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Correntes da Agricultura Sustentável. Na prática.

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1 Correntes da Agricultura Sustentável

2 Na prática

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4 Agricultura de monocultura Globalmente existe abundância de alimento. Entre 1961 e 1994 o suprimento de alimentos per capita em países em desenvolvimento aumentou 32% e a população mundial subnutrida caiu de 35% para 21%. Atualmente a taxa de crescimento na produção de alimento per capita está caindo. A grande maioria dos recursos alimentares humanos é agora cultivada, produzida geralmente como populações densas de espécies individuais (monoculturas).

5 Monocultura “Somente a monocultura pode maximizar a taxa de produção de alimentos.”? Isso acontece porque: – Permite ao agricultor controlar e otimizar com alta precisão a densidade das populações (animais ou lavouras) – A quantidade e qualidade de seus recursos (suprimento alimentar para os animais e fertilizantes e água para as plantas) – Controla condições físicas de temperatura e umidade – Grande distância da ecologia dos primitivos caçadores- coletores...

6 Monocultura Até que ponto os modernos métodos de cultivo são sustentáveis? – Condições ideais de disseminação de doenças – Animais Mastite, brucelose Febre suína Vaca-louca – Vegetais Irlanda (Phytophthora infestans), em 1840 8 milhões de habitantes: 1,1 milhão morreu de fome e 1,5 milhão emigrou para o Reino Unido e Estados Unidos

7 Monocultura Degradação e erosão do solo ONU (1998): “a intensificação agrícola nas décadas recentes impôs um tributo pesado ao ambiente. Técnicas incorretas de cultivo e irrigação e uso excessivo de pesticidas e herbicidas têm provocado degradação dos solos e contaminação das águas. Em todo o mundo 300 milhões de hectares estão severamente degradados e 1,2 bilhão (10% da superfície com vegetação) pode ser considerada moderadamente degradado.

8 Prejuízos Ambientais Diminuição da diversidade biológica existente na propriedade e na região. Alterações (químicas ou físicas) no regime hídrico da propriedade e arredores. Extinção local de espécies nativas por perda de hábitat (conversão de área de banhado em lavoura, conversão de área de campo em área de mato, etc). Esgotamento do solo através de compactação, erosão, perda de fertilidade, além de morte dos microrganismos do solo pela intoxicação por produtos químicos aplicados à área (adubos químicos, venenos agrícolas...).

9 Prejuízos Produtivos Aumento da suscetibilidade da produção ao ataque de pragas e doenças. Esgotamento do solo provocando perda de produtividade e de áreas produtivas. Aumento da suscetibilidade da produção às variações climáticas.

10 Prejuízos Econômicos Maior ataque de pragas e doenças = maior custo de produção. Diminuição da fertilidade do solo = maior custo de produção. Maior suscetibilidade às variações climáticas = maior perda de produtividade. Diminuição das áreas produtivas = maior perda de produtividade. Dependência econômica de um único produto = maior dependência dos humores do mercado na cotação do preço de venda = maior risco.

11 Controle de pragas Espécie praga é simplesmente aquela que os humanos consideram indesejável. No mundo: – 67.000 spp de pragas que atacam lavouras – 8.000 ervas daninhas – 9.000 insetos e ácaros – 50.000 fitopatógenos – O objetivo é reduzir suas populações abaixo de seu nível de dano econômico (NDE).

12 Controle de pragas É possível que os pesticidas matem outras espécies que não a espécie alvo, podendo dar origem ao ressurgimento da praga ou de pragas secundárias. As pragas podem desenvolver resistência a pesticidas. Biocontrole (Controle biológico) podem ter efeito indesejável sobre espécies não alvo. – Importação – Inoculação – Conservação

13 Sistemas Agrícolas Integrados Manejo Integrado de Pragas (MIP) – O desejo de uma agricultura sustentável conduz de modo progressivo a abordagens mais ecológicas para a produção de alimentos, chamadas de “sistemas agrícolas integrados”. O MIP é uma filosofia prática de manejo de pragas. Combina controle físico, controle cultural, controle biológico e controle químico, bem como a utilização de variedades resistentes. Objetiva controlar pragas abaixo do nível de dano econômico (NDE)

14 Uso sustentável Uso Sustentável é a capacidade de desenvolver atividades econômicas e, ao mesmo tempo, manter a vitalidade dos ecossistemas. Baseia-se na hipótese de que é possível calcular a vida de um sistema natural, medir o impacto provocado pelas atividades humanas e implementar ações que minimizem esse impacto.

15 Agrobiodiversidade Sistema agrícola que privilegia a integração entre diversas culturas e a diversidade de espécies, em bases ecológicas. Ao diversificar o número de espécies nativas e cultivadas, além de estar contribuindo com a intensificação da biodiversidade local, garantindo a conservação dos recursos naturais, também possibilita a melhoria da renda familiar e o preparo dos agricultores para as instabilidades do mercado, ao contrário da monocultura.

16 Agroecologia Existem hoje vários conceitos sobre agroecologia. Tem gente que fala de agricultura orgânica, agricultura pura, agricultura biodinâmica. Mas a idéia da agroecologia é muito mais ampla. Além de falar da terra, de produção, fala de preservação de meio ambiente, de responsabilidade social e de responsabilidade econômica. Traz conceitos de respeito à vida em todas as suas formas. E é neste contexto que entra o respeito ao solo, considerado por algumas ramificações da agroecologia, como o maior organismo vivo do planeta. Considerado por outras, o próprio gerador da vida.

17 Agroecologia A agroecologia é um sistema de produção que procura imitar os processos como ocorrem na natureza, evitando romper o equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais. O princípio fundamental da agroecologia é considerar a propriedade agrícola como um todo.

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19 Objetivo dos profissionais: que ao recomendarem a instalação de uma atividade econômica sejam respeitadas: as vocações de uso de cada solo; as limitações ecológicas de cada ecossistema; o balanço hídrico de cada micro-região.

20 A grande maioria das terras brasileiras possui baixos teores de matéria orgânica, tão importante para a fertilidade dos solos tropicais. O Brasil joga fora cerca de 100 mil toneladas diárias de lixo, dos quais mais de 50% desses resíduos são provenientes de restos alimentos urbanos. Ocorrencia de cheiros, insetos, ratos, doenças São fonte de geração de metano Importância do reciclagem de resíduos orgânicos Dornelles et al. 2011, Suárez 2001

21 Bases microbiológicas da reciclagem

22 Basidiomycetes descomponedores Basidiomycetes saprobios Basidiomycetes simbiónticos Bases microbiológicas do reciclagem NitrobacterNitrosococcus Nitrosomonas

23 Problemas associados: Eutrofização

24 Legislação aplicável Níves de consideração: Mundial, Federal, Estadual, Municipal, Normativo Mundial. Declaração da Carta. Agenda 21. Programas de ações (bacias e bairros), (*) Federal. Resolução Conama nº 76, de 15.6.88. Obrigatoriedade de as indústrias de informarem ao órgão ambiental competente e na forma estabelecida sobre a geração característica e destino final de resíduos, Estadual. LEI Nº 9.921, 1993. Art. 1º - A segregação dos resíduos sólidos na origem, visando seu reaproveitamento otimizado, é responsabilidade de toda a sociedade e deverá ser implantada gradativamente nos municípios, mediante programas educacionais e projetos de sistemas de coleta segregativa, Municipal. Os municípios têm competencia privativa para organizar os serviços públicos locais (lixo urbano), Normas Técnicas. NBR 14004. Norma a seguir para resíduos sólidos industriais. (*) (*) não formam parte do sistema legal Braga et al. 2002

25 Legislação aplicável

26 Resíduos - A produção de lixo - O sistema de Produção de Resíduos - Resíduos orgânicos

27 A produção de lixo A quantidade de lixo por pessoa, por dia, pode variar de 300 gramas, para as populações mais pobres, em pequenas cidades; indo até 900 gramas, nas cidades mais populosas, com renda per capita maior, Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (2000) a geração per capita de resíduos sólidos se faz diferente conforme o grau de desenvolvimento do país, como se pode observar em alguns exemplos, de países e cidades, abaixo relacionados: – Canadá 1,900 kg/dia, – E.U. A 1,700 kg/dia, – Japão 1,000 kg/dia, – Rio de Janeiro 0,800 kg/dia, – Buenos Aires 0,740 kg/dia. Maciel de Araújo, 2002

28 A produção de lixo Elaboração própria partindo de diversas fontes Composição média dos resíduos sólidos urbanos Classificação dos resíduos sólidos: ABNT 14004 resultam de atividades de origem: industrial, domestica, hospitalar, comercial, agrícola.

29 Definição de termos: Coleta de Lixo. Coletar o lixo significa recolher o lixo acondicionado por quem o produz para encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a uma possível estação de transferência, a um eventual tratamento e à disposição final. Coleta-se lixo pra evitar problemas de saúde que ele possa propiciar e preservação do ambiente natural. Lixão. É uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou a saúde pública. É sinônimo de descarga a céu aberto. Chorume. Líquido produzido pela decomposição de substâncias contidas nos resíduos sólidos, tendo como características a cor escura, o mau cheiro e elevada DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) Aterro sanitário. É um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo – particularmente lixo domiciliar – que, fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição e proteção à saúde pública – ABNT. 2011 O sistema de Produção de Resíduos

30 Resíduos orgânicos Definição: – restos de comida, – cascas de frutas, – papéis, – grama, – restos de folhagens, – restos de capina, – pó de café, – outros de natureza orgânica,

31 Resíduos orgânicos Importância do resíduos orgânicos - O aproveitamento da fração orgânica para a produção de adubo, além de melhorar a fertilidade do solo, pode reduzir os custos da produção agrícola. - Podem servir como excelentes fontes de nutrientes para as plantas, sem esforço e custo, em um pequeno espaço, melhorando inclusive as condições do ambiente.

32 Resíduos orgânicos Suárez 2011 Resíduo orgânicoRelação C/N orina de animais0,8 restos de pastagem10 esterco de vaca20 legumes25 cascas de batata25 cascas de frutas35 folhas60 caule de milho60 palha de aveia80 papel170 Elaboração própria a partir de: Lanfranco et al. 2008 A relação carbono-nitrogênio

33 Compostagem - Fases microbiológicas da compostagem - Montagem das pilhas - Manejo das pilhas

34 Fases microbiológicas da compostagem Compostagem: consiste na primeira etapa para transformar os resíduos domésticos numa forma mais estável, pode ser continuada pela vermicompostagem Composto: Produto estável resultante do processo da descomposição da matéria orgânica, em condições aeróbias e de maneira controlada

35 Fase termófila: 2-4 semanas, a temperatura máxima de 70ºC Fase mesófila: 2-4 meses, a temperatura média de 30ºC Braga et al. 2002 Fases microbiológicas da compostagem

36 Os resíduos orgânicos sofrem transformações metabólicas. A matéria orgânica innatura têm microrganismos como bactérias, fungos, actinomicetos, protozoários, algas, além de larvas, insetos etc., Com a digestão da matéria orgânica, ocorre a liberação de nutrientes como N, P, K, Ca e Mg (mineralização), Os microrganismos que realizam a decomposição da matéria orgânica absorvem carbono (C) e nitrogênio (N), Fases microbiológicas da compostagem

37 revirar a terra a uma profundidade de 10 cm com uma enxada e umedecê-la, alternando-se os diferentes tipos de resíduos em camadas com espessura em torno de 20 cm, intercalar entre as camadas de resíduos domésticos, estercos de aves, cavalos, codornas, coelhos ou boi, a cada camada montada deve-se irrigar para garantir condições ideais para os microrganismos, a primeira e última camada devem ser de restos de capinas ou outro tipo de palhada. Montagem das pilhas

38 Fonte: FPA 2011 Montagem das pilhas Fonte: Embrapa 2011 (a) no solo (b) Aneis (tela metálica) (c) tanques plásticos (d) Baixo proteção

39 Aumento da temperatura até atingir cerca de 60ºC, Revirar a pilha: deslocar a parte externa para dentro e a interna para fora e umedecê-la, A umidade deve ficar em torno de 50%. Manejo das pilhas

40 Vermicompostagem - Fases macrobiológicas da vermicompostagem - Montagem do sistema - Manejo do processo

41 Vermicompostagem: processo que acelera a compostagem e promove estabilização e melhor aparência ao adubo. Vermicomposto. O adubo orgânico produzido pelas minhocas, é conhecido também como húmus de minhoca. Fases macrobiológicas do vermicompostagem

42 Eisenia foetida Eudrilus eugeniae fotografías de livre accesso Fases macrobiológicas do vermicompostagem Tipos de minhocas

43 Alvarez et al. 1998

44 Assegurar-se da adaptabilidade das minhocas, Acondicionar o composto em caixas de 1 litro com 20 minhocas e deixar por uma semana, observando seu comportamento, Inoculação. A quantidade de minhocas inoculadas pode ser em torno de um litro por metro quadrado. Montagem do sistema

45 Irrigar os canteiros quando necessário, Tempo de duração: 30 dias ou mais dependendo do: – tipo de resíduos – e da época do ano, Fases finais. As minhocas ficam lentas, pela falta de alimento, e o vermicomposto com aparência de pó de café, Manejo do processo

46 Separar as minhocas do vermicomposto: - peneiramento - iscas (resíduos orgânicos, frescos) Renovar os resíduos orgânicos até se esgotarem as minhocas do vermicomposto. Manejo do processo Finalização

47 Aplicações: resíduos urbanos Após 30 dias de compostagem e 60 dias de vermicompostagem (a) (b) (c) sem minhocas e sem esterco (a) com esterco (b) sem esterco

48 O vermicomposto pode ser utilizado em todos os cultivos e plantas: – Fruteiras antes da floração e após da colheita (500 - 700 g cova-1), – Hortaliças de folhas e legumes (200 g cova-1; 1 kg m-2), – Gramados 3 partes de areia lavada e uma parte do vermicomposto, – Plantas ornamentais, misturar na terra até 30% do vermicomposto, – Produção de mudas, enriquecê-lo com 5% ou 10% com cama de aviário, – Cultivos comerciais. Aplicações: agricultura ecológica

49 Aplicações: agricultura ecológica (caso Rivera, Uruguai)

50 (a) (b) (c) Aplicações: A dimensão social (caso Rivera, Uruguai)

51 5. Fontes consultadas ABNT. 2011. Associação Brasileira de Normas Técnicas. http://www.abnt.org.br/. Consultado Janeiro 2011.http://www.abnt.org.br/ Álvarez MR, Aragonés CR, Padiz CR, Vázquez AS. 1998. Lombrices de tierra con valor comercial: biología y técnicas de cultivo. La Habana, Cuba: Universidad de La Habana, 61 p. Braga B, Hespanhol B, Conejo JGL, Barros MTL, Spencer M, Porto M, Nucci N, Juliano N, Eiger S. (2002). Introdução à Engenharia Ambiental. Prentice Hall. São Paulo. 305 p. Dornelles MT. et al. 2011. Universidade Federal de Matto Grosso. http://www.unemat.br/proec/compostagem/docs/folder_reciclagem_residuos_organicos.pdf. consultado. Janeiro 2011. http://www.unemat.br/proec/compostagem/docs/folder_reciclagem_residuos_organicos.pdf. consultado. Janeiro 2011 Embrapa.2011.http://www.scribd.com/doc/6177219/Reciclagem-de-Residuos-Organicos-Domesticos- Embrapa. Consultado. Janeiro 2011. Holl KD, Howarth RB. 2000. Paying for Restoration. Restoration Ecology 8(3) 260-267. http://www.fpa.conama.cl/archivos/2011/proyectos/presentacion_Loyola_Reciclaje.ppt#266,22,Sistema s de Compostaje. Consultado. Janeiro 2011. Lanfranco JW. 2008. Capacitación para el reciclado de residuos orgánicos. Fuente de sustratos, abonos y acondicionadores de suelos degradados. Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales. Cátedra de Edafología. Universidad Nacional de La Plata.65 p. Suárez A. 2011. http://www.ecologismo.com/2010/06/04/reciclaje-de-residuos-organicos/. Consultado. Janeiro 2011.http://www.ecologismo.com/2010/06/04/reciclaje-de-residuos-organicos/ Toledo VM. 2008. Metabolismos rurales: hacia una teoría económico-ecológica de la apropiación de la naturaleza. Revista Iberoamericana de Economía Ecológica (7) 1-26.


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