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Governança de TI e Gestão de Riscos
Contingência e Continuidade de Negócios
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Currículo Economista, Pós Graduado em Segurança de Dados e Sistemas
Formado pelo DRII em Contingência e Continuidade Membro do “Grupo de Notáveis” da Coordenadoria de Investigações de Crimes Eletrônicos do MP do RJ Profesor da Cadeira de Contingência e Continuidade de Negócios da UniRio e UFRJ (Núcleo de Computação Eletrônica) Escritor do único livro em língua portuguesa sobre o assunto Consultor e Palestrante com mais de 30 projetos de sucesso nos mais diversos segmentos organizacionais
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Quem Acredita em “Gerenciar Riscos” ?
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Como o Empresário “Entende” Continuidade (Segurança) ?
“Fernando, reconheço a importância, reconheço a pertinência, mas a questão de Continuidade de Negócios não é prioridade para as empresas no Brasil. Elas se preocupam com faturamento, participação no mercado, insolvência e rentabilidade. Seu negócio é ideal para a realidade de países como a Inglaterra ou Itália. Países que dão valor ao tempo e sofrem de ameaças mais sérias que greves.” Ruy Gress, presidente do IQB - Indústria Farmacêutica
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Características de Eventos no Brasil
Abaixo de Pesquisa publicada na Computerworld de 19/11/2003
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Governança Antes de entendermos o que é Governança de TI, devemos tratar da questão mais ampla da Governança Corporativa nas empresas. Este tema tornou-se um tema dominante nos negócios devido a safra de escândalos corporativos em meados de 2002 – Enron, Worldcom e Tyco, para citar apenas algumas. O interesse na governança corporativa não é novo, mas a gravidade dos impactos financeiros das fraudes executadas pelas empresas já citadas, abalou a confiança dos investidores. A crise de confiança do setor corporativo contribuiu para a pressão descendente nos preços das ações, estimulando assim as empresas a tomarem uma atitude para contornar esta situação. Discurso de Posse do Presidente de uma Grande Empresa de Telecom
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Dever = Pertinência + Importância
ISO 17799 Basiléia 2 ITIL COBIT Sarbannes-Oxley SUSEP BaCen CVM ANATEL Requisitos de Negócio
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Pertinência + Importância = Medo
Pesquisa feita pela KPMG com 250 empresas brasileiras publicada em 04/02/04.
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Medo de Que ?
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Qual a maior Motivação ? Pesquisa publicada na Computerworld
de 19/11/2003
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Objetos da Governança Ativos humanos: pessoas, habilidades, planos de carreira, treinamento, relatório, mentoring, competências etc. Ativos financeiros: dinheiro, investimentos, passivo, fluxo de caixa, contas a receber etc. Ativos físicos: prédios, fábricas, equipamentos, manutenção, segurança, utilização etc. Ativos de PI (Propriedade Intelectual): incluindo o know-how de produtos, serviços e processos devidamente patenteados, registrandos ou embutido nas pessoas e nos sistemas da empresa. Ativos de informação e TI: dados digitalizados, informações e conhecimentos sobre clientes, desempenho de processos, finanças, sistemas de informação e assim por diante. Ativos de relacionamento: relacionamentos dentro da empresa, bem como relacionamentos, marca e reputação junto a clientes, fornecedores, unidades de negócio, órgãos reguladores, concorrentes, revendas autorizadas etc.
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Mecanismos da Governança
Controle e Monitoramento de Ativos Apoio e suporte da Alta Direção Definição do papel e utilização dos “Ativos de TI”: Transparência Suporte Controle Processos Procedimentos Métricas
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Objetivos de Proteção Ativos humanos: Realizam processos e detêm relacionamentos Ativos financeiros: Justificam as ações da Organização Ativos físicos: Abrigam a Organização Ativos de PI (Propriedade Intelectual): Valores Intangíveis da Organização Ativos de informação e TI: Viabilizam processos, através da redução de custos e aumento da produtividade, refletindo resultados obtidos. Controle. Ativos de relacionamento: Intermedia comunicações internas e externas; identifica a marca e reputação junto a clientes, fornecedores, unidades de negócio, órgãos reguladores, concorrentes, revendas autorizadas etc.
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Porquê Governança ? Porque suas ações e seus requisitos de transparência podem preservar (“minimizar”) a responsabilidade legal dos administradores, que na prática não conseguem responder pelas ações da maioria dos funcionários da Organização
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Como Definir nosso Risco ?
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Padronizando Conceitos
Evento: Fato de origem voluntária ou não que apresenta risco de dano. Também denominado “Fator de Risco” Fonte: Disaster Recovery Journal
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Padronizando Conceitos
Risco: é a medida para um fator de incerteza Avaliação: considera a pior situação, no pior momento, no cenário mais pessimista Cenário: consistente com a realidade da Organização Controle: deveria ser proativo, preditivo e corretivo
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Padronizando Conceitos
Dano: Conseqüência nociva acarretada por um Evento. Impacto de resultado prejudicial. Justifica a Contingência. Causas Percentual Falha Humana 50 a 80 % Greves 10 a 17 % Forças da Natureza 10 a 15 % Sabotagem 3 a 4 % Alagamento 2 a 3 % Estranhos à Organização 1 a 3 % Causas de Danos a Sistemas de Informação Fonte: Adaptado de Forcht, K.A., Computer Security Management, p. 66
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Padronizando Conceitos
BIA (Business Impact Analysis): é a Análise de Impacto nos Negócios, acarretada pela indisponibilidade de um Processo (atividade) ou Componente (recurso por ele utilizado) Oferece uma métrica para a criticidade Avalia igualmente Processos ou Componentes Apresenta variáveis de custos tangíveis, custos intangíveis e períodos de tempo Identifica recursos mínimos necessários Seu resultado evidencia a importância das variáveis em função de perdas e prazos de tolerância à interrupções
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Padronizando Conceitos
Disaster Recovery Plan (DRP): Plano de Recuperação de Desastres. É a documentação das atividades necessárias para restauração ou substituição dos recursos (Componentes) utilizados pelos Processos de Negócios Indica responsabilidades Orienta funções Define locais Indica o RTO (Recovery Time Objectives) – Objetivos de Prazos para Recuperação Indica o RPO (Recovery Point Objective) – Objetivos de Pontos de Recuperação
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Como Funciona ? Um Plano de Recuperação de Desastres
(PRD) visa a reposição/restauração de um dos Componentes que suportam os PNs (p.e: a troca de um Servidor de Rede).
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Padronizando Conceitos
Operational Contingency Plan (OCP): Plano de Contingência Operacional. Documenta procedimentos e atividades alternativas para serviços de TI ou Processos de Negócios Monitora e controla Fatores de Risco Indica responsabilidades e/ou substitutos Indica onde será realizado Indica como será executado É orientado pelos resultados obtidos pelo BIA, especialmente no que tange às variáveis de tempo e custos
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Como Funciona ? O Plano de Contingência (PCO)
permite a execução do PN, mesmo que um Componente encontre-se indisponível (p.e.: como trabalhar sem telefonia ?).
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Padronizando Conceitos
Business Continuity Plan (BCP): Plano de Continuidade de Negócios. É o conjunto de procedimentos documentados pelo PRD e pelo PCO, monitorado por um Plano de Gerenciamento de Crises (PRD) que facilita sua gestão e atualização. Orienta resposta aos Impactos mais prováveis Considera os principais (críticos) processos da organização Consolida responsabilidades, locais e prazos Indica parâmetros de RTO e RPO, evidenciados pelo BIA Evidencia elementos para auditoria e atendimento de requistos legais ou normativos
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Como Funciona ? Um PCN traça um plano aonde o PCO e
PGC Um PCN traça um plano aonde o PCO e o PRD são executados simultaneamente, garantindo a continuidade do PN e a reposição/restauração do Componente paralelamente
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O quê é um PCN ? (resposta da Prova !)
Metodologia que desenvolve estratégias alternativas para execução de processos1 ou sistemas2, minimizando os possíveis impactos acarretados pela sua interrupção, imposta por qualquer tipo de evento e que pode acarretar algum tipo de perda, financeira ou não. 1: PCN com foco para Continuidade dos Negócios 2: PCN com foco em Componentes de Tecnologia de Informação
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As Dificuldades são as Mesmas em Qualquer Lugar !
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Riscos x Impactos Fatores de Risco são aleatórios e imprevisíveis, comparando-se ao efeito de uma onda, cuja intensidade e dano estarão vinculados ao cenário de ocorrência quando se concretiza
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Riscos x Impactos Impactos são previsíveis, de acordo com o conhecimento do ambiente onde se manifestam e vinculados aos Eventos que se concretizaram, podendo ser contidos através de medidas de mitigação, independente do cenário
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LEMBRETE Erros tendem a se repetir…
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Como Definir nosso Risco ?
Risco = ƒ Σ Vulnerabilidades Σ Impactos
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Como Definir nosso Risco ?
Risco = ƒ Link+Pessoas+HW+Telefonia+ ? Parada de Processos ou Serviços
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Como Definir nossa Estratégia ?
Disponibilidade = ƒ Σ Tolerância à Parada Σ Tempo de Recuperação
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Como Definir nossa Estratégia ?
Disponibilidade = ƒ horas 6 horas
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DICA É fácil fazer difícil. Difícil é fazer fácil !
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Como Funciona ? 12 horas 1 hora 12 6 horas 3 horas 2 4 horas 1 0.083
Tolerância à Paradas Tempo para Recuperação Índice de Disponibilidade 12 horas 1 hora 12 6 horas 3 horas 2 4 horas 1 0.083
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Como Funciona ? 12 horas 12 R$ 500,00 6 horas 2 R$ 5.000,00 4 horas 1
Tolerância à Paradas Índice de Disponibilidade Custo de Parada 12 horas 12 R$ 500,00 6 horas 2 R$ 5.000,00 4 horas 1 R$ ,00 1 hora 0.083 R$ 10,00
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Padrão de Segurança BS 7799:2002 - Reino Unido
NBR ISO/IEC 17799: Brasil/Internacional Definem um conjunto de boas práticas de gestão da segurança Servem de base às políticas de segurança Seus controles permitem a auditoria de segurança de informações
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SOX – Act 2002 NÃO possui requisitos de Segurança, MAS exige:
Empresas possuam uma Política de Segurança abrangente Empresas definam sua classificação de segurança de Dados Empresas identifiquem seus Riscos e respectivos Impactos nos Negócios Empresas possuam procedimentos e padrões formais de Segurança Empresas possuam documentos que formalizem suas bases de segurança, auditoria e testes atualizados Empresas possuam uma definição clara de reponsabilidades Empresas possuam políticas e procedimentos definidos para o Gerenciamento de Mudanças, Suporte, Requisitos de Serviços, bem como para mudanças de Aplicativos, Políticas e Procedimentos
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Normas + Circulares (BR)
Baseadas em Referências já consolidadas (ITIL/COBIT/ISO/BS) ou Regulatórias (SarbOx) Exigem transparência Exigem mapeamento de riscos Exigem disponibilidade Exigem integridade Exigem confidencialidade Visão de Segurança
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PCN Atende BS 7799, ISO 17799, CobiT, ITIL, MOF, BACEN, SUSEP
Não faz parte do SOX. Mas o resultado do BIA atende a vários itens da Seção 404 Deve garantir a continuidade dos negócios (com base na operação de TI) em caso de incidentes ou mesmo desastres totais Será usado em caso de problemas – deve ser simples, fácil de entender e deve estar disponível às pessoas certas na hora certa É um compromisso entre o nível de garantia de continuidade e uso de recursos (pessoas, equipamentos, serviços)
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Tendências a Serem Consideradas
Crescimento de mercados (exigindo aumento na dependência de TI) Aumento na utilização de redes Ampliação das bandas Processamento e conectividade transformando-se em commodities (no prazo de 5 anos) Jonathan Schwartz COO da Sun
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Tendências a Serem Consideradas
Redução de CPD próprios Centralização de CPDs (terceirizados) A gestão de TI tornar-se cada vez mais a gestão de Serviços O maior obstáculo para a “comoditização” do processamento de informação não é tecnológico. É cultural Nick Carr Jornalista e Escritor
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Tendências a Serem Consideradas
Continuidade como exigência legal Alta disponibilidade como requisito de negócio Continuidade agregando valor ao produto/serviço Responsabilização pessoal dos aspectos legais das empresas Terceirização dos serviços de TI (Virtualização)
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Inove !
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Recomendações Finais Não basta explicitar: É preciso divulgar
Não basta divulgar: É preciso praticar Objetivo viável: É a média entre o que se quer com o que se pode
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International Association of Emergency Managers – www.IAEM.com
“Non-US individual Membership”: US$ 50 “Student Membership”: US$ 25
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Lembrete # 1 “...se existirem duas ou mais formas de fazer uma tarefa, e uma delas puder provocar um desastre, alguém irá adotá-la...” Edward Murphy Jr. ( )
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Lembrete # 2 “É mais barato criar uma solução para Continuidade de Negócios do que reduzir seus riscos a zero.” Fernando Marinho (1964-)
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Dúvidas contato@fernandomarinho.com.br www.planodecontinuidade.com.br
(21) Dúvidas
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