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COERÊNCIA Os fatores de coesão dão conta da estruturação da sequência superficial do texto; e os de coerência dão conta do processamento cognitivo do texto.

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1 COERÊNCIA Os fatores de coesão dão conta da estruturação da sequência superficial do texto; e os de coerência dão conta do processamento cognitivo do texto e permite uma análise mais profunda do mesmo. A coerência caracteriza-se como o nível de conexão conceitual e estruturação do sentido, manifestado, em grande parte macrotextualmente. (FAVERO, 2002, Pag. 59) A Coerência está diretamente ligada à possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto; é um princípio de interpretabilidade global de um texto. É a inteligibilidade do texto numa situação de comunicação.

2 COERÊNCIA Coesão: continuidade baseada na forma. Coerência: continuidade baseada no sentido. Procedimentos pelos quais os conhecimentos são ativados Maria tinha lavado a roupa quando chegamos, mas ainda estava lavando a roupa. João não foi à aula, entretanto estava doente. A galinha estava grávida.

3 Coerência O dia segue normal. Arruma-se a casa. Limpa-se em volta. Cumprimenta-se os vizinhos. Almoça-se ao meio dia. Ouve-se rádio à tarde. Lá pelas 5 horas, reinicia-se o sempre. João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são caríssimos. Também os mísseis são caríssimos. Os mísseis são lançados no espaço. Segundo a teoria da Relatividade o espaço é curvo. A geometria rimaniana dá conta desse fenômeno.

4 Coerência Os conhecimentos que determinam a produção de sentido e, consequentemente, a coerência, estão armazenados na memória em estruturas cognitivas: conceitos, modelos cognitivos globais, superestruturas.

5 Coerência Conceitos: conhecimentos armazenados na memória semântica e na memória episódica, em unidade consistentes, porém não estanques.

6 Coerência Modelos cognitivos globais: conhecimento prévio armazenado na memória, em blocos. Frames (quadros molduras) = conhecimento comum sobre um conceito primário. Ex.: Natal, Carnaval, Festa de aniversário, Imposto de renda Esquemas = modelos cognitivos globais de eventos ou estados dispostos em sequências ordenadas, ligadas por relações de proximidade temporal e causalidade. São previsíveis, fixos, determinados e ordenados. Ex.: Há um grave acidente ali na esquina, pois uma ambulância e um carro de polícia estão parados lá.

7 Coerência Modelos cognitivos globais: conhecimento prévio armazenado na memória, em blocos. Planos = modelos de comportamento deliberados exibidos pelas pessoas, podendo abranger vários propósitos. Levam o leitor a perceber a intenção do autor. Ex.: um adolescente que tem um plano para conseguir dos pais uma permissão para sair. Script = planos estabilizados, utilizados ou invocados frequentemente para especificar os papeis dos participantes e as ações deles esperadas. Ex.: Perdera a mocidade: não tinha mais voz para cantar, nem corpo para dançar e nunca mais poderia vestir-se de noiva, e era tão velha que nem se poderia imaginar como teria sido quando moça. Meirelles, Cecília. Cenários = pode-se pensar o conhecimento de contextos e situações como constituindo um cenário interpretativo atrás do texto. A tematização ativa um cenário para o leitor.

8 Coerência Superestruturas = Forma global de um texto, que define sua organização e as relações hierárquicas entre seus fragmentos. Regras de formação que determinam a ordem em que essas categorias devem ocorrer. Espécie de esquema ao qual o texto se adapta. Ex.: Texto argumentativo: (Tese anterior) – Premissas – Argumentos – (contra argumentos) – (síntese) – Conclusão. Texto científico: Introdução – Problema – Solução(Desenvolvimento) – Conclusão.

9 Coerência CONCLUSÃO Os estudiosos entendem que a coerência depende, antes de tudo, de nosso conhecimento prévio; a compreensão do texto é um processo que se realiza pela ativação desse conhecimento, isto é, a memória, onde estão guardados nossos conhecimentos, e nela busca as informações necessárias a partir dos elementos presentes. Sem o conhecimento linguístico, o conhecimento textual e o conhecimento de mundo, a compreensão do texto não se processa a contento. Portanto, para se chegar à compreensão do texto como um todo, não basta que as relações de coesão estejam estabelecidas, mas, principalmente, que as conexões conceituais – cognitivas estejam presentes a fim de levar o leitor às intenções do texto.

10 Coerência João Carlos vivia em uma pequena casa construída no alto de uma colina árida, cuja frente dava para leste. Desde o pé da colina se espalhava em todas as direções, até o horizonte, uma planície coberta de areia. Na noite em que completava 30 anos, João, sentado nos degraus da escada à frente de sua casa, olhava o sol poente e observava como a sua sombra ia diminuindo no caminho coberto de grama. De repente, viu um cavalo que descia para a sua casa. As árvores e as folhagens não o permitiam ver distintamente; entretanto observou que o cavalo era manco. Ao olhar de mais perto verificou que o visitante era seu filho Guilherme, que há 20 anos tinha partido para alistar-se no exército, e, em todo este tempo, não havia dado sinal de vida. Guilherme, ao ver seu pai, desmontou imediatamente, correu até ele, lançando-se nos seus braços e começou a chorar.

11 Relação entre coerência e coesão Fenômenos distintos: justificativas a. a coesão contribui para estabelecer a coerência, mas não garante a sua obtenção; pode haver um sequenciamento coesivo de fatos isolados que não têm condição de formar um texto; b. pode haver textos destituídos de coesão mas cuja textualidade se dá ao nível da coerência.

12 O assédio em si trás no meio um poder aquisitivo escondendo ao trabalho, assim podendo fazer e refazer, adicionando o sentido, junto a essa conduta de mulher ideal. Não querendo ser prejudicial ao método agressivo, mas ao jeito decisivo a maneira pela força que o traz da forma de agir. A teimosia circunstancial vem devido ao exotismo da participação com credibiloso contraste à elevacidade do adultério da simples cena de uma turbulência a um ser precioso”.

13 Coerência Era meia-noite. O Sol brilhava. Pássaros cantavam pulando de galho em galho. O homem cego, sentado à mesa de roupão, esperava que lhe servissem o desjejum. Enquanto esperava, passava a mão na faca sobre a mesa como se a acariciasse tendo ideias, enquanto olhava fixamente a esposa sentada à sua frente. Esta, que lia o jornal, absorta em seus pensamentos, de repente começou a chorar, pois o telegrama lhe trazia a notícia de que o irmão se enforcara num pé de alface. O cego buscava consolá-la e calado dizia: a Terra é uma bola quadrada que gira parada em torno do Sol. Ela se queixa de que ele ficou impassível, porque não é o irmão dele que vai receber as honrarias. Ele se agasta, olha-a com desdém, agarra a faca, passa a manteiga na torrada e lhe oferece, num gesto de amor. (Este texto reproduz, aproximadamente, versão ouvida junto a crianças de Araguari – MG)

14 Coerência Referências Bibliográficas: TRAVAGLIA, Luiz Carlos; KOCH, Ingedore Vilaça. A Coerência textual. São Paulo: Contexto, 2003 FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência textuais. São Paulo: Ática, 2000. MARCUSCHI, Luiz Antônio, Produção Textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.


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