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J UVENTUDE RURAL E CULTURA. Juventude rural, terra e migração Dos 51 milhões de jovens com 15 a 29 anos no Brasil, 8.060.454 vive no campo. Comparando.

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1 J UVENTUDE RURAL E CULTURA

2 Juventude rural, terra e migração Dos 51 milhões de jovens com 15 a 29 anos no Brasil, 8.060.454 vive no campo. Comparando os Censos Demográficos dos anos de 2000 e de 2010, vemos que a população rural reduziu em 2 milhões. Quando analisamos esta redução por faixa etária, percebemos que desses 2 milhões, 1 milhão, ou seja metade, eram jovens. Concentração de terras: Os estabelecimentos da AF representam 84,4% do total de estabelecimentos agropecuários no Brasil, mas ocupa apenas 24,3% do território.

3 Sucessão Rural e direito à terra A migração da juventude do campo para a cidade é fruto do limitado acesso a direitos e políticas públicas no meio rural. Isso reduz as possibilidade da juventude concretizar seus projetos de vida no campo. A CONTAG defende o direito à terra, pela reforma agrária como estruturante para romper com a desigualdade social e, como eixo fundamental para a promoção da sucessão rural.

4 Juventude nos assentamentos rurais Mais do que um espaço de produção agrícola, os assentamentos são espaços: - De luta e resistência construídas coletivamente. - De reprodução das culturas, hábitos e tradições locais Os assentamentos devem ser valorizados em sua integralidade, de forma a garantir direitos que vão desde à produção e comercialização, até educação, saúde, cultura, esporte, lazer, dentre outros. Segundo Pesquisa “Qualidade de Vida, Produção e Renda nos Assentamentos da Reforma Agrária” (INCRA, 2010) mais de 58% das pessoas que vivem nos assentamentos tem até 30 anos de idade. Então, pensar políticas voltadas à infância e juventude são fundamentais para a promoção do desenvolvimento rural sustentável e solidário nos assentamentos.

5 É no ambiente local, de fato, que os jovens convivem com seus amigos, realizam parte importante de suas atividades de lazer e encontram ocupações eventuais. É neste nível que se pode expressar um sentimento de pertencimento e gera-se uma identidade referida ao espaço local. Nazareth Wanderley e Remo Mutzemberg Juventude Rural: vida no campo e projetos para o futuro. Recife/2006

6 P ESQUISA CONTAG E UNICEF (2004) 49,2% dos (as) jovens entrevistados (as) nunca foram ao cinema, e 31,6% só foram uma vez (Pesquisa CONTAG/UNICEF). 63,9% dos (as) jovens nunca foram a um teatro, e 23,2% só foram uma vez (Pesquisa CONTAG/UNICEF). A maioria dos (as) entrevistados (as) se divertem namorando (30,1%) ou frequentando bares (23,5%) ou assistindo televisão (22,8%) – Pesquisa CONTAG/UNICEF. _____________________ 95% dos jovens que moram no campo nunca participaram de projetos culturais promovidos pelo governo ou por ONGs (Instituto Cidadania/2003)

7 J UVENTUDE RURAL E O DIREITO À CULTURA A juventude rural reconhece o direito à cultura como fundamental para promover desenvolvimento sustentável com sucessão rural, já que fortalece identidades e pertencimentos construídos no campo. Neste sentido, a CONTAG vem incidindo nos espaços de formulação e monitoramento das políticas públicas, na intenção de visibilizar as demandas da juventude rural no contexto das políticas de cultura. Para além das pautas de reivindicações em defesa do direito à cultura e da incidência nos espaços políticos, a CONTAG vem desenvolvendo processos internos de valorização das experiências culturais protagonizadas pela juventude e pelas mulheres, como guardiães da cultura camponesa.

8 8 Em processos locais (reuniões, encontros, festivais, etc.) grupos de jovens e mulheres, além de debaterem o direito à cultura, vivenciam momentos de troca de experiências e apresentação das experiências culturais desenvolvidas. Estes processos são replicados em etapas estaduais e nacionais, a partir da realização dos Festivais da Juventude Rural e da Marcha das Margaridas.

9 Desafios para a construção de centros de cultura nos assentamento rurais o Construção de políticas culturais que valorizem as identidades construídas pelas populações do campo, floresta e águas. Rompendo com os modelos impostos pela indústria cultural. o Garantir às populações do campo o acesso aos equipamentos culturais (bibliotecas, teatros, cinemas, etc.) o Mais do que garantir equipamentos de fomento à cultura é preciso reconhecer a comunidade (assentados/as), especialmente os(as) jovens rurais como atores importantes para a produção e circulação das culturas locais.

10 Desafios para a construção de centros de cultura nos assentamento rurais o Os centros não devem se limitar a estruturas físicas, mas permitir sociabilidades e fruição cultural, de forma itinerante e criativa, para que as experiências produzidas e vivenciadas nos assentamentos circulem entre as comunidades rurais do entorno. o É preciso, para além dos centros, articular o acesso a outras políticas de cultura, bem como, às voltadas ao esporte, tecnologias da informação e comunicação e educação do campo nas áreas de assentamento, visando promover o direito da juventude permanecer no campo.

11 D ORENICE F LOR DA C RUZ S ECRETÁRIA G ERAL DA CONTAG Meus agradecimentos!!!


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