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O Nasf no Brasil: cenário atual, desafios e perspectivas

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Apresentação em tema: "O Nasf no Brasil: cenário atual, desafios e perspectivas"— Transcrição da apresentação:

1 O Nasf no Brasil: cenário atual, desafios e perspectivas
II ENCONTRO ESTADUAL DOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA O Nasf no Brasil: cenário atual, desafios e perspectivas Florianópolis, novembro de 2014.

2 Atenção Básica Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011.
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011.

3 Singularidades do Trabalho na AB
Alto grau de exposição à dinâmica social e às condições e modos de vida das pessoas nos territórios Contato permanente com os usuários, famílias e grupos sociais Possibilidade de intervir nos modos de produção de vida Atenção complexa: demandas e necessidades diversas x articulação de variadas tecnologias de atenção individual e coletivo (resolutividade) Base da atenção integral em rede (único componente sempre necessário)

4 Cobertura de AB no Brasil
Quase 60% da população coberta por Equipes de Saúde da Família; Cerca de equipes de Saúde da Família cuidam de mais de 115 milhões de cidadãos; Cerca de Unidades Básicas de Saúde (mais de 700 mil profissionais atuando na AB); 70% da população coberta pela atenção básica, considerando-se, além das equipes de Saúde da Família, equipes equivalentes formadas por clínicos gerais, ginecologistas-obstetras e pediatras.

5 Estratégias e Programas Prioritários da Atenção Básica
Qualificação da Atenção Básica PMAQ Requalifica UBS Telessaúde Brasil Redes Financiamento Provimento e Fixação e-SUS AB Informati zação NASF Consultório na Rua Academia da Saúde PSE Saúde Bucal

6 O que é o Nasf? Equipes formadas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) à(s) qual(is) o Nasf está vinculado e no território destas equipes. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011.

7 Quais são mesmo os objetivos do Nasf?
Capacidade clínica de cuidado e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em âmbito individual quanto coletivo; Ampliar a abrangência e o repertório de ações da AB; Acesso da população às ofertas e serviços de saúde neste ponto de atenção.

8 Por que o apoio matricial?
É uma forma de organizar o trabalho das equipes, abandonando a linha de produção no trabalho em saúde. O objetivo é cuidar de forma não-fragmentada. A equipe apoiadora compõe com as outras equipes, numa construção coletiva. A parceria entre as equipes tende a produzir resultados mais potentes que o trabalho isolado.

9 Por que o apoio matricial?
O matriciamento auxilia a equipe a encontrar alternativas para além dos encaminhamentos e procedimentos burocratizados, valorizando também os aspectos subjetivos da produção de saúde. O apoio matricial produz ganhos para o matriciando e matriciador (troca) É capaz de contribuir para o acompanhamento longitudinal, fortalecendo a coordenação do cuidado no SUS.

10 Apropriação dos Processos de Subjetivação (Foucault)
Os processos de subjetivação e a produção de subjetividade perguntam, anteriormente, pelas condições de produção desse sujeito. Ou seja, estamos nos situando nos dispositivos e agenciamentos (Deleuze,2000) que possibilitaram o surgimento de determinados modos de subjetivação Foucault pergunta pelos agenciamentos de subjetivação, bem como que tipo de subjetividades estão sendo produzidas em função de tais agenciamentos

11 Autonomia como Horizonte
AUTONOMIA: capacidade da pessoa e coletividade lidar com suas dependências; coeficientes e graus, nunca como conceito absoluto (E. Morin); capacidade de compreender e de agir sobre si mesmo e sobe o contexto. Tradução: autocuidado + poder + capacidade reflexiva + capacidade estabelecer contratos com outros.

12 Histórico de portarias
Portaria nº 154/2008: Cria os NASF NASF 1 Mínimo 5 profissionais CBO diferentes, 40h cada Apoia: 8-20 eSF PAB Var: ,00 NASF 2 Mínimo 3 profissionais CBO diferentes Apoia: 3-7 eSF PAB Var: 6.000,00 Portaria nº 2.488/2011: Aprova a PNAB, redefine as categorias profissionais, carga horária e parâmetros de vinculação NASF 1 Mínimo 200h Cada CBO: 20h-80h Apoia: 8-15 eSF PAB Var: ,00 NASF 2 Mínimo 120h Cada CBO: 20h-40h Apoia: 3-7 eSF PAB Var: 8.000,00 Portaria nº 3.124/2012: Cria o NASF 3 e redefine os parâmetros de vinculação NASF 1 Apoia: 5-9 eSF PAB Var: ,00 NASF 2 Apoia: 3-4 eSF PAB Var: ,00 NASF 3 Mínimo 80h Cada CBO: 20h-40h Apoia: 1-2 eSF PAB Var: 8.000,00

13 Evolução do credenciamento e implantação de Nasf no Brasil (Set/14)

14 Núcleos de Apoio à Saúde da Família
Evolução da implantação no Brasil por modalidade (Set/14)

15 Núcleos de Apoio à Saúde da Família
Nº Nasf implantados por UF (Set/2014)

16 Profissionais de equipes Nasf (Outubro/2014)
PROFISSIONAL N Br 1 Fisioterapeuta 3.246 2 Psicólogo 3.145 3 Nutricionista 2.925 4 Assistente social 2.240 5 Profissional de Educação Física 2.114 6 Fonoaudiólogo 1.506 7 Farmacêutico 1.317 8 Terapeuta ocupacional 573 9 Médico pediatra 435 10 Médico ginecologista e obstetra 419 11 Médico psiquiatra 215 12 Médico clinico 106 13 Médico veterinário 74 14 Sanitarista 51 15 Educador social 21 16 Médico homeopata 17 Médico geriatra 18 Médico acupunturista 19 Médico do trabalho TOTAL 18.420

17 Processo de Trabalho Apoio Matricial Clínica Ampliada
Dimensão Pedagógica Dimensão Assistencial Clínica Ampliada Compreensão ampliada do processo saúde-doença Ampliação do “objeto” de trabalho

18 Em síntese: Apoio Matricial Clínica Ampliada Discussões de casos e PTS
Reuniões de matriciamento Atendimentos, grupos, etc.. Escuta Ética do profissional Diretriz do trabalho Ferramentas que o profissional lança mão para fazer acontecer o apoio e a clínica ampliada

19 Efeitos do Nasf no território
Revisão da prática do encaminhamento >> maior corresponsabilização no cuidado; Problematização da lógica do especialismo; Inseparabilidade entre Clínica e Gestão; Maior integração entre os serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS), e da RAS com outras redes. Contribuição para a integralidade do cuidado, principalmente por intermédio da ampliação da clínica. Aumento da resolutividade / capacidade de cuidado das equipes de saúde diante de necessidades individuais e coletivas, clínicas e sanitárias; Qualificação dos encaminhamentos para outros pontos de atenção.

20 Desafios para o Nasf Dificuldade de incorporação da prática do apoio matricial (cuidado compartilhado) no cotidiano dos serviços; (falsa) Dicotomia entre apoiar x atender; Baixa adequação às diferentes realidades (população, rede instalada); Baixa diferenciação entre as inserções profissionais. Tensão entre campo e núcleo de saber / insegurança para borrar as fronteiras; Incipiência dos mecanismos de monitoramento e avaliação; Pouco respaldo e apoio da gestão municipal na inserção dos Nasf nos territórios.

21 As Formações em Saúde A formação em saúde no Brasil não prepara os profissionais para o trabalho no SUS, de forma colaborativa (interdisciplinar) e territorializada. Foco em uma formação de caráter individualizado (clínico) e desconectado da lógica territorial e em rede.

22 Qualificação do processo de trabalho
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica – PMAQ-AB 1º Ciclo (2011/2012) 2º Ciclo (2013/2014) 5 mil municípios 30,5 mil Equipes de Atenção Básica 19,9 mil Equipes de Saúde Bucal 1,8 mil NASF (88%) 860 CEO´s Total: equipes contratualizadas 4 mil municípios 17,5 mil Equipes de Atenção Básica equipes certificadas

23 PMAQ - AB Adesão/ Certificação Contratualização Avaliação Externa PMAQ
Revendo diagrama.....

24 Processos autoavaliativos
Importante que sejam realizados de forma contínua; Intuito de identificar fragilidades e potencialidades, conduzindo a planejamentos de intervenção para a melhoria do acesso e da qualidade dos serviços; Dinâmica pedagógica, realização coletiva e que considere os diferentes atores envolvidos (diferentes profissionais das equipes e gestão).

25 PMAQ – Nasf /2014 Nasf 1: 1114 equipes Nasf 2: 322 equipes
Revendo diagrama.....

26 Consultório(s) de uso exclusivo da equipe NASF no espaço da UBS
IV.4.2 Quais os espaços são disponibilizados para o NASF realizar suas atividades? *Cabe mais de uma resposta Consultório(s) de uso exclusivo da equipe NASF no espaço da UBS Consultório(s) compartilhado(s) com os profissionais da UBS Sala de reuniões na unidade Espaços no território (exemplo: parques, escolas ou praças) Outros(s) % NASF 1 399 35,8% 972 87,3% 829 74,4% 928 83,3% 394 35,4% NASF 2 159 49,4% 270 83,9% 231 71,7% 267 82,9% 130 40,4% NASF 3 9 75,0% 7 58,3% 8 66,7% 5 41,7% Revendo diagrama.....

27 IV.4.3 Existe veículo disponível para o NASF quando necessário?
% Sim NASF 1 798 71,6% NASF 2 283 87,9% NASF 3 12 100,0% Revendo diagrama.....

28 IV.4.4 Essa disponibilidade atende às necessidades do NASF?
Sempre Na maioria das vezes Às vezes Raramente Nunca % NASF 1 294 26,4% 331 29,7% 132 11,8% 39 3,5% 2 ,2% NASF 2 130 40,40% 106 32,90% 40 12,40% 6 1,90% 1 0,30% NASF 3 8 66,70% 4 33,30% 0% Revendo diagrama.....

29 IV.4.5 A gestão disponibiliza os insumos necessários para o NASF realizar suas atividades?
% Sim NASF 1 890 79,90% NASF 2 302 93,80% NASF 3 12 100% Revendo diagrama.....

30 Sem periodicidade definida
IV.5.3 Com que periodicidade acontecem espaços de reunião entre o NASF e sua coordenação? Semanalmente Quinzenalmente Mensalmente Sem periodicidade definida Não acontecem % NASF 1 213 19,10% 232 20,80% 413 37,10% 175 15,70% 10 0,90% NASF 2 89 27,60% 50 15,50% 101 31,40% 48 14,90% 4 1,20% NASF 3 6 50,00% 2 16,70% 1 8,30% 0,00% Revendo diagrama.....

31 IV.6.4 É oferecida educação permanente para os profissionais do NASF?
Sim, para todos os profissionais Sim, para alguns profissionais Não % NASF 1 605 54,30% 184 16,50% 325 29,20% NASF 2 148 46% 39 12,10% 135 41,90% NASF 3 4 33,30% 25% 5 41,70% Revendo diagrama.....

32 IV.6.5 Com relação a Educação Permanente, você considera que foi:
Muito boa Boa Regular Ruim Péssima % NASF 1 195 17,5% 481 43,2% 101 9,1% 10 ,9% 2 ,2% NASF 2 58 18% 109 33,90% 17 5,30% 3 0,90% NASF 3 7 58,30% Revendo diagrama.....

33 IV.7.2 Qual mecanismo é utilizado para registro das informações?
e-SUS atenção básica SIAB SAI Sistema próprio do município/equipe Fichas, planilhas ou relatórios construídos pela própria equipe NASF % NASF 1 196 17,60% 480 43,10% 163 14,60% 355 31,90% 691 62,00% NASF 2 72 22,40% 152 47,20% 61 18,90% 83 25,80% 204 63,40% NASF 3 2 16,70% 6 50,00% 1 8,30% 4 33,30% 9 75,00% Revendo diagrama.....

34 IV.8.3 Diante de situações imprevistas, o NASF desenvolve ações não programadas?
Sempre Na maioria das vezes Às vezes Raramente Nunca % NASF 1 632 56,70% 285 25,60% 159 14,30% 26 2,30% 12 1,10% NASF 2 181 56,20% 79 24,50% 49 15,20% 7 2,20% 6 1,90% NASF 3 8 66,70% 2 16,70% 1 8,30% 0,00% Revendo diagrama.....

35 Sem periodicidade definida
IV.9.3 Com qual periodicidade o NASF realiza atividades/encontros com as equipes apoiadas? Diária Semanalmente Quinzenalmente Mensalmente Sem periodicidade definida % NASF 1 117 10,50% 418 37,50% 76 6,80% 195 17,50% 148 13,30% NASF 2 31 9,60% 106 32,90% 27 8,40% 69 21,40% 41 12,70% NASF 3 1 8,30% 5 41,70% Revendo diagrama.....

36 IV.9.5 O NASF participa do monitoramento dos Projetos Terapêuticos Singulares construídos em conjunto com as EAB? % Sim NASF 1 724 65,00% NASF 2 193 59,90% NASF 3 9 75% Revendo diagrama.....

37 IV O NASF monitora as solicitações de apoio das equipes, identificando as demandas mais frequentes e o percentual de atendimento da demanda observada? Sim Algumas vezes Não % NASF 1 660 59,20% 223 20,00% 231 20,70% NASF 2 199 61,80% 63 19,60% 60 18,60% NASF 3 7 58,30% 0,00% 5 41,70%

38 Qualificação do processo de trabalho do Nasf
Ofertas do MS Curso de aperfeiçoamento em apoio Matricial na AB com ênfase no NASF. Troca de experiências: Comunidade de Práticas Produção de materiais: CAB 39 Vol. I: Ferramentas para a gestão e para o trabalho cotidiano (já publicado). CAB 39 Vol. II: A construção do cuidado compartilhado (em construção). Apoio institucional para qualificação da gestão, em acordo/parceria com as coordenações estaduais e municipais Oficinas nos territórios, seminários, etc.

39 Curso de aperfeiçoamento em apoio Matricial com ênfase no NASF
Etapa I – AC, AM, BA, CE, GO, DF, MS, PA, PR, MG, RJ, RS, TO. Etapa II – AL, ES, MA, MT, PB, PE, PI, RN, SC, SP, SE. Total: alunos 107 turmas 26 estados

40 Caderno de Atenção Básica Nº 39 NASF Vol 1: Ferramentas para a gestão e para o trabalho cotidiano
Cap. 1: A Atenção Básica e os NASF Cap. 2: Colocando o NASF em operação Cap. 3: Colocando em prática o apoio matricial: algumas ferramentas que o NASF pode utilizar Cap. 4: O NASF nas redes: integração entre serviços da rede de atenção à saúde e articulação das redes sociais de apoio Cap. 5: O uso da informação para qualificação das ações do NASF

41 OBRIGADo! Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral de Gestão da Atenção Básica (61)


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