perspectiva de Materialismo Histórico e Dialético, ou seja, interpreta os acontecimentos históricos como fatores econômicos sociais. O Materialismo Histórico é a parte real da vida, coisas que os seres humanos precisam para sobreviver bem como capital, trabalho, etc., ou seja, a base econômica é o seu fundamento; “A produção e reprodução da sociedade capitalista só se realiza porque capitalistas e trabalhadores entram em uma relação de dominação e exploração.”

35 PAZ E BEM!


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