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Professora: Silvia Aparecida Medeiros Rodrigues

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Apresentação em tema: "Professora: Silvia Aparecida Medeiros Rodrigues"— Transcrição da apresentação:

1 Professora: Silvia Aparecida Medeiros Rodrigues silvia1404@hotmail.com
Filosofia da Educação Professora: Silvia Aparecida Medeiros Rodrigues

2 Ementa disciplina Filosofia da Educação: elucidações e articulações. Os filósofos pensadores. Novos paradigmas e a educação. A escola hoje: a modernidade e a pós-modernidade. Filosofia e o cotidiano

3 Bibliografia Básica LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. _____. Filosofia da Educação. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1996 SAVIANI, D. Filosofia da educação brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. Bibliografia Complementar: PIAGET, J. Para onde vai a educação. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974. SAVIANI, D. Educação. São Paulo: Autores Associados, 2000.

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5 Conhecimento: elucidações conceituais e procedimentos metodológicos
O que é conhecimento ?

6 ... É a compreensão inteligível da realidade, que o sujeito humano adquire através de sua confrontação com essa mesma realidade. Realidade exterior - adquire - realidade interior ( forma abstrata pensada) Elucidar a realidade

7 Nossa incapacidade de trabalhar com determinados objetos decorre, fundamentalmente, de nossa ignorância sobre eles e sobre os recursos a serem utilizados em sua transformação O conhecimento não pode ser confundido com o processo de decorar informações, para repetir em provas

8 Apropriação da realidade através do conhecimento
Investigação direta da realidade Exposição dos conhecimentos já produzidos e apresentados por seus autores

9 Conhecimento direto da realidade
Para se ter um conhecimento adequado da mesma: Pensar sobre a essência e a aparência Crítica ao senso comum Entendimento do que de fato é verdadeiro Para enfrentar a realidade: Não tomar a parte pelo todo Não tomar o particular pelo universal Não se pode esquecer que o passado se faz presente

10 Conhecimento indireto da realidade
Entendimento da realidade através do entendimento exposto pelo pesquisador ( pelos filósofos pensadores) Conhecimento direto- sujeito do conhecimento e objeto conhecido Conhecimento indireto- sujeito do conhecimento e objeto conhecido através do investigador.

11 A maior parte do conhecimento que cada um de nós detém foi adquirida a partir da exposição de um pensador ou pesquisador. As duas formas de conhecimento estão articuladas: não há como produzir conhecimento direto da realidade sem se dedicar a uma assimilação crítica dos conhecimentos anteriormente estabelecidos

12 O conhecimento na escola
Conhecimento, na maior parte das vezes, significa para a escola transmissão e retenção de informação Há ocasiões em que os professores selecionam os textos mais complicados de entendimento para que os alunos se debrucem mais sobre eles que sobre a realidade que os textos pretendem apresentar e desvendar

13 Essas distorções dificultam o processo de ensino e aprendizagem
O conhecimento escolar só poderá vir a ser um conhecimento significativo e existencial na vida dos cidadãos se ele chegar a ser incorporado pela compreensão, exercitação e utilização criativa.

14 Por isso um estudos sobre :
Tendências e Correntes da Educação Brasileira

15 Concepções de Filosofia da educação
Concepção “humanista” tradicional; Concepção “humanista” moderna; Concepção analítica; Concepção dialética

16 Para tanto... Filosofia da educação como processo:
Precisamos entender a Filosofia da Educação como uma “ reflexão (radical, rigorosa e de conjunto) sobre os problemas que a realidade educacional apresenta

17 Filosofia da Educação como produto
O autor utiliza-se para tal acepção “ideologia” como orientação da ação e não como “ falsa consciência” Os dois processos estão intimamente relacionados

18 Concepção “humanista” tradicional
Visão essencialista de homem. O homem é constituído por uma essência imutável, cabendo a educação conformar-se à essência humana ( tomismo e do neotomismo) Duas vertentes: Vertente religiosa – raízes na idade média - Vertente leiga _ instrumento de consolidação da hegemonia burguesa( sistemas públicos de ensino – obrigatório e gratuito)

19 Concepção “humanista” moderna
Visão de homem centrada na existência, na vida, na atividade. A existência precede a essência. A natureza humana é mutável determinada pela existência. ( Pragmatismo, Vitalismo, Historicismo, Existencialismo, Fenomenologia)

20 Admite-se a existência de formas descontínuas na educação.
Primeiro: Em vez de se considerar a educação como processo continuado, obedecendo a esquemas predefinidos, seguindo uma ordem lógica, considera-se que a educação segue um ritmo vital que é variado. Predominância do psicológico sobre o lógico; Segundo: momentos educativos são considerados raros, passageiros, instantâneos. Acontecem independentes da vontade e da preparação.

21 Concepção Analítica Não pressupõe uma visão de homem nem um sistema filosófico; Pretende que a tarefa da filosofia da educação é efetuar uma análise lógica da linguagem educacional O significado de uma só palavra pode ser determinado em função do contexto linguístico e não do contexto sócioeconômico ou político

22 Concepção dialética Interessa-lhe o homem concreto, isto é, o homem como “síntese de múltiplas determinações” Considera-se que é tarefa da filosofia da Educação explicitar os problemas educacionais, compreendidos no contexto histórico em que estão inseridos

23 A concepção “humanista” moderna , admite que a realidade é dinâmica, no entanto não a submete a investigação da realidade, cabe ao homem apenas admitir sua existência, sujeitar-se ao capricho, entrar no ritmo. Na concepção dialética o movimento segue leis objetivas que não só podem como devem ser conhecidas pelo homem

24 A concepção dialética ao encarar a realidade como essencialmente dinâmica, não vê necessidade de negar o movimento como caráter essencial da realidade ( concepção “humanista” e nem de negar a essência para admitir o caráter dinâmico do real ( concepção “humanista” moderna

25 Escola pública universal e gratuita
Um pouco de história... A partir da segunda metade do século XIX – a escola surge como o grande instrumento da realização dos ideais liberais “escola redentora da humanidade” Escola pública universal e gratuita

26 Nota-se que a fase da “escola redentora da humanidade” corresponde à escola convencional e tem suas bases na concepção “humanista” tradicional de filosofia de educação Já a “escola nova” pretende reformular inteiramente a escola , inspirada na concepção “humanista” moderna.

27 A concepção analítica ganha influência quando no final da segunda guerra, o movimento da escola nova perde terreno. Passa-se a falar em educação informal, educação permanente. Ensaia-se o aproveitamento das conquistas tecnológicas no processo educativo

28 E a concepção dialética ?
Primeiro precisamos ter claro que um movimento não aboliu outro. O movimento da escola nova não aboliu a escola convencional. A burguesia ao consolidar-se no poder , se torna não apenas classe dominante como também classe hegemônica – visão de mundo da classe dominante – o liberalismo

29 Precisamos pensar... A escola como redentora da humanidade – situava a educação em termos explicitamente políticos – “ transformar súditos em cidadãos” Qual era a ideia – o povo, uma vez alfabetizado, iria apoiar seus programas de governo ( tais programas eram os melhores do ponto de vista dominante) ESCOLA NOVA recompor a hegemonia da classe dominante

30 Dessa forma a concepção dialética esteve presente desde da fase da “escola redentora da humanidade” – movimentos sociais Buscando colocar a escola a serviço das forças emergentes da sociedade, abrindo espaços para a expressão dos interesses populares

31 Um esquema.... Até 1930: predomínio da tendência “humanista” tradicional De 1930 a 1954: equilíbrio entre tendências “humanista” tradicional e “humanista” moderna De 1945 a 1960: predomínio da tendência “humanista” moderna De 1960 a 1968: crise da tendência “humanista” moderna e articulação da tendência tecnicista

32 A partir de 1968: predomínio da tendência tecnicista e a concomitante emergência de críticas à pedagogia oficial e à política educacional que busca implementá-la.

33 Década de 20 – “entusiasmo pela educação”
A partir dos anos 30 – “otimismo pedagógico” Conflito entre os pioneiros da “escola nova” e outra pela ideologia católica – Constituição de 1934 Concepção “humanista” moderna- psicologismo pedagógico(déc. 40) sociologismo (déc. 50) economicismo (déc. 60)

34 Década de 50 reedita-se o conflito escola particular- escola pública
03 correntes: escola pública -“ liberal-pragmatismo”(ABE) -“liberal-idealismo” Professores das áreas de história e Filosofia da USP - conotações socialista liderado por Florestan Fernandes

35 Escola particular: déc
Escola particular: déc. Surge uma espécie “escola nova católica” – AEC organizou semanas de estudos pedagógicos – Pe. Pierre Faure – divulgam ideias de Montessori e Lubienska – Após o concílio Vaticano II a igreja se compromete com interesses populares Movimento Paulo Freire de Educação de Adultos e o movimento de Educação de Base – inspiração cristã

36 Concomitante com a tendência tecnicista, emerge , na década de 70 – Tendência crítico-reprodutivista – desencadeou teorias como: “ teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica”; “teoria do escola enquanto aparelho ideológico do estado” “ teoria da escola dualista”

37 Vamos escrever Como você professor pensa sua prática educativa, diante das concepções de educação apresentada ?

38 Para finalizar.... Uma educação pela pedra: por lições; para aprender da pedra, frequentá-la; captar sua voz inenfática, impessoal (pela de dicção ela começa as aulas). A lição de moral, sua resistência fria ao que flui e a fluir, a ser maleada; a de poética, sua carnadura concreta; a de economia, seu adensar-se compacta: lições da pedra (de fora para dentro, cartilha muda), para quem soletrá-la. Outra educação pela pedra: no Sertão (de dentro para fora, e pré-didática). No Sertão a pedra não sabe lecionar, e se lecionasse, não ensinaria nada; lá não se aprende a pedra: lá a pedra, uma pedra de nascença, entranha a alma. João Cabral de Melo Neto


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