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PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R

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Apresentação em tema: "PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R"— Transcrição da apresentação:

1 PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R
PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R. Haag Turma AB-CD /I Alunos: Cristhiane Guedes, Giovanna Maia, Jainara Martini, Katia Elisabeth Wawrick, Pablo Pimentel, Renata Floriano. TEMA: PLATÃO: Um diálogo. Apresentado na aula em: 28/05/2012.

2 Apresentação Questão central do TEETETO:
No que consiste o conhecimento? Como é enfrentada? EXERCÍCIO DIALÉTICO. MÉTODO SOCRÁTICO.

3 Sócrates - Eis, pois , até onde vai o papel das parteiras; bem superior é a minha função. Com efeito, não se verifica que as mulheres às vezes dêem à luz uma vã aparência e, outras vezes, um fruto real, e que se tenha alguma dificuldade em fazer a distinção. Se isso ocorresse, o mais importante e o mais belo trabalho das parteiras seria fazer a separação entre o que é real e o que não é. Não és dessa opinião? Teeteto – Certamente. Sócrates - Minha arte de maiêutica tem as mesmas atribuições gerais que a delas. A diferença é que ela gera os homens e não as mulheres, e que em seu trabalho de parto se preocupa com as almas, não com os corpos. Mas o maior privilégio da arte que pratico é saber verificar e discernir, com todo o rigor, se é aparência vã e mentirosa o que a reflexão do jovem concebe ou se é fruto de vida e de verdade. Com efeito, tenho a mesma impotência que as parteiras. Dar à luz em sabedoria não está em meu poder, e a recriminação que muitos já me fizeram, de que, ao fazer perguntas aos outros, jamais dou minha opinião sobre nenhum assunto e que a causa disso está na nulidade de minha própria sabedoria, é uma recriminação verídica. Eis a causa verdadeira: dar à luz os outros é obrigação que o deus me impõe; procriar é um poder de que ele me privou.

4 I . Métodos de trabalho a - Particularidades do texto
1. Um texto antigo Lembramos que a leitura dos textos antigos deve também ser uma ocasião de nos familiarizarmos com certos dados, mesmo que não se trate de se tornar um erudito ou um especialista. 2. Um diálogo Tecnicamente falando Filosoficamente falando O método socrático é, portanto, indissociável do pensamento em ação.

5 b - O procedimento de abordagem
Somente o texto vale As questões do texto devem ser deduzidas do texto Trabalho prévio sobre o texto

6 II. A retomada do texto a - Introduzir
Tema: maiêutica. Tese (permeia todo o texto): necessidade de um mediador para iniciar-se à filosofia Objeto da discussão: como trazer à luz o objeto do estatuto da verdade.

7 Exemplo de Introdução:
Versa esse trabalho sobre excerto da obra platônica o TEETETO que tem como tema a maiêutica. Nele, Platão apresenta a tese de que a filosofia necessita de um mediador para ser revelada ao mundo, papel que confere a Sócrates. Através de diálogos, Sócrates evidenciará as semelhanças e as diferenças existentes entre a “arte do maiêutico” e a “arte das parteiras”, com a finalidade de encontrar resposta para a pergunta sobre se haveria uma especificidade em relação à maiêutica. Em um segundo momento, então, Sócrates passará a enfrentar a questão sobre se um mediador teria competência para trazer à luz a verdade. Por intermédio da dialética, Platão conduz o leitor, de maneira leve, mas profunda, para uma interessante discussão sobre o estatuto da verdade, onde e como ela se encontra e de que forma poderá ser revelada.

8 Dificuldade: Forma dialogada.
b - Preparar um plano Dificuldade: Forma dialogada. Reconhecer as articulações da argumentação antes de proceder à divisão das partes. 1º) Há uma especificidade da Maiêutica? 2º) Sócrates é filosoficamente impotente?

9 c – A explicação do texto
1. Há uma especificidade na maiêutica? HOMEM > ALMA MULHER > CORPO

10 2. O que é “esterilidade” socrática?
Sócrates faz uma analogia sobre a arte das parteiras e a sua arte da “maiêutica”, ressaltando , porém, que a sua arte é mais elevada pois, ao invés de gerar corpos como a arte das parteiras, ela gera as almas dos homens. No entanto, Sócrates equivocadamente diz ter a mesma impotência, pois fala que: “dar à luz em sabedoria não está em meu poder”. Porém, há aqui uma diferencia crucial, a saber: as parteiras que primeiramente antes de serem parteiras eram fecundas e depois passaram ao estado de estéreis, ou seja, uma mudança de estado física, já no caso de Sócrates, este não deixa de ser fecundo para passar ao estado de estéril, pois uma alma não pode passar ao estado de estéril, como o próprio autor fala: “Sócrates não se tornou estéril após ter sido fecundo, como se tivesse sofrido uma espécie de menopausa filosófica”.

11 O fato parece repousar na questão de Sócrates nunca ter dito ou explicitado abertamente sua opinião, abrindo assim precedentes às acusações das quais fora acusado. Mesmo ele admitindo que tal acusação é verídica, não se deve concluir que Sócrates seja filosoficamente nulo, apenas pelo fato de nunca declarar sua opinião, como se não a tivesse. A questão é que se Sócrates saísse declarando suas opiniões e transmitindo seu conhecimento à seus discípulos estaria apenas despejando seu saber e suas verdades em seus discípulos como se esses fossem apenas espetáculos vazios passivos, sem poder de verdade, apenas de receptividade. Usando-me aqui das palavras do autor: “- Sócrates nos revela, enfim, a verdadeira causa de sua impotência: a “obrigação” imposta pelo “deus”. Isso nada tem a ver com a esterilidade das parteiras”. O cerne todo centra-se na questão de que Sócrates se eximi da missão da “sabedoria” para tornar possível outra, a “maiêutica”, onde o autor muito bem diz que: “a invocação do deus mostra que a alteridade está situada no núcleo mesmo do ser de Sócrates”. “Graças a isso, a verdade encerrada no mais íntimo dos seres pode aparecer em plena luz”.

12 d - Para concluir Concluímos, analisando este trecho de Platão, que a Filosofia não é uma arte espontânea. Sócrates compara-se às parteiras pelo fato de que o filosofar não é uma coisa pronta. Precisa ser trabalhada e necessita de um meio para que isto aconteça. Sócrates deixa claro no diálogo com Teeteto que não apresenta nenhuma verdade. Que nem mesmo expõe sua própria opinião e sim, contudo, ensina ao jovem buscar o caminho da verdade dentro de si mesmo. Explicando assim seu método da Maiêutica. Apresenta a Maiêutica como se fora o parto, porém, não de pessoas e sim das ideias, da evolução do pensamento, do verdadeiro filosofar.


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