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Bruno Dias Franqueira Lorena Badaró Drumond Do ato motor ao ato mental

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Apresentação em tema: "Bruno Dias Franqueira Lorena Badaró Drumond Do ato motor ao ato mental"— Transcrição da apresentação:

1 Bruno Dias Franqueira Lorena Badaró Drumond Do ato motor ao ato mental
A Gênese da Inteligência segundo Wallon Texto de HELOYSA DANTAS Bruno Dias Franqueira Lorena Badaró Drumond Processos de Desenvolvimento Mestrado em Psicologia - UFES

2 Do ato motor ao ato mental
A Gênese da Inteligência segundo Wallon Objetivo: Apresentar, a partir da teoria do desenvolvimento cognitivo de Henri Wallon, a origem e a importância da inteligência no processo de desenvolvimento humano.

3 Do ato motor ao ato mental
A Gênese da Inteligência segundo Wallon Tópicos em destaque: Introdução A motricidade: do ato motor ao ato mental - As fases da inteligência A afetividade e a construção do sujeito Sobre Wallon Bibliografia

4 HENRI WALLON Do ato motor ao ato mental Introdução Paris (1879-1962)
Família com histórico de vida política Liberal-republicano Defensor da coletividade Militante Filiou-se ao Comunismo

5 Licenciatura em Filosofia (1902)
Introdução Licenciatura em Filosofia (1902) Graduação em Medicina (1908) – PSIQUIATRIA Tese sobre Psicopatologia (Delírio) Até 1914 – pesquisas sobre SN Observações a crianças doentes: retardos, epilepsias, anomalias psicomotoras

6 Atuação Introdução Pós-guerra (1918) 1925
Dedicou-se aos feridos de guerra; Instituição para crianças “anormais”. Examinando os feridos conseguiu precisar relações entre manifestações psíquicas e orgânicas! 1925 “L’Enfant Turbulent” (tese de doutorado): movimento (motricidade) e psiquismo; Estudo baseado em observação; Deficiências subcorticais provocadoras de perturbações na motricidade; Não se trata de distúrbios dos movimentos voluntários (paralisias).

7 Deficiências subcorticais: causam reações em todo organismo
Introdução Deficiências subcorticais: causam reações em todo organismo Distúrbios neuropsíquicos (traumatizados de guerra): descoberta dos desequilibrios psiquicos que a emoção pode provocar Resultados  modificaram suas pesquisas sobre desenvolvimento da criança Etapas da constituição da atividade mental Ligações entre inadaptações motoras e relações afetivas ou condutas intelectuais

8 Introdução Ambulatório médico-psicológico em uma escola (continuação das pesquisas científicas) 1934 “Les Origines du Caractère chez l’Enfant” Formação do caráter a partir da tomada de consciência do próprio corpo 1949 – Aposentadoria 1950 – apresentação de um resumo dos estudos sobre Psicologia da Criança

9 “O ser humano é organicamente social”
Introdução Relação ambiente x indivíduo Poder de modificação Necessidades imediatas da criança (fisiológico) permitem sua ligação com a sociedade Papel da escola (ambientes favoráveis e formação da personalidade) “O ser humano é organicamente social” (LA TAILLE, OLIVEIRA & DANTAS; 1992)

10 A motricidade: do ato motor ao ato mental
CORPO: ≠ significações Século XIX  cientificamente estudado Wallon Pioneiro e impulsionador dos estudos em Psicomotricidade Concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização (Soc Brasileira de Psicomotricidade –

11 Movimento 1ª estrutura de relacionamento criança x meio
A motricidade: do ato motor ao ato mental Movimento 1ª estrutura de relacionamento criança x meio Tem natureza social (apreende o mundo e conhecimentos de seu grupo social) Possibilita consciência de si (ser separado e diferente) Psicogênese da motricidade x Psicogênese da pessoa Patologia do movimento x Patologia do funcionamento da personalidade

12 Movimento: única e 1ª expressão do psiquismo (COSTE, 1981)
A motricidade: do ato motor ao ato mental Motricidade expressiva da mímica  não atua sobre ambiente físico, mas no social (permite sobrevivência) Movimento: única e 1ª expressão do psiquismo (COSTE, 1981)

13 A motricidade: do ato motor ao ato mental
A motricidade inicia-se pela atuação no meio social Movimentos não intencionais Resultados no meio Estruturam-se em ações intencionais Comportamentos Consciência do objeto

14 A motricidade: do ato motor ao ato mental
Após 01 ano 0 – 3 meses Até 01 ano Maturação cortical Marcha + Preensão + Investigação ocular Maturação subcortical + resposta social do ambiente (bem/mal estar) Movimentos impulsivos, globais, incoordenados, reflexos Período sensório-motor Atuação no meio Período medulobulbar Período expressivo-emocional Gestos dirigidos (apelo)

15 Deslocamento pela ação dos adultos
A motricidade: do ato motor ao ato mental Deslocamento pela ação dos adultos + Ações reflexas Movimentos coordenados voluntários e ativos + Intenção e Emoção Maturação neurológica Fisiológico Psicológico Tonicidade

16 Prelúdio da consciência
A motricidade: do ato motor ao ato mental Prelúdio da consciência Inicialmente: motor desencadeia e conduz o mental (desenho de criança) Fala: prolongamento da ação  estímulo à atividade mental Movimento gera pensamento

17 Imitação diferida ou simbólica
A motricidade: do ato motor ao ato mental Com o desenvolvimento: o pensamento conduz o gesto (escrita do adulto) Imitação: promove maturação e estruturação neurológica A transição do motor ao mental pode ser acompanhado pelas condutas imitativas Imitação diferida ou simbólica Mimetismo

18 As fases da inteligência
A Primeira etapa corresponde ao primeiro ano de vida. Dominam as relações emocionais com o ambiente e o acabamento da embriogênese. Trata-se de uma fase de construção do sujeito. Consiste na preparação das condições sensório-motoras (olhar, pegar, andar)

19 As fases da inteligência
A Segunda etapa inicia ao segundo ano de vida. A inteligência dedica-se a construção da realidade. Wallon atribui o nome de inteligência prática ou das ações. Também conhecida como sensório-motora.

20 As fases da inteligência
Ao final do segundo ano surge a projetiva. Surge a fala e condutas representativas apreendendo uma nova relação com o real. Apóia-se muito nos gestos. Projeta-se em atos.

21 As fases da inteligência
A partir dos cinco anos surge o sincretismo. Com a função simbólica e a linguagem inaugura-se pensamento discursivo. O pensamento discursivo é sincrético. O sincretismo alcança não só os conteúdos como os processos de pensamento inicial.

22 As fases da inteligência
Após a latência cognitiva dos anos pré-escolares a inteligência pode se beneficiar da redução do sincretismo, se os processos anteriores foram bem sucedidos. A função da inteligência reside na explicação da realidade. Explicar supõe difinir. São estas as duas grandes dimensões que compõem a investigação de Wallon.

23 As fases da inteligência
Para Wallon definição é a atribuição de qualidades específicas a um objeto. Explicar é determinar condições de existência, espaciais, causais, temporais, modais, dinâmicas Tudo está ligado a tudo e em permanente devir. No interrogatório das crianças: - O que é...?, para definição. - Por quê? Como? Onde? etc, para a explicação.

24 As fases da inteligência
Entre os cinco e nove anos de idade há redução do sincretismo e aparecimento de uma forma de pensamento chamado de categorial. A qualidade diferenciada da coisa. Com a definição, a elaboração de conceito.

25 As fases da inteligência
Síntese das fases: Preparação: primeiro ano de vida. Sensório-motora: segundo ano de vida. Projetiva: final do segundo ano. Sincretismo: quinto ano de vida. Categorial: entre cinco e nove anos de idade.

26 As fases da inteligência
O desenvolvimento representa também perda ou atrofia de possibilidades, que precisam ser recuperadas e resgatadas. O desenvolvimento aparece descontínuo, marcado por contradições e conflitos, resultado da maturação e das condições ambientais.

27 A afetividade e a construção do sujeito
Teoria da emoção. Onde Wallon destaca a dimensão afetiva como lugar de destaque na construção da pessoa e do conhecimento. Afetividade e inteligência. Onde afetividade é a mais arcaica fase do desenvolvimento e evolui com as fases da inteligência e vice-versa. As etapas da construção do Eu. Envolvem apreensões em relações a fatores fisiológicos, afetivos e cognitivos.

28 Sobre Wallon Na biblioteca da UFES
- Wallon, H. e Manole. As origens do pensamento na criança. São Paulo, 1989. - Wallon, H. As origens do caráter na criança. Difusão européia do livro: São Paulo, 1971. - Wallon, H. e Lurçat,L. El dibujo El personaje por el niño. Proteo: Buenos Aires, 1968. - La Taille, Y; Oliveira, Marta K. e Dantas, H. Piaget, Vygotsky, Wallon, teorias psicogenéticas em discussão. Summus: São Paulo, 1992. - Silva Dantas, P. Para conhecer Wallon: uma psicologia dialética. Brasiliense: São Paulo, 1983.

29 Bibliografia COSTE, Jean-Claude. A Psicomotricidade. Paris: traduzido pela Presses Universitaries de France, 1981. DANTAS, Pedro da Silva. Para conhecer Wallon: Uma psicologia dialética. São Paulo: Ed Brasiliense, 1983. La TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

30 Obrigado! Do ato motor ao ato mental
A Gênese da Inteligência segundo Wallon Obrigado!


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