A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

GÊNEROS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "GÊNEROS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS."— Transcrição da apresentação:

1 GÊNEROS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS

2 DEFINIÇÃO DE TIPO E GÊNERO TEXTUAL
Os Gêneros são definidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa como formas relativamente estáveis de enunciados, disponíveis na cultura

3 Bakhtin define os gêneros do discurso como tipos relativamente estáveis de enunciados constituídos historicamente e que mantêm uma relação direta com a dimensão social.

4 Usamos essa expressão como uma noção propositalmente vaga para referirmo-nos aos textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição própria.

5 TIPO TEXTUAL Usamos essa expressão para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).

6 PARALELO TIPOS TEXTUAIS
1 Constructos teóricos definidos por propriedades lingüísticas intrínsecas. 2 Constituem seqüências lingüísticas ou seqüências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos. GÊNEROS TEXTUAIS 1 Realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas. 2 Constituem textos empiricamente cumprindo funções em situações comunicativas.

7 3 – sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal; 3 – sua nomeação abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designação concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função;

8 4 – exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, notícia jornalística reunião de condomínio, cardápio, instruções 4– designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição.

9 horóscopo, receita culinária, bula de remédio,lista de compras, car instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo virtual, aulas virtuais, etc.

10 Algumas observações sobre os tipos textuais
A expressão “tipo de texto” é equivocadamente empregada e não designa um tipo, mas sim um gênero de texto. A carta pessoal não é um tipo de texto informal e sim um gênero textual, assim como:

11 BILHETE

12 RECEITA DE BOLO

13 BULA DE REMÉDIO

14 LISTA TELEFONICA

15 CARTA COMERCIAL

16 SERMÃO

17 REVISTA

18 PIADA

19 LIVRO

20

21 LISTA

22 HORÓSCOPO

23 POEMA

24 PREFÁCIO

25 JORNAIS

26 HISTÓRIA EM QUADRINHO

27 MANUAL DE INSTRUÇÃO

28 Em todos estes gêneros também se está realizando tipos textuais, podendo ocorrer que o mesmo gênero realize dois ou mais tipos. Um texto é tipologicamente variado (heterogêneo) A carta pessoal pode conter uma seqüência narrativa, uma argumentação, uma descrição e assim por diante.

29 Seqüências Tipológicas Gênero textual
Descritiva Rio, 11/08/1991 _______________________________________________ Injuntiva Amiga A.P ________________________________________________ Descritiva Para ser mais preciso estou no meu quarto, escrevendo na escrivaninha, com um Micro System ligado na minha frente

30 __________________________________________________
(bem alto, por sinal) __________________________________________________ Expositiva Está ligado na Manchete FM – ou rádio dos funks – eu adoro funk, principalmente com passos marcados. Aqui no Rio é o ritmo momento... e você, gosta? Gosto também de house e dance music, sou fascinado por discotecas!

31 Narrativa Ontem mesmo (Sexta-feira)
eu fui e cheguei quase quatro horas da madrugada. ____________________________________________ Expositiva Dançar é muito bom, principalmente em uma discoteca legal. Aqui no condomínio onde moro têm muitos jovens, somos todos muito amigos e sempre vamos todos juntos. É muito maneiro!

32 Narrativa C. foi três vezes à K. I.,
______________________________________________IInjuntiva pergunte só a ele como é! ______________________________________________Expositiva Está tocando agora o “Melô da Mina Sensual”, super demais! Aqui ouço também a Transamérica e RPC FM. ______________________________________________IInjuntiva E você, quais rádios curte? _____________________________________________

33 Expositiva Demorei um tempão pra responder, espero sinceramente
que você não esteja chateada comigo. Eu me amarrei de verdade em vocês aí, do Recife, principalmente a galera da ET, vocês são muito maneiros! Meu maior sonho é viajar, ficar um tempo por aí, conhecer legal vocês todos, sairmos juntos... Só que não sei ao certo se vou realmente no início de 1992. Mas pode ser que dê, quem sabe! / /

34 todos, sairmos juntos... Só
que não sei ao certo se vou realmente no início de 1992. Mas pode ser que dê, quem sabe! / / Não sei ao certo se vou ou não, mas fique certa que farei de tudo para conhecer vocês o mais rápido possível. Posso te dizer uma coisa? Adoro muito vocês! ______________________________________________

35 Narrativa Agora, a minha rotina: às segundas, quartas e sextas-
feiras trabalho de 8:00 às 17:00h, em Botafogo. De lá vou para o T., minha aula vai de 18:30 às 10:40h. Chego aqui em casa quinze para meia-noite. E às terças e quintas fico 050 em F. só de 8:00 às 12:30h. Vou para

36 o T.; às 13:30 começa o meu curso de Francês (vou me formar ano que vem) e vai até 15:30h. 16:00h vou dar aula e fico até 17:30h. 17:40h às 18:30h faço natação (no T. também) e até 22:40h tenho aula. / / Ontem eu e Simone fizemos três meses de namoro; ________________________________________________ Injuntiva você sabia que eu estava namorando? ______________________________________________

37 Expositiva Ela mora aqui mesmo no
(ilegível) (nome do condomínio). A gente se gosta muito, às vezes eu acho que o namoro não vai durar muito, entende? _______________________________________________ Argumentativa O problema é que ela é muito ciumenta, principalmente porque eu já fui afim da B., que mora aqui também. Nem posso falar com a garota que S. já fica com raiva.

38 Narrativa É acho que vou terminando... Injuntiva Escreva!
_____________________________________________________ Injuntiva Escreva! Faz um favor? Diga pra M., A., P. e C. que esperem, não demoro a escrever. Adoro vocês! Um beijão! _____________________________________________ Narrativa Do amigo P. P. 15:16h

39 Seqüências imperativas
ORGANIZAÇÃO DE TEXTO NARRATIVOS Seqüência temporal DESCRITIVOS Seqüências de localização EXPOSITIVOS Seqüências analíticas ou analíticas ARGUMENTATIVO Seqüências contrastivas explícitas INJUNTIVO Seqüências imperativas

40 Esse modo de análise pode ser desenvolvido com todos os gêneros
Esse modo de análise pode ser desenvolvido com todos os gêneros. Nota-se que há uma grande heterogeneidade tipológica nos gêneros textuais. Quando se nomeia um certo texto como narrativo, descritivo ou argumentativo, não está se nomeando o gênero e sim o predomínio de um tipo de seqüência de base. Um gênero pode não ter uma determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. Ex. o artigo de opinião da folha de São Paulo:

41 Um novo José Josias de Souza Calma José. A festa não começou, a luz não acendeu, a noite não esquentou O Malan não amoleceu, mas se voltar a pergunta: e agora José Diga: ora Drummond, agora Camdessus.

42 Continua sem mulher, continua sem discurso, continua sem carinho, ainda não pode beber, ainda não pode fumar,cuspir ainda não pode, a noite é fria, O dia ainda não veio, o riso ainda não veio, não veio ainda a utopia, o Malan tem miopia, mas nem tudo acabou, nem tudo fugiu, nem tudo mofou. Se voltar a pergunta: E agora josé?

43 Diga: ora Drummond, Agora FMI.
Se você gritasse, se você gemesse, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... O Malan nada faria, mas já há quem faça. Ainda só, no escuro, qual bicho do mato, ainda sem teogonia, ainda sem parede nua, pra se encostar, ainda sem cavalo preto, que fuja a galope, você ainda marcha José!

44 Se voltar a pergunta: José para onde? Diga: ora Drummond, Por que tanta dúvida? Elementar, elementar, sigo pra Washington e, por favor, poeta, não me chame de José. Me chame Joseph.

45 * Neste exemplo temos um gênero funcional (artigo de opinião) com o formato de outro (poema)
O texto apresenta uma configuração hibrída: formato de um poema para o gênero artigo de opinião. Estrutura inter-gêneros. A intertextualidade inter-gêneros não deve ser confundida com a heterogeneidade tipologica do gênero, que diz respeito ao fato de um gênero realizar várias seqüências de tipos de textuais (a carta)

46 GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO
Todos os textos se manifestam sempre num ou outro gênero textual. Um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto para a produção como para a compreensão . Os PCN sugerem que o trabalho com o texto deve ser feito na base dos Gêneros, sejam eles orais ou escritos.

47 Os gêneros distribuem-se pelas duas modalidades num contínuo, desde os mais informais aos formais e em todos os contextos e situações da vida cotidiana. Há alguns gêneros que só são recebidos na forma oral: notícias de televisão ou rádio. Novenas e ladainhas , embora tenham sido escritas, seu uso é sempre oral. Ninguém reza por escrito e sim oralmente.

48 Os gêneros são modelos comunicativos, operam prospectivamente, abrindo o caminho da compreensão. (Bakhtin) Os gêneros textuais fundam-se em critérios externos (sócio-comunicativos e discursivos) Os tipos textuais fundam-se em critérios internos (lingüístico e formais).

49 Gêneros textuais não são frutos de invenções individuais, mas formas socialmente maturadas em práticas comunidades. No ensino de uma maneira geral, em sala de aula de modo particular, pode-se tratar dos gêneros, nesta perspectiva, e levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos lingüísticos os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificarem as características de gênero de cada um.

50 poesia POESIA

51 Poesia é um texto em que o significante não existe meramente à serviço do significado.
sonoridade relação com as palavras ritmo Aspecto visual Poesia não é só significado. A lógica da poesia vai além da estrutura sintática e do significado

52 Vejamos: Batatinha quando nasce Se esparrama pelo chão A menina quando dorme Bota a mão no coração Espinafrinho quando brota Deixa sua raizinha debaixo da terra, A menina quando dorme bota a mãozinha no coração

53 Outras Definições de poesia
A poesia é a arte de comunicar a emoção humana pelo verbo musical. (René Waltz) A poesia é a expressão natural dos mais violentos modos de emoção pessoal. (J. Middleton Murry) A poesia é o extravasar espontâneo de poderosos sentimentos. (William Wordsworth) O texto poético é, pois,aquele em que a função poética se sobrepõe às demais e delas se destaca, sem eliminálas. (Mário Laranjeira- definição baseada nas funções da linguagem)

54 Poesia, se conhece através dos tempos é, antes de qualquer coisa, a imaginação (reflexão) renovando os sentidos da vida, os prazeres da vida, a emoção, a estética. Qual é esse universo da poesia tão misterioso e quase intransponível de que se fala tanto?

55 O MUNDO PARTICULAR DA POESIA
Bibliotecas, nos depósitos de livros das escolas , em algum canto da casa. Encontra-se sempre alguém produzindo poesia, quem faz poesia, recria o mundo. A poesia dos Beatles, a poesia de Shakespeare, a poesia de Cora Coralina, a poesia da vizinha Maria, a poesia da música pop, a poesia da literatura clássica, de Augusto dos Anjos, de Clarice Lispector e outros.

56 A Forma da Poesia Infantil
Não é aconselhável apresentar ás crianças textos “poéticos” que nada têm de poesia, que apenas representam uma caricatura grosseira de fórmúlas de linguagem materno-infantil. A criança acomoda-se às limitações de seu vocabulário e cresce desconhecendo o potencial de recursos que o seu idioma coloca à sua disposição.

57 “À tarde, o cavalinho branco
Está muito cansado: Mas há um pedacinho de campo onde é sempre feriado, O cavalo sacode a crina Loura e comprida, E nas verdes ervas atira Sua branca vida Seu relincho estremece as raízes E ensina aos ventos A alegria de sentir livres seus movimentos. Trabalhou todo o dia tanto Desde a madrugada!

58 Descansa entre as flores, cavalinho branco de crina dourada.”
Poema “O cavalinho Branco” de Cecília Meireles 1- Qual é a cor do cavalinho? 2- Onde ele está? 3- Como é a sua crina? 4- Ele está dormindo ou acordado? 5- O que ele come?

59 Este tipo de questionamento em atividades de trabalho com a poesia comete dois desastres didático-literários: - O poético foi inviabilizado - A criança é condicionada a manter-se nas informações secundárias, superficiais, impedida de se emocionar ou recriar poema, numa co-autoria.

60 “ Oh! Aquele menininho me dizia “Fessora, eu posso ir lá fora”?
Mas apenas fica um momento Bebendo o vento azul... Agora não preciso pedir licença a ninguém. Mesmo porque não existe paisagem lá fora: Somente cimento. O vento não mais me fareja a face com um cão amigo... Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.’ Mário Quintana


Carregar ppt "GÊNEROS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google