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Infecções congênitas TORCH

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Apresentação em tema: "Infecções congênitas TORCH"— Transcrição da apresentação:

1 Infecções congênitas TORCH

2 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA

3 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Etiologia Membro do grupo dos herpesvírus beta; Produção de células aumentadas típicas citomegalovírus. Patógeno importante em todas as faixas etária.

4 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Epidemiologia Aproximadamente 1% dos RN nos USA é infectado pelo CMV, sendo o percentual maior em países subdesenvolvidos. Infecções perinatais e no início da infância são comuns. O vírus pode estar presente nas secreções corporais. Criança infectada  50% da família em 6 meses. Contato casual não transmite.

5 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Epidemiologia Via sexual – portador assintomático. Transfusão de sangue total ou de certos hemoderivados com leucócitos viáveis. Uma vez infectado  portador do CMV pelo resto da vida. Infecção latente até comprometimento da imunidade por linfócitos T.

6 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Patogenia Doença clínica no feto ou no RN é resultado exclusivamente da infecção materna primária. Infecção primária na segunda infância ou na idade adulta está relacionada a uma resposta vigorosa dos linfócitos T  mononucleose infecciosa. Aparecimento de linfócitos T CD8 ativados no sangue periférico. Ativação policlonal das células B Desenvolvimento de fatores reumatóides e outros auto-anticorpos.

7 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Patogenia Uma vez adquirida por infecção sintomática ou assintomática, OCMV persiste nos tecidos do hospedeiro. Áreas de infecção latente Glândulas salivares e intestino. Imunossupressão crônica  situação ideal para ativação do CMV e desenvolvimento de doença induzida.

8 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
CMV perinatal Infecção congênita intra-uterina mais comum. A infecção em gestantes pode interferir na formação de órgãos e tecidos fetais. Infecção: Infecção primária X reinfecção; No momento do parto (através da passagem no canal de parto infectado); Contato pós-natal com leite ou outras secreções maternas (40 a 60%); Transfusão sanguínea neonatal.

9 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
CMV perinatal A grande maioria de lactentes infectados no parto ou logo após permanecem assintomática; Sintomas do RN: Surdez Retardo do desenvolvimento neuropsicomotor Manifestações clássicas: Coriorretinite Microcefalia Calcificações intracerebrais Retardo mental hepatoesplenomegalia Excreção do CMV por vários meses ou anos.

10 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Manifestações clínicas Manifestações sintomáticas mais comuns (60 a 80% dos casos): Petéquias Icterícia Retardo do crescimento intra-uterino Prematuridade em 30 a 50% dos casos Ganho ponderal insatisfatório Adenopatia Erupção cutânea Hepatite Anemia Linfocitese atípica

11 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
Manifestações clínicas Manifestações assintomáticas Entre e 5 a 25% dos lactentes infectados e assintomáticos desenvolvem: anormalidades psicomotoras, auditivas, oculares ou dentárias significativas no decorrer dos anos. Tornam-se evidentes por volta de 2 anos de idade. Melhor evolução.

12 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ISOLAMENTO VIRAL: Isolamento do vírus Imunohistoquïmica: Ac monoclonais direcionados contra componentes antigênicos do CMV Isolamento pelo PCR Técnicas de hibridização EXAMES SOROLÓGICOS: Papel Limitado Títulos seriados de Ac IgG no lactente Títulos de IgM pouca sensibilidade

13 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Sífilis Rubéola Toxoplasmose Infecção por Herpes vírus simples Sepse bacteriana

14 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
TRATAMENTO Aciclovir Interferon Citosina Arabinosida (ARA-c) Ganciclovir 12mg/ kg/ 24h – Melhora e estabilização do comprometimento auditivo. Mas as recidivas são freqüentes OBS: Não há uma droga especifica

15 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
PREVENÇÃO Reduzir a exposição materna ao vírus Campanhas sobre a transmissão pessoa-pessoa, pelo contato intimo. Aleitamento materno: RN a termo - liberado RN pré-termo ???

16 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
PROGNÓSTICO Mães que desenvolve a infecção primaria na gestação: Transmite vírus em 40% dos casos RNS afetos – 20% são sintomáticos 80% a 90% dos sintomáticos apresentam seqüelas 10% evoluem para óbito Crianças afetadas precocemente e gravemente: Microcefalia Calcificações intra-cranianas. ( periventriculares)

17 DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA CONGÊNITA
PROGNÓSTICO Demais crianças : Retardo mental Ictericia Hepatite Pneumonite Anemia Púrpuras Trombocitopenia Surdez (surdez neurossensorial na infância) Atrofia óptica

18 RUBÉOLA CONGÊNITA ETIOLOGIA
Infecção viral no feto que pode provocar lesões orgânicas múltiplas e levar a muitas malformações. ETIOLOGIA RNA-vírus do gênero Rubivírus e da família Togaviridae Hospedeiro natural: ser humano

19 RUBÉOLA CONGÊNITA EPIDEMIOLOGIA RN DE RISCO Doença auto-limitada
Infância, adolescência e mulheres em idade fértil Epidemias na primavera e verão RN DE RISCO Genitora ter apresentado contato com portadores da doença Genitora ter apresentado a doença na gestação Genitora ter apresentado doença exantemática na gestação de etiologia desconhecida

20 RUBÉOLA CONGÊNITA PATOGENIA “Sarampo alemão”
Período de Incubação: dias Transmitida pelas secreções orofaríngea e nasofaríngea contaminadas O fator de maior para o acometimento é a idade gestacional.

21 Comprometimento fetal
RUBÉOLA CONGÊNITA                                                                                    PATOGENIA O fator de maior importância para o acometimento é a idade gestacional Malformação < 11 semanas Abortamento Infecção placentária Comprometimento fetal Natimortalidade

22 ↑ resistência placentária ↓ comprometimento fetal
RUBÉOLA CONGÊNITA PATOGENIA A partir do 2º trimestre o comprometimento fetal diminui por motivos ainda não esclarecidos. Acredita-se que: 2º trimestre ↑ imunidade fetal ↑ resistência placentária ↓ comprometimento fetal

23 RUBÉOLA CONGÊNITA PATOGENIA MÃE FETO
Acomete o feto por via hematogênica MÃE FETO Estado infeccioso crônico durante toda a vida fetal e após o nascimento

24 Rubéola Congênita Grupo 2

25 Manifestações clínicas e critérios de classificação
Rubéola Congênita Manifestações clínicas e critérios de classificação Classificação de Cooper e Remington: manifestações precoces manifestações tardias transitórias permanentes

26 Manifestações precoces transitórias
Rubéola Congênita Manifestações precoces transitórias Trombocitopenia Púrpura Leucopenia Hepatite Hepatoesplenomegalia Icterícia Anemia hemolítica

27 Manifestações precoces transitórias
Rubéola Congênita Manifestações precoces transitórias Baixo peso ao nascimento Lesões ósseas: osteopatia das metáfises Linfoadenopatia Diarréia Alguns desses sinais podem persistir indefinidamente, tornando-se permanente.

28 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes Sinais Gerais: Prematuridade e baixo peso Retardo no crescimento e desenvolvimento intra-uterino e pós-natal Aumento da mortalidade Adenopatia Diarréia crônica

29 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes 2. Lesões Ósseas: Micrognatia Osteopatia dos ossos longos (rarefações lineares nas metáfises)

30 Lesões ósseas: franjeamento das metáfises
lesão em talo de aipo

31 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes 3. Lesões Oculares: Retinopatia pigmentar Catarata (50% bilateral) Glaucoma Microftalmia Defeitos da íris (pigmentação) e hipoplasia

32 RN com leucocoria por ceratite e catarata.

33 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes 4. Lesões do SNC: Microcefalia Calcificação cerebral Abaulamento das fontanelas Sinais de encefalite

34 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes 5. Lesões Cardiovasculares: Persistência do canal arterial Estenose da artéria pulmonar Estenose da válvula aórtica Defeitos septais Tétrade de Fallot Coartação da aorta Necrose miocárdica

35 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes 6. Lesões Auditivas: Surdez neurossensorial (lesão do órgão de Corti) Surdez central (pela encefalite) 7. Lesões Hematológicas: Púrpura trombocitopênica Anemia hemolítica

36 Manifestações precoces permanentes
Rubéola Congênita Manifestações precoces permanentes 8. Lesões Viscerais: Hepatite Pneumonite intersticial 9. Outras lesões: Discrasias imunológicas Rash rubeoliforme crônico

37 RN com retardo no crescimento intra-uterino, hepatoesplenomegalia e púrpura.

38 Manifestações tardias
Rubéola Congênita Manifestações tardias Associadas à persistência e reativação do vírus e também a mecanismos auto-imunes. Surdez: Periférica Central

39 Manifestações tardias
Rubéola Congênita Manifestações tardias 2. Endocrinopatias: Diabetes (20%) Hipotiroidismo Hipertiroidismo Deficiência do hormônio do crescimento

40 Manifestações tardias
Rubéola Congênita Manifestações tardias 3. Lesões Oculares: Glaucoma Reabsorção do crstalino com catarata Neovascularização sub-retiniana

41 Manifestações tardias
Rubéola Congênita Manifestações tardias 4. Lesões Vasculares: Proliferação da íntima e estenose das artérias Hipertensão (estenose da artéria renal) Doenças coronariana e cerebral secundárias

42 Manifestações tardias
Rubéola Congênita Manifestações tardias 5. Panencefalite rubeólica progressiva 6. Distúrbios do comportamento e aprendizagem 7. Autismo

43 Lactante de 10 meses com retardo de crescimento pré e pós-natal, ducto arterioso permeável, retardo psicomotor, conseqüentes da evolução da rubéola congênita.

44 Manifestações clínicas e critérios de classificação
Rubéola Congênita Manifestações clínicas e critérios de classificação Classificação de acordo com a IG no momento da infecção: 1º Trimestre: Defeitos oculares Defeitos cardíacos Defeitos nervosos

45 Manifestações clínicas e critérios de classificação
Rubéola Congênita Manifestações clínicas e critérios de classificação 2º Trimestre: Retardamento psicomotor Surdez Defeitos cardíacos (mais raramente)

46 Manifestações clínicas e critérios de classificação
Rubéola Congênita Manifestações clínicas e critérios de classificação 3º Trimestre: Praticamente não há alterações no concepto.

47 Diagnóstico laboratorial
Rubéola Congênita Diagnóstico laboratorial Ensaio imunoenzimático (ELISA) Inibição da hemaglutinação (IH) Aglutinação pelo látex Hemólise em gel Radioimunoensaio Gradiente de ultracentrifugação Hemaglutinação passiva

48 Rubéola Congênita ELISA Fácil execução e alta sensibilidade
Rubéola aguda:  detecção de IgM específicos anti-rubéola  aumento de 4x ou mais dos anticorpos IgG Rubéola congênita:  detecção de IgM específicos anti-rubéola em uma amostra de soro e/ou registro da persistência de anticorpos depois de 1 ano  aumento dos títulos em qualquer momento durante a infância em criança não-vacinada

49 Tratamento geral e específico
Rubéola Congênita Tratamento geral e específico Não há tratamento específico. Gamaglobulina comum 20ml IM  quando aplicada em gestantes geralmente impede as manifestações clínicas da rubéola, mas não evita a viremia e as embriopatias Tratamento apenas sintomático  febre, artralgia, artrite Confirmação da rubéola na 1ª metade da gestação  indicação de abortamento terapêutico

50 Rubéola Congênita Prevenção Vacina contra rubéola
Mulheres em idade fértil Vacina contra rubéola Evitar gravidez por 3 meses Contra-indicada na gestação Vacina de vírus vivo atenuado

51 Rubéola Congênita Prognóstico
A infecção é tanto mais grave quanto mais precoce for a contaminação do feto, pois o vírus tem um tropismo por tecidos jovens.


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