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Currículo e Ensino de Ciências I

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Apresentação em tema: "Currículo e Ensino de Ciências I"— Transcrição da apresentação:

1 Currículo e Ensino de Ciências I

2 PRÁTICAS Utopia Conteúdos, epistemologia Formação
Interdisciplinaridade Finalidade da educação Concepções de aprendizagem, didática, competências e habilidades, avaliação Identidade, Flexibilização x padronização, homogeneidade, contexto dos alunos, inclusão Objetivos Valores Planejamento Currículo oficial Concepções de educação Currículo oculto Interpretações, Coletivo, percepções do professor Não neutralidade do currículo, interesses, contexto sócio cultural, relações de poder, aspectos políticos Práticas na escola PRÁTICAS Ações do professor Aplicabilidade

3 O que tem a ver o cotidiano de cada um de nós, professores, com o currículo, tanto do ponto de vista das políticas como das seleções de conhecimento correspondentes ?

4 CURRÍCULO PRÁTICAS Currículo real Currículo oficial
Não se pode falar em currículo sem analisar as práticas, porque o currículo se constrói no cotidiano da escola e da sala de aula.

5 É no interior da sala de aula que se decide o destino das políticas públicas, pelas resistências oferecidas pelos professores às mudanças e pelas alterações efetuadas nos padrões de trabalho vigentes. (Azanha, 1991)

6 A questão das práticas” entra” na reflexão do currículo através de abordagens mais sociológicas, que tem a ver com a cultura. CULTURA ESCOLAR e/ou CULTURA DA ESCOLA

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8 A questão das práticas” entra” na reflexão do currículo através de abordagens mais sociológicas, que tem a ver com a cultura. CULTURA como categoria e conceito capaz de dar conta das práticas sociais como constitutivas da sociedade (para além das relações apenas sócio-econômicas) CULTURA ESCOLAR e/ou CULTURA DA ESCOLA

9 Autores: Forquin, Chervel, Julia, Viñao-Frago, Michael Apple
1. Em que consiste ou como caracterizar as práticas curriculares (ou a cultura escolar) em suas relações com o currículo , seja ele oficial ou real? Perguntas 2. Em que sentidos essa caracterização poderia vir a ser útil, em termos das práticas cotidianas do professor? Autores: Forquin, Chervel, Julia, Viñao-Frago, Michael Apple

10 Forquin “Pode-se perguntar se de fato todos os saberes ensinados nas escolas não são verdadeiramente senão o resultado de uma seleção e de uma transposição efetuadas a partir de um corpo cultural pré-existente, e se não se pode considerar a escola como sendo também verdadeiramente produtora ou criadora de configurações cognitivas e de habitus originais que constituem de qualquer forma o elemento nuclear de uma cultura escolar sui generis” (p.34-35)

11 O que selecionar dos conhecimentos estabelecidos?
Retomando Forquin Seleção a partir do que é importante na ciência (critério epistemológico) Escola = seleção cultural Seleção a partir do que é importante na sociedade (critério cultural) Escola = conhecimento próprio Decorre da necessidade de uma didatização (sem invenção tem que ter exposição, repetição, fazer aprender...) Imperativos didáticos: organização, seriação, tempos próprios, etc. Produção de um saber cultural novo Existe uma cultura da escola

12 “A escola é também um mundo social, que tem suas características e vidas próprias, seus ritmos e seus ritos, sua linguagem e seu imaginário, seus modos próprios de regulação e de transgressão, seu regime próprio de produção e gestão de símbolos. E esta cultura da escola (...) não deve ser confundida tampouco com o que se entende como cultura escolar, que se pode definir como o conjunto de conteúdos cognitivos e simbólicos que selecionados, organizados, “normalizados”, “rotinizados”, sob o efeito de imperativos de didatização, constituem habitualmente o objeto de transmissão deliberada no contexto das escolas” (Forquin, 1993, p.167)

13 Chervel Chervel recusa a ideia que o saber escolar é uma simplificação ou vulgarização de um saber acadêmico e critica as concepções de disciplina escolar como “conhecimento” somado à pedagogia, isto é, a um modo de transmissão. Mostra que a gramática do francês é um conhecimento estritamente escolar, isto é, uma invenção para a escola e que nem mesmo era vista como um qualificador para os homens cultos.

14 Cultura escolar como de mão dupla
Retomando Chervel (Em oposição às idéias de transposição didática do Chevalard) Escola = capacidade de produzir conhecimento próprio A construção dos saberes na escola produz algo novo e original (do ponto de vista das disciplinas) Escola = cultura própria É porque o sistema escolar é detentor de um poder criativo insuficientemente valorizado até aqui, que ele desempenha na sociedade um papel que não se percebeu que era duplo: de fato, ele forma não somente os indivíduos, mas também uma cultura que vem, por sua vez, penetrar, moldar, modificar a cultura da sociedade. Cultura escolar como de mão dupla

15 A CULTURA ESCOLAR COMO OBJETO HISTÓRICO
Dominique Julia Historiador francês, contemporâneo (nascido em 1940) Foi diretor de pesquisas do CNRS, antigo prof. do Instituto Universitário Europeu (Florença). Especialista em história religiosa e história da educação na época moderna.  A CULTURA ESCOLAR COMO OBJETO HISTÓRICO

16 Poder-se-ia descrever a cultura escolar como :
Um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, E um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos e a incorporação desses comportamentos. Normas e práticas coordenadas a finalidades que podem variar segundo as épocas

17 Poder-se-ia descrever a cultura escolar como :
Um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, E um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos e a incorporação desses comportamentos. Normas e práticas coordenadas a finalidades que podem variar segundo as épocas A cultura escolar não pode ser estudada sem a análise precisa da relações conflituosas ou pacíficas que ela mantém, a cada período de sua história, com o conjunto das culturas que lhe são contemporâneas: cultura religiosa, cultura política ou cultura popular

18 Constituição da cultura escolar (Julia - elementos de análise):
Espaços, tempos, organizações do ensino, nos vários níveis, protagonistas, etc.  Projetos pedagógicos e realidade histórica A profisssionalização dos professores Conteúdos ensinados e práticas escolares

19 ENSINO INTERATIVO CURRÍCULO EM AÇÃO
Currículo como confluência de práticas (Sacristan) CURRÍCULO PRESCRITO CURRÍCULO APRESENTADO AOS PROFESSORES CURRÍCULO (Re?) MODELADO PELOS PROFESSORES Condicionamentos econômicos, políticos, sociais, culturais e administrativos ENSINO INTERATIVO CURRÍCULO EM AÇÃO Condicionamentos escolares CURRÍCULO REALIZADO (Efeitos complexos: explícitos-ocultos, alunos, professores, meio, ..) CURRÍCULO AVALIADO (Sacristan, 2000 , p.105)

20 Dimensões da cultura escolar (Vidal)
Saberes, conhecimentos e currículos Espaços e tempos das instituições escolares Materialidade escolar e métodos de ensino Dificuldades de caracterização: Categorias de análise para a história de educação. Para nós, interessa identificar dimensões da cultura escolar, no sentido de compreensão de suas práticas.

21 Âmbitos da cultura escolar (por construir):
Saberes e organização dos conhecimentos, disciplinas escolares, Espaços e tempos, normas e regras, regulações das instituições escolares Materialidade escolar: meios e recursos Métodos e atividades de ensino “Teorias” de ensino/aprendizagem Pesquisas em Ensino Estatuto da profissão professor Atividades dos alunos Interação escola/comunidade

22 (De que se trata, ou de que não se trata....)

23 Multiculturalismo, Grupos culturais específicos, Identidades, Diferenciação, Globalização, Homogeneidade, Internacionalização...

24 Culturas escolares correspondem a realidades sociais diferenciadas

25 Envolvem espaços, recursos e organização dos espaços

26 Espaços e organização dos espaços

27 Tempos de aula, seriação, número de aulas, organização e regulação dos tempos

28 Tempos de aula, seriação, número de aulas, organização e regulação dos tempos
Tempos das disciplinas, compartimentalização dos saberes. Quais disciplinas. Quais saberes.

29 Gerenciamento dos tempos de aula, tempos de recreio, tempos de estudo ....

30 Natureza da disponibilidade de materiais, livros didáticos, recursos, laboratórios, bibliotecas, computadores, etc. ...

31

32 Práticas normativas, regras disciplinares (pode ou não pode), valores, atitudes, etc. ...

33 Ações, discursos, e atividades dos professores, em sala de aula ou na sala dos professores...

34 As culturas da escola indicam que não existe uma escola “natural”

35 De uma maneira ou de outra, todos esses aspectos fazem parte de uma cultura escolar.
Toda escola tem uma cultura própria. Esses elementos expressam a cultura escolar (Não existe UMA cultura escolar, mas várias... ) Tudo isso é currículo.

36 1. Em que consiste ou como caracterizar as práticas curriculares (ou a cultura escolar) em suas relações com o currículo , seja ele oficial ou real? Perguntas 2. Em que sentidos essa caracterização poderia vir a ser útil, em termos das práticas cotidianas do professor?

37 O que significa dar-se conta da existência de uma cultura escolar?
O reconhecimento da cultura escolar é uma forma de desnaturalizar o conhecimento escolar. A cultura escolar como tendo uma dinâmica própria. (Forquin)

38 O que significa dar-se conta da existência de uma cultura escolar?
O reconhecimento da cultura escolar é uma forma de desnaturalizar o conhecimento escolar. A cultura escolar como tendo uma dinâmica própria. (Forquin) Na cultura escolar, o professor põe em funcionamento os dispositivos escolares de maneira criativa, respeitando as normas estabelecidas. O espaço escolar é espaço de criação. Ainda que locais e limitadas, pequenas mudanças podem insensivelmente transformar o interior do sistema. (Julia)

39 O que significa dar-se conta da existência de uma cultura escolar?
O reconhecimento da cultura escolar é uma forma de desnaturalizar o conhecimento escolar. A cultura escolar como tendo uma dinâmica própria. (Forquin) Na cultura escolar, o professor põe em funcionamento os dispositivos escolares de maneira criativa, respeitando as normas estabelecidas. O espaço escolar é espaço de criação. Ainda que locais e limitadas, pequenas mudanças podem insensivelmente transformar o interior do sistema. (Julia) Há pouca permeabilidade da cultura escolar a possíveis transformações. A identificação da cultura escolar pode apontar possíveis causas do insucesso das reformas educacionais. (Viñao-Frago )

40 (como proposta por Contreras).
O que significa dar-se conta da existência de uma cultura escolar? Desvendar o currículo oculto é parte da conquista dos professores para uma autonomia crítica (como proposta por Contreras). (Contreras)

41 (como proposta por Contreras).
O que significa dar-se conta da existência de uma cultura escolar? Desvendar o currículo oculto é parte da conquista dos professores para uma autonomia crítica (como proposta por Contreras). (Contreras) O currículo oculto, de Michael Apple, tem seu foco principal na não neutralidade da escola e da educação do ponto de vista das teorias críticas. Elas, as práticas, podem ser indicativas das funções atribuídas à escola e que ficam ocultas. (Apple)

42 (como proposta por Contreras).
O que significa dar-se conta da existência de uma cultura escolar? Desvendar o currículo oculto é parte da conquista dos professores para uma autonomia crítica (como proposta por Contreras). (Contreras) O currículo oculto, de Michael Apple, tem seu foco principal na não neutralidade da escola e da educação do ponto de vista das teorias críticas. Elas, as práticas, podem ser indicativas das funções atribuídas à escola e que ficam ocultas. (Apple) Tomar consciência da cultura escolar, de forma não naturalizada, implica em identificar os conflitos internos da escola, que expressam interesses e posicionamentos mais gerais. Os conflitos apontam dinâmicas. ( ...)

43 Identificar a cultura escolar como cultura fechada e institucionalizada
Ou não reconhecer nem buscar seu caráter dinâmico.... (Preservar a cultura para uma melhor acomodação.....)

44 O currículo oculto das escolas serve para reforçar as regras básicas que envolvem a natureza do conflito e seus usos. Ele impõe uma rede de hipóteses que, quando internalizadas pelos alunos, estabelece os limites da legitimidade Esse processo realiza-se não tanto pelos exemplos explícitos que demonstram o valor negativo do conflito, mas pela quase total ausência de exemplos que demonstrem a importância do conflito intelectual e normativo em diferentes áreas do conhecimento (Apple, 2000, p.130)

45 O mundo gira.... Novos sentidos da relação escola e cultura
Novo papel da escola em sua perda de centralidade As TICs modificam conhecimentos, meios, compreensão da escola Surgimento de novos espaços sociais de disseminação da cultura O mundo gira....

46 Proposta de trabalho: Na nossa vivência, seja como alunos em cursos de graduação ou pós graduação, seja como professores, em diferentes níveis e contextos, estivemos ou estamos imersos na cultura escolar. Quais elementos dessa cultura nos chamam a atenção? Existem aspectos da cultura escolar através dos quais identificamos os conflitos inerentes à dinâmica social/educacional, relativos ao currículo ? APESAR DE IMERSOS EM CULTURAS ESCOLARES, NEM SEMPRE TOMAMOS CONSCIÊNCIA DE ASPECTOS QUE LHES SÃO INERENTES. O QUE UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMA PODERIA ACRESCENTAR? Qual o contexto escolar ou curricular que é objeto de sua reflexão, assim como o ponto de vista adotado. Quais elementos podem ser identificados como próprios da cultura escolar, nesse contexto. Em que medida esses elementos expressam (ou não) conflitos e a natureza desses conflitos.

47 Referências O currículo oculto e a natureza do conflito
Em: Ideologia e Currículo, Michael Apple, Porto Alegre, RS, Artmed, 2006 (Cap. 5) (p.125 a 150) A cultura escolar como objeto histórico Dominique Julia Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, V.1 (p.9-44), 2001 A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação Luciano M. F. Filho, Irlen A. Gonçalves, Diana Vidal, André L. Paulilo Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30 (1), p , 2004


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