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ECONOMIA – Micro e Macro 1 Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro Francisco Carlos B. dos Santos.

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1 ECONOMIA – Micro e Macro 1 Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro Francisco Carlos B. dos Santos

2 ECONOMIA – Micro e Macro 2

3 3 Conceito de Economia Problemas Econômicos Fundamentais Sistemas Econômicos Curva (Fronteira de Possibilidades de Produção. Conceito de Custos de Oportunidade Análise Positiva e Análise Normativa Inter-relação da Economia com as demais ciências Divisão do Estudo Econômico Capítulo 1: Introdução à Economia

4 ECONOMIA – Micro e Macro 4 Sua concepção: A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no contexto das atividades econômicas.

5 ECONOMIA – Micro e Macro 5 Conceito de Economia Deriva do grego: “aquele que administra o lar”. Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. A ciência que estuda a escassez. A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.

6 ECONOMIA – Micro e Macro 6 Problemas econômicos fundamentais Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas. Recursos Produtivos (Fatores de Produção) (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital) Limitados e Finitos Problema Escassez: natureza limitada dos recursos da sociedade. (restrição física dos recursos) Versus

7 ECONOMIA – Micro e Macro 7 O QUE e QUANTO produzir ? A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ? COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra intensiva. PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela atividade econômica. Quais os setores beneficiados. Problemas econômicos fundamentais

8 ECONOMIA – Micro e Macro 8 Sistema Econômico / Organização Econômica É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas. Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.

9 ECONOMIA – Micro e Macro 9 Sistema Econômico / Organização Econômica Principais formas: Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)

10 ECONOMIA – Micro e Macro 10 Economias de Mercado - Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental)

11 ECONOMIA – Micro e Macro 11 Sistema de concorrência pura Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo. Mão invisível: mecanismo de preço que promove o equilíbrio dos mercados.

12 ECONOMIA – Micro e Macro 12 Sistema de concorrência pura Excesso de oferta (escassez de demanda) Formam-se estoques Redução de preços Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores. Até o equilíbrio

13 ECONOMIA – Micro e Macro 13 Sistema de concorrência pura Excesso de demanda (escassez de oferta) Formam-se filas Tendência ao aumento de preços Existirá concorrência entre consumidores para compra. Até o equilíbrio

14 ECONOMIA – Micro e Macro 14 Sistema de concorrência pura O QUE e QUANTO produzir ? (o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor). (quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado. COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas. PARA QUEM produzir ? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção). Questão distributiva.

15 ECONOMIA – Micro e Macro 15 Sistema de concorrência pura Base da filosofia do liberalismo econômico. Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais.

16 ECONOMIA – Micro e Macro 16 Empresas Famílias Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção Demanda de bens e serviços Sistema de concorrência pura Oferta de bens e serviços O que e quanto produzir Para quem produzir Como produzir Oferta de serviços dos fatores de produção Demanda de serviços dos fatores de produção. (mão-de-obra, terra, capital)

17 ECONOMIA – Micro e Macro 17 Sistema de concorrência pura Críticas:  Grande simplificação da realidade;  Os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra); poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no mercado; intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mínimos, política cambial);

18 ECONOMIA – Micro e Macro 18 Sistema de concorrência pura Críticas: o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. A produção ou consumo de um determinados bens ou serviços pode produzir efeitos colaterais externalidades); além disso, existem bens públicos, disponibilizados pelo Governo. o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas.

19 ECONOMIA – Micro e Macro 19 Sistema de concorrência pura Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados. Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.

20 ECONOMIA – Micro e Macro 20 Sistema de mercado misto O papel econômico do governo Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura. Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação do Setor Público na economia. De que forma ?

21 ECONOMIA – Micro e Macro 21 Sistema de mercado misto Atuação do setor público com o objetivo de evitar distorções alocativas e distributivas: sobre a formação de preços, (via impostos, etc.); complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); fornecimento de serviços públicos; fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado) Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); compra de bens e serviços do setor privado.

22 ECONOMIA – Micro e Macro 22 Economia Centralizada Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. Meios de produçãoEstado Matéria-prima, imóveis capital. Meios de sobrevivênciaIndivíduos Carros, roupas, televisores, etc.

23 ECONOMIA – Micro e Macro 23 Economia Centralizada Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas (não há desembolso onerário); Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo; Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os administradores e os trabalhadores.

24 ECONOMIA – Micro e Macro 24 Sistemas Econômicos - Síntese Propriedade Privada Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado pelo orgão central Mercado Centralizada Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva X Propriedade Pública

25 ECONOMIA – Micro e Macro 25 Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

26 ECONOMIA – Micro e Macro 26 Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obtenção de alguma coisa, está sujeita a abrir mão de outra. “Nada é de graça”! Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido à inflexibilidade dos custos de produção. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

27 ECONOMIA – Micro e Macro 27 Lei dos custos de oportunidade crescentes: Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

28 ECONOMIA – Micro e Macro 28 Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção dos bens x e y. A: capacidade ociosa (ineficiência). Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. B e C: Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. Combinações de produto; (Nível de produto Eficiente /Pleno Emprego). D: Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Depende de fatores como inovação tecnológica. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

29 ECONOMIA – Micro e Macro 29 Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção dos bens x e y. Deslocamentos positivos: decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis (Crescimento Econômico). Inovações tecnológicas: com a mesma quantidade de insumos obtém-se maior quantidade de produtos Deslocamentos negativos: decorrem da redução, sucateamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

30 ECONOMIA – Micro e Macro 30 É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção: Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implícito Trade off B  C  + Produto x - Produto y Custo de Oportunidade C  B  custo de oportunidade de 200 unidades de y é 50 de x.

31 ECONOMIA – Micro e Macro 31 Análise Positiva – Análise Normativa Declarações Positivas: os economistas tentam descrever (Descritivas) o mundo como ele é. Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos) Declarações Normativas: os economistas prescrevem (Prescritivas) como o mundo deveria ser. Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.) (Formuladores de políticas)

32 ECONOMIA – Micro e Macro 32 Autonomia e Inter-relação: Com o passar do tempo: Concepção Humanística A Economia repousa sobre os atos humanos, objetivando a satisfação das necessidades humanas (Ciência Social).

33 ECONOMIA – Micro e Macro 33 Dificuldade de separar os fatores essencialmente econômicos dos extra-econômicos. A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociais não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim observada sob diferentes óticas e investigada em termos não unilaterais. As manifestações das modernas sociedades encontram-se interligadas. Autonomia e Inter-relação:

34 ECONOMIA – Micro e Macro 34 Aspecto Econômico Realidade Aspecto Material do Objeto Aspecto Social Aspecto Político Aspecto Histórico Aspecto Geográfico Aspecto Demográfico

35 ECONOMIA – Micro e Macro 35 Política é a arte de governar. O exercício do poder. É natural que este poder tente exercer o domínio sobre a coisa econômica. Uso da política do Estado para concessão de vantagens econômicas pelos grandes grupos econômicos. Ex.: Agricultores na época da política do café com leite. Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes industrias. Autonomia e Inter-relação: Economia e Política

36 ECONOMIA – Micro e Macro 36 Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à evolução histórica da civilização. As idéias que constroem as teorias são formuladas num contexto histórico onde se desenvolvem as atividades e as instituições econômicas. Autonomia e Inter-relação: Economia e História

37 ECONOMIA – Micro e Macro 37 Os acidentes geográficos interferem no desempenho das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as divisões regionais são utilizadas para se estudar as questões ligadas aos diferenciais de distribuição de renda, de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações urbanas, etc. Autonomia e Inter-relação: Economia e Geografia

38 ECONOMIA – Micro e Macro 38 Quando a política econômica visa atingir os indivíduos de certas classes sociais, interfere diretamente no objeto da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda. Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde, transporte, alimentação etc. ) são exemplos que direta ou indiretamente influenciam essa mobilidade. Autonomia e Inter-relação:Economia e Sociologia

39 ECONOMIA – Micro e Macro 39 Autonomia e Inter-relação: Economia e Direito Leis Anti-truste: atuam sobre as estruturas de mercado, assim como o comportamento das empresas. Agências de Regulamentação: ditam as regras de atuação em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc) Constituição Federal: Determina a competência para execução de política econômica. Estabelece os direitos e deveres dos agentes econômicos.

40 ECONOMIA – Micro e Macro 40 A Economia faz uso da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações do comportamento econômico podem ser expressas através de funções matemáticas. Econometria: a estratégia de se estimar as relações econômicas, matematicamente formuladas, a partir da minimização dos desvios aleatórios. Autonomia e Inter-relação: Economia, Matemática e Estatística

41 ECONOMIA – Micro e Macro 41 Divisão do Estudo Econômico Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital.

42 ECONOMIA – Micro e Macro 42 Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. Divisão do Estudo Econômico

43 ECONOMIA – Micro e Macro 43 Divisão do Estudo Econômico Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). Economia Internacional: estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais.

44 ECONOMIA – Micro e Macro 44 Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas) 0 5 10 15 20 Correlação Positiva Nota Média 10 8 6 4 2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 Nota Média Tempo de Estudo (h. semanais) 0 5 10 15 20 Correlação Negativa Nota Média 10 8 6 4 2 Nº de Festas Freqüentadas ADENDO - Gráficos

45 ECONOMIA – Micro e Macro 45

46 ECONOMIA – Micro e Macro 46 Fundamentos de Microeconomia Análise da Demanda de Mercado Análise da Oferta de Mercado O Equilíbrio de Mercado Capítulo 2: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado.

47 ECONOMIA – Micro e Macro 47 Fundamentos de Microeconomia Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias e (Consumidores) das empresas e (Firmas) os mercados (Mercados específicos) nos quais operam.

48 ECONOMIA – Micro e Macro 48 Fundamentos de Microeconomia Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. Os preços formam-se com base em dois mercados: mercado de bens e serviços Mercado dos serviços dos fatores de produção preços dos bens e serviços salários, juros, aluguéis e lucros Remuneração

49 ECONOMIA – Micro e Macro 49 Fundamentos de Microeconomia coeteris Paribus Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. - “tudo o mais constante”.

50 ECONOMIA – Micro e Macro 50 Fundamentos de Microeconomia coeteris Paribus Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes - O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais. Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis. Ex.:  Preço sobre a procura de determinado bem Independente Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.

51 ECONOMIA – Micro e Macro 51 Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Análise da Demanda de Mercado

52 ECONOMIA – Micro e Macro 52 Variáveis que afetam a Demanda: Riqueza (e sua distribuição) Renda (e sua distribuição) Preço do bem Preço dos outros bens Fatores climáticos e sazonais Propaganda Hábitos, gostos, preferências dos consumidores Expectativas sobre o futuro Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos) Análise da Demanda de Mercado

53 ECONOMIA – Micro e Macro 53 Variáveis que afetam a Demanda q d i = f( p i, p s, p c, R, G): Função Geral da Demanda q d i = quantidade procurada (demandada) do bem i p i = preço do bem i p s = preço dos bens substitutos ou concorrentes p c = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese coeteris paribus. Análise da Demanda de Mercado

54 ECONOMIA – Micro e Macro 54 Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Supondo p s, p c, R e G constantes Função Convencional Lei Geral da Demanda Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. Análise da Demanda de Mercado

55 ECONOMIA – Micro e Macro 55 Representa o efeito do preço de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores estão dispostos a comprar e não a compra efetiva (coeteris paribus). Como o preço e a quantidade demandada têm relação negativa, a curva de demanda se inclina para baixo. Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) Qtd adquirida de livros Ex.Renda de R$ 2 mil q d i = 25 – 0,25p i q d i = a – b.p i 80 60 40 20 Análise da Demanda de Mercado

56 ECONOMIA – Micro e Macro 56 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) q d i = f( R ) Supondo p i, p s, p c e G constantes Em relação à renda dos consumidores, há três situações distintas: qdiqdi R > 0 Bem Normal: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do bem. Análise da Demanda de Mercado

57 ECONOMIA – Micro e Macro 57 qdiqdi R < 0 Bem Inferior: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem. Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. qdiqdi R = 0 Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. Ex: demanda de alimentos básicos, como o açúcar, sal, arroz. Análise da Demanda de Mercado

58 ECONOMIA – Micro e Macro 58 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Essa classificação depende da classe de renda dos consumidores. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior. Análise da Demanda de Mercado

59 ECONOMIA – Micro e Macro 59 Bem normal Preço da carne de 1ª (R$) Qtd. de carne de 1ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D0D0 D1D1 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Análise da Demanda de Mercado

60 ECONOMIA – Micro e Macro 60 Bem inferior Preço da carne de 2ª (R$) Qtd. de carne de 2ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D1D1 D0D0 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Análise da Demanda de Mercado

61 ECONOMIA – Micro e Macro 61 Preço do arroz (R$) Qtd. de arroz (Supondo um aumento na renda do consumidor) Bem saciado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Análise da Demanda de Mercado

62 ECONOMIA – Micro e Macro 62 Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G). q d i = f(G ) Supondo p i, p s, p c e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados” por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens. Análise da Demanda de Mercado

63 ECONOMIA – Micro e Macro 63 Campanha do tipo “beba mais leite” 0 5 10 15 20 Preço do Bem (R$) Quantidade adquirida do bem 80 60 40 20 Redução Aumento D 1 -Cigarro D0D0 D 1 -Leite Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde” Desloca p/ direita Desloca p/ esquerda Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G). Análise da Demanda de Mercado

64 ECONOMIA – Micro e Macro 64 Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais. A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos consumidores individuais. Análise da Demanda de Mercado

65 ECONOMIA – Micro e Macro 65 0 50 100 150 200 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Qtd - Consumidor A Preço do Bem R$) 0 100 200 300 400 Qtd - Consumidor B Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço Análise da Demanda de Mercado

66 ECONOMIA – Micro e Macro 66 Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço 0 150 300 450 600 Preço do Bem R$) Total do Mercado 80 60 40 20 Análise da Demanda de Mercado

67 ECONOMIA – Micro e Macro 67 Importante: variações na demanda  variações na quantidade demandada Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em p s, p c, R, G (ou seja, mudança na condição coeteris paribus). Variações na quantidade demandada: refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem p i, mantendo as demais variáveis constantes (coeteris paribus). Análise da Demanda de Mercado

68 ECONOMIA – Micro e Macro 68 Renda Preços de bens relacionados Gostos Expectativas Número de compradores Desloca a curva de demanda Variações na Quantidade Demandada Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda Variações na Demanda Análise da Demanda de Mercado

69 ECONOMIA – Micro e Macro 69 Movimento ao longo da curvaDeslocamento da curva Variação na quantidade demandada 0 5 10 15 20 Preço do Cigarro (R$) 80 60 40 20 No. Cigarros fumados/dia. Ex.: Imposto que aumenta o preço do cigarro. D 0 5 10 15 20 Preço do Cigarro (R$) 80 60 40 20 No. Cigarros fumados/dia. Ex.: Política de combate ao fumo. DD’ Análise da Demanda de Mercado Variação na Demanda

70 ECONOMIA – Micro e Macro 70 Análise da Oferta de Mercado Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.

71 ECONOMIA – Micro e Macro 71 Análise da Oferta de Mercado Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço

72 ECONOMIA – Micro e Macro 72 Análise da Oferta de Mercado Tudo o mais constante (coeteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para produzir mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado. Função Geral da Oferta Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, coeteris paribus. Aumentando a quantidade ofertada

73 ECONOMIA – Micro e Macro 73 Análise da Oferta de Mercado 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros O Função Geral da Oferta

74 ECONOMIA – Micro e Macro 74 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção ( P fp ) Supondo p i, p n, T, M constantes Preço do Fator de produção (p fp ). Se o preço do fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do bem, coeteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias-primas, etc.

75 ECONOMIA – Micro e Macro 75 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. OO’O” a) b) a)Aumento do preço do fator de produção, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b)Redução do preço do fator de produção, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem.

76 ECONOMIA – Micro e Macro 76 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (p n ) Supondo p i, p fp, T, M constantes Preço de outro bem substituto na produção (p n ). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (coeteris paribus), os produtores diminuirão a produção do bem, para produzir mais do bem substituto.

77 ECONOMIA – Micro e Macro 77 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. OO’O” a) b) a)Aumento do preço do bem substituto, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b)Redução do preço do bem substituto, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem.

78 ECONOMIA – Micro e Macro 78 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T) Supondo p i, p fp, p n, M constantes Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, coeteris paribus, aumenta a oferta do bem.

79 ECONOMIA – Micro e Macro 79 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. OO’O” b) a) a)Aumento da tecnologia, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem. b)Redução da tecnologia, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem.

80 ECONOMIA – Micro e Macro 80 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas do empresário (M) Supondo p i, p fp, p n, T constantes Objetivos e Metas dos empresários. Poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a produção.

81 ECONOMIA – Micro e Macro 81 Análise da Oferta de Mercado Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço. Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas das firmas individuais.

82 ECONOMIA – Micro e Macro 82 Análise da Oferta de Mercado 80 60 40 20 0 Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço 0 5 10 15 20 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida pela Firma A O 0 10 20 30 40 Preço do Bem (R$) Quantidade oferecida pela Firma B O

83 ECONOMIA – Micro e Macro 83 Análise da Oferta de Mercado 0 15 30 45 60 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida pelo mercado O Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço

84 ECONOMIA – Micro e Macro 84 Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em p fp, p n, T, M (ou seja, mudança na condição coeteris paribus). Variações na quantidade ofertada: refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem p i, mantendo-se as demais variáveis constantes (coeteris paribus). Análise da Oferta de Mercado Importante: variações da oferta  variações da quantidade ofertada

85 ECONOMIA – Micro e Macro 85 Análise da Oferta de Mercado Variações na quantidade ofertada Preços dos Insumos Preços dos Bens Substitutos Tecnologia Objetivo do empresário Número de Vendedores Desloca a curva de oferta Preço Movimento ao longo da curva de oferta Variações na oferta

86 ECONOMIA – Micro e Macro 86 O Equilíbrio de Mercado O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio). 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. Oferta Demanda Equilíbrio

87 ECONOMIA – Micro e Macro 87 O Equilíbrio de Mercado Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda: quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço

88 ECONOMIA – Micro e Macro 88 O Excesso de Oferta Situação em que a quantidade oferecida (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade demandada (Ex.: 5 unidades). Excesso do Bem Fornecedores reduzem preços Mercado atinge o Equilíbrio 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Oferta O Equilíbrio de Mercado

89 ECONOMIA – Micro e Macro 89 O Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem O D Excesso de Demanda O Equilíbrio de Mercado

90 ECONOMIA – Micro e Macro 90 O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio Excesso de Demanda O Equilíbrio de Mercado Equilíbrio 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem O D Excesso de Oferta

91 ECONOMIA – Micro e Macro 91 Como um aumento na demanda afeta o equilíbrio. Ex: as pessoas passam a cultivar o hábito de leitura (coeteris paribus). 1.O “hábito” aumenta a demanda. A oferta permanece inalterada, pois este determinante não afeta diretamente as livrarias. 2.A curva de demanda se desloca para a direita. 3.O preço e a quantidade são aumentados (novo ponto de equilíbrio). 0 5 10 15 20 Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O D2D2 D1D1 O Equilíbrio de Mercado

92 ECONOMIA – Micro e Macro 92 Como um redução na oferta afeta o equilíbrio. Ex: Um terremoto destrói várias editoras. 1.O terremoto afeta a curva de oferta. A curva de demanda permanece inalterada, pois o terremoto não muda diretamente a quantidade demandada pelos compradores. 2.A curva de oferta se desloca para a esquerda (a qualquer preço a quantidade ofertada é menor). 3.O preço aumenta e a quantidade diminui (novo ponto de equilíbrio). 0 5 10 15 20 Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O’ D O O Equilíbrio de Mercado

93 ECONOMIA – Micro e Macro 93 Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1.Ambas as curvas se deslocam. 2.A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3.Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslocamentos das curvas. (a) A quantidade o preço aumentam. 0 5 7 10 15 20 Preço do Livro 80 65 40 20 Quantidade de livros O1O1 D2D2 D1D1 65 O2O2 1o 1 o Caso O Equilíbrio de Mercado

94 ECONOMIA – Micro e Macro 94 Uma Mudança simultânea na oferta e na demanda Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1.Ambas as curvas se deslocam. 2.A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3.Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslocamentos das curvas. (b) A quantidade diminui e o preço aumenta. 0 5 7 10 15 20 Preço do Livro 80 65 40 20 Quantidade de livros O1O1 D2D2 D1D1 65 O2O2 1o 2 o Caso O Equilíbrio de Mercado

95 ECONOMIA – Micro e Macro 95 O Equilíbrio de Mercado Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 1.Dados D = 22 – 3p (função demanda) S = 10 + 1p (função oferta) a)Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade. b)Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?

96 ECONOMIA – Micro e Macro 96 O Equilíbrio de Mercado Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 2. Dados: q d x = 2 – 0,2.p x + 0,03.R q o x = 2 + 0,1.p x e supondo a renda R = 100, pede-se: a)Preço e quantidade de equilíbrio do bem x. b)Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.

97 ECONOMIA – Micro e Macro 97 O Equilíbrio de Mercado 3. Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes equações: Qo = 48 + 10.p Qd = 300 – 8.p Onde Q o, Q d e P são respectivamente, quantidade ofertada, quantidade demandada e o preço do produto. Qual será a quantidade transacionada nesse mercado, quando ele estiver em equilíbrio ? Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado

98 ECONOMIA – Micro e Macro 98 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado Resolver os exercícios do livro texto referente ao capítulo 2

99 ECONOMIA – Micro e Macro 99 Conceito Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da Demanda Elasticidade-Preço da Oferta Exercícios Capítulo 3: Elasticidades

100 ECONOMIA – Micro e Macro 100 Elasticidades Conceito: É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus. Sinônimo de sensibilidade, resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis.

101 ECONOMIA – Micro e Macro 101 Elasticidades Exemplos na Microeconomia Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus. Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.

102 ECONOMIA – Micro e Macro 102 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda: É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é expresso em módulo (por exemplo, |E pd | = 1,5 que equivale a E pd = -1,5 ).

103 ECONOMIA – Micro e Macro 103 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Exemplo: Calcule a Elasticidade- preço da demanda em um ponto específico. P 0 = preço inicial = R$ 20,00 P 1 = preço final = R$ 16,00 Q 0 = quantidade demandada, ao preço p 0 = 30 Q 1 = quantidade demandada, ao preço p 1 = 39 0 15 30 39 50 Preço do Bem (R$) 30 20 16 8 Quantidade demandada D p1p1 p0p0

104 ECONOMIA – Micro e Macro 104 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Solução: Variação Percentual (%) Interpretação: para uma queda de 20% no preço,a quantidade demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris paribus.

105 ECONOMIA – Micro e Macro 105 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Classificação: demanda elástica, inelástica e de elasticidade unitária. Demanda elástica (|E pd |>1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |E pd |=1,5 Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço.

106 ECONOMIA – Micro e Macro 106 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Demanda Inelástica (|E pd |<1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário, porém muito pequana. Por exemplo: |E pd |=0,4 Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido contrário) coeteris paribus.

107 ECONOMIA – Micro e Macro 107 Elasticidades Demanda de elasticidade unitária (|E pd |=1 ou E pd =-1): neste caso uma variação percentual no preço, implica na mesma varição percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |E pd |=0,4 Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus. Elasticidade-preço da demanda

108 ECONOMIA – Micro e Macro 108 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Fatores que afetam: Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais elástica é a demanda, pois dado um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse bem; Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda, geralmente são bens de consumo saciado, como por exemplo, sal açúcar, passagem de ônibus; Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda. Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.

109 ECONOMIA – Micro e Macro 109 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Interpretação geométrica A elasticidade-preço da demanda varia, ao longo de uma mesma curva de demanda. Quanto maior o preço do bem, maior a elasticidade. Preço do Bem (R$) Quantidade demandada a b c |E pd | ponto b > 1 (elástica) |E pd | ponto a = 1 (unitária) |E pd | ponto c < 1 (inelástica)

110 ECONOMIA – Micro e Macro 110 Preço do Sal (R$) Qtd adquirida de sal Preço do CD´s (R$) Qtd adquirida de CD´s Inclinação acentuada: as compras variam pouco com o aumento dos preços. (Insensível aos preços: inelástica) Inclinação pequena: as compras variam muito com o aumento dos preços. (Sensível aos preços: elástica) Elasticidades Elasticidade-preço da demanda

111 ECONOMIA – Micro e Macro 111 Preço do Bem (R$) Qtd adquirida do Bem Inclinação infinita: as compras não variam com o aumento dos preços. Perfeitamente Inelástica: E pd =0 (Ex.: Bens Essenciais) Inclinação zero: as compras variam muito com o aumento dos preços. Sensível aos preços. Perfeitamente Elástica: E pd =  (Ex.: Mercados perfeitamente competitivos) Elasticidades Elasticidade-preço da demanda: casos extremos Preço do Bem (R$) Qtd adquirida do Bem

112 ECONOMIA – Micro e Macro 112 Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda Receita Total  RT = preço unitário x quantidade comprada do bem O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o preço de um bem? Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda

113 ECONOMIA – Micro e Macro 113 a) Se a E pd for elástica:  % q d >  % p se p aumentar, q d cairá, e a RT diminuirá; se p cair, q d aumentará, e a RT aumentará. b) Se E pd for inelástica:  % q d <  % p se p aumentar, q d cairá, e a RT aumentará. se p cair, q d aumentará, e a RT cairá. c) Se E pd for unitária:  % q d =  % p Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante. Elasticidades

114 ECONOMIA – Micro e Macro 114 Elasticidades Conclusão: Demanda inelástica É vantajoso aumentar o preço (ou diminuir a produção) Até onde E pd = -1 Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço mais que compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta. Ex.: Produtos agrícolas (principalmente os essenciais). Se, o aumento do preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico da demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT).

115 ECONOMIA – Micro e Macro 115 Elasticidades Elasticidade-preço cruzada da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. E pd AB > 0  A e B são substitutos (o aumento do preço de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus). E pd AB < 0  A e B são complementares (o aumento do preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).

116 ECONOMIA – Micro e Macro 116 Elasticidades Elasticidade-renda da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus. E Rd >1  Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. E rd >0  Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta. E Rd <0  Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta. E Rd =0  Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o consumo do bem. Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos.

117 ECONOMIA – Micro e Macro 117 Elasticidades Elasticidade-preço da oferta E po >1  Bem de oferta elástica. E po <1  Bem de oferta inelástica. E po =1  Elasticidade-preço de oferta unitária. Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Preço do Bem Quantidade do Bem. E po > 1E po = 1 E po < 1

118 ECONOMIA – Micro e Macro 118 Elasticidades Resolver os exercícios do livro texto

119 ECONOMIA – Micro e Macro 119 Introdução Incidência de um Imposto sobre Vendas Fixação de Preços Mínimos na Agricultura Externalidades Bens públicos Exercícios Capítulo 4: Aplicação da Análise Econômica em Políticas Públicas

120 ECONOMIA – Micro e Macro Oferta, Demanda e Políticas do Governo Em um mercado competitivo livre de regulamentos governamentais, as forças de mercado estabelecem os preços e as quantidades de equilíbrio. Mesmo que as condições de equilíbrio sejam eficientes, pode ser que nem todos fiquem satisfeitos. Um dos papéis do economista é utilizar suas teorias para auxiliar no desenvolvimento de políticas.

121 ECONOMIA – Micro e Macro Controle de Preços São aplicados, em geral, quando os formuladores de políticas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto para o comprador ou para o vendedor. Resultam em preços fixados pelo governo: Preço Máximo Teto legal máximo para o preço de venda de um bem. Preço Mínimo Piso legal mínimo para o preço de venda de um bem.

122 ECONOMIA – Micro e Macro Preço Máximo Quando o governo fixa um preço máximo, aparecem duas possíveis consequências: O preço máximo não é compulsório se for fixado acima do preço de equilíbrio. O preço máximo é compulsório se for fixado abaixo do preço de equilíbrio, provocando uma escassez.

123 ECONOMIA – Micro e Macro Preço Máximo Não Compulsório $4 $3 q 0 p Demanda Oferta Preço Máximo 100 Quantidade de equilíbrio Preço de equilíbrio

124 ECONOMIA – Micro e Macro Preço Máximo Compulsório $3 q 0 p 2 Demanda Oferta Preço máximo Escassez 125 Quantidade demandada 75 Quantidade ofertada Preço de equilíbrio

125 ECONOMIA – Micro e Macro $4 P1P1 Quantidade de gasolina 0 Preço da gasolina Q1Q1 Demanda Oferta Preço máximo 1. Inicialmente o preço máximo não é compulsório… Preço Máximo Compulsório

126 ECONOMIA – Micro e Macro P1P1 Quantidade de gasolina 0 Preço da gasolina Q1Q1 Demanda S1S1 Preço máximo S2S2 2. …mas quando a oferta cai... P2P2 3. …o preço máximo torna-se compulsório... 4. …provocando a escassez. Preço Máximo Compulsório

127 ECONOMIA – Micro e Macro Quando o governo impõe um preço mínimo, aparecem duas possíveis consequências. i.O preço mínimo não é compulsório se fixado abaixo do preço de equilíbrio. ii.O preço mínimo é compulsório se fixado acima do preço de equilíbrio, provocando um excedente. Preço mínimo

128 ECONOMIA – Micro e Macro $3 q 0 p 100 Quantidade de equilíbrio Preço de equilíbrio Demanda Oferta Preço mínimo 2 Preço mínimo não compulsório

129 ECONOMIA – Micro e Macro $3 q 0 p Preço de equilíbrio Demanda Oferta Preço mínimo $4 120 Quantidade ofertada 80 Quantidade demandada Excedente Preço mínimo compulsório

130 ECONOMIA – Micro e Macro Um preço mínimo impede a oferta e a demanda de moverem-se na direção do preço e quantidade de equilíbrio. Quando o preço de mercado atinge o piso, não pode prosseguir na queda, e o preço de mercado se torna igual ao mínimo. Um preço mínimo compulsório provoca um excedente porque Q S >Q D. Somente uma parte da produção é vendida ao preço mínimo, ou então somente alguns vendedores conseguem vender sua produção ao preço mínimo. Exemplos: um exemplo importante de preço mínimo é o salário mínimo. A legislação trabalhista determina piso para o salário que o empresário pode pagar; garantia de preços mínimos para produtos agrícolas. Efeitos de um preço mínimo

131 ECONOMIA – Micro e Macro 131 Quantidade de mão-de-obra 0 Salário Salário de equilíbrio Demanda de mão-de-obra Oferta de mão-de-obra Mercado de trabalho livre Emprego de equilíbrio Salário mínimo

132 ECONOMIA – Micro e Macro 132 Salário mínimo Quantidade de mão-de-obra 0 Salário Demanda de mão-de-obra Oferta de mão-de-obra Quantidade ofertada Quantidade demandada Excedente de mão-de-obra (desemprego) Mercado de trabalho com salário mínimo compulsório Salário mínimo

133 ECONOMIA – Micro e Macro Os governos utilizam impostos para arrecadar receita para objetivos públicos, porém apresentam impactos como:  desestímulo a atividade do mercado;  queda na quantidade vendida;  compradores e vendedores compartilham o ônus do imposto. Incidência tributária é o estudo da distribuição do ônus de um imposto.  Como se divide o ônus de um imposto?  Como os efeitos dos impostos sobre os vendedores se comparam com os efeitos sobre os compradores? Impostos e Incidência Tributária As respostas para esta questões dependem da elasticidade da demanda e da elasticidade da oferta.

134 ECONOMIA – Micro e Macro Impacto de um Imposto de $ 0,50 sobre os Compradores 3.00 Quantidade 0 Preço 100 D1D1 Oferta, S 1 Um imposto sobre os compradores desloca a curva de demanda para baixo em montante igual ao imposto ($ 0,50) D2D2

135 ECONOMIA – Micro e Macro 3.00 010090 $3.30 Preço pago pelos compradores D1D1 D2D2 Equilíbrio com imposto Oferta, S 1 Equilíbrio sem imposto 2.80 Preço recebido pelos vendedores Preço sem imposto Imposto ($0,50) Impacto de um Imposto de $ 0,50 sobre os Compradores Preço Quantidade

136 ECONOMIA – Micro e Macro 3.00 0100 90 S1S1 S2S2 Demanda, D 1 Preço sem imposto 2.80 Preço recebido pelos vendedores $3.30 Preço pago pelos compradores Equilíbrio sem imposto Um imposto sobre os vendedores desloca a curva de oferta para cima em montante igual ao imposto ($0,50). Imposto ($0,50) Equilíbrio com imposto Impacto de um Imposto de $ 0,50 sobre os Vendedores Preço Quantidade

137 ECONOMIA – Micro e Macro 137 Quantidade de mão de obra 0 Salários Salário sem imposto Demanda de mão de obra Oferta de mão-de-obra Cunha tributária Salário pago pelas empresas Salário recebido pelos trabalhadores Imposto Sobre a Folha de Pagamento

138 ECONOMIA – Micro e Macro Oferta Elástica, Demanda Inelástica Quantidade 0 Preço Demanda Oferta Imposto 1. Quando a oferta é mais elástica que a demanda... 2....a incidência do imposto recai mais pesadamente sobre os consumidores... 3....do que sobre os produtores. Preço sem imposto Preço pago pelos compradores Preço recebido pelos vendedores

139 ECONOMIA – Micro e Macro Oferta Inelástica, Demanda Elástica 0 Demanda Oferta Preço sem imposto Imposto 1. Quando a demanda é mais elástica que a oferta... 2....a incidência do imposto recai mais pesadamente sobre os produtores... 3....do que sobre os consumidores. Preço pago pelos compradores Preço recebido pelos vendedores Quantidade Preço

140 ECONOMIA – Micro e Macro 140 Introdução Conceitos Básicos Produção com um Fator Variável e um Fixo (uma análise de curto prazo) Produção a Longo Prazo Exercícios Capítulo 5: Produção

141 ECONOMIA – Micro e Macro 141 Introdução Teoria da Firma Curva de Oferta Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados) Teoria dos Custos de produção (inclui os preços dos insumos)

142 ECONOMIA – Micro e Macro 142 Produção – Conceitos Básicos Produção: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. Insumos Mão-de-obra Capital Físico Área, Terra Matérias-primas Processo de Produção Produtos Bens & Serviços Finais Eficiência técnica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que produzirá uma mesma quantidade de produto porém, com menor quantidade de insumo; Eficiência econômica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que permite produzir uma mesma quantidade de produto porém, com o menor custo de produção.

143 ECONOMIA – Micro e Macro 143 Função de produção: é a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção (N, K, M, T) e a quantidade física do produto (q) em determinado período de tempo. Produção – Conceitos Básicos onde: N = mão-de-obra utilizada / tempo K = capital físico (máquinas e equipamentos) / tempo M = matéria-prima utilizada / tempo função de produção  função de oferta Observação: função de produção  função de oferta Função de oferta: relaciona a produção com os preços dos fatores de produção. Função de produção: relaciona a produção com as quantidades físicas dos fatores de produção.

144 ECONOMIA – Micro e Macro 144 Fatores de produção fixos: permanecem inalterados quando a produção varia. Ex: o capital físico e as instalações da empresa Fatores de produção variáveis: se alteram conforme a quantidade produzida varia. Ex: mão de obra e matérias-primas utilizadas Curto prazo (CP): período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo; Longo prazo (LP): todos os fatores de produção são variáveis. Produção – Conceitos Básicos

145 ECONOMIA – Micro e Macro 145 Produto total (PT): é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal Produtividade média (PMe): é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.

146 ECONOMIA – Micro e Macro 146 Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal Produtividade marginal (PMg): é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo.

147 ECONOMIA – Micro e Macro 147 Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal OBS: Lei dos Rendimentos Decrescentes O formato das curvas PMg N e PMe N dá-se em virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes.

148 ECONOMIA – Micro e Macro 148 Lei dos rendimentos decrescentes: ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada). Obs: essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo). Produção: Lei dos Rendimentos Decrescentes

149 ECONOMIA – Micro e Macro 149 mapa de produção Isoquanta: significa de igual quantidade. Pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade produzida. Uma firma pode apresentar várias isoquantas de produção (mapa de produção). A escolha de uma isoquanta, corresponde à escolha que o fornecedor deseja produzir, dependendo dos custos de produção e da demanda pelo produto. Produção: Isoquanta de produção

150 ECONOMIA – Micro e Macro 150 Definição: análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. Rendimentos crescentes de escala: neste caso uma aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra ou 10% na quantidade de capital, implica em um aumento de mais de 10% na produção; Rendimentos decrescentes de escala: Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor; Rendimentos constantes de escala: se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção, neste caso, a produtividade média dos fatores de produção são constantes. Produção: Rendimentos de escala ou economia de escala

151 ECONOMIA – Micro e Macro 151 Produção Resolver os exercícios do livro texto, páginas 123 à 125

152 ECONOMIA – Micro e Macro 152 Capítulo 5: Custos de Produção Introdução Custo de oportunidade X Custos Contábeis Conceito de Externalidade Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Exercícios

153 ECONOMIA – Micro e Macro 153 Avaliação privada: avaliação financeira, específica da empresa. Por exemplo, o aumento da produção de um determinado bem (automóvel); Avaliação social: custos (ou benefícios) para toda a sociedade, derivados da produção da empresa. Por exemplo, a poluição advinda do aumento de automóveis (externalidade negativa). Externalidades: alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa. Externalidades positivas Externalidades negativas Custos de Produção: Avaliação privada e avaliação social

154 ECONOMIA – Micro e Macro 154 Custo Fixo Total (CFT): mantém-se fixa, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT): varia com a produção, ou seja, depende da quantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc. Custo Total (CT): soma do custo variável total com o custo fixo total. Custos de Produção: Custos a Curto Prazo

155 ECONOMIA – Micro e Macro 155 Custos de Produção: Custos a Curto Prazo OBS: Lei dos Rendimentos Decrescentes= Lei dos Custos Crescentes Lei dos Rendimentos Decrescentes = Lei dos Custos Crescentes

156 ECONOMIA – Micro e Macro 156 Custo Fixo Médio (CFMe): Custo Variável Médio (CVMe): Custo Médio (CMe ou CTMe): CTMe = CVMe + CFMe Custos de Produção: Custos a Curto Prazo

157 ECONOMIA – Micro e Macro 157 Custos de Produção: Custos a Curto Prazo O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital. Vantajoso absorver mão-de- obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai. Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão-de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se).

158 ECONOMIA – Micro e Macro 158 Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto. Custos de Produção: Custos a Curto Prazo OBS: Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo).

159 ECONOMIA – Micro e Macro 159 Custos de Produção: Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo) Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair. Conclusão: quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio.

160 ECONOMIA – Micro e Macro 160 No longo prazo não existem custos fixos, todos os custos são variáveis, sendo assim, um agente econômico: 1.Opera no curto prazo e; 2.Planeja no longo prazo. Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher. Custos de Produção: Custos a Longo Prazo

161 ECONOMIA – Micro e Macro 161 Custos de Produção: Custos a Longo Prazo Supondo 3 escalas de produção: I) 10, II) 15 e III) 30 máquinas. Neste caso, as curvas de custo médio de longo prazo serão: I. Produção de q 1  CMeC 1 < CMeC 2 e CMeC 3 II. Produção de q 3  CMeC 2 < CMeC 1 e CMeC 3 III. Se planeja produzir em: - q 2  CMeC 2 = CMeC 1 - q 4  CMeC 2 = CMeC 3 - são as opções normalmente escolhidas.

162 ECONOMIA – Micro e Macro 162 A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP) (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o menor custo unitário. Custos de Produção: Custos a Longo Prazo Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo) Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.

163 ECONOMIA – Micro e Macro 163 Isocusto: conjunto de todas as combinações possíveis de fatores de produção (K, L) que mantém constante o custo ou orçamento total da empresa. Dados os preços dos fatores, se a empresa aumenta a contratação de um fator, deverá reduzir a aquisição de outro fator, se deseja manter constante o orçamento gasto  Inclinação negativa. K L Isocusto Custos de Produção: Custos a Longo Prazo

164 ECONOMIA – Micro e Macro 164 Custos de Produção Resolver os exercícios do livro texto

165 ECONOMIA – Micro e Macro 165 Capítulo 7: Estruturas de Mercado Introdução Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Estruturas do Mercado de Fatores

166 ECONOMIA – Micro e Macro 166 As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características: a)número de empresas que compõem esse mercado; b)tipo do produto (se as firmas fabricam produtos; idênticos ou diferenciados); c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. Estruturas de Mercado: Introdução

167 ECONOMIA – Micro e Macro 167 As principais características são: Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado); Produtos homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado; Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado. Racionalidade: os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente. Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos, as receitas e os lucros dos concorrentes. Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita

168 ECONOMIA – Micro e Macro 168 Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita OBS: Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade.

169 ECONOMIA – Micro e Macro 169 Teoria Microeconômica ( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista) Empresas têm como objetivo maior a maximização dos lucros (a curto ou a longo prazo) LT = RT – CT LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas; CT = Custo total de produção. Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)

170 ECONOMIA – Micro e Macro 170 Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Definição: Receita Marginal (RMg): é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto. Custo Marginal (CMg): é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto. Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)

171 ECONOMIA – Micro e Macro 171 A maximização do lucro ocorre, em um nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida. RMg = CMg Se: RMg > CMg  há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro; RMg < CMg  há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro; RMg = CMg  há a maximização do lucro, sendo CMg crescente. Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)

172 ECONOMIA – Micro e Macro 172 Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)

173 ECONOMIA – Micro e Macro 173 A firma estará maximizando o lucro no ponto onde a taxa de intercâmbio dos fatores permitida pela tecnologia (T.M.S.T.) é igual à taxa de intercâmbio permitida pelo mercado (preços dos fatores); Essa combinação ótima de fatores é, ao mesmo tempo a que minimiza o custo e maximiza a receita  Dualidade Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo) K L Equilíbrio do produtor K*K* L*

174 ECONOMIA – Micro e Macro 174 Características básicas: uma única empresa produtora do bem ou serviço; não há produtos substitutos próximos; existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista; Patentes: direito único de produzir o bem; Controle de matérias-primas chaves: como por exemplo, o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio; Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura; Estruturas de Mercado: Monopólio

175 ECONOMIA – Micro e Macro 175 Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados. Porém, como em concorrência perfeita, o ponto de equilíbrio do monopolista (ponto de maximização do lucro), ocorre onde: RMg = CMg Estruturas de Mercado: Monopólio

176 ECONOMIA – Micro e Macro 176 Características básicas: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência. OBS: tendência apenas para lucros normais (RT=CT) Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes. Estruturas de Mercado: Concorrência Monopolística

177 ECONOMIA – Micro e Macro 177 Definido de duas formas: oligopólio conecentrado: pequeno nº de empresas no setor. Ex. Indústria automobilística ou; oligopólio competitivo: um pequeno nº de empresas domina um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica. Características básicas: devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços; no oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor. Estruturas de Mercado: Oligopólio

178 ECONOMIA – Micro e Macro 178 Tipos de oligopólio: com produto homogêneo (por exemplo, alumínio e cimento); com produto diferenciado (por exemplo, automóveis). OBS: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão. Formas de atuação das empresas: concorrem entre si: via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco freqüente); formam cartéis (conluios, trustes): cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas. Estruturas de Mercado: Oligopólio

179 ECONOMIA – Micro e Macro 179 Estruturas de Mercado: Oligopólio Não existe um modelo geral de oligopólio, pois eles são muito diferentes entre si. O modelo mais tradional parte da maximização dos lucros pelo empresário, e neste caso a RMg = CMg. Modelo de mark-up: Mark-up = Receitas de Vendas – Custos Diretos de Produção e neste caso o preço é calculado: onde: p = preço do produto c = custo unitário direto ou variável m = taxa (%) de mark-up

180 ECONOMIA – Micro e Macro 180 Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos Descrição de um jogo: Jogadores: quem está envolvido; Regras: quem joga e quando? O que ele sabe, quando joga? O que ele pode fazer? Resultados: para cada conjunto de ações possível, qual é o resultado do jogo. Payoffs: quais são as preferências dos jogadores sobre os possíveis resultados do jogo? Estratégia dominante: é uma estratégia que é ótima para um jogador independentemente da(s) estratégia(s) escolhida(s) pelo(s) outro(s) jogador(es). Quando cada jogador possui uma estratégia dominante, dizemos que a combinação dessas estratégias é um equilíbrio com estratégias dominantes.

181 ECONOMIA – Micro e Macro 181 Dois parceiros em um crime são presos por um policial. Para cada ladrão, o policial propõe que ele confesse o crime e sirva de testemunha de acusação. Se um dos ladrões confessa o crime e o outro não, aquele que confessou será posto em liberdade e o outro cumprirá pena de 10 anos. Caso os dois confessem, ambos ficarão presos por 3 anos. Se nenhum dos dois confessarem, a penalidade será de apenas um ano. Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos (Exemplo: o dilema dos prisioneiros)

182 ECONOMIA – Micro e Macro 182 Prisioneiro A Prisioneiro B confessa (-3,-3) (0,-10) (-10,0)(-1,-1) confessanão confessa estritamente dominada Uma estratégia é dita estritamente dominada quando há uma outra estratégia que gera sempre um melhor resultado independentemente da estratégia escolhida pelo outro jogador. fracamente dominada Uma estratégia é dita fracamente dominada quando há uma outra estratégia que gera sempre um resultado melhor ou igual independentemente da estratégia escolhida pelo outro jogador. Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos (Exemplo: o dilema dos prisioneiros)

183 ECONOMIA – Micro e Macro 183 O conjunto das estratégias escolhidas pelos jogadores de um jogo constitui um equilíbrio de Nash se, para cada jogador, a sua estratégia é ótima dadas as estratégias adotadas pelos outros jogadores. Todo equilíbrio com estratégias dominantes é um equilíbrio de Nash mas nem todo equilíbrio de Nash é um equilíbrio com estratégias dominantes. Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos ( Equilíbrio de Nash )

184 ECONOMIA – Micro e Macro 184 Estruturas de Mercado: Resumo

185 ECONOMIA – Micro e Macro 185 Concorrência perfeita: existe uma oferta abundante do fator de produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preço desse fator constante. Monopsônio: há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. Oligopsônio: existem poucos compradores que dominam o mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios. Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator. Estruturas de Mercado: fatores de produção

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