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Amaury Gremaud HEG II O funcionamento do Sistema de Bretton Woods.

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Apresentação em tema: "Amaury Gremaud HEG II O funcionamento do Sistema de Bretton Woods."— Transcrição da apresentação:

1 Amaury Gremaud HEG II O funcionamento do Sistema de Bretton Woods

2 2 Os acordos firmados  Cria FMI e Banco Mundial: Banco Mundial: reconstrução depois da guerra e ajuda a desenvolvimento dos países atrasados FMI: Recebe fundos dos diferentes países (US$ 8,8 bi) que podem ser usados para emprestar aos países deficitários  Países com déficits tem direitos de saque no FMI ovárias modalidades, de 3 a 5 anos p/ pagamento; tamanho em função da quota de cada país; condicionalidades (supervisão das políticas internas depois que recebem empréstimo) Também coordena cambio e restrições a pagamentos internacionais dos países  Sistema de cambio fixo com possibilidade de ajustes supervisionados pelo FMI Países fixam suas taxas de cambio (ouro e outras moedas – dólar), oscilações: +/- 1% sem problema, entre 1 e 10% comunicação ao FMI (consultas sem aprovação - Ligados a déficits fundamentais do BP) Acima de 10% autorização do FMI (Em caso de déficits estruturais no BP)  Moedas conversíveis serão aceitas como meio de pagamentos internacionais Moeda conversível: taxa fixa em relação ao ouro e outras moedas e livre movimentação de capita  Liberdade de fluxos é o ideal, mas permite-se que países imponham controles sobre movimentação de capitais Sobre a conta de capital e financeira mais permanente Sobre movimentações na conta corrente: Temporariamente (3 a 5anos)

3 3 As regras: da simetria à assimetria (I) Contexto inicial: pagamentos internacionais e reservas em diferentes moedas todas as moedas potencialmente podem ser usadas nas transações - inclusive com FMI EUA não único provedor de moeda internacional taxas fixas em relação ao ouro ou a qualquer moeda atrelada ao ouro EUA também poderiam desvalorizar sua taxa (sob supervisão do FMI) onão implicaria em alteração da relação Libra – Au, mas possibilidade de mudar paridade Libra - US$

4 O caso da GB no pós Guerra Gb: sai da guerra com problemas mas em parte menores que resto da Europa: destruição física Inflação avanço menor – imposição de forte controles de preços (taxa de cambio por ppp provavelmente em equilíbrio) Dificuldade com exportações inglesas mesmo assim Problema maior: emissão de moeda sem lastro, libras espalhadas ao redor do mundo GB impede transformação das libras em dólares, bloqueando saldos existentes por diversos acordos bilaterais 46: EUA empresta 3,7 bi em pede conversibilidade 47 libra conversível (antes do prazo do FMI) Grande corrida: trocar libras por dólar (aproveitando o cambio fixo) – empréstimo usado rapidamente para fazer frente à corrida

5 5 Plano Marshall (1947) Idéia de conversibilidade inicial das moedas não foi possível GB tenta em 47 (pressionada por GB) e não consegue Existe um problema de liquidez internacional Pouco ouro Poucas moedas conversíveis (dólar) Capacidade do FMI de dar esta liquidez é muito baixo só Europa precisa de 7,5 bilhões imediatamente (tem direito a 3) Plano Marshall – joga dinheiro dos EUA para reconstrução internacional US$ 12 bilhões em ajuda e US$ 2 bilhões em empréstimos Maiores beneficiários: Inglaterra (24%) França (20%), Alemanha Ocidental (11%) e Itália (10%) Abriu caminho para a penetração do capital americano na Europa e forneceu a liquidez internacional, mas apenas em uma moeda Conversível em ouro 35 US$ por onça (troy = 31,104 g) de ouro Esperança que Plano daria condições para a conversibilidade – não ocorre Dificuldade com exportações dos países permanece  Restrições acabam permanecendo por muito mais tempo processo de coordenação a abertura comercial – não dá certo (deveria tambbém se fazem em conjunto co OIC – GATT)

6 6 As regras: da simetria à assimetria (II) Com tempo afasta-se das ideias iniciais : US$ - unidade de referência e principal (única) reserva internacional EUA - passa a ser provedor de liquidez internacional EUA fixa valor do U$ em Ouro e outros países fixam suas taxas em U$ não possibilidade de mudança cambial dos EUA Passou-se de um regime de taxas fixas de cambio para um regime de padrão dólar-ouro EUA perdem política cambial e A política monetária americana é base da ancora monetária e de liquidez mundial

7 O problema da confiança e da liquidez: Dilema de Triffin  Um país que emite uma moeda internacional tem ganhos: Emite-se uma obrigação sem juros com a qual se pode comprar aplicações com retorno  Para mercado internacional necessário emitir quantidade que de a liquidez necessária ao sistema ao mesmo tempo que espera-se que ela tenha um valor estável Problema (1) como convencer usuários que sua moeda possui valor estável – problema da confiança Problema (2) até onde ganhos de confiança implicam em perda de liquidez

8 Questão De Gaulle: posição do dólar no centro do sistema EUA anos 60: déficit BP (e também déficit publico) financiado com expansão monetária Guerra do Vietnã amplia problemas Desconfiança em relação a dólares Até onde valor seria mantido (conversibilidade garantida) Banque de France (De Gaulle) não disposto a financiar déficits americanos e manter reservas em dólar Compra de ouro no mercado (transformação das reservas francesas em ouro) oAtaque especulativo contra o dólar Criação dos DES – outros instrumentos de liquidez internacional que não o dólar Moeda entre BC e FMI: ideia keynesiana (limitado) Uma das explicações para o rompimento do sistema em 1973

9 9 Regras (II): Taxas fixas de câmbio EUA - fixa em relação a ouro até 1971 Países europeus promovem uma grande rodada de desvalorização no final dos anos 40 voltam a fixar taxas em relação a dólar (exc. CH e Japão) 48 - França, 49 - GB: FMI fica sabendo 24 horas antes - problema com aviso PED – desvalorizações mais frequente, nem sempre aviso ou aval do FMI Grandes discussões em torno desta rodada Até onde desvalorizações competitivas – sistema vale ou não Mas desvalorização melhorou situação europeia (EUA aceita) Também reconstrução – inovação tecnológica Ajustes das contas internas dos países Retomada da economia nos EUA (mas queda do superávit da CC nos EUA) Problemas diminuem mas ainda existem CC americana é positiva – problema com liquidez internacional medo de disputa interna na Europa (quem desvalorizou mais se deu melhor) Controles ainda se mantém livre conversibilidade na conta corrente só em 1958 demora o dobro do esperado Balança Comercial dos países europeus reverteu passam a ser positivos e Balança Comercial dos EUA negativa tecnologia, gastos militares, desvalorizações Outras (des)valorizações importantes: Fr(58), Al (61), GB (67) e Fr e Al (69)


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