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TRANSTORNOS ALIMENTARES

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Apresentação em tema: "TRANSTORNOS ALIMENTARES"— Transcrição da apresentação:

1 TRANSTORNOS ALIMENTARES
ELIANA MELCHER MARTINS Psicóloga Clínica Cognitivo Comportamental Especialista em Medicina Comportamental Mestre pelo Depto. de Psicobiologia – UNIFESP - EPM

2 DEFINIÇÃO Anorexia Nervosa Bulimia Nervosa
Transtorno do Comer Compulsivo Periódico-Obesidade Transtorno do Comer Noturno (sem critérios diagnósticos)-Obesidade

3 Anorexia Nervosa A – Recusa a manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura. B – Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, mesmo estando com peso abaixo do normal. C – Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto – avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual. D – Nas mulheres pós – menarca, amemorréia

4 Tipos Restritivo: durante o episódio atual de Anorexia Nervosa, o indivíduo não se envolveu regularmente em um comportamento de comer compulsivamente ou de purgação (i.é, indução de vômito ou uso indevido de laxante, diuréticos ou enemas). Compulsão Periódica/Purgativo: durante o episódio atual de Anorexia Nervosa, o indivíduo envolveu –se regularmente em um comportamento de comer compulsivamente ou de purgação (i., é, indução de vômito ou uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas).

5 Bulimia Nervosa A – Crises bulímicas recorrentes
Bulimia Nervosa A – Crises bulímicas recorrentes. Uma crise bulímica é caracterizada por ambos os seguintes aspectos: (1) ingestão, em período limitado de tempo (por ex., dentro de um período de 2 horas) de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares. (2) um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio (por ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o tipo e a quantidade de alimento) B – Comportamento compensatório inadequado e recorrente, com o fim de prevenir o aumento de peso, como indução de vômito, uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos, jejuns ou exercícios excessivos.

6 C – A crise bulímica e os comportamentos compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo menos duas vezes por semana, por 3 meses. D – A auto – imagem é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso do corpo. E – O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de Anorexia Nervosa. Tipo: Purgativo: durante o episódio atual de Bulimia Nervosa, o indivíduo envolveu – se regularmente na indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas. Não – Purgativo: durante o episódio atual de Bulimia Nervosa, o indivíduo usou outros comportamentos compensatórios inadequados, tais como jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu regularmente na indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas.

7 Transtorno de Compulsão Periódica
Consumo de uma grande quantidade de calorias em um curto espaço de tempo Pode ingerir 2500 calorias em apenas 2 horas. Assim como em outros tipos de compulsão (jogo, sexo, etc.) a pessoa se vê compelida a comer uma grande quantidade de alimentos sem um motivo aparente, sem estar com fome, talvez para matar uma fome ou um vazio emocional que conscientemente não percebe existir.

8 Crença Central “É essencial que eu seja magra para que eu atinja todos os meus objetivos de vida. Se minha vida está ruim, isso se deve ao fato de que tenho uma aparência feia, não tenho um corpo suficientemente magro” A magreza está intrinsecamente associada a autoestima. Às vezes, a única coisa de que se orgulham

9 Erros Cognitivos Pensamento dicotômico:
“Se não estou completamente sob controle, isso significa que perdi todo o controle” Pensamento supersticioso: “Se parar de achar que estou gordo, significa que estou perdendo a vontade de ser magro” Magnificação: “Se alguém comentar sobre meu peso novamente, não suportarei”

10 Erros Cognitivos Abstração Seletiva:
“Se estou sem ninguém, isso significa que sou pouco atraente para conquistar alguém” Personalização e autoreferência: “Duas pessoas riram e comentaram algo quando passei. Estavam provavelmente dizendo que sou feia” ou “Fico embaraçada quando outros me veem comendo pois ficam reparando no que eu como”

11 Anorexia Nervosa Pensamentos e Comportamentos
Idéias fixas de emagrecimento Distorção da Imagem Corporal Insatisfeitos com certos aspectos corporais Restrição alimentar Métodos que objetivam a perda de peso (vômitos, abuso de laxantes, diuréticos, anorexígenos e exercícios físicos)

12 Anorexia Nervosa Pensamentos e Comportamentos
Quando obrigados a comer jogam fora os alimentos Alguns se interessam por comida e cozinham para os outros Rituais alimentares: pesar, medir líquidos com precisão, repetir mentalmente o que foi ingerido,cortar em pedaços pequenos e evitar comer alimentos guardados junto aos “engordantes” Início entre os 13 e 18 anos Pode haver episódio único Longa duração leva a grave distúrbio da Imagem Corporal e alterações no sistema familiar

13 Sintomas devidos a desnutrição e alterações neuroendócrinas
Perda do interesse sexual Pele seca, amarelada e recoberta por penugem Unhas e cabelos quebradiços Sede excessiva Tonteira Pouca tolerância ao frio Cefaléia Letargia Anemia e distúrbios da coagulação Alterações metabólicas, gastrointestinais e cardiovasculares Recuperados com a normalização da alimentação

14 Bulimia Nervosa Pensamentos, Sentimentos e Comportamentos
Ataques de comer incontroláveis de a Kcal num curto espaço de tempo Sentimento de falta de controle Podem interromper se alguém se aproxima Desencadeado por estados de humor disfórico, ansiedade e fome intensa Forma de distração de pensamentos desagradáveis, redução do tédio, solidão e tristeza Forma de alívio do rigor e monotonia da dieta restritiva Pode terminar em consequência de desconforto no estômago, de esgotamento, sono ou interrupção externa

15 Pensamento e Comportamento do anorético e do bulímico
Associado à comida e à beleza Preocupação excessiva com o formato corporal A perda de peso não produz sensação de magreza suficiente Os ataques aumentam o pavor mórbido de engordar Limiar do peso abaixo do que seria normal Vergonha do corpo Evitam roupas justas e se medem muito

16 Bulímicos Vômitos auto induzidos
Uso inadequado de laxantes, diuréticos e enemas Abuso de eméticos e moderadores de apetite Reduz o desconforto e a ansiedade Torna-se um fim em si mesmo Podem jejuar por 1 dia ou mais Exercitar-se exageradamente por compensação Abuso ou dependência de medicamentos Cleptomania

17 Bulímicos Roubo de alimento Tricotilomania Agressão corporal
Automutilação e suicídio Desgaste do esmalte dos dentes Hipertrofia das glândulas salivares Cicatrizes no dorso da mão Alterações cardiovasculares, hidroeletrolíticas e metabólicas Mais comum no final da adolescência e início da vida adulta

18 Transtorno do Comer Compulsivo
Ataques bulímicos Sem uso de vômitos ou abuso de laxantes, exercícios e diuréticos Controle alimentar em público Só param quando empanturrados Embora façam dieta eventualmente, apresentam obesidade de moderada a grave Não apresentam distúrbio da Imagem Corporal Categoria diagnóstica recente

19 Tratamento Equipe Multiprofissional: Saúde geral
Psicólogos Psiquiatras Endocrinologistas Nutricionistas Clínicos gerais, entre outros Saúde geral Medidas antropométricas: composição corporal, conteúdo de gordura, músculos, etc.

20 Fluxograma da Conceitualização de Caso
Hipótese de Trabalho Diagnóstico/sintomas Influências do Desenvolvimento Questões situacionais/interpessoais Fatores biológicos,genéticos e médicos Pontos fortes/ Recursos Pensamentos automáticos, emoções e comportamentos típicos Esquemas subjacentes Plano de Tratamento

21 Formulação do problema
Fatores de desenvolvimento e manutenção, a interligação entre os sintomas de TA e outras áreas problemáticas Como o paciente percebe seus problemas, os padrões prévios de perda e ganho de peso, eventos associados às oscilações de peso e suas consequências Os pensamentos, sentimentos e comportamentos associados ao peso, formato corporal e alimentação

22 Formulação do problema
A ocorrência de métodos de purgação e situações críticas A presença de ataques, sua gravidade, frequência e situações desencadeantes Os hábitos alimentares Os sentimentos associados à imagem corporal O nível de funcionamento social e familiar As estratégias utilizadas para enfrentamento de problemas Deve ser checada continuamente

23 Formulação Dificuldade de dados precisos no início
Informação de familiares Escala: Teste de Atitudes Alimentares BITE (Bulimic Inventory Test Edinburgh) Automonitoria

24 Alimentos e Líquidos Consumidos Local * Contexto e Comentários
Nome: Dia da semana: Data: Hora Alimentos e Líquidos Consumidos Local * Contexto e Comentários

25 Automonitoria ↑ ansiedade (qualidade e quantidade de alimento ingerido,situações, pensamentos e sentimentos associados, nível de fome e grau de controle percebido pelo paciente, se este classifica a quantidade de alimento ingerido como um ataque, local onde foi ingerido e se houve comportamento purgativo Registro dividido em períodos de 2 ou 3 hs e não de acordo com o dia da semana Fica mais fácil o paciente não desistir do controle Decidir pelo tipo de tratamento no início: amb./inter.

26 Reestruturação Cognitiva na AN e na BN
Comportamentos desadaptativos associados a pensamentos disfuncionais que desenvolvem e mantém o transtorno Técnicas comportamentais associadas às técnicas cognitivas Modificação de crenças subjacentes através de esclarecimentos apoiados em evidências

27 Evidenciar a interligação entre TA e outras dificuldades dos pacientes
Psicoeducação: Peso relacionado a valores culturais irreais de beleza Dieta pode ser ineficaz no controle de peso Uma dieta muito restritiva provoca pensamentos recorrentes sobre alimentação, depressão, dificuldades com a concentração, irritabilidade e ataques bulímicos Informações sobre metabolismo, nutrição e regulação normal de peso Este trabalho pode mostrar resistência destes pacientes

28 Anorexia Nervosa Motivação para o tratamento
Redução da Restrição Dietética Monitoração do Peso Redução da Ansiedade associada à Imagem Corporal Reconstrução Cognitiva

29 Controle dos ataques e dos métodos de purgação
Bulimia Nervosa Controle dos ataques e dos métodos de purgação Desenvolvimento de outras estratégias de enfrentamento Eliminação do uso de laxantes e diuréticos Envolvimento familiar Reconstrução Cognitiva

30 Transtorno do Comer Compulsivo
Controle do comer compulsivo Treino em solução de problemas Restrição alimentar não pode ser severa Incentivo ao exercício físico Estratégias para evitar o contato com comidas de alto teor calórico Mudar hábitos alimentares e evitar estímulos que levem ao comer indiscriminado Identificar a fome de vontade de comer para o alívio de algum desconforto emocional Medicação Reconstrução Cognitiva

31 Abordagem do distúrbio da imagem corporal
O conceito de "imagem corporal" envolve três componentes: Precisão da percepção do tamanho corporal Grau de ansiedade associada a aparência Comportamento de evitação de exposição corporal. Para diminuir a distorção da percepção corporal pode-se solicitar à paciente que desenhe como percebe seu corpo, olhando-se em um espelho. Em seguida, o terapeuta desenha a silhueta real, para que a paciente possa observar a discrepância entre os desenhos. Essa medida pode reduzir a ansiedade associada à aparência e facilitar a exposição corporal, que é organizada de forma gradual, incentivando a paciente a usar roupas justas e curtas. Para maior redução da ansiedade, a paciente deve também modificar seu ideal de imagem corporal, aprendendo a lidar melhor com eventuais "imperfeições".

32 Modificação do sistema de crenças
O sistema de crenças de um indivíduo exerce importante papel no desenvolvimento de seus sentimentos e comportamentos. Pacientes com TA apresentam crenças distorcidas e disfuncionais acerca de peso, formato corporal, alimentação e valor pessoal, que são significativas para a sua manutenção. Uma das crenças distorcidas centrais para os TA é a que equaciona valor pessoal ao peso e formato corporal, ignorando ou não valorizando outros parâmetros. Para pacientes com TA a magreza estaria associada à competência, superioridade e sucesso, tornando-se assim intrinsecamente associada à autoestima.

33 Uma das técnicas da TCC consiste em ensinar ao paciente a identificar pensamentos que possam conter alguma distorção. Em seguida incentiva-se a que se analise todas as evidências disponíveis que possam confirmar ou refutar o pensamento distorcido, tornando-o mais funcional. Uma grande variedade de estratégias, como as descritas para o tratamento da imagem corporal, pode ser utilizada para facilitar a modificação das crenças. Por exemplo, o desenho da imagem corporal e a exposição gradual do corpo permitem que a paciente modifique suas crenças de que está gorda e de que será rejeitada em função disto.

34 Abordagem da autoestima
Envolve a redução das altas expectativas de desempenho das pacientes com AN, desenvolvendo padrões realistas de autoavaliação e incentivando-as a focalizar-se em seus sucessos e qualidades. Desenvolver uma avaliação multifacetada de valor pessoal, fazendo sua autoestima apoiar-se em outros atributos além da aparência. Pacientes com AN apresentam frequentemente déficits de habilidades sociais, tais como: dificuldades para expressar pensamentos e sentimentos; iniciar, manter e encerrar conversação; fazer e recusar pedidos; responder a críticas; fazer e receber elogios e defender seus direitos. Essas habilidades favorecem a modificação do comportamento do paciente nas relações interpessoais, o desenvolvimento de crenças de autoeficácia e o aumento da autoestima.

35 Avaliação de eficácia da TCC nos TA
Na AN, tem resultados na diminuição da restrição alimentar com melhora das escolhas nutricionais e aumento de peso. Redução de pensamentos disfuncionais acerca de peso e alimentação, melhora do funcionamento sexual e do humor. A manutenção dos resultados parece ser menor do que na BN. Para aumentar a probabilidade de manutenção dos resultados devem ser utilizadas técnicas para prevenção da recaída, que consistem em paciente e terapeuta identificarem possíveis dificuldades futuras e planejarem estratégias adequadas para lidar com elas. Na BN, há remissão ou diminuição da frequência de ECA, dos comportamentos purgativos, da restrição alimentar e da preocupação com peso e formato corporal. Redução dos sintomas depressivos associados, na melhora da autoestima e do funcionamento social. Supera os resultados alcançados com o uso de medicação isolada e o fato da associação de TCC à medicação aumentar a eficácia do tratamento farmacológico. Foi observada também uma boa manutenção dos resultados.

36 Avaliação de eficácia nos TA
A eficácia da TCC no TCAP foi menos estudada do que na BN. Encontramos relatos de redução da frequência dos ECA, sem que venha acompanhada de uma redução significativa do peso corporal. A necessidade de associação de estratégias que sejam dirigidas diretamente a redução do peso corporal já foi ressaltada e sua utilização em geral obtém bons resultados a curto-prazo, com dificuldades para manutenção a longo prazo. A adição de medicamentos pode reduzir a frequência dos ECA e a perda de peso no curto prazo. Assim, a combinação entre TCC e medicamentos parece representar um campo promissor de pesquisa.

37 Modificação de hábitos no TCAP
Uma vez que uma dieta muito restritiva está contra-indicada, a redução de peso no TCAP é obtida através de modificações graduais de hábitos alimentares. São fornecidas informações sobre nutrição para ajudar a paciente a fazer escolhas adequadas de alimentos, com flexibilidade para evitar o pensamento "tudo ou nada". São também implementadas estratégias para controle de estímulos, que consistem na diminuição da exposição da paciente às condições que facilitam alimentação inadequada como, por exemplo, diminuir a exposição a alimentos que devem ser ingeridos em baixa frequência. O programa de atividade física deve ser flexível, podendo-se incluir uma combinação de exercícios diferentes e, para alguns pacientes, a associação de outras pessoas no programa. É importante também avaliar situações que poderiam dificultar a execução do exercício e planejar antecipadamente possíveis soluções.

38 Abordagem da autoestima no TCAP
Há grande atenção aos estereótipos sociais associados à obesidade e excessiva atenção ao formato corporal, acompanhada de sentimentos de vergonha e inferioridade. Alguns pacientes foram ridicularizados em decorrência da obesidade e a abordagem da autoestima deve abranger este aspecto, além dos outros percebidos. A paciente deve manter expectativas realistas com relação à meta de peso, modificando as crenças relacionadas a peso e formato corporal e alcançando um equilíbrio entre autoaceitação e mudança.

39 Obesidade

40 Obesidade Excesso de tecido adiposo no organismo
Peso e altura fora dos padrões Fator genético Hábitos comportamentais Nem sempre “ o gordo” pode ser considerado alguém sem força de vontade ou sem caráter, mas uma pessoa que sofre de um mal transmitido por seus antecessores e que precisa mudar seus hábitos comportamentais, de outra forma seu problema poderá persistir.

41 ETIOLOGIA Várias causas e fatores: Ambientais; Genéticas; 98 %
Culturais: Endócrinas Psicológicas e emocionais; Inatividade física (SEDENTARISMO) - Dietas hipergordurosas e hiperglicídicas 98 % Krause,1998. Bray,1998.

42 DEFINIÇÕES Acúmulo excessivo de gordura na forma de tecido adiposo. Cintura : 80 cm --- mulher 94 cm --- homem

43 CONCEITOS FOME: estímulo que faz com que a pessoa procure o alimento; sensações gástricas como contração e salivação. APETITE: sensação que faz a pessoa desejar e antecipar a ingestão alimentar. Estimuladas pela visão, odor e audição. SACIEDADE: conjunto de eventos que se originam após o consumo dos alimentos. Monteiro, 2000.

44 CLASSIFICAÇÃO < 18,5 18,5 ~24,9 25 ~29,9 30 ~34,9 35 ~39,9 >40
IMC = peso (kg) Ex: = 80 = 31,3 altura (m2) ,60x 1, ,56 Tabela OMS/ 1998 IMC classificação Risco de comorbidades < 18,5 Baixo peso outros problemas 18,5 ~24,9 Normal 25 ~29,9 Sobrepeso Aumentado 30 ~34,9 Obesidade grau I Moderado 35 ~39,9 Obesidade grau II Severo >40 Obesidade grau III Muito severo *

45 Fonte: Obesity Research, 2000.

46 TRATAMENTO NUTRICIONAL
OBJETIVO: O TRATAMENTO NÃO DEVE SER FOCADO APENAS NA PERDA DO PESO CORPORAL E NA DIMINUIÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL, MAS TAMBÉM TER OBJETIVO PRINCIPAL DA RECUPERAÇÃO DO BEM ESTAR FÍSICO,PSÍQUICO E EMOCIONAL, OU SEJA, DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA. HÁBITOS DE VIDA FATORES COMPORTAMENTAIS ALIMENTAÇÃO ( QUANTIDADE E QUALIDADE)

47 CALORIAS: quantidade de calor gasto para produção de energia, está presente em todos os alimentos, uns mais ou menos calóricos CARBOIDRATOS: principal fonte de energia. Vem dos cereais, tubérculos, raízes, frutas, leguminosas e o próprio açúcar LIPÍDEOS: gorduras PROTEÍNAS: substância fundamental de todos os seres vivos, para renovação dos tecidos, etc DIET X LIGHT

48 PIRÂMIDE ALIMENTAR

49 ESTILO DE VIDA É QUALIDADE DE VIDA!

50

51 Tratamento Cognitivo Comportamental
1- Estabelecer Objetivos Modestos 10% do peso corporal 2 – Entender o Comportamento Alimentar Vergonha – Debate Socrático – Reestruturação 3 – Usar o Controle de Estímulos Minimizar ou eliminar deixas – treinamento de assertividade - colaboração de outros 4 – Exercícios Exercício aeróbico regular diminui e mantém o peso – aumenta a taxa de metabolismo, reduz apetite, queima gordura, aumenta massa muscular

52 Tratamento Cognitivo Comportamental
5 – Praticar a Reestruturação Cognitiva “nunca vou emagrecer” (generalização excessiva) – numa festa: “eles me acham preguiçoso, gordo e detestável e não me querem aqui realmente” (inferência arbitrária) Achar que no feriado não vai conseguir dar sequência à dieta, vai perder o controle total (catastrofização) Perder peso desejo impossível de ser realizado (pensamento dicotômico)- fracasso após escorregada

53 TCC eficaz promove reestruturação
corrigir atitudes anormais em relação ao peso em relação à forma física habilidades de enfrentamento

54 Tratamento Cognitivo Comportamental
6 – Reduzir ou eliminar a Compulsão Comer compulsivo e falta de controle – falta de esperança – melhora a depressão 7 – Adotar uma Dieta de Baixas Calorias Ingestão reduzida de gorduras versus carboidratos 8 – Traçar Objetivos Atingíveis em Curto Prazo Diários - manhã, tarde e noite (novas cognições e comportamentos) devagar e continuamente

55 Tratamento Cognitivo Comportamental
9 – Promover a Mudança Comportamental Alimentar: comer mais devagar, só comer, desenvolver alternativas prazerosas e produtivas, romper rotinas habituais e compulsivas pode ser benéfico 10 – Desenvolver o Apoio Social Família ou o grupo terapêutico (pode ser inestimável ou um desastre) – Assertividade e Reestruturação Cognitiva Tratamentos mais longos são mais eficazes do que os de curto Prazo

56 Tratamento em grupo De 6 a 8 pessoas Duração de 1 hora a 1 hora e meia
Leve a moderadamente obesos (20% a 60% acima do peso) Liberados por um médico para o exercício aeróbico Capazes de realizar as tarefas de casa Engajamento no processo terapêutico Processo de avaliação – patologias mais sérias

57 Avaliação Individual – verificação de objetivos
Histórico de peso – Questionário Stanford de Transtornos Alimentares Presença de Psicopatologia – tratada concomitantemente Psicopatologias mais sérias impossibilitam a participação no grupo BDI Comprometimento com os horários e reuniões Avaliação contínua

58 O processo de tratamento
Processo educativo da TCC Estabelecimento da Agenda/Registros contínuos mantidos pelo grupo – de acordo com os participantes e discutidos Terapeuta: objetivo o grupo como agente de mudança: comportamentos, cognições e adaptações funcionais Início – educação sobre alimentação e exercícios – depois paciente faz o papel de terapeuta quando trabalha as cognições disfuncionais, influenciando os colegas positivamente Lição de Casa - Registro

59 Primeira Sessão Apresentação – Como farão o registro Sessões Iniciais Foco educacional. Princípios e técnicas básicas da TCC. Noções de alimentação e exercícios. Auto-observação e manutenção dos registros Sessões Intermediárias Áreas mais problemáticas cognitivas e comportamentais são trabalhadas. Eliminar compulsão, identificação e modificação de esquemas Últimas sessões serão estabelecidas em concordância terapeuta e paciente

60 Dinâmica de grupo Ambiente seguro/ confiabilidade Feedback sim ou não?
Trabalhar vergonha e culpa Observação dos pensamentos automáticos desde o início Registro Diário de Ingestão de Alimentos (DFIR)

61 DATA__________________________
REGISTRO DIÁRIO DE INGESTÃO DE ALIMENTOS NOME__________________________ DATA__________________________ DATA/HORA ALIMENTO LOCAL SENTIMENTOS PENSAMENTOS

62 SESSÕES INICIAIS DFIR – levantamento de cognições disfuncionais, comportamentos e situações alimentares problemáticos Agenda Dieta de baixo teor calórico/exercícios-lista realizada pelo grupo: Lanches saudáveis Alimentos saudáveis Exercícios programados (caminhadas, corridas, musculação, etc.)

63 SESSÕES INICIAIS Exercícios de estilo de vida (cuidar do jardim, caminhar com o cachorro, arrumar a casa, etc.) Atividades alternativas ao comer Mudanças úteis no comportamento alimentar Maneiras de reduzir as oportunidades de alimentação

64 REGISTRO DIÁRIO DE ATIVIDADE FÍSICA NOME__________________________
DATA__________________________ DATA/HORA EXERCÍCIO PROGRAMADO EXERCÍCIO DE ESTILO DE VIDA SENTIMENTOS PENSAMENTOS

65 FOCO Estabelecer formato de tratamento Manter registros precisos
Desenvolver listas informativas Focalizar comportamentos problemáticos Identificar comportamentos novos e desejáveis

66 SESSÕES INTERMEDIÁRIAS
Mudança de Pensamentos Disfuncionais Compulsões situações e alimentos problemáticos partes difíceis do dia, semana, mês e anos ALVOS- Objetivo – mudança permanente

67 SESSÕES INTERMEDIÁRIAS
Áreas problemáticas: Alimentos problemáticos ou comer compulsivamente bolos, pães e sorvetes Horas problemáticas do dia Pensamentos, sentimentos e situações que levam a desistir Pensamentos, sentimentos e situações que levam ao impulso de comer A falta de alternativas viáveis a comer A falta de atividade física

68 Técnicas Cognitivas CONTESTAR OS ABSOLUTOS:
“Nunca vou conseguir parar de comer compulsivamente” REATRIBUIÇÃO: “Eu simplesmente não tenho nenhuma força de vontade” (de quem é a culpa?)

69 Técnicas Cognitivas TRANSFORMAR A ADVERSIDADE EM VANTAGEM:
“Estou totalmente desgostoso, fiz esforço e engordei 1 kg.” (exercícios) EXTERNALIZAÇÃO DE VOZES: Dramatização da voz externa e interna do paciente quanto ao fracasso de escorregar. DESCATASTROFIZAÇÃO: “ Eu nem posso pensar em ir à casa de minha sogra no Natal e comer moderadamente, como gostaria”

70 Técnicas Comportamentais
ATRIBUIÇÕES DE TAREFAS GRADUADAS: Caminhar 20/30/40/60 minutos PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES: Planejar atividades sem comer Planejar as refeições TREINAMENTO ASSERTIVO Driblar o ambiente – nem sempre fácil Dizer a membros da família não comprar certos alimentos ou não ofendê-lo com piadas sobre seu peso RELAXAMENTO E RESPIRAÇÃO

71 SESSÕES SUBSEQUENTES Modificação de crenças:
“Se eu parar de me censurar e me envergonhar por comer demais e ser gordo, eu simplesmente vou comer tudo que ver na minha frente e ficar uma baleia” Crença subjacente: se envergonhar é bom – é necessário manter o impulso sob controle

72 Imprecisão da crença Por quanto tempo você vem se envergonhando por comer demais e ser gordo? Tem funcionado? Comer proporciona gratificação rápida e fácil, porém não é a única opção

73 Esquema mais adaptativo
“Sou gordo demais porque me acostumei a comer muitas vezes por outras razões que não a de me alimentar, e eu preciso desenvolver uma gama maior de opções interpessoais, de exercícios, atividades para atender minhas necessidades” Paciente nesta fase deve ser capaz de por em prática tudo o que vem sendo ensinado Prevenção de recaídas – reconhecer a possibilidade e aceitar como parte normal do processo de mudança Futuro

74 Bibliografia Terapia Cognitivo-Comportamental da Obesidade – Manual do Terapeuta.Cooper, Fairburn e Hawker, Roca, 2009 Pense Magro. A Dieta definitiva de Beck. Judith Beck, ARTMED, 2009 Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo. White Freeman. Artmed Psicoterapia Comportamental e Cognitiva de Transtornos Psiquiátricos. Bernard Rangé, Editora Psy II, 1998 Manual Clínico dos Transtornos do Controle dos Impulsos. Abreu, Tavares, Cordás e Colaboradores. Artmed , 2008

75 Obrigada Pela Atenção Profa. Msc. Eliana Melcher Martins


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