A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Primeira República (1889 - 1930) 1.República da Espada (1889 - 1894) * A proclamação da república foi um golpe militar apoiado pelos cafeicultores paulistas.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Primeira República (1889 - 1930) 1.República da Espada (1889 - 1894) * A proclamação da república foi um golpe militar apoiado pelos cafeicultores paulistas."— Transcrição da apresentação:

1

2 Primeira República (1889 - 1930) 1.República da Espada (1889 - 1894) * A proclamação da república foi um golpe militar apoiado pelos cafeicultores paulistas sem a participação popular. * Proclamada a república os cafeicultores, defensores do federalismo (autonomia dos Estados), rompem politicamente com o militares, defensores de um governo centralizado e autoritário. * Nos primeiros anos da república o país era governado pelos militares cujo símbolo era a espada

3 1.1. Governo Provisório de Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) 1.1.1. Encilhamento: * Deodoro da Fonseca nomeia Ruy Barbosa como ministro da área econômica. * Ruy Barbosa defende que o país só se desenvolverá se sua base econômica for a industrialização. * Para isso ele autoriza bancos a emitirem papel moeda para pagar o trabalho assalariado que se dinamiza com a abolição da escravidão e para financiar a indústria. * Sem nenhum controle sobre a emissão de papel moeda, esta política provoca: - um processo inflacionário - um processo de especulação financeira: criação de empresas fantasma para negociar ações na bolsa de valores. * Esta de industrialização fracassa, mantendo o Brasil com a mesma estrutura econômica da época colonial e imperial (agroexportadora, latifundiária e monocultora).

4 1.1. Governo Provisório de Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) 1.1.2. Constituição de 1891 * República Presidencialista Representativa Federalista República: coisa pública Presidencialista Representativa: o poder executivo e legislativo são eleitos, sendo “representantes” do povo Federalista: autonomia dos estados * Sufrágio (voto) universal masculino e aberto * Separação da Igreja do Estado (fim do padroado)

5 1.2. Governo de Deodoro da Fonseca (1891) * Eleito pelo Congresso Nacional, as divergências com o Congresso Nacional, dominado pelos cafeicultores, crescem devido: - ao fracasso da politica econômica- financeira (encilhamento) - à divergência entre um modelo federalista (defendido pelos cafeicultores) e centralizador (defendido pelos militares) * Deodoro da Fonseca tenta um golpe para fechar o Congresso Nacional e fracassa, renunciando à presidência da república.

6 1.3. Governo de Floriano Peixoto (1891 - 1894) * Com a renúncia de Deodoro da Fonseca o vice presidente Floriano Peixoto assume, sendo obrigado a reprimir duas importantes revoltas: - Revolta Federalista (1893 – 1895) Partido Republicano Rio - Grandense: liderados por Júlio de Castilho eram conhecidos como Chimangos ou pica – paus defensores dos ideais positivistas, favoráveis a forte centralização do Estado eram apoiados por Floriano Peixoto X Partido Federalista liderados por Gaspar Silveira Martins eram conhecidos como maragatos defensores da descentralização do poder, pegam em armas para derrubar o governo estadual, tendo a revolta se expandido para Santa Catarina e Paraná, só sendo derrotada no governo de Prudente de Morais.

7 1.3. Governo de Floriano Peixoto (1891 - 1894) - Revolta da Armada (1893) Com a renúncia de Deodoro da Fonseca, o almirante Custódio de Melo, interessado em concorrer à presidência da republica, exige novas eleições ameaçando bombardear o Rio de Janeiro, sendo reprimido. Com o fim das rebeliões, Floriano Peixoto conclui o mandato presidencial e é processada a primeira eleição direta para a presidência, elegendo Prudente de Morais. A República Oligárquica se estabelece com o predomínio dos cafeicultores no poder.

8 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Política do Café-com-Leite Este período é marcado pelo controle da elite agrária e, especificamente, dos cafeicultores paulistas, da estrutura de poder. Este controle se deu através da Política do Café com Leite, mecanismo político caracterizado pela sucessão de paulistas (devido à São Paulo ser o maior produtor de café) e mineiros ( o maior colégio eleitoral, consequente o Estado que mais tinha representantes no Congresso Nacional) à presidência da república.

9 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Política dos Governadores Apesar do número dos representantes de São Paulo e Minas Gerais ser significativo, o poder executivo federal (presidência) necessitava dos votos dos representantes de outros estados para aprovar os seus projetos no Congresso Nacional. Isto foi conseguido através da Política dos Governadores. O presidente da república sempre apoiava a oligarquia dominante estadual (o grupo que dominava a política do Estado), em troca os representantes destes grupos aprovava, no Congresso Nacional, a política do presidente da republica.

10 Política dos Governadores Governo Federal Oligarquia Dominante X Oligarquia Oposicionista Estadual Estadual

11 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Coronelismo Coronel era uma patente adquirida da antiga Guarda Nacional, do tempo do império, e foi como passou a ser conhecido os chefes políticos municipais e/ou regionais. A oligarquia estadual apoiava os coronéis que dominavam a política local e estes, em troca, elegiam os candidatos indicados pela oligarquia estadual.

12 Coronelismo Governo Federal Oligarquia Dominante X Oligarquia Oposicionista Estadual Estadual Coronel situacionista X Coronel oposicionista

13 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Coronelismo Os coronéis controlavam o voto (voto de cabresto) através de vários mecanismos como: * a fraude eleitoral: o voto era aberto, o que permitia que a eleição fossem sempre fraudulentas. * a intimidação física ou pressão exercida pelos jagunços dos coronéis

14

15 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Coronelismo Um outro mecanismo de controle do voto era através dos favores realizados pelos coronéis à comunidade. Em uma sociedade extremamente carente, qualquer favor exercido pelo coronel era retribuído com o voto na hora da eleição. O coronel controlava o: * padre: o coronel ajudava na festa da padroeira, ajudava a Igreja e esta fechava os olhos aos mandos e desmandos do coronel. * médico: o médico atendia a população que pegava remédios na farmácia e posteriormente o coronel acertava a conta com o farmacêutico.

16 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Coronelismo * juiz: o coronel impedia que qualquer correligionário dele fosse processado ou julgado. Como o juiz era um cargo estadual, qualquer resistência às ordens do coronel, este conseguia com o presidente do Estado (governador) a transferência da região. * delegado: o coronel impedia que os correligionários dele fosse preso por qualquer crime ou desordem. Como o delegado era um cargo estadual, qualquer resistência às ordens do coronel, este conseguia com o presidente do Estado (governador) a transferência da região.

17 Política dos Governadores Governo Federal Oligarquia Dominante X Oligarquia Oposicionista Estadual Estadual Coronel situacionista X Coronel oposicionista Voto do Cabresto: fraude eleitoral; jagunços; liderança carismática; “favores”(médico, juiz, delegado, padre)

18 2. República Oligárquica (1894 - 1930) 2.1. Estrutura Política Comissão de Verificação de Poderes A oposição se utilizava dos mesmos mecanismos políticos da situação, o que abria a possibilidade da eleição de opositores ao governo federal. Para evitar isto, todo candidato eleito tinha que ter o nome aprovado por uma comissão formada por políticos da última legislação. Quando um candidato da oposição era eleito, a Comissão de Verificação de Poderes não dava posse. Se dizia que ele fora degolado. A situação permitia a eleição de alguns representantes da oposição, contudo sempre em um número que não impedisse a aprovação dos projetos do governo no poder legislativo federal.

19 Campanha civilista Ruptura Temporária da Política do Café com Leite Minas Gerais (Partido Republicano Mineiro) apoia a candidatura do militar Hermes da Fonseca São Paulo (Partido Republicano Paulista) apoia a candidatura de Rui Barbosa. Rui Barbosa lança a Campanha Civilista contra o retorno dos militares ao poder, contudo as eleições deram a vitória ao Marechal Hermes da Fonseca. Hermes da Fonseca estabelece a Política das Salvações, que é a substituíção das oligarquias nos Estados que se opuseram à sua candidatura, por outras favoráveis, dando continuidade à política oligárquica.


Carregar ppt "Primeira República (1889 - 1930) 1.República da Espada (1889 - 1894) * A proclamação da república foi um golpe militar apoiado pelos cafeicultores paulistas."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google