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PREVENTIVO DO CÂNCER GINECOLÓGICO: CONHECIMENTO E ADESÃO DAS MULHERES À REALIZAÇÃO DO EXAME (PUIC) Área de conhecimento: Ciência da Saúde Curso de Enfermagem.

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1 PREVENTIVO DO CÂNCER GINECOLÓGICO: CONHECIMENTO E ADESÃO DAS MULHERES À REALIZAÇÃO DO EXAME (PUIC) Área de conhecimento: Ciência da Saúde Curso de Enfermagem – Campus Tubarão - SC Pesquisadora: Kitian Medeiros Martins (PUIC) Colaboração: Vanessa Batista Orientação: Prof. Msc. Maria Regina Rufino Delfino Introdução O presente estudo se constitui em uma pesquisa do Programa de Iniciação Científica da Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus Tubarão (SC), desenvolvido no Ambulatório Materno Infantil (AMI) desta Universidade. Este estudo foi realizado com dez mulheres que se encontravam no AMI para realizar consulta médica ginecológica. Para Oliveira et al. (2004, p. 177) “O teste Papanicolau é aceito internacionalmente como o instrumento mais adequado e de baixo custo, conhecido e aceito para o rastreamento deste tipo de câncer”. Por considerar o câncer do colo uterino um problema significante na saúde pública, realizou-se este estudo no Ambulatório Materno-Infantil (AMI), por ser este um ambulatório- escola e um serviço de referência na área da saúde da mulher. Contudo os profissionais da área da saúde, os médicos e em especial os enfermeiros exercem papel de excelência, para a prevenção, detecção e tratamento do câncer do colo uterino. Estes profissionais são os que realizam o exame colpocitólogico, onde visualizam o colo uterino, vagina e sistema genital externo, além de realizar a coleta de forma efetiva da ectocervice e endocervice para análise microscópica. A partir da visualização a olho nu, o profissional irá fornecer orientações cabíveis às alterações apresentadas, até a chegada do diagnóstico definitivo, sendo que a partir deste, o profissional realizará os devidos encaminhamentos. Objetivos Objetivo geral Verificar o conhecimento e a adesão das mulheres à realização do preventivo de câncer. Objetivos específicos - Identificar o conhecimento e adesão das mulheres à realização do preventivo de câncer. - Analisar o conhecimento e a adesão das mulheres quanto à realização do preventivo de câncer. Metodologia Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa dez mulheres na faixa etária entre 20 a 44 anos, que se encontravam no AMI para realizar consulta médica ginecológica. O processo de coleta dos dados foi realizado através de um instrumento de entrevista semi-estruturada, sendo o registro dos dados efetuado neste instrumento. Foram respeitos os aspectos éticos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (Brasil 2000), de acordo com as Normas e Diretrizes de Pesquisa envolvendo seres humanos. A análise dos dados seguiu os princípios da abordagem qualitativa através da ordenação, categorização e análise final dos dados, com base em Minayo (2004), confrontando-os com a literatura consultada. Resultados Diante das questões norteadoras da pesquisa identificou-se nas entrevistas realizadas que a maioria das participantes apresenta algum conhecimento sobre a realização do exame preventivo. “O preventivo é importante, porque identifica as doença e feridas. Conhece a causa dos corrimentos e outros problemas”. (Palma). A este respeito, Pelloso, Carvalho e Higarashi (2004) relatam que para ocorrer à detecção precoce do câncer é necessário que a mulher procure os serviços de saúde espontaneamente para a realização do exame preventivo. Embora o exame preventivo seja conhecido por muitas mulheres, neste estudo foram encontradas situações de desconhecimento sobre a finalidade do exame, como medida preventiva do câncer. “[...] faço o preventivo porque me falaram que é importante fazer, mas não sei para que serve”. (Flor-do-Campo). “Faz quatro anos que não realizo mais (exame preventivo), pois tenho vergonha de realizar”. (Orquídea). Além do desconhecimento, ainda há fatores pessoais que influenciam na não realização do exame preventivo de câncer do colo do útero, que se referem aos sentimentos da mulher frente ao exame como vergonha, constrangimento, medo, ansiedade e também pelo resultado do preventivo. (PAULA; MADEIRA, 2003). As participantes deste estudo ainda foram questionadas quanto à freqüência que realizam o exame preventivo, sendo que seis das entrevistadas relataram que realizam o exame anualmente, três fazem esporadicamente e uma a cada seis meses. “Faço todo ano e se tiver alguma alteração já procuro atendimento antes”. (Hortência). “Uma vez por ano, sempre evitando para não passar disto”. (Margarida). Estes depoimentos das interlocutoras apontam a preocupação existente quanto à prevenção do câncer realizando o exame anualmente. Conclusões O câncer do colo do útero constitui um problema de saúde pública por ser uma doença causadora de morbi- mortalidade na população feminina brasileira. Portanto, requer ações de promoção contínua dos serviços de saúde, por ser um tipo de doença que dispõe de tecnologia simples para prevenção, detecção precoce e tratamento. A partir deste problema, este estudo buscou verificar o conhecimento e a adesão das mulheres à realização do preventivo de câncer, sendo este objetivo plenamente alcançado. A análise dos dados revelou que a maioria das participantes realiza o exame preventivo periodicamente e o considera importante como meio de prevenção do câncer do colo do útero. Por sua vez, algumas mulheres ainda referem não aderir ao referido exame por medo e vergonha, corroborando com dados encontrados na literatura consultada. Do ponto de vista acadêmico, o estudo contribuiu para aprimorar o conhecimento da pesquisadora e para o exercício da pesquisa científica. Este ainda se constituiu em uma oportunidade para orientar as participantes do estudo quanto à importância da prevenção do câncer. Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão de Ética em Pesquisa. Normas para a pesquisa com seres humanos: Res. CNS 196/96 e outras. Brasília: Ministério da Saúde, 2000. MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 2004. OLIVEIRA, Michele Mandagará de et al. Câncer cérviço uterino: um olhar crítico sobre a prevenção. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre, n. 25, v. 2, p. 176-183, ago 2004. PAULA, Aline Fernandes de; MADEIRA, Anézia Moreira Faria. O exame colpocitológico sob a ótica da mulher que o vivencia. Rev. esc. enferm. USP., v. 37, n. 3, set. 2003. PELLOSO, Sandra; CARVALHO, Maria Dalva de Barros; HIGARASHI, Ieda Harumi. Conhecimento das mulheres sobre o câncer cérvico-uterino. Acta Scientiarum: Maringá, v. 26, n. 2, p. 319-324, 2004. Apoio Financeiro: Unisul


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