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Sobre o Autor 1879: Henri Wallon nasceu em Paris, França. Graduou-se em medicina e filosofia : Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial.

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1 PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO NA PERSPECTIVA DE HENRI WALLON: A psicogênese da pessoa completa

2 Sobre o Autor 1879: Henri Wallon nasceu em Paris, França. Graduou-se em medicina e filosofia. : Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos. 1925: criou um laboratório de psicologia biológica da criança Ao longo de toda a vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças.

3 Sobre o Autor (cont) 1929:tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova – instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente. 1947: propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon – conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases

4 Sobre o Autor (cont) 1948: lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação – e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores. 1962: Morreu em Paris.

5 1. Pressupostos da teoria walloniana
Pessoa contextualizada, completa e complexa; Estudo integrado do desenvolvimento humano (afetividade-motricidade-inteligência); Direção do desenvolvimento: indiferenciação diferenciação/individuação

6 2. Leis que regem o desenvolvimento da pessoa
Predominânica Funcional: predominância de um determinado tipo de funcionamento mental (afetivo e cognitivo) que interfere na forma como o sujeito se relaciona com o mundo; Alternância Funcional: alternância entre as formas de atividades e interesses das crianças. Assim, ora o interesse se volta para o interior, para o conhecimento de si, para a construção do “eu”– fase centrípeta, ora para o exterior, para a descoberta do mundo- fase centrífuga; Integração Funcional: cada estágio que se sucede integra o anterior, reformulando-o.

7 3. Estágios do desenvolvimento
Estágio Impulsivo-emocional (1º ano de vida) afetivo-construção de si Indiferenciação do eu; Impulsividade motora; Atividade monopolizada pelas necessidades fisiológicas; A impulsividade vai se transformando em expressividade e forma de comunicação com o outro; Estabelecimento de relações entre suas manifestações e as reações do meio humano; Emoção como instrumento de interação. No final desse estágio ocorre a diferenciação, no nível das sensações, entre o mundo subjetivo e objetivo.

8 3. Estágios do desenvolvimento (cont.)
Estágio Sensório motor e projetivo (até 3 anos) cognitivo – construção do real Incontinência exploratória; Aparecimento da marcha, da linguagem e da função simbólica; Ato mental se projeta em atos motores; Consciência do eu corporal Estágio das “personalidades permutáveis”, onde a percepção da criança ainda é dominada “por um estado de indivisão entre o que se revela da situação exterior ou do próprio sujeito”.

9 3. Estágios do desenvolvimento (cont.)
Estágio Personalista (3 - 6 anos) afetivo – construção de si Construção da consciência de si pela interação social (é a diferenciação psíquica da criança em relação ao outro); Necessidade de manifestação expressiva (espaço e permissão para a ação); A criança já se auto denomina “eu”, “mim”; Marcada por 3 fases: Oposição - A criança precisa se opor ao outro para demarcar seu espaço, em busca da afirmação de si. Sedução - criança sente necessidade de ser admirada Imitação - criança busca incorporar o outro imitando-o

10 3. Estágios do desenvolvimento (cont.)
Estágio Categorial (6-11/12 anos) cognitivo – construção do real Pensamento pré-categorial até os 9-10 anos; Superação gradual do sincretismo do pensamento; Capacidade de autodisciplina mental (atenção); Inteligência discursiva (pensamento por pares); A formação de categorias intelectuais possibilita à criança a identificação, a análise, a definição e a classificação dos objetos ou acontecimentos . Aquisição da capacidade conceitual.

11 3. Estágios do desenvolvimento (cont.)
Estágio da Puberdade e da Adolescência (11-12 anos) afetivo – construção de si Ocorrência de modificações fisiológicas impostas pelo amadurecimento sexual; Necessidade de reorganização do esquema corporal; Nova definição dos contornos da personalidade; Envolve questões pessoais, morais e existenciais.

12 4. A Emoção na teoria de Wallon
A afetividade precede nitidamente o aparecimento das condutas cognitivas e as possibilita, daí a afirmação de que estimular a afetividade é nutrir a inteligência; A emoção, tipo particular de manifestação afetiva, é o primeiro recurso de que o ser humano dispõe para comunicar-se e interagir com o outro; As emoções são expressivas e contagiosas; As emoções são antagônicas às atividades reflexivas: “A razão nasce da emoção e sobrevive de sua morte”

13 5. O Movimento na teoria de Wallon
As necessidades cinéticas, de movimento, e as necessidades posturais são imprescindíveis ao desenvolvimento infantil; “Quem sustenta o pensamento no início é a motricidade, que será depois inibida por ele.” (DANTAS, 1990); A redução da motricidade exterior e o progressivo ajustamento do movimento ao mundo físico está ligada, também, à possibilidade de controle voluntário sobre o ato motor. O controle da criança sobre suas próprias ações, o que Wallon denominou de “autodisciplinas mentais”, é um processo lento e gradual que depende de fatores orgânicos e sociais.

14 6. Contribuições da teoria de Wallon na Educação
O meio, que inclui os objetos físicos e as relações humanas, é de extrema importância para o desenvolvimento da pessoa. Neste sentido, é de fundamental importância que o ambiente físico das instituições de Educação Infantil seja planejado e estruturado de acordo com as características e possibilidades das crianças; O papel do outro na construção do conhecimento é indiscutível. Dessa forma, as interações da criança com a professora e com as outras crianças tornam-se condição para a construção não só de conhecimentos, mas da sua personalidade como um todo.

15 6. Contribuições da teoria de Wallon na Educação (cont.)
O professor deixa de ser o agente exclusivo de informação e formação das crianças, uma vez que a interação com as outras crianças também assume um papel fundamental no desenvolvimento e aprendizagem de cada uma delas. Seu papel, contudo, é de extrema importância já que é ele quem irá possibilitar e mediar as interações das crianças entre si e delas com os objetos de conhecimento; A prática pedagógica precisa ser pautada nas necessidades das crianças como um todo e promover o seu desenvolvimento em todos os aspectos: afetivo, cognitivo e motor.

16 6. Contribuições da teoria de Wallon na Educação (cont.)
O movimento é imprescindível ao desenvolvimento da criança. Dessa forma, as instituições de Educação Infantil devem prever espaços onde elas possam realizar movimentos amplos como correr, pular, rolar… e as professoras devem ser flexíveis em relação à disciplina motora não exigindo, por exemplo, que as crianças permaneçam muito tempo na mesma posição; A brincadeira também assume um lugar essencial no desenvolvimento da criança e, dessa forma, as professoras precisam programar atividades em que elas possam usufruir desses espaços e prever tempo suficiente para que as brincadeiras surjam, se desenvolvam e se encerrem;

17 6. Contribuições da teoria de Wallon na Educação (cont.)
A emoção ocupa um lugar privilegiado no desenvolvimento do sujeito, em especial da criança pequena e, portanto, verifica-se a necessidade de uma boa relação afetiva entre a professora e a criança no contexto da Educação Infantil; Os conflitos, crises e contradições são pontos fecundos para a compreensão da pessoa humana. Sabendo da importância e necessidade das condutas de oposição da criança em relação ao outro para o processo de construção de sua personalidade a professora pode atribuir um valor positivo ao conflito e procurar estratégias pedagógicas para contornar as situações que envolvem maior descontrole emocional.


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