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LITERATURA PARA APRENDER A LER E ESCREVER Maria José Nóbrega – novembro de 2011.

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1 LITERATURA PARA APRENDER A LER E ESCREVER Maria José Nóbrega – novembro de 2011

2 Há hoje relativo consenso de que... são as práticas sociais da linguagem oral e escrita e os eventos relacionados ao uso e à função dessas práticas que devem orientar o trabalho escolar em qualquer nível da educação básica.

3 Práticas sociais de linguagem oral e escrita Falar e escutar LerEscrever Práticas de leitura na Educação Infantil

4 Diferentes esferas discursivas que permitem o surgimento de eventos comunicativos Vida pública Cotidiana Escolar Jornalística

5 Mas, nem sempre foi assim... No meio do caminho entre o leitor e o livro, tinha... a “Caminho Suave”.

6 Não há como separar a Literatura Infantil das práticas pedagógicas que foram se desenhando na educação. A Pátria Olavo Bilac Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! Criança! não verás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, É um seio de mãe a transbordar carinhos. (...) Boa terra! jamais negou a quem trabalha O pão que mata a fome, o teto que agasalha... Quem com o seu suor a fecunda e umedece, Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece! Criança! não verás país nenhum como este: Imita na grandeza a terra em que nasceste! Do final do século XIX, até Monteiro Lobato... Antes do século XVIII, não se compreendia a infância como um período de formação do indivíduo.

7 Reinações de Narizinho Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo – Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde, Rabicó, Quindim, Nastácia, Dona Benta... – envolvem-se em uma série de aventuras, em que a realidade e a fantasia se misturam como ocorre normalmente na imaginação das crianças. O encanto das histórias criadas por Lobato vem sobretudo disso: é como se as próprias crianças criassem as histórias. A partir de Lobato...

8 Na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a entrada no mundo da escrita é resultado de uma trama elaborada a partir de um jogo entre a fala comunicativa e os gêneros da tradição oral.

9 Desenvolvimento das habilidades de leitura na educação infantil e início do ensino fundamental (LITERATURA EM VERSO) a rima, o ritmo cadenciado, versos regulares, paralelismos sonoros e sintáticos. Gêneros sugeridos: parlendas, trovas Por volta dos 2 anos, as crianças apreciam a aliteração e assonância, paralelismos sonoros e sintáticos, rima, versos regulares, refrãos, ritmos fixos e repetitivos. Gêneros sugeridos: parlendas, trovas, trava-língua, cantigas de roda, abecedários Em torno dos 5 anos, apreciam a aliteração e assonância, rima, versos regulares, ritmos encadeados, subversão da lógica, a criação de mundos possíveis. Gêneros sugeridos: parlendas, trovas, adivinhas, trava-línguas, cantigas de roda, canções, poemas líricos A partir dos 6 anos, apreciam

10 AZEVEDO, RICARDO. Você me chamou de feio, sou feio mas sou dengoso! São Paulo: Moderna, 2007.

11 O que as crianças apreciam nos gêneros em verso NEM/ TU/DO/ QUE/ RON/CA É/ POR/CO NEM TUDO QUE BERRA É BODE NEM TUDO QUE BRILHA É OURO NEM TUDO FALAR SE PODE. Os três primeiros versos apresentam paralelismo sonoro e sintático. Rima nos versos pares. Versos regulares (7 sílabas poéticas) que imprimem ritmo cadenciado Tais recursos expressivos favorecem o ajuste do falado ao escrito 1 2 3 4 5 6 7

12 Gêneros em versos selecionados no Projeto Trilhas Parlendas Poemas Canções Histórias rimadas

13 Desenvolvimento das habilidades de leitura na educação infantil e início do ensino fundamental (LITERATURA EM PROSA) ao manusear um livro, revelam enorme prazer em reconhecer o que as imagens representam e nomear o reconhecido, mesmo que as ilustrações sejam diferentes dos elementos do mundo em tantos aspectos. Por volta dos 2 anos a maioria já concebe as peripécias vividas pelo personagem como uma cadeia associativa, isto é, compreendem que cada episódio narrado ou representado nas ilustrações leva a outro. Gêneros sugeridos: contos de repetição, acumulativos Em torno dos 5 anos dominam os elementos que compõem a estrutura narrativa, isto é, sabem que há uma situação inicial cujo equilíbrio será rompido pelo conflito; sabem também que o desfecho está intimamente ligado à superação do conflito. Gêneros sugeridos: contos tradicionais A partir dos 6 anos

14 No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da linguagem verbal para a linguagem visual é constitutiva do gênero, artisticamente pensado na relação híbrida entre duas linguagens. A imagem divide com a palavra o espaço da página fazendo emergir um novo modo de contar e de ler histórias em que se entrelaçam duas linguagens.

15 IPráticas de leitura na Educação Infantil

16 Com o que sonham os bichos quando dormem?

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20 Planos e Tipos de Planos O plano diz respeito à maneira com que se enquadra a imagem para obter um determinado objetivo, como realçar uma cena, uma expressão. 1. Plano Geral – mostra amplamente todos os elementos da cena. 2. Plano de Conjunto – o personagem aparece dos pés à cabeça em um ambiente específico. 3. Plano Médio – enquadra o personagem da altura dos joelhos ou da cintura à cabeça. 4. Close – enquadra o rosto da personagem, tornando bastante nítidas suas expressões faciais. 5. Plano detalhe – mostra apenas uma parte do corpo do personagem, como uma boca, um olho, uma orelha, uma mão etc.

21 Plano detalhe Close

22 Close: a cor do fundo é variada. Plano detalhe: a cor do fundo é uma mescla de tons de cinza e rosa, sugerindo o sonho.

23 Caixa alta para identificar o nome do personagem que sonha.

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27 Em lugar do plano detalhe, é o close do TAMANDUÁ, o sonho do TATU, que, ocupando duas páginas em lugar de uma, fecha a narrativa. O desfecho arremata e remete circularmente ao início do conto.

28 Com o que sonham os bichos? Sonham com o que desejam, com o que lhes falta. Quem não sente falta de nada, não deseja, não sonha.

29 No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da linguagem verbal para a linguagem visual O livro infantil assim concebido dá autonomia à criança que aprende a ler: já não depende tanto de um leitor experiente para poder imaginar o que acontece aos personagens, para encantar-se com os mundos criados pela literatura. Práticas de leitura na Educação Infantil

30 Práticas de leitura na Educação Infantil

31 Gêneros em prosa selecionados no Projeto Trilhas Contos de repetição Contos acumulativos Contos de animais Contos clássicos Contos de engano

32 Práticas de leitura na Educação Infantil Apenas colocar os alunos em contato com as obras literárias não promove a educação literária: é necessário ensiná-los a realizar uma leitura compreensiva dos textos (explorar os elementos internos do enunciado, os sentidos explícitos) e também a realizar uma leitura interpretativa (mobilizar conhecimentos externos para inferir os sentidos implícitos).

33 Magda Soares, em artigo publicado no livro “A escolarização da leitura literária” (Autêntica) aponta que o termo “escolarização” geralmente é empregado com sentido depreciativo, mas lembra que a escolarização faz parte da essência do processo escolar; defende, então, que se combata à inadequada escolarização dada à literatura, que a descaracteriza como objeto artístico.

34 Qual a boa escolarização da leitura literária para a educação infantil e os iniciais do ensino fundamental?  Partir do oral para o escrito (gêneros da tradição popular);  Produzir intertextualidade (memória textual);  Estimular o reconto oral e escrito;  Encorajar a leitura autônoma a partir das relações entre texto e imagem;  Explorar a nomeação (listas).


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