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Que Pais é esse? Legião Urbana - Composição: Renato Russo

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Apresentação em tema: "Que Pais é esse? Legião Urbana - Composição: Renato Russo"— Transcrição da apresentação:

1 Que Pais é esse? Legião Urbana - Composição: Renato Russo
Manchando papéis, documentos fiéis. Ao descanso do patrão. Que país é este. Que país é este. Que país é este. Que país é este. Terceiro mundo se for. Piada no exterior. Mas o Brasil vai ficar rico. Vamos faturar um milhão. Quando vendemos todas as almas. Dos nossos índios em um leilão. Que país é este. Que país é este. Que País é esse? Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é este Que país é este Que país é este No amazonas, no Araguaia ia, ia, Na baixada fluminense Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz. Na morte eu descanso, mas o sangue anda solto.

2 Transição Monarquia - República
O café, que tornara-se o principal produto brasileiro, era favorecido pela Lei de Terras (1850); Com o surto industrial e os interesses dos aristocratas, o meio urbano começava a se desenvolver; A mão-de-obra começava a ser imigrante e assalariada; A monarquia era sustentada por 3 pilares: exército, Igreja e aristocracia rural;

3 A queda da monarquia Com o retorno dos soldados da Guerra do Paraguai as críticas ao sistema escravista aumentavam com o prestígio dos combatentes, que exigiam melhores posições políticas, mas D. Pedro II, temendo o aumento do poder do exército, não satisfaz suas expectativas; O apoio de D. Pedro II à maçonaria, contrastava com as determinações da Igreja em proibir qualquer relação entre os fiéis e tal organização. Tanto a Igreja quanto o exército irão apoiar o movimento republicano, cada vez mais forte no Brasil e que via a monarquia como um sistema ultrapassado.

4 A aristocracia cafeeira – sustentáculo econômico do Império – também se liga ao movimento republicano, na medida em que percebe que seus interesses também estão sendo atravancados pelo sistema de governo. Além disso, o processo que aos poucos acaba com a escravidão desagrada os cafeicultores, pois estes vêem anulados seu direito de propriedade sobre os escravos, aumentando os embates com a monarquia.

5 A República – 15 de novembro de 1889 –
A desarticulação do governo imperial facilitou o processo; D. Pedro fica isolado; A ação foi fácil e inesperada pelo povo, “que assistiu a tudo bestializado”, como se fosse uma parada militar; Os articuladores da república colocaram no poder o Marechal Deodoro da Fonseca.

6 BANDEIRA DO IMPÉRIO

7 BANDEIRA DA REPÚBLICA

8 PADRÕES DA BANDEIRA

9 ESTRELAS E ESTADOS

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12 Hino à República Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga
Seja um pálio de luz desdobrado Sob a larga amplidão destes céus Este canto rebel que o passado Vem remir dos mais torpes labéus! Seja um hino de glória que fale De esperanças, de um novo porvir! Com visões de triunfos embale Quem por ele lutando surgir! Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!

13 Nós nem cremos que escravos outrora Tenha havido em tão nobre País
Nós nem cremos que escravos outrora Tenha havido em tão nobre País ... Hoje o rubro lampejo da aurora Acha irmãos, não tiranos hostis. Somos todos iguais! Ao futuro Saberemos, unidos, levar Nosso augusto estandarte que, puro, Brilha, ovante, da Pátria no altar! Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!

14 pálio us. em cortejos e procissões, e que abriga pessoa
Remir – resgatar Torpe – vergonhoso Labéus – desonra

15 O Imaginário da República
Evidente ausência do povo na proclamação; Tanto o movimento de derrubada da monarquia, quanto os projetos republicanos vencedores, não contaram com camadas populares; Exige dos atores da república a construção de símbolos, para construir a imagem de um novo regime, com novos valores. Os sonhos, os medos e os desejos do povo precisam ser atingidos. “É no imaginário que o povo define sua identidade e objetivos, seus inimigos e organizam sua visão de passado, presente e mesmo futuro.”

16 A criação de um mito de origem para contar o nascimento de um povo ou mesmo de um novo regime é necessária para estabelecer uma versão dos fatos, real ou imaginada. Isso dará toda a base que o lado vencedor precisa para estabelecer suas idéias e seus projetos. Bandeira, hino e herói da república do Brasil: apelam para a tradição imperial e para os valores religiosos.

17 Sem participar da construção, os símbolos caíram no vazio e até mesmo no ridículo. Ex. a imagem da mulher. Permaneceu a bandeira do império – com uma frase positivista; o hino cantado com emoção é o hino da Independência; o herói republicano é Tiradentes, que ganhou a aparência e expressões baseadas na imagem de Jesus.

18 “Talvez a imagem de Tiradentes tenha sido aceita por representar um herói ambíguo, multifacetado, esquartejado, assim como era a república, sob os olhares das diferentes correntes da elite que se esforçaram para dar um rosto á república. Resta um consolo, no embate velado para a construção da cara do novo regime, parece-nos que o povo obteve uma vitória. Talvez esta inspiração ajude a buscar novas e mais expressivas vitórias.

19 República das espadas (1889 – 1894)
Deodoro teve que solucionar problemas mais urgentes; Escolher novos símbolos nacionais; Naturalizar os imigrantes; Separar Estado e Igreja; Convocar a Assembléia constituinte; A Constituição foi promulgada em 1891; A economia foi marcada pela crise do encilhamento;

20 A pressão ao governo é marcada pela Revolta da Marinha e mesmo por setores descontentes do exército.
Deodoro renuncia em nome de Floriano, que já chega ao poder sofrendo pressão, por ser inconstitucional; Ele conciliou autoritarismo e apoio popular; Revoltas que sofreu: Armada (RJ) e Revolução Federalista (RS, SC e PR); Sai do poder com o apelido de Marechal de Ferro. Em 1893, Antônio Conselheiro funda um povoado na fazenda de Canudos.

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31 A questão de terras e os meios de comunicação - atualmente
“A medida que radicaliza suas ações, O MST perde apoio popular.” Durante uma manifestação contra o governo, denominada Grito Latino-americano dos Excluídos, integrantes de uma passeata enfeitadas com as bandeiras vermelhas do movimento provocaram uma grande baderna (...). Entre as pichações de paredes e palavras de ordem, eles quebraram e derrubaram a placa de identificação da embaixada americana. Foi um espetáculo grotesco e escatológico. Os manifestantes jogavam terra, cuspiam e fizeram outras coisas em cima da placa. (Veja – 20/10/1999)

32 Sem terra e sem lei “Em sua maior ofensiva, o MST invade prédios públicos em quinze capitais e um militante é morto pela polícia.” Até a década de 1960, distribuir terras garantia um aumento na produção agrícola dos países. Depois, com o aumento da produtividade, garantiu-se o abastecimento não pela repartição da terra, e sim pelo uso da tecnologia. (...) De um ponto de vista agrícola, portanto, a reforma agrária não tinha mais nenhuma razão de ser. Numa palavra, o MST não quer mais terra. O movimento quer toda a terra, quer tomar o poder no país por meio da revolução, e feito isso, implantar aqui um socialismo tardio, onze anos depois da queda do Muro de Berlim (...)

33 No Paraná, o governo mandou 800 policiais conter o avanço de quarenta ônibus que levavam sem-terra para um protesto em Curitiba. Houve muita confusão, mais de 50 feridos de lado a lado e uma tragédia, a morte do sem-terra Antonio Tavares Pereira, 38 anos, casado, 5 filhos, que foi atingido durante confronto com a polícia numa estrada de acesso a capital. Diante do episódio, o presidente FHC fez uma de suas manifestações mais ríspidas ao MST:

34 “A morte do lavrador deve servir de alerta para os que optam pelo desrespeito à democracia”, disse.
O problema do MST é que seus militantes cruzaram a linha da pregação ideológica para prática da desordem pública. E isso não é tolerado passivamente em nenhuma democracia digna desse nome. Os pobres que seguem a bandeira vermelha do MST querem de fato um pedaço de chão, mas as lideranças do movimento tem pela terra apenas um instrumento político. Como acontece coma terra, o brasileiro humilde que se filia ao MST acaba, de certa forma, sendo usado também como instrumento para a realização da utopia dos dirigentes. (veja 10/05/2000)

35 A questão de terras e os meios de comunicação – início da república
Realizou-se no dia 12 em Curitibanos uma grande manifestação de apreço e solidariedade ao nosso distinto amigo e prestigioso chefe local Sr. Coronel Ferreira de Albuquerque que teve assim oportunidade de receber confortante estímulo para continuar a trabalhar pelo progresso daquela importante zona. (Jornal O Dia – Florianópolis 15/04/1913)

36 Os fanáticos em Taquarussú
A ser exata a notícia do insucesso dela, daí se poderá inferir o grau de fascinação que os celebérrimos “monges” exercem sobre o espírito da pobre gente ignorante daquelas remotas paragens, que, segundo dizem, acha-se reunida para aguardar a “volta” do monge José Maria, morto há um ano em Irani, conforme se sabe. (jornal O Dia – 11/12/1913)

37 O fanatismo nos sertões
Notícias de Curitibanos informam que ali se organizou um novo bando de fanáticos e que o governo, prevenindo com os precedentes de semelhantes ajuntamentos, fez seguir para o local uma força da polícia a fim de dispersa-los. Como se vê, é uma estigma da incultura nos sertões brasileiros que faz irromper a quando e quando esse fenômeno perigoso. O caso não é novo no interior do nosso país e já teve a prova amarga de Canudos (...) Basta que o primeiro charlatão se proponha a curas rápidas e milagrosas, para que em torno dele se organize um forte bando de fanáticos.

38 Isso é um mal que não se pode extirpar com duas razões
Isso é um mal que não se pode extirpar com duas razões. Defeito da cultura, ou melhor, da absoluta ausência de cultura dos povos sertanejo (...). É fundamental que se estabeleça uma cruzada de profilaxia moral desses heróicos sertanejos. (jornal O Dia – 19/12/1913 “Tribuna do Rio”)

39 Mas a hidra tinha muitas cabeças e nem todas foram esmagadas
Mas a hidra tinha muitas cabeças e nem todas foram esmagadas. Dois redutos ainda existem. Daí o movimento poderá irradiar-se novamente, não mais sob o pretexto de fanatismo, mas pelas seduções da vida errante com as aventuras do roubo e do assassinato. (O Estado – Florianópolis 20/08/1915)

40 MESSIANISMO O messianismo é, a crença na vinda - ou no retorno - de um enviado divino libertador, [mashiah em hebraico, christós em grego], com poderes e atribuições que aplicará ao cumprimento da causa de um povo ou um grupo oprimido.

41 Os movimentos rurais na República Velha
NA REPÚBLICA VELHA( ), O CONFLITO PELA TERRA JÁ FAZIA PARTE DO NOSSO CENÁRIO. MAS ALÉM DESSE, OUTROS PROBLEMAS AFETAM A POPULAÇÃO BRASILEIRA. MOVIMENTO RURAL MESSIÂNICO – CANUDOS (1893 – 1897) BAHIA “ Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo...” Trecho do Livro “Os sertões” Euclides da Cunha

42 A Matadeira Cordel Do Fogo Encantado
Vê A matadeira vem chegando No alto da favela No balanço da justiça Do seu criador Salitre, pólvora, Enxofre, chumbo O banquete da terra Teatro do céu O banquete da terra Teatro do céu Diz aí quem vem lá, O velho soldado O que traz no seu peito? A vida e a morte E o que traz na cabeça? A matadeira E o que veio falar? Fogo A Matadeira Cordel Do Fogo Encantado

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44 Canudos (1894) Nordeste: pobreza, seca, exploração;
O poder local dos coronéis fazia da transgreção a única forma de uma vida melhor; Líder regional (Conselheiro): contra as ações da república, cria uma forte comunidade no arraial de Canudos, com habitantes; Os jornais da capital noticiam que fanáticos resistiam à implantação da república por pura manipulação e ignorância do povo; Canudos foi combatida com muita violência; Os sertanejos resistiram até o fim; A guerra foi narrada em “Os Sertões” de Euclides da Cunha;

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54 Os movimentos rurais na República Velha
MOVIMENTO RURAL MESSIÂNICO – CONTESTADO ( ) PARANÁ E SANTA CATARINA CABOCLOS ARMADOS x SOLDADOS FEDERAIS

55 Contestado ( ) No interior de SC a miséria era tão grande quanto em outros recantos do país; Estava em questão a construção de uma estrada de ferro para ligar SP e RS, além da implantação de uma madeireira; As obras criam um universo ainda maior de miseráveis; Ainda há a disputa de terras contestadas por SC e PR; Mais uma vez, os jornais procuram desacreditar os sertanejos, fazendo uma imagem negativa; O líder José Maria morre e são organizados vários redutos para resistir aos ataques; O governo usa 80% do exército para combater os “fanáticos”.

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57 Os movimentos rurais e urbanos na República Velha
A região denomina-da “Contesta-do” abrangia cerca de Km2 entre os atuais estado de Santa Catarina e Paraná, disputada por ambos, uma vez que até o início do século XX, a fronteira não havia sido demarcada.

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64 Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988 Capítulo III III - DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA (ART. 184 A 191) Art Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Art São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra; II - a propriedade produtiva.

65 Art A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

66 História Os movimentos rurais e urbanos na República Velha
Um velho desafio brasileiro A importância da reforma agrária para o futuro do país “A má distribuição de terra no Brasil tem razões históricas, e a luta pela reforma agrária envolve aspectos econômicos, políticos e sociais. A questão fundiária atinge os interesses de um quarto da população brasileira que tira seu sustento do campo, entre grandes e pequenos agricultores, pecuaristas, trabalhadores rurais e os sem-terra. Montar uma nova estrutura fundiária que seja socialmente justa e economicamente viável é dos maiores desafios do Brasil. Na opinião de alguns estudiosos, a questão agrária está para a República assim como a escravidão estava para a Monarquia. De certa forma, o país se libertou quando tornou livre os escravos. Quando não precisar mais discutir a propriedade da terra, terá alcançado nova libertação.”


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