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A palavra como instrumento de poder.

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Apresentação em tema: "A palavra como instrumento de poder."— Transcrição da apresentação:

1 A palavra como instrumento de poder.
O que quer? O que pode essa língua?

2 Língua  palavras Palavras = energia que pode se materializar CUIDADO!

3 O pensamento com vibração em potencial necessita ser verbalizado como vibração dinâmica, caso contrário não existe a sua manifestação. A verbalização, para que possa ser entendida, necessita de quem a escute. A primeira atitude portanto, é escutar. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” Nesta passagem retrata-se a possibilidade, porém nada havia sido realizado. O Verbo só pode manifestar-se no momento da diferenciação divina, onde o Um torna-se Dois e neste instante materializa-se. Conclui-se que, a verbalização é o ato de CRIAR e nele, neste processo, existe um EMISSOR e um RECEPTOR. Sem os Dois, o Um não Verbaliza e portanto nada CRIA.

4 O Ser Humano é o único ser vivo que utiliza a palavra como meio de comunicação intrapessoal (consigo mesmo) e interpessoal (com o outro). A palavra escrita ou falada, por nós, tem grande influência na maneira como vivemos, pois é através dela que a maioria das pessoas se comunica com o mundo externo e até interno.

5 Shakespeare acertou quando disse: “O que há em um nome
Shakespeare acertou quando disse: “O que há em um nome? Pois aquilo que chamamos rosa Por qualquer outro nome Exalaria o mesmo doce perfume” Górgias (sofista grego) afirmou no “Elogio de Helena”: “Com a palavra se fundam as cidades, se fazem portos, se comanda exércitos e se governa o Estado”

6 Aristóteles, na “Política”, sublinhou que: “aquele a quem é concedido o direito de deliberar” relaciona a linguagem com a dimensão social e política do homem. Nietsche afirmou que: “a linguagem não manifesta o que as coisas são, mas o nosso ponto de vista, a nossa perspectiva relativamente às coisas ou factos.” Heidegger defendeu que: “o mundo revela-se pelas palavras: o que não tem nome não é conhecido  a linguagem é a casa do ser”

7 Cada palavra tem sua história Cada uma tem sua vida, como já apontou Victor Hugo. Portanto, deve-se incorpora novos jargões, neologismos e estrangeirismos ao repertório, para que possa sobreviver. A palavra sempre será passível de mudança. Mudança entendida como evolução, revolução

8 Roland Barthes apontava que: “a palavra, enquanto instrumento, é símbolo de poder”, e essa vontade de poder encontra-se na argumentação e na própria sedução pela palavra. Wittgenstein considerava que: “é no uso que damos às palavras que encontramos o seu significado” Nelson Rodrigues ampliou quando disse que: “Todas as palavras são rigorosamente lindas. Nós é que as corrompemos”

9 Ao longo dos tempos sentimos, crescemos, aprendemos, ensinamos, partilhamos, descobrimos e fomos nas palavras e com as palavras. Palavra mal usada  morre  e com ela morrem muitas coisas essenciais como o pensamento, a inteligência, a verdade.

10 Língua (Caetano Veloso) Gosto de sentir a minha língua roçar A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar E quero me dedicar A criar confusões de prosódias E uma profusão de paródias Que encurtem dores E furtem cores como camaleões Gosto do Pessoa na pessoa Da rosa no Rosa E sei que a poesia está para prosa Assim como o amor está para amizade E quem há de negar que essa lhe é superior E deixem os Portugais morrerem à míngua “Minha pátria é minha língua” Fala Mangueira! Fala! Caetano Veloso faz uma releitura de vários textos e revisita a poesia de Manuel Bandeira . Prosódia = pronuncia das palavras Paródia = imitação engraçada de um texto

11 Flor do Lácio sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer e o que pode essa língua? Vamos atentar para sintaxe dos paulistas E o falso inglês relax dos surfistas Sejamos imperialistas! Cadê? Vamos na velo da dicção choo choo de Carmem Miranda E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate E xeque-mate  Explique-nos Luanda  Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo Sejamos o lobo do lobo do homem Adoro nomes Nomes em ã  De coisas como rã e imã imã imã imã Nomes de nomes Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Matoso E Arrigo Barnabé e Maria da Fé e Arrigo Barnabé Tratado de versificção criado por Glauco Mattoso enfatiza caráter musical da poesia. a Spic (sic) Tupnic Tem híbridos morfemas a língua que falo, / meio nega-bacana, chiquita-maluca; / no rolo embananado me embolo, me embalo, / soluço – hic – e desligo – clic – a cuca./ Sou luxo, chulo e chic, caçula e cacique. / I am a tupinik, eu falo em tupinik

12 Flor do Lácio sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer e o que pode essa língua? Incrível! É melhor fazer uma canção Está provado que só é possível filosofar em alemão Se você tem uma ideia incrível  É melhor fazer uma canção Está provado que só é possível filosofar em alemão Blitz quer dizer corisco Hollywood quer dizer azevedo E o recôncavo e o recôncavo e o recôncavo  Meu medo! A língua é minha pátria  E eu não tenho pátria tenho mátria e quero frátria  Poesia concreta prosa caótica Ótica futura Samba-rap chic-left com banana  Será que ele está no Pão de Açúcar? Tá craude brô você eu tu lhe amo Que é que eu te faço nêgo? “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil Ao passo que nós O que fazemos É macaquear A sintaxe lusíada...” Manuel Bandeira

13 Língua – Caetano Veloso

14 Bibliografia Blog do Gutembert FONG, Saulo Nagamori. O Poder da palavra. Veloso, Caetano. Língua. In: Sobre Glauco Mattoso:


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