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Óleos e Graxas (Material Solúvel em Hexano) 1. Definição: Óleos e graxas, de acordo com o procedimento analítico empregado, consiste no conjunto de substâncias.

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1 Óleos e Graxas (Material Solúvel em Hexano) 1. Definição: Óleos e graxas, de acordo com o procedimento analítico empregado, consiste no conjunto de substâncias que um determinado solvente consegue extrair da amostra e que não se volatiliza durante a evaporação do solvente a 100 o C. Estas substâncias compreendem ácidos graxos, gorduras animais, sabões, graxas, óleos vegetais, ceras, óleos minerais, etc.. Este parâmetro costuma ser identificado também por MSH – material solúvel em hexano. 2. Fontes de óleos e graxas nas águas naturais Efluentes industriais: prospecção de petróleo, petroquímicas, óleos comestíveis, laticínios, matadouros e frigoríficos, etc. Esgotos sanitários: 50 a 100 mg/L. Derramamentos provenientes de acidentes marítimos e fluviais.

2 Óleos e Graxas 3. Importância nos Estudos de Controle da Qualidade das Águas Obstrução em redes coletoras de esgotos e inibição em processos biológicos de tratamento. SP (Decreto 8468 Art. 19-A): OG < 150 mg/L. Águas naturais: Óleos e graxas acumulam-se nas superfícies, dificultam as trocas gasosas entre a água e o ar especialmente a de oxigênio. Acumulam-se em praias e margens de rios, trazendo problemas estéticos e ecológicos. SP (Decreto 8468 Art. 18): OG < 100 mg/L. BR (Resolução n o 357 do CONAMA. Art. 34): Limites de 50 mg/L para óleos de origem vegetal e gorduras animais e 20 mg/L para óleos minerais.

3 Óleos e Graxas 4. Determinação Analítica Método Soxhlet (extração com solvente) - MSH Principais Etapas: Acidificação da amostra Filtração (malha de musseline, papel de filtro, terra diatomácea) Extração com Hexano Gravimetria 5. Remoção de Óleos e Graxas Caixas de retenção de gordura (restaurantes, refeitórios) Separadores API (indústrias petroquímicas) Flotação com Ar Dissolvido: Abatedouros, Laticínios, Petroquímicas Quebra de emulsão com ácidos minerais (óleos comestíveis) Processos Biológicos

4 Aquecedor e Condensadores para Óleos e Graxas

5 Cartuchos de Extração

6 Detergentes (Surfactantes) em Águas 1. Definição Analiticamente, detergentes ou surfactantes são definidos como compostos que reagem com o azul de metileno sob certas condições especificadas. Estes compostos são designados “Substâncias Ativas ao Azul de Metileno” (MBAS – Methilene Blue Active Substances) e suas concentrações são relativas ao sulfonato de alquil benzeno linear (LAS) que é utilizado como padrão na análise. 2. Fontes nas águas naturais Os esgotos sanitários: 3 a 6 mg/L de detergentes. As indústrias de detergentes descarregam efluentes líquidos com cerca de 2000 mg/L do princípio ativo. Outras indústrias, incluindo as que processam peças metálicas, empregam detergentes especiais com a função de desengraxante, como é o caso do percloretileno.

7 Detergentes 3. Importância nos Estudos de Controle de Qualidade das Águas Prejuízos de ordem estética, provocados pela formação de espumas. Exemplo: Município de Pirapora do Bom Jesus, localizado às margens do Rio Tietê, à jusante Região Metropolitana de São Paulo. Os detergentes têm sido responsabilizados também pela aceleração da eutrofização. Além de a maioria dos detergentes comerciais empregados ser rica em fósforo, sabe-se que exercem efeito tóxico sobre o zooplâncton, predador natural das algas. Segundo este conceito, não bastaria apenas a substituição dos detergentes superfosfatados para o controle da eutrofização.

8 Formação de espuma no município de Pirapora de Bom Jesus Poluição das águas

9 Formação de espuma no município de Pirapora de Bom Jesus Poluição das águas

10 Detergentes em Águas 4. Determinação Analítica (Método do Azul de Metileno) O método colorimétrico do azul de metileno se baseia na formação de um par iônico de coloração azul, obtido pela reação entre o azul de metileno catiônico e um surfactante aniônico, o LAS ou outros sulfonatos e ésteres sulfatados. A amostra é misturada com uma solução aquosa de azul de metileno acidificada e os pares iônicos hidrofóbicos resultantes são extraídos em clorofórmio. Os extratos de clorofórmio são reunidos e lavados com uma solução ácida para a remoção dos pares iônicos menos hidrofóbicos (que possuem baixos coeficientes de partição) que poderão ser formados e interferir nos resultados. A camada de clorofórmio retém o par iônico azul de metileno-LAS, altamente hidrofóbico. A intensidade de coloração azul que permanece no extrato de clorofórmio é medida fotometricamente a um comprimento de onda de máxima absorção igual a 650 nm.

11 Detergentes em Águas 5. Remoção de detergentes Esgotos Sanitários: Adsorção às partículas que se sedimentam nos decantadores ou por degradação biológica em reatores aeróbios. Em reatores anaeróbios, a degradação de detergentes é bastante limitada. Nas indústrias de detergentes, para o tratamento dos efluentes que apresentam concentrações que atingem a 2.000 mg/L de MBAS, aplica-se a floculação química com cloreto férrico, cal e polieletrólito, produzindo-se efluentes, após a sedimentação dos flocos, com concentrações de 30 mg/L de MBAS. Nesta faixa de concentração, é possível a complementação do tratamento através de processos biológicos como lodos ativados ou lagoas aeradas mecanicamente, sendo obtidas concentrações de MBAS inferiores a 5 mg/L e elevadas eficiências na remoção de DBO.

12 Compostos Fenólicos em Águas 1. Fontes de fenóis nas águas naturais Os fenóis e seus derivados aparecem nas águas naturais através das descargas de efluentes industriais. Indústrias de processamento da borracha, de colas e adesivos, de resinas impregnantes, de componentes elétricos (plásticos) e as siderúrgicas, entre outras, são responsáveis pela presença de fenóis nas águas naturais. 2. Importância nos Estudos de Controle de Qualidade das Águas Os fenóis são tóxicos ao homem, aos organismos aquáticos e aos microrganismos dos sistemas de tratamento de esgotos sanitários e de efluentes industriais. Em sistemas de lodos ativados, concentrações de fenóis na faixa de 50 a 200 mg/L trazem inibição, sendo que 40 mg/L são suficientes para a inibição da nitrificação. Na digestão anaeróbia, 100 a 200 mg/L de fenóis também provocam inibição. Estudos recentes têm demonstrado que, sob processo de aclimatação, fenol acima de 1000 mg/L pode ser admitido em sistemas de lodos ativados.

13 Compostos Fenólicos em Águas 3. Determinação da Concentração de Fenóis em Águas Índice de Fenóis: Método da 4-aminoantipirina. Neste, em linhas gerais, ocorre uma etapa inicial de destilação, de colorimetria empregando-se a 4-aminoantipirina e ferrocianeto de potássio, extração com clorofórmio e leitura em espectrofotômetro. Através deste método obtém-se a concentração de fenóis, não envolvendo algumas substituições que não são acusadas por colorimetria. Cromatografia Gasosa: Obtém as concentrações individuais de cada composto fenólico.

14 Compostos Fenólicos em Águas 4. Remoção de Compostos Fenólicos das Águas Oxidação Química: Apresenta eficiência variável de acordo com as características dos efluentes. A cloração dos efluentes é o processo de oxidação mais utilizado devido ao custo mais baixo. A oxidação com peróxido de hidrogênio ou a ozonização dos efluentes pode ser mais eficiente, devendo-se conduzir ensaios de tratabilidade. Adsorção em Carvão Ativado: Produz em geral melhor eficiência e maior faixa de aplicabilidade. Carvão ativo em pó ou sistemas de coluna com carvão granulado podem ser utilizados. Degradação Biológica. Este processo não pode ser generalizado, pois somente quando o índice de fenóis é baixo com relação à DBO é que há condição de biodegradabilidade. Observa-se a degradação biológica de fenóis em sistemas de lodos ativados implantados em siderurgia, onde os despejos fenólicos se originam na coqueria.


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