A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Accountability na Gestão Empresarial

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Accountability na Gestão Empresarial"— Transcrição da apresentação:

1 Accountability na Gestão Empresarial
Acadêmicas: Emanuella, Fernanda e Laura

2 Contextualização: Década 60: preocupações ambientais começam a ser levantadas; França, 1977: obrigatoriedade Balanço Social para empresas; Reino Unido, 1975: Corporate Report - evidenciar como os benefícios e os esforços de uma empresa são divididos entre empregados, provedores de capital, Estado e reinvestimentos; Brasil: 1980, inspirando-se em experiências de outros países: movimentos sociedade civil organizada, discurso social, exercício cidadania, transparência, visão sistêmica – stakeholders;

3 Sociedade da informação
Accountability Gestão Pública Gestão Privada Diferem-se devido à natureza de sua missão e pelas características dos relacionamentos com seus stakeholders; Vista como uma oportunidade de relacionamento – confiança; Foco individual; Estratégia de negócio. Afora os mecanismos legais, o processo de prestação de contas e responsabilização perante a sociedade só ocorre se o cidadão efetivamente participa do processo político e exerce o controle social; Transparência; Foco no bem comum. Sociedade da informação (AVERSA, 2006)

4 Accountability na Gestão Empresarial envolve:
Preocupação ética e responsável; Praticada de modo sistêmico – stakeholders; Diálogo - relacionamento; Identificação e incorporação das expectativas legítimas das partes interessadas nas estratégias de negócio; Variedade de forças interativas de base moral e sustentado em valores éticos; Conjunto de decisões e consistência de comportamento – RSE (AVERSA, 2006);

5 Segundo Aversa (2006, p. 21): Traduzir accountability para as empresas privadas significa: “responder às expectativas legítimas das partes interessadas, por meio do diálogo, transparência e prestação de contas”.

6 Formas de disponibilizar informações aos stakeholders:
De acordo com o sítio responsabilidadesocial.com, a performance social das empresas deve ser explicitada em relatórios corporativos das mais diversas formas e modelos, demonstrando, assim, os resultados de suas ações; Ainda que muitos vejam o Balanço Social como simples peça de marketing, este é, antes de tudo, prova de maturidade empresarial.

7 Ferramentas de Accountability na Gestão Empresarial
Relatórios de Sustentabilidade Balanço Social Indicadores ETHOS de Responsabilidade Social AA 1000 Global Reporting Initiative – GRI

8 Relatórios de Sustentabilidade
Documento anual de prestação de contas que tem como objetivo facilitar o retorno das organizações para os seus interessados, em relação às ações que implementam no campo da Responsabilidade Social Corporativa; Ferramenta que visa dar maior transparência às atividades empresariais e ampliar o diálogo com os stakeholders.

9 Balanço Social É um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade; É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa; No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos;

10 Balanço Social Sua função principal é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente. O balanço social é uma ferramenta que, quando construída por múltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa com as pessoas e a vida no planeta.

11 Balanço Social e o IBASE
O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) foi criado em 1981; Entre os fundadores está o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho; É uma instituição sem fins lucrativos, sem vinculação religiosa e partidária; Sua missão é aprofundar a democracia, seguindo os princípios da igualdade, liberdade, participação cidadã, diversidade e solidariedade;

12 Balanço Social e o IBASE
Desde 1997, o IBASE vem chamando a atenção de empresários e toda a sociedade para a importância e a necessidade da realização do balanço social das empresas em um modelo único e simples; O IBASE em parceria com diversos representantes de empresas públicas e privadas desenvolveu um modelo que tem a vantagem de estimular todas as empresas a divulgar seu balanço social, independente do tamanho e setor; Os indicadores desenvolvidos do modelo Ibase ajudam as análises comparativas da própria empresa ao longo do tempo ou entre outras do mesmo setor. No modelo sugerido pelo Ibase, a sociedade e o mercado são os grandes auditores do processo e dos resultados alcançados; A principal característica do modelo é sua simplicidade e caráter voluntário.

13 Modelo de Balanço Social:

14 Indicadores ETHOS de Responsabilidade Social
Trata-se de uma ferramenta de autodiagnóstico, cuja principal finalidade é auxiliar as empresas a gerenciarem os impactos sociais e ambientais decorrentes de suas atividades; Os Indicadores Ethos funcionam como um instrumento para uma auto-avaliação das práticas empresariais além de constituir-se de uma ferramenta de gestão e planejamento, sugerindo parâmetros de políticas e ações que a empresa pode desenvolver para aprofundar seu comprometimento com a Responsabilidade Social; Os Indicadores visam também melhorar a qualidade dos relatórios e balanços sociais.

15 Indicadores Ethos de RSE

16 Indicadores Ethos de RSE

17 Indicadores Ethos de RSE

18 AA 1000 Criada em novembro de 1999, pelo Institute for Social and Ethical Accountability (ISEA); O ISEA é uma organização não governamental, sediada em Londres, que tem como missão promover e dar suporte às organizações na implementação de sistemas de gestão éticos e sociais; A AA 1000 é considerada o primeiro padrão internacional de gestão da responsabilidade social;

19 AA 1000 Função: garantir a qualidade das informações apresentadas nos relatórios, fornecendo mecanismos de avaliação e verificação de dados, principalmente para as informações não financeiras - contabilidade socioambiental; Mesmo já existindo há mais de uma década, a AA 1000 é muito pouco difundida no Brasil. A única empresa brasileira certificada por essa norma é a Souza Cruz.

20 GRI O Global Reporting Initiative (GRI) é atualmente um dos modelos de prestação de contas em ações sócio-ambientais mais completo que existe; É amplamente utilizado por empresas multinacionais e tem o apoio das Nações Unidas;

21 GRI A visão da GRI é que os relatórios de desempenho econômico, ambiental e social elaborados por todas as organizações sejam tão rotineiros e passíveis de comparação como os relatórios financeiros; É uma ferramenta valiosa que serve para a avaliação interna sobre a consistência entre a política de sustentabilidade corporativa e sua efetiva realização; Os princípios do GRI estipulam condutas na sua elaboração que observem critérios de transparência, prestação de contas, exatidão, segundo as três dimensões da sustentabilidade: econômica, ambiental e social;

22 Case

23 Natura Empresa privada brasileira;
Atuante no setor de produtos de beleza, perfumaria, proteção e higiene; Fundada em 1969 por Antônio Luiz Seabra; Hoje é presente no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e França, com planos de expansão para os EUA; Em 2009, o nº de "colaboradores", atingiu

24 Governança Corporativa
A preocupação da Governança Corporativa é criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas (IBGC, 2010).

25 Governança Corporativa
A boa Governança proporciona aos proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua empresa e a monitoração da direção executiva. As principais ferramentas que asseguram o controle da propriedade sobre a gestão são o conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal. Princípios da Governança Corporativa: * Transparência; * Equidade; * Prestação de contas (accountability); * Responsabilidade Corporativa (IBGC, 2010).

26 Governança Corporativa
No ano de 2000, a BOVESPA deu início ao funcionamento de um segmento especial de negociação de ações denominado Novo Mercado. Este novo segmento tem como propósito atrair companhias abertas dispostas a fornecer maiores informações ao mercado e aos seus acionistas a respeito de seus negócios e que se comprometam a adotar práticas de governança corporativa, tais como: práticas diferenciada de administração, transparência e proteção aos acionistas minoritários.

27 Governança Corporativa
As companhias que ingressam no Novo Mercado submetem-se a determinadas regras mais rígidas, como por exemplo: Emitir apenas ações ordinárias; Manter, no mínimo, 25% de ações em circulação do capital da Companhia; Detalhar e incluir informações adicionais nas informações trimestrais e; Disponibilizar as demonstrações financeiras anuais no idioma inglês e com base em princípios de contabilidade internacionalmente aceitos. Desde 2004, a Natura é uma companhia aberta, com ações negociadas no Novo Mercado da BOVESPA.

28 Relatório Anual

29 Sustentabilidade Para Natura (2010) é:
assegurar negócios bem sucedidos no longo prazo, que por atender aos interesses dos públicos de relacionamento (stakeholders) tenham seu apoio e engajamento (busca de fidelização); contribuir de forma consistente para transformação da sociedade em direção ao desenvolvimento sustentável, criando um modelo de negócios que alie o crescimento econômico às necessidades sociais e ambientais.

30 Sustentabilidade Como?
líderes conscientes e genuinamente interessados pelas questões ambientais e pelo desenvolvimento econômico e social;

31 Sustentabilidade Estratégias e iniciativas inovadoras;
Processos robustos, que permitam acompanhar a evolução da performance.

32 Considerações Finais:
No Brasil, devido à pouca incidência de empresas que se utilizam da accountability em seus relacionamentos, a discussão da temática se encontra muito mais pela sua utilização como uso simbólico do termo e não por sua aplicabilidade (AVERSA, 2006, p. 13). A accountability deve ser vista pelas empresas mais como uma oportunidade de relacionamento do que como um risco de transparência ou, necessidade de prestação de contas. A accountability permite a orientação estratégica a partir das expectativas das partes interessadas (AVERSA, 2006, p. 14).

33 “A responsabilidade social, assim como o Balanço Social, são fenômenos recentes e ainda há muito a ser desenvolvido. Empresas ainda estão no aprendizado de sua cidadania e o Balanço Social surge como importante marco referencial para aqueles que, voluntariamente, buscam um melhor exercício de sua responsabilidade para com a sociedade”.

34 Deve-se salientar que não é possível ser socialmente responsável somente por elevados níveis de accountability; é preciso que sejam estabelecidos relacionamentos justos e éticos. A RSE caracteriza-se como um processo de escolha e posicionamento e tem uma base de valores éticos que resultam em estratégias visando à sustentabilidade do negócio e da sociedade (AVERSA, 2006, p. 15).

35 Referências: AVESSA, M. B. O processo de accountability como estratégia de negócio: o caso souza cruz e a implantação da norma AA 1000. Balanço Social – iBase. Disponível em: < CUNHA, J. V. A.; RIBEIRO, M. S.; SANTOS, A. A demonstração do valor adicionado como instrumento de mensuração da distribuição da riqueza. Disponível em: < a_ariovaldo_pg7a23.pdf>. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC (2010). Disponível em: < Responsabilidade Social.com. Disponível em: < php?id=4>.


Carregar ppt "Accountability na Gestão Empresarial"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google