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BIBLIOGRAFIA LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 6ª edição.

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2 BIBLIOGRAFIA LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 6ª edição. Campinas, Ed. Alínea, 2014 LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem ibidem COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 4ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2010 OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010 BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007 SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006 GIDDENS, Anthony., 6ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2012 BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010.

3 A Sociologia é a ciência da sociedade.
Toda ciência é conhecimento Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência? Todo conhecimento é um produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia?

4 adequação do conhecimento à realidade objetiva
OBJETIVIDADE uma pretensão, uma ambição, uma intenção CONHE CIMENTO CIENTIFICO a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos NEUTRALIDADE Um mito ?

5 CIÊNCIA NATURAIS CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS

6 HOMEM LINGUÍSTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA HUMANA SOCIOLOGIA PEDAGOGIA
POLÍTICA ECONOMIA ANTROPOLOGIA ADMINISTRAÇÃO PSICOLOGIA DIREITO

7 SOCIOLOGIA CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA POLITICA A Sociologia surgiu no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.

8 “ A Sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais” Florestan Fernandes

9 EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE
ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE AS CIÊNCIAS HUMANAS AS DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS

10 ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA
Pré-História Idade Antiga COSMOCENTRISMO ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA Idade Media TEOCENTRISMO A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA Idade Moderna ANTROPOCENTRISMO AS CIÊNCIAS HUMANAS Sec. XIX POSITIVISMO

11 Pré-História Mito Imaginação antes da escrita Idade Antiga Filosofia Razão Do aparecimento da escrita até 476 d. C. Idade Média Teologia de 476 d. C. até 1453 Idade Moderna Revolução Científica Dados da Realidade 1453 até ... Ciências Humanas

12 SECULOS XVI, XVII XVIII PARA DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER)
Ascensão da Burguesia DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER) PRÉ-HISTÓRIA MITO Formação do Estado Nacional IDADE ANTIGA FILOSOFIA ANTES Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial IDADE MEDIA TEOLOGIA Reforma protestante Revolução Industrial SOCIO-CULTURAIS Renascimento SECULOS XVI, XVII XVIII FATORES DETERMINANTES Utopismo PARA INTELECTUAIS Racionalismo Iluminismo Revolução Francesa RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA Aplicação do método cientifico ao conhecimento da sociedade CIÊNCIA SOCIAL (O QUE É) CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS DEPOIS POSIT IVISMO DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS

13 Mito Mito – Pré-História Histórias orais
Identidade cultural de um povo Mito Concepção de mundo

14 Mito – Pré-História O IMAGINARIO COLETIVO:
Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde vamos? modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais. a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina. o trabalho como castigo.

15 Mito – Pré-História O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais Não pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época

16 Os mitos revelam uma forte carga pedagógica pois as narrativas contem ensinamentos sobre o modo como as pessoas vivem e concebem o mundo O MITO DE PANDORA

17 ADÃO E EVA Mito ou Realidade ?

18 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
o desenvolvimento do comercio FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS o aparecimento da moeda a utilização da escrita a base econômica assentada no trabalho escravo Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.

19 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana. A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE 2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade. 3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).

20 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico, 2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o A FILOSOFIA GREGA 3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual. 4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.

21 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios. 2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real. A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE 3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).

22 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
Platão (427/347 a.C.) Republica Aristoteles (384/322 a. C.) Política Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse puramente ético tinha prioridade sobre o fator social

23 Desagregação do Império Romano Economia de subsistência : os feudos
Teologia – Idade Media a 1453 Desagregação do Império Romano Invasão dos bárbaros Fechamento da Europa sobre si mesma SECULO V Economia de subsistência : os feudos

24 estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em
IGREJA CATÓLICA a instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em mosteiros MONOPÓLIO DO SABER

25 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Tudo era interpretado à luz da fé A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA Tudo o que não fosse ligado à fé era falso A Igreja era detentora da verdade

26 Noção grega de verdade Verdade logico-racional Noção medieval de verdade Verdade revelada pela fé

27 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentação As elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas. O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma

28 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Santo Agostinho (354/430) A Cidade de Deus : os homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus. Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274) A Suma Teológica : uma filosofia cristã, chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem com Deus. Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas e normativos

29 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)
Séculos XVI, XVII e XVIII Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social

30 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Antecedentes a estagnação da técnica e da agricultura, Crise do sistema feudal (século XII) a falta de terras produtivas, CRUZADAS o excesso de população nos feudos. misticismo religioso

31 Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII
FATORES SOCIOCULTURAUS FLORESTAN FERNANDES FATORES INTELECTUAIS FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

32 Transição Fatores socio-culturais: Ascensão da Burguesia Formação do Estado Nacional Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial Reforma Protestante REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

33 Transição: Fatores Socio-culturais
Ascensão da Burguesia Rompimento com a formação social da Idade Media,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos, apresentando um novo quadro social, com a emergência de uma nova classe social.

34 Transição: Fatores Socio-culturais
Formação do Estado Nacional Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central

35 ESTADO NACIONAL PODER IMPESSOAL FEUDOS EXÉRCITO NAÇÃO REI CULTURA
Para se manter unido precisa Para se manter unido tem É formado por PODER IMPESSOAL FEUDOS EXÉRCITO NAÇÃO do pelo Unidos em torno Vem dos REI CULTURA BURGUESES COMERCIANTES são

36 Transição: Fatores Socio-culturais
Descoberta do Novo Mundo Abertura para uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.

37 Transição : Fatores Socio-culturais
Revolução Comercial Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.

38 Transição : Fatores Socio-culturais
Reforma Protestante Ruptura da unidade católica do Ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos

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40 Transição : Fatores Socio-culturais
Sec. XVIII Revolução Industrial Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção

41 Revolução Industrial Conseqüências:
a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas Conseqüências: fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

42 Revolução Industrial Conseqüências:
o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Conseqüências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.

43 Transição : Fatores Intelectuais Separação entre fé e razão
Nos modos de conhecer a natureza e a sociedade Mudanças nas formas de pensar Elaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo Separação entre fé e razão

44 Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA

45 Transição : Fatores Intelectuais
DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO Renascimento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).

46 Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.

47 Transição : Fatores Intelectuais
Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535).

48 Transição : Fatores Intelectuais
Racionalismo O emprego sistemático da razão, como conseqüência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder.

49 Transição : Fatores Intelectuais
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.

50 Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon ( ), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.

51 Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.

52 Transição : Fatores Intelectuais
Filosofia da Historia: A idéia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história

53 Transição : Fatores Intelectuais
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.

54 FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772
Foi desenhado por Charles-Nicolas Cochin e ornamentado (engraved) por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: A figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.

55 Transição : Fatores Intelectuais
Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais.

56 Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separação dos poderes do Estado, definia a idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis

57 Transição: Fatores Intelectuais
Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.

58 Adam Smith (1723/1790), em A Riqueza das Nações, criticou o mercantilismo, afirmando que a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura.

59 Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.

60 novas relações de poder
democracia liberdade, igualdade, fraternidade. CONSEQÜÊNCIAS cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.

61 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna Em relação ao desenvolvimento econômico DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO FEUDALISMO Produção de excedentes com objetivos de mercado A produção era restrita aos feudos Propriedade : a terra Propriedade : o capital Trabalhador livre, mas vende a sua força de trabalho Servo: obrigações A produção sustentava o senhor feudal e a Igreja Produção com objetivo de lucro O povo vivia no campo Desenvolvimento das cidades Duas classes : burguesia e assalariados Duas classes sociais : senhores e servos

62 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Em relação à organização política FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia Senhores feudais e Igreja dominavam os servos e camponeses Aparecimento das Nações e da figura do Estado Ausência de Estado e Nações Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional Ausência de teorias políticas Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS”

63 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Em relação às mentalidades e conhecimento FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Teocentrismo Antropocentrismo A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus” A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homens Qualquer mudança era contrária à “vontade de Deus” O progresso passou a ser o objetivo humano O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la.

64 FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
Revolução Comercial, Revolução Cultural, ERA DAS REVOLUÇÕES Revoluções Políticas Revolução Científica

65 A Revolução Científica – Idade Moderna
( ) Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.

66 Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)
o uso da razão como meio de alcançar o conhecimento. O fundamento da ciência moderna consiste na afirmação da necessidade de observar todos os fatos e o fenômenos e demonstrar as explicações propostas para eles. Fica excluída qualquer possibilidade de especulação sem um experimento que comprove sua plausibilidade. A ciência moderna se caracteriza como um saber não dogmático, critico, aberto, reformulável, suscetível de correções ou refutações È um saber universal que utiliza provas (experiências) para que se possam testar resultados

67 Burguesia A origem da palavra remonta ao século XII: burguês era o habitante do burgo, povoação formada em torno de um castelo ou mosteiro fortificado. Burguesia era o conjunto de mercadores e artesãos que habitavam o burgo e desfrutavam de direitos especiais dentro da sociedade feudal. A partir do século XVIII, a palavra passou a ser gradualmente empregada para designar os empregadores do ramo da manufatura, do comercio e das finanças, que se consolidavam como nova classe dominante, concomitantemente ao declínio da nobreza.

68 ANTES o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica, AGORA As necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica

69 o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual
ANTES o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual o saber continha concepções finalistas sobre o mundo AGORA deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. o saber passa a ser descritivo e utilitarista.

70 refletem os valores empiristas
ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos) refletem os valores empiristas OS MÉTODOS CIENTÍFICOS Refletem o modo de pensar (utilitarista) Expressam os interesses (produção e comercio) Desenvolvem uma cultura das novas classes dominantes

71 Fatores relativos ao sistema de ciência
mudança da sociedade feudal para a sociedade capitalista. transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais As revoluções reaparecimento das cidades o surgimento das indústrias

72 Fatores relativos ao sistema de ciência
Utilização dos método das ciências naturais, para explicá-las Consequências das revoluções do Século XVIII Crises sociais Desordens sociais Os fenômenos sociais podem ser classificados e medidos

73 A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS
Anticlericalismo O processo de secularização A Igreja como objeto de pesquisa Razão Separada da Fé A sacralização da ciência

74 GALILEU GALILEI HELIOCENTRISMO EPPUR SI MUOVE

75 A Revolução Científica – Idade Moderna
( ) Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.

76 Deus criou o homem à sua imagem e este lhe pagou na mesma moeda
VOLTAIRE 1694/1778 FEURBACH Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus. O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto. NIETZSCHE

77 As Ciências Humanas O Renascimento e o Iluminismo Necessidade de compreender o que ocorria na sociedade, Utilização do método científico O desenvolvimento das ciências da natureza As Revoluções do século XVIII para controlá-la e modificá-la POSITIVISMO As crises e desordens sociais

78 A QUESTÃO METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS HUMANAS

79 Os resultados das ciências humanas são realmente científicos ou não passam de opiniões particulares dos cientistas?

80 Crise das Ciências Humanas
Inadequação do método das ciências naturais Crise das Ciências Humanas Busca de cientificidade Conceito de verdade

81 Dificuldades Metodológicas das Ciências Humanas
Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano OBJETO Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.

82 Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento,
DELIMITAÇÃO DO OBJETO Para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.

83 Nas Ciências Naturais, o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método EXATIDÃO DO MÉTODO No campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.

84 Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio EXPERIMENTAÇÃO Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.

85 Há ainda o problema da linguagem científica
Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos. LINGUAGEM CIENTÍFICA Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.

86 A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo. DETERMINISMO Já os fenômenos humanos são complexos e livres.

87 As Ciências Humanas Necessidade da construção de uma metodologia própria. Tendência humanista das ciências humanas As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado.

88 Não é um objeto delimitável, isolável, quantificavel e verificável
Fenômeno Humano Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico

89 A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto. Fenômeno Humano Tem como verdade o consenso da comunidade científica, sempre provisória e precária que durará até que o curso histórico do próprio conhecimento promova a sua superação.

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