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Dom Pedro Carlos Cipollini

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Apresentação em tema: "Dom Pedro Carlos Cipollini"— Transcrição da apresentação:

1 Dom Pedro Carlos Cipollini
AULA INAUGURAL CURSO DE TEOLOGIA PARA AGENTES DE PASTORAL DA DIOCESE DE AMPARO Fevereiro 2015 Dom Pedro Carlos Cipollini

2 INTRODUÇÃO

3 1 - Vivemos tempos difíceis para a fé e portanto para a Teologia
1 - Vivemos tempos difíceis para a fé e portanto para a Teologia. Porém este desafio é nosso, devemos enfrentá-lo. Fazer Teologia nos ajudará a vencê-lo.

4 2 - Vivemos um tempo do “eclipse de Deus”
2 - Vivemos um tempo do “eclipse de Deus”. Nossa sociedade não nega mais a existência de Deus. Vive como se ele não existisse. “Globalização da indiferença” (Papa Francisco)

5 3 - Do “antropocentrismo renascentista” se passou ao “deísmo ilustrado” e deste ao “ateísmo moderno” e enfim ao “indiferentismo pós-moderno”.

6 4- Temos de um lado um sincretismo religioso de outro religiosidade sem Deus. Ambos pretendem formar uma “religião universal” acima das religiões tradicionais, espécie de uma “Nova Era”, onde cabe tudo à medida do homem... (cf. SANZ A. G., Laicismo y nueva religiosidad, Mensajero, 2012)

7 5 - As esperanças de um futuro com Deus, religioso, vem da parte de um cristianismo com um novo rosto, e que saiba dialogar com a sociedade laicista (e com a nova religiosidade) que está se formando.

8 6 - Laicidade (sociedde laica): autonomia da esfera civil e política a respeito da esfera religiosa e eclesiástica. Laicismo (sociedade laicista): tem como meta tirar Deus e a Religião da sociedade, anulando-lhes qualquer influência.  

9 7 - É preciso voltar aos temas fundamentais da fé: “Back to basic”
7 - É preciso voltar aos temas fundamentais da fé: “Back to basic”. Voltar ao essencial como propunha São João Paulo II e o Documento de Aparecida: A partir de Jesus Cristo e seu Evangelho...

10 8- Temos hoje os problemas internos da Igreja, mas também o problema dos que desejam acabar com a Igreja que vive o caminho traçado por Jesus Cristo (ou domesticá-la).

11 9- “Infelizmente a paixão dos laicistas para fazer esquecer Deus em nossa sociedade, é maior que a do crente por fazê-lo presente” (SANZ A. G. in op.Cit.P.18).

12 1. O QUE É TEOLOGIA?

13 10- Hum. É o estudo dos padres. Não tenho a mínima ideia
10- Hum...! É o estudo dos padres... Não tenho a mínima ideia... Penso que é o estudo das coisas de Deus, da Bíblia Sagrada

14 11- Para muitos cristãos Teologia é algo misterioso, um conjunto de idéias e palavras sobre religião, inacessível à pessoa comum... Será?

15 12 - O vocábulo TEOLOGIA compõe-se de dois termos do grego: THÉOS (Deus) e LOGIA (palavra sobre) = Palavra (discurso) sobre Deus Originariamente significava invocação ou anúncio

16 13 - “Teologia é a explanação e explicação consciente e metodológica da Revelação divina, recebida e aprendida na fé” (K. Rahner)

17 14 - Teologia é “ciência da fé”, é o esforço humano para compreender e interpretar a experiência de fé de uma comunidade e comunicá-la em linguagem e símbolo.

18 15 - Teologia é a fé de olhos abertos
15 - Teologia é a fé de olhos abertos. A Teologia nasce da fé, é seu desdobramento teórico.

19 16 - DEUS que se revela e se faz conhecer na história é o objeto primeiro da Teologia e, a partir daí tudo o que existe. A Teologia é totalizante. 

20 17 - A FÉ iluminada pela RAZÃO e a RAZÃO iluminada pela fé = Teologia
17 - A FÉ iluminada pela RAZÃO e a RAZÃO iluminada pela fé = Teologia. A fé que procura entender. Teologia é “inteligência da fé”!

21 18 - A Teologia sendo reflexão sobre a FÉ, é eclesial
18 - A Teologia sendo reflexão sobre a FÉ, é eclesial. A FÉ pertence à comunidade à Igreja e não a indivíduos. Por isso a Teologia é Eclesial: A Teologia se faz dentro da Comunidade eclesial e como serviço ao povo de Deus.

22 2. BASE OU FONTE DA TEOLOGIA

23 19 - A Revelação constitui a fonte-base da Teologia
19 - A Revelação constitui a fonte-base da Teologia. A Sagrada Escritura é a “alma“ da Teologia

24 20 - A fé cristã não é religião do Livro, mas da “PALAVRA DE DEUS” revelada, nossa fé se baseia na Palavra (Verbo) Encarnada, Jesus Cristo. Ele é verbo vivo e não verbo escrito e mudo.

25 21 - A FÉ-PALAVRA é princípio fundamental e determinante da Teologia

26 22 - Jesus Cristo é o centro, o objetivo e a plenitude da revelação.

27 23 - Deus se revela, o homem responde através da fé, esta fé pensada é a teologia...

28 24 - Na Revelação Deus revela seu MISTÉRIO
24 - Na Revelação Deus revela seu MISTÉRIO. Mistério é algo tão imenso que jamais poderemos compreender totalmente. No mistério nós vamos “de começo em começo, por começos que não tem fim”

29

30 26 - A Revelação divina não se restringe a palavras escritas, mas manifesta-se em “eventos salvíficos”, manifesta-se na história da comunidade, que acredita e vive sua fé ontem e hoje.

31 27 – A TRADIÇÃO é a fé-experiência/prática, como princípio existenciale verificador da Teologia. Tradição expressa na Liturgia, nos Dogmas, no testemunho dos Santos Padres e dos teólogos mais reconhecidos pela Igreja e na caminhada do Povo de Deus 

32 28 - “Jesus fez ainda muitas outras coisas
28 - “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que o mundo inteiro não teria lugar para os livros que precisariam ser escritos” (Jo 21,25). “São estas as coisas que eu tenho dito enquanto estou com vocês. Mas o Advogado, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ele ensinará a vocês todas as coisas e lembrará a vocês tudo o que eu lhes tenho dito” (Jo 14, 25-26).

33 29 - O que é o MAGISTÉRIO na Igreja
29 - O que é o MAGISTÉRIO na Igreja? “Quem vos ouve a mim ouve” (Lc 10,16) disse Jesus aos apóstolos. “O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita e transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus, isto é foi confiado aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma” (Catecismo n. 85)

34 30 - A Igreja é “coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15)
30 - A Igreja é “coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15). Na Igreja, os bispos, como sucessores dos Apóstolos tem o encargo de preservar a verdade da fé contida na Revelação e na Tradição e ensinar corretamente, interpretando autenticamente a Palavra de Deus.

35 31 - A Revelação, unitária e dinâmica ao mesmo tempo, se faz mediante a Escritura e a Tradição explicitadas pelo Magistério.

36 3. QUEM FAZ TEOLOGIA?

37 32 - Quem faz Teologia? Todo batizado é convidado a “dar as razões de sua esperança” (cf. 1pd 3,15).

38 33 - As Dimensões da fé: Teológica Cristológica F É Eclesial
Antropológica

39 34 - Podemos distinguir três maneiras de fazer Teologia que no fundo se completam: a) Teologia Popular. Parte do dia a dia da vida. É um discurso, um falar espontâneo e imediato sobre a fé a partir da realidade. b) Teologia “Profissional”. Procura iluminar e inspirar a ação evangelizadora, a partir da palavra de Deus, interpretada em sintonia com a tradição viva da Igreja. Julga a realidade a partir da fé na Revelação. c) Teologia Pastoral. Falar a partir da fé em vista da organização pastoral da Igreja e da explicitação da Mensagem. É a teologia dos pastores, os documentos do Magistério da Igreja em vista do agir cristão.

40 35 - Para ser bom teólogo é indispensável que se escute o povo fiel, porque é neles (nos que respondem à Revelação com a fé vivida em comunidade), que atua o grande Mestre de todos os teólogos: o Espírito Santo. O Povo de Deus tem o sensus fidei que os ajuda a refletir sua fé (cf. LG 12).  

41  36 - Através da reflexão teológica podemos crescer na compreensão da fé, graças à assistência do Espírito Santo (cf. Catecismo n. 94). Esta é a finalidade da Teologia.

42 37 - A Teologia antes era exclusiva do clero
37 - A Teologia antes era exclusiva do clero. Hoje os leigos estão mais interessados nela que os clérigos: “A teologia transfere-se assim das mãos do clero para estudiosos leigos e leigas” (LIBÂNIO-MURAD in Introdução à Teologia, Loyola, S. Paulo, 1996, p. 24).

43 38 - O Primeiro Plano de Pastoral da Diocese de Amparo escolhe como uma das três prioridades a FORMAÇÃO INTEGRAL em todos os níveis, no âmbito da paróquia, da forania e da diocese.

44 39 - “Seja constituída uma Comissão Diocesana de Formação, que deverá elaborar o programa e providenciar a implantação de um Curso de Teologia para Leigos...” (cf. Plano Diocesano de Pastoral n. 68)

45 40 - Aprender Teologia, aprender a fazer teologia, fazer teologia, viver (celebração, oração) a Teologia.

46 CONCLUSÃO

47 Conselho aos que desejam fazer Teologia:

48 41 - Antes de falar de Deus, ponha-se de joelhos e fale com Deus.

49 42 - Nunca perca de vista o mistério central da Teologia: o mistério de Deus revelado em Jesus Cristo.

50 43 - Seja a Sagrada Escritura o principal texto de referência de sua Teologia.

51 44 - Sua Teologia deve permanecer vitalmente ligada á comunidade de fé: a Igreja.

52 45 - Mantenha sempre viva a consciência da pobreza da linguagem humana frente ao Mistério.

53 46 - Tenha paixão pelo conhecimento de Deus e pelas coisas de Deus.

54 47- Faça uma Teologia que esteja a serviço do Povo de Deus, eclesial.

55 48- Que sua teologia leve sempre em conta a realidade.

56 49- Não se esqueça de desdobrar a dimensão sócio-libertadora da fé.

57 50- Faça Teologia com o ouvido aberto ao povo, ao pobre e sofredor.

58 “Orent ut inteligant” (rezar para compreender) (Santo Agostinho, in Doctrina III, 56, PL 34,89)

59 FIM + Dom Pedro Carlos Cipollini


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