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SÍNDROME DA IMOBILIDADE

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Apresentação em tema: "SÍNDROME DA IMOBILIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 SÍNDROME DA IMOBILIDADE

2 Definição O termo imobilidade é definido como a qualidade ou estado do que não se move ; inércia. A imobilidade seria a complicação da perda de capacidade funcional, geralmente decorrente de doença crônico- degenerativa, de doença aguda incapacitante ou de inatividade por si só (LEDUC, 2002). A síndrome da imobilidade é um conjunto de alterações que ocorrem no individuo acamado por um período prolongado, (KANOBEL, 2004).

3 Epidemiologia Os estudos de incapacidade funcional têm mostrado maior prevalência entre as mulheres do que nos homens, podendo ser melhor explicado não pela maior ocorrência, mas pelas diferenças na sobrevivência e nas morbidades associadas;

4 Etiologia Demência. Doença de Parkinson. Osteoporose. Fraturas.
Alterações sensoriais. Quedas. Doenças cardiovasculares e respiratórias.

5 Fisiopatologia Acredita-se que :
- 7 a 10 dias seja um período de repouso; - 12 a 15 já é considerado imobilização; - A partir de 15 dias é considerado decúbito de longa duração. (KANOBEL, 2004).

6 Sistemas acometidos pela imobilização prolongada
Sistema Musculoesqueléticos; Tecido Articular; Tecido Ósseo; Sistema Tegumentar; Alteração Cardiovascular; Sistemas Metabólicos e Endócrinos; Sistema Gastrointestinal; Sistema Geniturinário; Sistema Respiratório;

7 Diagnóstico * déficit cognitivo médio a grave.
1 Critério maior: * déficit cognitivo médio a grave. * múltiplas contraturas. 2 Critério menor: * sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de decúbito. * disfagia leve a grave. * dupla incontinência. * afasia. Obs: SI:Crit. Maior + pelo menos 2 do Crit. Menor.

8 Conseqüências - Equimoses: - Dermatites :

9 Micoses Úlcera por pressão - Deformidades ósseas

10 - Redução da massa muscular e perda de força.
Redução da mobilidade articular e desenvolvimento de contraturas. Perda da massa óssea – osteoporose.

11 Alterações cardiovasculares- PA alta, hipotensão etc.
Alterações respiratórias- acúmulo de secreção pulmonar,pneumonias. Alterações metabólicas. Comprometimento do sistema urinário- infecções. Alterações gastrintestinais. Desnutrição. Alterações neurológicas- neuropatias compressivas, coordenação. - Conseqüências psíquicas- depressão, ansiedade.

12 Tratamento Fisioterapêutico
Estimular a movimentação no leito e a indepêndencia nas atividades. Estimular a deambulação (caminhada). Prevenir complicações pulmonares. Auxiliar na resolução de patologias pulmonares já instaladas. Promover um padrão respiratório mais eficaz. Evitar complicações circulatórias. Reduzir a dor. Manter força muscular e a amplitude de movimentos com exercícios. Ex: Isométricos, metabólicos, ativo-livre, ativo-resistidos e passivos.

13 Evitar encurtamentos musculares, atrofias e contraturas.
Melhorar mobilidade e flexibilidade, coordenação e habilidade. Promover relaxamento. Prevenir e tratar o edema (inchaço) que pode ocorrer como conseqüência da patologia de cirurgias ou da imobilização no leito. Promover a reeducação postural. Promover a conscientização corporal. Prevenção de úlceras de pressão (desde a fase aguda hospitalar, realizando mudanças de dec.de 2/2hs).

14 Prevenção Estimulação da mobilidade. Evitar a restrição ao leito.
Cuidado com o toque (firmeza sem machucá-lo). Diminuir a dor, o desconforto. Realizar trocas posturais constantes. Posicionar corretamente, com uso de coxins. Deixar a pele sempre seca e hidratada. Deixar lençóis sempre bem esticados e sem restos alimentares. Não fazer fricção durante as transferências. Hidrate-o sempre. Quando possível, peça a ajuda de outra pessoa. Não alimente o idoso deitado e nem com extensão ou rotação de pescoço. Caso esteja se engasgando, sente-o, e evite alimentos muito líquidos e prefira os mais pastosos. Evite a posição em flexão das articulações. Faça mobilizações articulares constantes.

15 Quedas em Idosos

16 Prevalência de quedas em idosos
 Cerca de 30% dos idosos que vivem na comunidade caem ao menos uma vez ao ano (TINETTI et al.,1988;O’LOUGUIN et al.,1993;GRAAFMANS et al.,1996;VELLAS BRUNO,1998)  No Brasil, 32,7% dos idosos (PERRACINI,2000)  Em países orientais esta prevalência está em torno de18% (HO et al.,1996;AYOAGI, et al.,1998)

17 Prevalência de quedas recorrentes
 A prevalência de quedas recorrentes varia entre 9,5% a 29% (TINETTI et al.,1988;O’LOUGUIN et al.,1993;GRAAFMANS et al.,1996;VELLAS BRUNO,1998; HILL et al.,1999)  No Brasil foi de 13,9% (PERRACINI,2000)  Em países orientais a prevalência de quedas recorrentes é de cerca de 7% (HO et al.,1996;AYOAGI, et al.,1998)

18 Conseqüências das quedas

19 Fraturas e lesões leves
• 10% a 20% das quedas resultam em lesões sérias (SATTIN,1992 e RUBESNTEIN et al.,1990) • 2 a 6% fraturas, sendo 1% a 2% fratura de quadril (SATTIN,1992 e RUBESNTEIN et al.,1990) • incidência de fratura de quadril de 90,21/ hab. para mulheres e 25,46/ hab. homens acima de 70 anos (KOMATSU,1998) • 30% a 50% resultam em lesões leves (NEVITT,CUMMINGS e HUDES, 1991)

20 Mortalidade • 6ª causa de morte entre os idosos (SATTIN et al.,1992)
• No Brasil, as causas externas de morte no grupo de 65 anos ou mais correspondem a 21,6% no sexo masculino e 38,5% no sexo feminino (OPAS,1998) • Idosos tiveram 1,3 vezes a chance de ter morrido quando comparados aos que não caíram (RAMOS,1997)

21 Restrição nas atividades
• 40% dos idosos relataram dor contínua ou incapacidade funcional por 2 meses pós- queda e 16% por cerca de 7 meses (GRISSO et al.,1992) • 42% dos idosos diminuíram suas atividades (NEVITT et al., 1991)

22 Declínio na saúde • Cair duas vezes ou mais está associado à hospitalização,  na capacidade funcional e institucionalização

23 Medo de cair • 40% a73% dos idosos que caíram recentemente e 20% a 46% dos que não caíram • Menor engajamento em atividades e associação a uma má qualidade de vida tanto nas dimensões de saúde quanto nas dimensões sociais -

24 Custos associados a quedas
• 8% de idosos com 70 anos ou mais procuram serviços de emergência e são hospitalizados - 8 a 15 dias •  custos com cuidados de saúde  linearmente - freqüência e severidade

25 FATORES DE RISCO não modificáveis
Idade avançada (80 anos e mais) Sexo feminino Déficit cognitivo Doença de Parkinson, Osteoatrite de joelhos, Depressão, AVC Limitações visuais (não compensáveis) Distúrbio de marcha ou equilíbrio (patologias de origem central)

26 FATORES DE RISCO modificáveis Hipotensão postural e depressão ?
Quedas anteriores  equilíbrio e marcha Imobilidade e Fraqueza muscular AVD Polifarmácia Medicamentos psicoativos Riscos ambientais Limitação visual Insônia Incontinência dupla Hipotensão postural e depressão ?

27 Tratamento Exercícios: projetos de exercícios com duração de 10 semanas a 9 meses mostraram que: (1) há um redução em 10% da probabilidade de queda entres os que se exercitam em comparação com sedentários; (2) o treinamento específico para equilíbrio motivou uma redução de 25% de quedas; (3) aulas de Tai Chi Chuan (um exercício de equilíbrio), reduzem o risco de cair em 37%.

28 Intervenções para reduzir lesões: algumas intervenções podem reduzir o risco de uma lesão grave pós-queda, prevenindo a osteoporose. Suplementos orais de vitamina D e cálcio para mulheres saudáveis na pós-menopausa, podem reduzir o risco de fraturas naquelas que caem. Outras medidas de redução ou prevenção de osteoporose precisam ser analisadas para estabelecer-se a eficácia de prevenir fraturas: terapia de reposição hormonal, bifosfonatos, luz solar, caminhadas e consumo aumentado de produtos lácteos. Protetor de Quadril??

29 Orientações Gerais Faça exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardíacos e de pressão arterial; Mantenha em sua dieta uma ingestão adequada de Cálcio e vitamina D; Tome banhos de sol diariamente; Participe de programas de atividade física que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo; Elimine de sua casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instale suportes, corrimão e outros acessórios de segurança; Use sapatos com sola antiderrapante; Amarre o cadarço do seu calçado; Substitua os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos; Use uma calçadeira ou sente-se para colocar seu sapato; Evite sapatos altos e com sola lisa; Evite ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;

30  Mantenha uma lista atualizada de todos os medicamentos que está tomando ou que costuma tomar, e as dê para os médicos com quem faz consulta; Informe-se com o seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que você está tomando e de seu consumo em excesso; Certifique-se de que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guardados em um local adequado (que respeite as instruções de armazenamento); Tome os medicamentos nos horários corretos e da forma que foi receitada pelo médico, na maioria dos casos acompanhado com um copo d'água; Nunca ande só de meias; Fadiga muscular e confusão mental aumentam o risco de quedas; Mulheres que não conseguem encontrar sapatos esportivos suficientemente largos para o formato do seu pé devem comprar na seção masculina, pois estes sapatos têm fôrmas maiores; Estatísticas norte-americanas indicam que 60% das quedas em idosos acontecem dentro de casa: ao subir escadas, escorregões em superfícies muito lisas e tropeços, entre outras situações.

31 CONCLUSÃO Cuidados sobre esses aspectos clínicos poderão propiciar a manutenção e o prolongamento de melhor qualidade de vida a esses pacientes.


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