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PREVENÇÃO DE FRAUDES E DELITOS INTERNOS

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Apresentação em tema: "PREVENÇÃO DE FRAUDES E DELITOS INTERNOS"— Transcrição da apresentação:

1 PREVENÇÃO DE FRAUDES E DELITOS INTERNOS
(Tópico 6) Professor: Hêlbert

2 Política de Segurança O objetivo da política de segurança é a definição de regras sobre o manuseio, controle, proteção e descarte de serviços e informações da empresa. As regras definidas na política de segurança são a base para a determinação de responsabilidades e procedimentos relacionados à segurança.

3 Descrição A política de segurança é especificada a partir das informações coletadas em análises de vulnerabilidades, riscos e outros dados da instituição ou empresa. A política de segurança estabelece o comportamento adequado dentro de diferentes responsabilidades internas.

4 As regras definidas na política de segurança diminuem as vulnerabilidades e os riscos, além de demonstrar aos colaboradores, usuários e clientes a preocupação e a organização da instituição com relação à segurança de seus serviços, produtos e informações. A política de segurança age essencialmente sobre pessoas, definindo o seu comportamento adequado quando do acesso e uso de informações da instituição.

5 Uma política de segurança é formada por:
Diretrizes: definem as regras globais a serem seguidas; Normas: definem regras mais específicas a partir de uma determinada diretriz. Todas as normas devem estar relacionadas a alguma diretriz; Procedimentos: definem passo-a-passo as ações a serem seguidas na execução de uma determinada tarefa, com o objetivo de que as normas e diretrizes sejam respeitadas.

6 Benefícios Conscientização dos colaboradores; Credibilidade junto aos usuários/clientes; Organização dos procedimentos da instituição; Definição de responsabilidades sobre a segurança; Aderência a normas de segurança.

7 Crime ou Delito Inicialmente, na doutrina penal brasileira, adotou-se um conceito formal do crime, no qual o crime ou delito seria: “Toda a conduta humana que infringisse a lei penal.”

8 Em 1930 por meio da “Teoria do Tipo” ou “Teoria Analítica” desenvolvida pela doutrina alemã de Beling, o crime ou delito passou a ser definido como sendo: “Toda a ação ou omissão, típica, antijurídica e culpável.”

9 De acordo com a NBCT12: “O termo fraude aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários”.

10 A fraude pode ser caracterizada pela:
- Falsificação ou alteração de registros ou documentos; - Pela omissão de transações nos registros contábeis; - Por registrar transações sem comprovação; e - Por aplicar práticas contábeis indevidas.

11 A fraude é motivada pela intenção de lesão de interesses alheios, resultando falsas situações de contas, lucros líquidos alterados, erros na classificação de receita e despesa, omissão de entrada de dinheiro, e outros atos falsos com intenção criminosa.

12 Por outro lado, a norma NBCT12 afirma que “o termo erro aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da instituição, tanto em termos físicos quanto monetários”.

13 Os erros se caracterizam por serem involuntários nas demonstrações contábeis.
Pode ser um erro aritmético (por exemplo, digitar 2.500,00 ao invés de 5.200,00) ou de execução nos registros e elementos contábeis (como classificar papéis na conta de material de consumo, quando deveria ter sido classificado como material de escritório).

14 SÁ (1997) define fraude como sendo uma ação premeditada para lesar alguém, e erro como uma ação involuntária, sem o intuito de causar dano. A fraude corresponde ao dolo, ou seja, aquela ação premeditada que visa ao proveito de alguma forma para si ou terceiros, enquanto o erro diz respeito à culpa, e ocorre geralmente por esquecimento, desatenção, etc.

15 As fraudes podem ocorrer nos elementos: do ativo circulante da empresa, ativo permanente, no patrimônio líquido, nos custos, nas despesas e nas receitas. As fraudes ocorrem como desvios de dinheiro, despesas fictícias, desvios de mercadorias, recebimento de créditos sem dar-se baixa, adulterações de documentos, falsificação de documentos etc.

16 Erros contábeis ou a manipulação de dados por funcionários de alta confiança podem gerar fraudes financeiras. Além disso, a falta de procedimentos adequados nas operações pode propiciar atitudes ilícitas, que posteriormente acarretará uma fraude.

17 Esses fatores podem causar grandes problemas às organizações, uma vez que podem causar sua falência, como também provocar a perda de seus clientes. É necessário que sejam desenvolvidos serviços de prevenção e combate à fraude, como também desenvolver atividades preventivas para evitar a ocorrência de erros.

18 A responsabilização da fraude tem dois aspectos: o penal e o civil.
O primeiro é o enquadramento do ato fraudatório como crime e implica na aplicação de medidas punitivas. O segundo engloba as perdas causadas pela fraude cometida.

19 Como prevenir fraudes? Para prevenir esse tipo de comportamento, alguns cuidados podem ser tomados: - A prevenção contra fraudes deve começar a partir da contratação dos empregados, buscando saber nas empresas por onde já trabalharam, o comportamento que tinham;

20 - Verificar se a contabilidade está correta ou se as operações estão sendo registradas;
- É ideal que as auditorias externa e interna trabalhem de forma integrada, aplicando programas de prevenção; - Controlar sistemas de folha de pagamento, de contas a pagar e contas a receber;

21 - Outro método de prevenção seria a instalação de câmeras e a infiltração de investigadores nas equipes; - Enfim, as empresas devem tanto trabalhar na formação de dados estratégicos para o desenvolvimento dos seus negócios, como também se prevenir da ação criminosa de seus colaboradores ou de terceiros.

22 Mecanismos de Controle e Prevenção:
Desenvolvimento da matriz de risco do negócio; Implementação de controle interno, gerenciamento e treinamento de equipes de auditoria interna; Revisão periódica dos controles internos, verificação de equipes de auditoria e análise de risco de fraude;

23 Revisão da qualidade do ambiente de negócio, enfocando aspectos tais como: cultura empresarial, ética do trabalho, revisão de funcionários, estrutura de recursos humanos e controle de informação; Acompanhamento e controle de investimentos em atividades críticas, tais como: construção, logística e manutenção; Programas, seminários, palestras e treinamento antifraude para colaboradores;

24 Dentre os motivos mais comuns para que a fraude aconteça estão:
Sistema de segurança - quando o fraudador não planeja a fraude, porém percebe algumas falhas no sistema de segurança da empresa, dando-lhe assim a oportunidade de “entrar em ação”; Motivos financeiros - é muito comum a prática dos atos ilegais pelos empregados, simplesmente por necessidade, seja ela de pagar dívidas ou de adquirir bens;

25 Insatisfação profissional e vingança - muitas fraudes são decorrentes do sentimento de desvalorização profissional; Irregularidades generalizadas - ocorre quando funcionários realizam atividades ilegais na empresa e não são punidos. Vendo isso, outros irão achar que podem fazer o mesmo, visto que nada irá acontecer a eles.

26 O Banco Central do Brasil juntamente com o Tribunal de Contas da União realizaram em 2002 uma auditoria que comprovava, conforme os relatórios, o comportamento delituoso do Sr. Byron Queiroz, presidente do Banco Central do Brasil a época.

27 No ano de 2002, o Banco Central do Brasil divulgou o balancete de maio do BNB, onde foi constatado que as Receitas somaram R$ mil e as Despesas R$ mil, significando dessa forma que um lucro apurado de exatos R$ milhões, ou seja, valores redondos que comprovam a manipulação dos resultados.

28 No Brasil ouve-se muito falar em corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes.
O problema é que eles só aparecem quando existe denúncia, ou seja, depois que todo o “estrago” já foi feito. O Brasil é considerado pela imprensa nacional e internacional como um dos países com maiores níveis de corrupção no mundo.

29 Os prejuízos para a sociedade com estes crimes são inúmeros, pois atrapalham no desenvolvimento do país, visto que alguns montantes de recursos, que poderiam estar impulsionando o crescimento da economia, estão desaparecendo do país para algum “paraíso fiscal”, na forma de “lavagem de dinheiro”, já reconhecida como crime através da lei 9.613/98.

30 Medidas de prevenção A melhor prevenção para evitar a ocorrência de fraudes é estabelecer mecanismos que coloquem essa possibilidade fora do alcance da pessoa, que direta ou indiretamente tenha interesse na sua prática.

31 Isto pode ser feito por meio de dois sistemas básicos de controle: (a) controle interno e (b) contabilidade. Por outro lado, o êxito destes sistemas na prevenção e eliminação de fraudes depende, fundamentalmente, da adesão dos administradores e dirigentes além do monitoramento periódico.

32 Caracterização dos delitos
Para que aconteça um delito são necessários a ocorrência simultânea de três aspectos: Motivação: esse é o elemento em que menos podemos intervir já que depende exclusivamente da pessoa.

33 Falta de controle: um processo sem o devido controle permite que uma vulnerabilidade seja aproveitada. Desenvolver controles e monitorar vulnerabilidades é uma forma de evitar ações de má fé. Oportunidade: é o momento em que o usuário tem a possibilidade de realizar uma ação de má fé. Muitas vezes existem as vulnerabilidades, mas o usuário não teve a oportunidade de identificá-la.

34 Trabalhar com ações preventivas, detectivas e em último caso de recuperação é uma responsabilidade do Security Officer da organização para minimizar a possibilidade de ocorrência de uma ação delituosa.

35 Razões para aumento de atos fraudulentos:
Globalização Alterações na organização da empresa Problemas econômicos Impunidade Insuficiência no sistema de controles Perda de valores morais e sociais

36 O que possibilita a ocorrência das fraudes?
Má conduta Supressão dos controles pelos dirigentes Particularidades da empresa Insuficiência de controles internos - Outros

37 Ações para diminuição da possibilidade de fraude:
Rodízio de pessoal Sensibilização gerencial - Aumento em investimentos para auditorias internas Investigações especiais

38 Adoção de manuais de conduta profissional
Treinamento de pessoal Melhoria dos controles internos - Outros

39 Tipo de fraudes mais frequentes:
Fraudes de empregados Fraudes de consumidores Fraudes de Companhias terceirizadas Crimes informatizados Má administração - Fraudes de Seguros / Serviços Médicos

40 Fraudes de relatórios contábeis
Fraudes em folha de pagamento Fraude em cartões de crédito Abuso em contas de despesas Fraude em talonários de cheques - Subtração de ativos

41 Ambientes facilitadores de fraudes:
Ausência de código de ética ou de padrões éticos; Convivência com procedimentos não éticos; Falta de preocupação com a imagem corporativa; - Ambiente de pouco controle e/ou desorganizado;

42 Ausência de comprometimento dos funcionários e da gerência;
Ausência de adequada segregação de funções; Alta rotatividade de funcionários; Evidências de desperdícios pela administração.

43 Cabe então à administração tomar todas as providências cabíveis para que não existam erros ou fraudes. As fraudes em geral são frutos da oportunidade e da falta de política prevencionista na instituição ou empresa.

44 Com base nos padrões de comportamento observados nos golpistas, é possível desenvolver técnicas que permitam a detecção antecipada de fraudes, evitando assim, vultosos prejuízos.

45 Segurança Patrimonial
“Conjunto de Medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de uma empresa ou instituição, estejam livres de danos, interferências e perturbações.”

46 Conjunto de Medidas: A segurança só é eficiente se for sustentada sobre um conjunto de medidas, onde umas possam influenciar outras. Assim, a segurança isolada geralmente não é eficiente. Não adianta ter uma boa segurança na portaria, por exemplo, se o sistema anti-furto simplesmente não existe.

47 Interesses Vitais: Vital, vem de “vida”, assim, interesses vitais são todos aqueles que são indispensáveis para manter a empresa viva e em atividade, ou seja, os ativos da instituição.

48 Danos Geralmente estão relacionados a perdas materiais, como furtos, roubos, acidentes, incêndios e outras ocorrências capazes de causar prejuízo material à instituição. Interferências Regra geral, estão relacionadas a atos de espionagem, sabotagem, furto de informações e concorrência desleal, ou seja, atos capazes de interferir nos negócios da instituição.

49 Perturbações Estão sempre relacionadas com aquelas situações que alteram, ameaçam ou interrompem as atividades normais da empresa, geralmente com prejuízos financeiros, como greves, paralisações, alcoolismo e drogas no ambiente de trabalho, entre outros eventos.

50 Metas que devem ser contempladas no planejamento de segurança:
1. Prevenir (a perda de vidas e minimizar as perdas físicas) 2. Controlar (acessos , pessoas, materiais) 3. Detectar (vigilância) 4. Intervir (responder à agressões)

51 Planejamento se segurança (Prédios Governamentais)
Características – local de informações sigilosas/restritas ao público/ alto nível de proteção.

52 Importância da segurança
Uma das grandes dificuldades enfrentadas por Profissionais de Segurança de todo o mundo é convencer o empresário ou dirigente de uma instituição de que empregar dinheiro em Segurança, se constitui num investimento e não em um gasto.

53 As organizações estão expostas a inúmeros riscos e perigos, que se não forem previstos, evitados ou administrados com eficiência podem causar sérios prejuízos, ou até mesmo sua extinção. De uma forma geral, podemos dizer que uma organização está exposta, entre outros, aos seguintes riscos e perigos:

54 - Incêndios; - Fraudes; - Furtos, internos ou externos. - Roubos, que podem inclusive por em risco a vida de funcionários e dirigentes. - Atos de espionagem e concorrência desleal;

55 - Penetração não autorizada em sistemas informatizados, provocando danos ou praticando fraudes.
- Atos de terrorismo - Sabotagem e Chantagem - Greves violentas e paralisações provocadas intencionalmente.

56 - Alcoolismo e drogas no ambiente de trabalho, prejudicando a produção e ensejando a prática de crimes. - Epidemias e contaminações coletivas . - Acidentes, explosões e desabamentos. - Seqüestros de dirigentes da empresa.

57 Proteção perimetral A primeira providência a ser adotada pela empresa, na organização de um bom sistema de Segurança Patrimonial, é proteger suas instalações de violações ou acessos não autorizados, o que deve ser feito através de um eficiente sistema de Proteção Perimetral.

58 A Proteção Perimetral tem por função proteger o local contra acessos não autorizados, obrigando dirigentes, funcionários, visitantes e fornecedores a entrarem na empresa por locais determinados para cada um. A Proteção Perimetral deve ser forte e resistente o suficiente para impedir ou dificultar sua violação por vândalos ou delinqüentes e impedir acessos não autorizados.

59 Tipos de cercado De uma forma geral, são utilizados numa Proteção Perimetral um dos seguintes materiais: a) Muros b) Alambrados c) Grades d) Estrutura de madeira e) Estacas de concreto f) Cercas de arame farpado

60 O cercado deve ser alto o suficiente para impedir sua transposição por pessoas estranhas. Recomenda-se a altura mínima de 3,00 metros, podendo chegar até 5,00 metros. No topo do cercado deve ser colocada uma rede de proteção, que pode ser de arame farpado ou qualquer outro material que cumpra a mesma função.

61 Zona livre interna e externa
É importante observar a Zona Livre Interna e a Zona Livre Externa. A primeira é o espaço existente entre o cercado e as instalações da empresa e o segundo é o espaço existente entre o cercado e a via pública. No primeiro caso, a metragem ideal a ser observada é em torno de 15 metros e no segundo, algo em torno de 5 metros.

62 Essas medidas são necessárias para manter um espaço vazio entre o cercado e a via pública e entre o cercado e as instalações da empresa, obrigando assim um eventual invasor a ter que se expor em campo aberto, o que chamaria a atenção do pessoal de segurança.

63 Condições do terreno O terreno deve ser preferencialmente plano, evitando buracos, morros ou acidentes geográficos capazes de ocultar um invasor, principalmente no período noturno. O ideal é que o terreno seja cimentado ou coberto de grama.

64 Árvores e vegetações Evite tanto quanto possível a existência de árvores ou vegetações nas proximidades da proteção perimetral. Contribui para ocultar invasores, bombas, aparelhos de escuta ou outras ameaças à empresa.

65 Alarmes e Detectores É importante instalar também alguns equipamentos eletrônicos, capazes de denunciar a presença de invasores nas proximidades da proteção perimetral. Existe no mercado um grande número desses produtos, cabendo à empresa escolher os modelos que mais se adaptam à sua realidade, observando sempre os parâmetros de qualidade, funcionalidade e custos.

66 Inspeção e manutenção É necessário também fazer constantes inspeções em toda a extensão da proteção perimetral, para verificar possíveis rachaduras no terreno, processos de erosão ou tentativas de violação. Essa inspeção deve ser feita pelo menos uma vez por mês.

67 Composição do Sistema de Segurança:
Medidas de proteção passiva Medidas de proteção ativa 3. Medida de proteção operacionais Estes 3 itens devem ser integrados entre si para que funcionem com eficácia.

68 Importante - Conhecer as vantagens e desvantagens bem como falhas de qualquer sistema a ser instalado - Saber identificar se os protocolos interagem entre si - Saber o custo e dificuldades de manutenção e instalação

69 Medidas de controle operacional Objetivos:
1. Salvar vidas 2. Proteger a propriedade 3. Manter o cotidiano e funcionamento da edificação

70 Itens básicos de um plano de segurança:
- Tipo de usuário, tamanho e localização - Geografia da região e topografia do terreno - Recursos, fornecedores, subcontratados - Inventário de bens e valores - Histórico de incidentes, ameaças e emergências - Histórico de resposta aos incidentes de segurança - Proximidade de avenidas, delegacias, hospitais, etc - Rotas de entrada e saída da empresa - Funções críticas do usuário

71 Identificar as vulnerabilidades internas e externas
da edificação – controle de acesso, iluminação, segurança perimetral, alarmes, cofres, estacionamentos... Identificar o nível de segurança necessário Checar a necessidade de complementação dos sistemas

72 Medidas do nível de segurança
Baixo – de consequências mínimas Médio – Consequências moderadas • Perda de propriedade • Incoveniências/interrupções Alto – Sérias consequências • Dano corporal • Grande perda de capital Crítico – Graves consequências • Perda de vidas • Perda total de capital

73 Cada indivíduo ligado à segurança patrimonial deve conhecer plenamente:
- Os procedimentos de sua função; - Os equipamentos que irá operar; - Os riscos que poderá enfrentar; - As decisões a serem tomadas em caso de emergência; - A hierarquia de tomada de decisões; - A integração com os demais funcionários que fazem parte do quadro operacional dos outros sistemas; - Ter preparo emocional e princípios de atendimento aos usuários da edificação; - Ter noções do funcionamento dos demais sistemas.

74 Testes Também é importante testar o funcionamento dos equipamentos de segurança instalados ao longo da proteção perimetral, para verificar se estão funcionando regularmente, evitando assim que eles venham a falhar diante de uma situação real de risco ou perigo.

75 Serviços de vigilância
A vigilância é de fundamental importância para a segurança patrimonial da empresa. Enquanto a Proteção Perimetral trata-se de uma segurança estática, constituída por barreiras, a Vigilância é a segurança dinâmica, desenvolvida pelo elemento humano.

76 Seleção e treinamento do pessoal de segurança
Para o caso da empresa ou instituição resolver manter seu próprio pessoal de segurança, recomenda-se que a seleção dos funcionários seja rigorosa, tanto sob o aspecto técnico como de honestidade pessoal, uma vez que, pessoas tecnicamente despreparadas podem provocar acidentes, desastres ou danos ao ambiente de trabalho.

77 Todos os funcionários devem ser orientados a informar ao responsável pela segurança, qualquer atitude suspeita ou acontecimentos estranhos que constatarem no exercício de suas funções.

78 Todo funcionário da instituição deve ser treinado em questões de Segurança, em especial sobre os seguintes aspectos: a) Como se comportar e agir diante de situações de incêndio, pânico ou catástrofe. b) Reconhecer e identificar atitudes suspeitas de pessoas no interior da empresa/instituição.

79 c) Não tocar em objetos ou artefatos suspeitos, como bombas, explosivos ou equipamentos eletrônicos. Em situações como essas o responsável pela segurança deve ser acionado. d) Conhecer o funcionamento do sistema de segurança da empresa/instituição, para colaborar com sua eficiência e não atrapalhá-lo ou obstruí-lo.

80 Organização da segurança
Para que a empresa/instituição venha a ter uma segurança efetiva e satisfatória é necessário eliminar todo empirismo e improvisação. A atividade de segurança deve ter o mesmo grau de importância do que as demais atividades, como Produção, Marketing, Contabilidade, Administração.

81 Assim, é importante que a empresa/instituição dispense à área de Segurança os mesmos cuidados que dispensa a outras áreas. E o primeiro passo para isso é criar uma Gerência ou Diretoria de Segurança, colocando como responsável por ela um profissional qualificado e habilitado.

82 Central de segurança É necessário também que a instituição organize e mantenha uma Central de Segurança, ou seja, um local onde devem estar centralizados todos os serviços de Segurança. Essa central deverá ser dirigida pelo Gerente de Segurança, e deve possuir os seguintes recursos:

83 a) Monitoramento eletrônico de todas as áreas e dependências da empresa/instituição, através de alarmes, sensores e circuito fechado de TV. b) Controle das tubulações de água, ar condicionado, centrais de energia elétrica e elevadores. c) Controle do som ambiente com canal exclusivo de penetração, para avisos sobre incêndios, emergências e situações de crimes ou violências.

84 d) Central de Alarmes de furtos, assaltos, incêndios e outras emergências.
e) Central de radiocomunicação, envolvendo o pessoal de Segurança e todas as áreas da empresa/instituição. f) Linhas exclusivas de telefone, independentes da central telefônica e de telefonistas. g) Burocracia interna da Gerência de Segurança.

85 Pessoal de segurança E para que todo esse sistema de segurança funcione adequadamente, cumprindo assim sua função, que é proporcionar segurança ao ambiente empresarial, é necessário organizar adequadamente a equipe que irá operá-lo. O tamanho e complexidade da equipe de segurança vão depender diretamente do porte da instituição.

86 O ideal é que seja constituída da seguinte forma:
a) Presidente ou Diretor Geral: é o responsável direto pelo comando da empresa/instituição. A ele está subordinada a Gerência ou Diretoria de Segurança. b) Gerente ou Diretor de Segurança: é o responsável absoluto por toda a área de Segurança dentro da empresa/instituição. Reporta-se apenas à Presidência ou à Direção Geral.

87 c) Supervisor de Segurança: é o responsável pelos turnos de trabalho na área de Segurança, que deve ser desenvolvida durante as 24 horas do dia. d) Vigilante: Trabalha nos mais variados ambientes, como recepção, garagem, corredores e outras instalações da empresa/instituição.

88 e) Pessoal de Apoio, composto por técnicos e engenheiros, capazes de agir em situações como quedas de energia elétrica, falhas nos sistemas de comunicação, danificação de equipamentos de segurança, ou qualquer outra missão técnica que lhes seja solicitada pelo Gerente de Segurança. f) Pessoal de Emergência, composto por médicos, socorristas, bombeiros, e outros profissionais, capazes de atender prontamente a situação como acidentes, incêndios, desabamentos e outras situações de crise ou emergência;

89 Identificação e controle interno
A portaria ou recepção da empresa/instituição é de vital importância para a segurança, uma vez que é por ela que entram e saem dirigentes, funcionários, visitantes e fornecedores. Também é por ela que tentam passar ladrões, assaltantes, seqüestradores, terroristas, espiões e outros tipos de criminosos.

90 O pessoal da Segurança, em serviço na recepção deve estar munido de equipamentos de comunicação, capazes de mantê-los em contato permanente com a central de segurança. O ingresso de qualquer pessoa, no interior da instituição, só deve ser permitido dentro de um processo de identificação e controle de acesso eficiente.

91 O sistema mais prático e simples de identificação é através de crachás
O sistema mais prático e simples de identificação é através de crachás. Adote um sistema específico para cada tipo de pessoa, como dirigentes, funcionários, estagiários fornecedores, serviços terceirizados e visitantes, entre outros. Os funcionários de empresas de serviços terceirizados, como empreiteiras, manutenção, jardinagem e outros, devem receber crachás para circularem apenas nas áreas onde prestarão seus serviços, devendo ser vedado seu acesso a outras áreas.

92 Entrada e saída de funcionários
Para o público interno é recomendável crachás com fotos e códigos de barras. Já para o público externo, o recomendável é o sistema que fotografa automaticamente o visitante, guardando a foto e seus dados em arquivo no computador.

93 Entrada e saída de visitantes
Todo visitante deverá ser cadastrado na recepção, com os seguintes dados, que deverão ficar arquivados: a) Nome completo; b) Endereço; c) Número do Documento de Identidade; d) Nome da pessoa ou setor que veio visitar; e) Assunto ou motivo da visita; f) Horário de entrada e de saída.

94 Entrada e saída de fornecedores
Adote um sistema semelhante para fornecedores e prestadores de serviço. Os crachás fornecidos a visitantes e fornecedores devem possuir informações sobre o local exato onde devem ir ou circular.

95 Os veículos de visitantes e fornecedores, também, devem ser cadastrados, com todas as informações já mencionadas, acrescidas com os seguintes dados: marca e tipo do veículo, cor, modelo e número da placa.

96 Não raro ocorrem casos de amizade entre os funcionários da segurança e tais pessoas.
Já houve casos em que criminosos se disfarçaram de prestadores de serviço para ingressar em empresas e cometer crimes. Quando alguém se apresentar na portaria como fornecedor ou prestador de serviço, o porteiro deve tomar as seguintes providências:

97 a) Pedir a apresentação da Ordem de Serviço ou Nota Fiscal.
b) Telefonar para a empresa/instituição, pedindo confirmação do serviço ou fornecimento. c) Comunicar à direção da empresa/instituição sobre a presença do funcionário e pedir autorização para entrada.

98 Segurança dos estacionamentos
Os estacionamentos também devem contar com sistemas de segurança, envolvendo a presença física de vigilantes, instalação de circuito fechado de TV, sistemas de controle de acesso e boa iluminação no período noturno.

99 Procure manter estacionamentos específicos para funcionários, visitantes e fornecedores.
Os critérios de admissão aos estacionamentos por parte de visitantes e fornecedores, devem obedecer aos mesmos critérios adotados para o ingresso de pessoas, já mencionados anteriormente.

100 Segurança de áreas restritas
Para áreas restritas como diretoria, laboratórios, centros de pesquisa, tesouraria, áreas de risco, depósitos, almoxarifados, cofres, dentre outros, deve-se criar um sistema complementar de identificação, como digitação de códigos, leitura de mãos ou de íris ou qualquer outro sistema igualmente eficiente.

101 Por ocasião da demissão de algum dirigente ou funcionário, é necessário recolher seu crachá, chaves e outros objetos da empresa, que estejam em seu poder. Se a pessoa demitida tiver acesso a áreas restritas, deve-se providenciar uma alteração nos códigos ou senhas.

102 Planejamento da segurança
É importante observar que todas as medidas de segurança aqui descritas não funcionarão e não terão a eficácia desejada se não forem adequadamente planejadas e executadas, ou seja, as medidas de segurança não podem ser adotadas de forma estanque ou isoladas, uma vez que o sucesso de uma medida sempre dependerá da outra.

103 Administração da segurança
A administração cotidiana da Segurança, também, é de fundamental importância para o sucesso de suas operações. De nada adianta equipamentos sofisticados e um considerável efetivo de segurança se todos esses recursos materiais e humanos forem mal gerenciados.

104 Princípios básicos da segurança patrimonial
Toda atividade humana, para ser bem sucedida, deve basear-se em princípios. Com a Segurança Patrimonial não é diferente. Regra geral, sete são os princípios que regem as atividades de Segurança Patrimonial: 1º. Segurança é Prevenção A segurança é sempre preventiva. Não há que se falar em Segurança depois que os fatos aconteceram. A função principal da Segurança é prever os riscos e perigos e, assim, evitá-los.

105 2º. Prevenção é Treinamento
Se Segurança é prevenção, a melhor forma de obtê-la é através de treinamentos constantes. O treinamento gera condicionamento, que, por sua vez, gera disciplina, contribuindo assim para o desenvolvimento de medidas preventivas, uma vez que as pessoas passam a conviver com a idéia de uma situação ideal de segurança.

106 3º. O investimento em segurança é proporcional ao risco que se corre.
Um dos grandes problemas das organizações empresariais/institucionais é justamente em relação aos investimentos em Segurança. A tendência geral é economizar quando as coisas estão sob controle e depois gastar excessivamente quando alguma coisa acontece no ambiente, comprometendo a segurança.

107 O ideal é o equilíbrio. Não há porque a empresa/instituição gastar grandes somas em Segurança se os riscos não são tão grandes. Por outro lado, não deve omitir-se quanto a essa importante área com a desculpa de economizar. Uma Análise de Vulnerabilidades, feita por profissional qualificado é que vai determinar o quanto gastar com Segurança. Qualquer coisa, além disso, é desperdício e qualquer coisa aquém é omissão e irresponsabilidade.

108 4º. A Segurança não deve impedir nem dificultar a livre marcha da empresa/instituição
Não é preciso transformar a empresa/instituição num quartel ou delegacia de polícia para que a Segurança seja eficiente. A atividade de Segurança é uma “atividade meio”, que tem por função proteger a empresa/instituição para que ela atinja sua “atividade fim”, que é a produção. Por isso, a Segurança deverá ser eficiente e até rígida em determinadas situações, mas nunca autoritária ou inibidora, a ponto de causar constrangimento às pessoas ou entraves no processo produtivo.

109 5º. A Segurança sustenta-se numa burocracia eficiente.
Por isso, Manter um correto sistema de Administração da Segurança é de fundamental importância para o sucesso nessa importante área da empresa/instituição.

110 6º. A Segurança deve estar integrada às outras áreas da empresa/instituição.
A Segurança não deve funcionar como uma ilha dentro da empresa/instituição. Ela deve estar integrada às outras áreas da empresa/instituição, prestando a elas um serviço satisfatório e, em contra partida, recebendo delas apoio e cooperação.

111 É muito importante esclarecer às outras áreas da empresa/instituição os detalhes das atividades da Segurança, bem como sua importância e operacionalidade e como cada uma delas pode colaborar para que as pessoas e as instalações da empresa/instituição estejam sempre protegidas e em segurança.

112 7º. A Segurança deve ser compreendida, admitida e aprovada por todos.
Para que a Segurança seja eficiente, ela deve ser, primeiramente, compreendida por todos, desde a alta direção até o mais modesto dos funcionários do escalão inferior da empresa/instituição. Uma vez compreendida a necessidade e as formas de atuação da Segurança, todos passam a admitir sua necessidade. E, uma vez admitida sua necessidade, ela deve ser aprovada por todos e, por via de conseqüência, todos devem colaborar com ela e respeitar suas regras. Só assim será possível manter um sistema de segurança eficiente.


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