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DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ 1.Perspectivas sócio-antropológicas 2.Perspectivas bíblico-teológicas 3.Perspectivas pastorais.

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1 DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ 1.Perspectivas sócio-antropológicas 2.Perspectivas bíblico-teológicas 3.Perspectivas pastorais

2 DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ A vida humana é uma realidade social. Nascemos dependentes uns dos outros. O ser humano é dentre os animais um dos que nasce com maior dependência. Gastamos muito tempo para aprender a dar conta das tarefas mínimas de sobrevivência.

3 Dimensão Social da Fé Estamos vinculados uns aos outros, desde a nossa gênese. Daí que dizemos que a pessoa humana é um ser constitutivamente social. Num primeiro aspecto, o ser se mostra social pelo relacionamento primário, num nível simples de convivência (família, amizade, vizinhança...) Num segundo aspecto, nossas relações se tornam mais complexas e funcionais (funções que exercemos). Nossas relações podem ser entendidas no nível afetivo e no nível da função que exercemos no conjunto da sociedade.

4 DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ “A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos” (Dalmo de Abreu Dallari). Portanto, a sociedade é um produto humano e toda pessoa é um produto social.

5 NENHUMA PESSOA É UMA ILHA A vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana

6 SOCIALIZAÇÃO Embora nasçamos como seres sociais, podemos falar que todos passamos por um processo de socialização. Tal processo vai desde o relacionamento mais simples, familiar até o mais complexo, quando assumimos uma função social. Quanto mais complexo, mais impessoal; nos transformamos em número, somos identificados por aquilo que fazemos no tecido social.

7 REALIDADE CONSTRUÍDA O que sempre precisamos ter claro é que a sociedade se configura como realidade construída. Não existe a sociedade em si, como um ser abstrato, acima das pessoas concretas. Não é fruto do acaso, do destino e nem de determinação de Deus. A sociedade é o que é de acordo com o fluxo das relações humanas. Portanto, não é uma realidade que não se possa mudar.

8 REALIDADE CAMBIÁVEL Sendo a sociedade uma realidade mutável, cambiável, ela depende da correlação de forças e das oportunidades que vão sendo criadas no fluxo das relações sociais. Somos nós que fazemos a sociedade na qual vivemos! Ao mesmo tempo em que somos produtos da sociedade, esta é do jeito que a fazemos.

9 SOCIALIZAÇÃO Desde os primeiros passos, vamos nos revelando como pessoas de necessidades,não só materiais. Necessitamos de afeto, de atenção, de nos sentir amados e de algo que nos transcenda e nos abra ao que vai além de nós mesmos. As necessidades vão se revelando como motores de ação na construção da sociedade. No afã de saciarmos nossas sociedades, vamos fazendo a sociedade de forma que responda às nossas demandas.

10 ALÉM DAS NECESSIDADES MATERIAIS Dentre as necessidades humanas, nos deparamos com a sede de Deus... Para nós, cristãos, esse Deus tem feições concretas, nome, identificação na história. Para quem não crê, o transcendente é difuso... Não tem nome e nem identidade definida

11 A FÉ E A REALIDADE SOCIAL Na empreitada da construção da realidade social, a fé tem um papel muito importante. A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem. E essa certeza acaba por moldar a vida da pessoa; influenciar todos os seus gestos, palavras e atitudes. Portanto, “Não existe fé independente de um modo de vida, isto é, de uma forma ou figura concreta de vida”.

12 FÉ/VIDA “A fé cristã diz respeito à conformação ou à configuração de nossa vida a Jesus Cristo e, enquanto tal, ela é sempre mediada por essa conformação ou configuração”. Tal configuração se refere à totalidade de nossa vida e, portanto, engloba a dimensão sócio-política.

13 FÉ/VIDA A fé é dom. “É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós: é dom de Deus!” (Ef 2,8). Porém, depois que acolhemos esse dom, assumimos um compromisso na vida e esse dom se transforma em dom/tarefa.

14 FÉ PRÁTICA A fé é uma realidade demonstrável e não mera aceitação teórica de um conjunto de verdades. A fé cristã se configura no seguimento de Jesus – viver como Ele viveu Portanto, é preciso passar da fé em Jesus para a fé de Jesus; adotar na vida a práxis concreta de Jesus A fé nos leva a fazer a experiência de Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20)

15 DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ Se a fé é dimensão inerente do nosso modo de configurar a vida toda, é claro que ela diz respeito às nossas relações e aos nossos modos de interagirmos, regulando nossa vida coletiva. Sendo assim, a dimensão sócio-política da fé lhe é constitutiva e não como algo que vem de fora.

16 OLHANDO PARA JESUS Na América Latina, desenvolvemos a espiritualidade do seguimento de Jesus Nós O seguimos de maneira dialética: Parafraseando Sto. Agostinho: “compreender para crer, crer para compreender”, seguir para conhecê-LO, conhecê-LO para seguir.

17 OLHANDO PARA JESUS Marcos 6,34: “Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque eram como ovelhas que não têm pastor” Toda a prática de Jesus brotava de sua compaixão pelas pessoas No grego a palavra usada para essa expressão é “sympathesai” (sentir com, sofrer com).

18 DA PRÁTICA DE JESUS PARA A PRÁTICA DA IGREJA “As alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS1)

19 FÉ E COMPROMISSO SOCIAL “Afastam-se da verdade todos aqueles que, sabendo que não temos aqui morada permanente, mas buscamos a futura, julgam poder negligenciar suas obrigações temporais, pensando não lhes estar sujeitos por causa da fé, segundo a vocação a que cada um foi chamado” (GS43).

20 PERNICIOSA OPOSIÇÃO “A divisão entre a fé professada e a vida cotidiana de muitos é um dos erros mais graves do nosso tempo” (GS43). “Evite-se a perniciosa oposição entre as atividades profissionais e sociais, de um lado, e as religiosas de outro. O cristão que não cumpre suas obrigações temporais falta a seus deveres para com o próximo e para com Deus e põe em risco sua salvação eterna”(GS43).

21 OPÇÃO PELOS POBRES “… segundo as palavras inequívocas do evangelho (Mt 25), há na pessoa dos pobres uma especial presença de Cristo, obrigando a Igreja a uma opção preferencial por eles” (João Paulo II, Novo Millennio Ineunte, 49). “A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza” (cf. 2Cor 8,9) (Bento XVI, papa emérito)

22 CREM EM DEUS É PRATICAR A JUSTIÇA Conhecer a Deus, o que em linguagem bíblica quer dizer amar a Deus, é estabelecer relações justas entre as pessoas, é reconhecer o direito dos pobres. E para conhecer a Deus é preciso conhecer o homem (Paulo VI) “Lá onde se encontram injustas desigualdades sociais, políticas, econômicas e culturais, há uma rejeição do dom da paz do Senhor; mais ainda, uma rejeição do próprio Senhor” (Medellin)

23 PAI E PÃO NOSSOS A oração do Pai-Nosso nos ajuda a perceber a dimensão social da fé: 1.Pai e Pão nossos: as duas grandezas veem juntas. 2.Assim como: o que queremos que o Pai nos faça, devemos fazer aos outros; da maneira que queremos ser tratados pelo Pai, devemos tratar os demais.

24 DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ A verdadeira fé nos impulsiona a agir concretamente na sociedade, visando transformá-la, tendo a utopia do Reino de Deus como motor de nossa ação.


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