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PublicouBianca Gameiro Beltrão Alterado mais de 8 anos atrás
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A ciência na modernidade
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O renascimento - Precursor do Nascimento da Ciência Moderna. Da mesma forma como a Idade Média foi por muitos considerada a idade das trevas, o Renascimento foi visto como uma reedição da antiguidade. Embora seus representantes tenham se inspirado nas obras antigas, seus esforços resultaram em projetos e realizações originais - seu ideal foi retornar ao antigo, para poder ultrapassá-lo. O renascentista foi um homem do seu tempo: possuindo o sentido da história, sabia que o mundo antigo era diferente do seu e que, pretendendo reviver a antiguidade, procurava viver uma vida diversa da Idade Média.
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Ao contrário do conceito medieval de homem, inteiramente submetido à Igreja e ao Sacro Império Romano-Germânico, o Humanismo o vê livre, em relação à natureza e à sociedade. Restaurou a dignidade humana, pela admissão da liberdade e capacidade de interagir com o mundo. O termo humanismo originou-se do latim humanitas, definida por Cícero como a cultura que distingue o homem civilizado da natureza e da barbárie. Assim, o retorno aos clássicos antigos, desenvolvendo a cultura, deveria permitir à humanidade a conquista de uma natureza humana mais de acordo com o ideal clássico greco-romano.
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A confirmação científica da hipótese de Copérnico por Kepler e Galileu, as grandes descobertas de Galileu e sua teorização e aplicação do método experimental fundaram a ciência moderna. Do ponto de vista filosófico, sua metodologia, isto é, o método experimental, constituiu-se em sua maior contribuição ao pensamento humano. Vamos ao método …
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A INDUÇÃO e a DEDUÇÃO são formas opostas de raciocínio. INDUÇÃO : raciocínio em que, de fatos particulares, se chega a uma conclusão geral (vai de uma parte ao todo). GENERALIZA DEDUÇÃO : raciocínio que parte do geral para o particular (vai do todo a uma parte). PARTICULARIZA Imagine que, visitando um país estrangeiro, você conhece uma loja de “fritas” (sem saber o que isso significa), e percebe que ela vende bonecas. No dia seguinte, ao ver uma outra loja de “fritas”, você poderá INDUZIR que ela também vende bonecas. Se você fizer uma pesquisa em TODAS as lojas de “fritas” existentes e descobrir que TODAS vendem bonecas, sempre que encontrar qualquer uma dessas lojas, você poderá DEDUZIR que ela também vende bonecas. A INDUÇÃO é o raciocínio próprio dos investigadores (quando faltam pistas de um crime) e cientistas (quando faltam dados concretos sobre uma pesquisa). A DEDUÇÃO é uma forma mais segura de raciocínio, porque é baseada em dados mais abrangentes e já aceitos.
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O problema do método da ciência moderna se coloca sob duas perspectivas:a indutiva e a dedutiva. Começa nesse ponto a discussão entre o empirismo e o racionalismo - ambos preocupados em solucionar o problema do conhecimento, ou seja, em responder as questões da epistemologia ou gnosiologia. O empirismo : doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632- 1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. O racionalismo : corrente filosófica baseada nas operações mentais para definir a viabilidade e efetividade das proposições apresentadas. Privilegia a razão como meio de conhecimento e explicação da realidade.
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FRANCIS BACON (1561-1626) Novum Organum “O homem é capaz de dominar a natureza através do progresso da ciência.” A Bacon interessava mais as aplicações práticas da ciência – técnica – que o saber teórico. Privilegiou a indução. Preconizou o uso da observação e da experimentação para o conhecimento das causas das coisas. A ciência é pragmática e instrumental.
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De acordo com Bacon, a ciência é uma obra coletiva, necessitando de muitos pesquisadores que recolham material para ser analisado pelos especialistas; a ciência não pode ser feita a priori, a partir de afirmações teóricas, mas sim, a partir de contato com os fenômenos reais, através da investigação empírica; a ciência tem finalidade essencialmente prática, como curar doenças e aumentar a longevidade e fabricar máquinas de vários tipos, inclusive para voar e navegar sob a água.
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Galileu Galilei (1564-1642): Indução e Dedução Podemos resumir o método de Galileu assim: 1- Observação do fenômeno; 2- Análise dos seus elementos; 3- Indução ou relação entre os elementos e elaboração de hipótese explicativa do fenômeno; 4- Dedução ou verificação da hipótese com o cálculo e o experimento. Se o resultado do cálculo concordar com o do experimento, a hipótese poderá ser considerada lei científica.
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René Descartes (1596-1650) Racionalismo Moderno Descartes procurava por um método seguro capaz de levar a ciência à certeza. Voltando-se para a matemática percebeu sua utilidade para a mecânica, contudo vazia quando se tratava em compreender a vida humana. Então lançou mão do método dedutivo.
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Discurso do método Descartes utilizou-se do método dedutivo, para, através da razão, construir a ciência: como descreveu em seu Discurso sobre o Método, começou por duvidar de tudo, mesmo das ideias que nos parecem evidentes, as ideias claras e distintas, aquelas que são iguais para todos - é a dúvida metódica: todos os conhecimentos são considerados provisoriamente falsos. Surge então a primeira certeza: Cogito, ergo sum - penso, logo existo. Ou seja, se eu não existisse, não poderia estar enganado sobre tudo; eu penso, me engano e duvido - se duvido, penso e, se penso, existo
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Herança cartesiana problemática: Dedução Descartes abraça o dualismo metafísico que levanta problemas de difícil resolução: de como espírito e matéria, duas substâncias heterogêneas, se relacionam e interagem e de como as substâncias finitas têm realidade frente a Deus, que é substância infinita. No que diz respeito à metafísica, Descartes, supondo a existência das ideias inatas, inclina-se para o idealismo e, em consequência, aproxima- se de Platão e Santo Agostinho; por isso, muitos autores de influência agostiniana se dizem cartesianos. Quanto ao método dedutivo, é inegável sua herança aristotélica.
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Video: Grandes Livros_Galileu
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