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Microorganismos II Profa Briseidy Soares
Patogenia das viroses Microorganismos II Profa Briseidy Soares
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Processo de desenvolvimento de uma doença
Penetração Disseminação Replicação Lesão Doença
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A patogenia das infecções virais é determinada pela combinação entre os efeitos diretos e indiretos da replicação viral e as respostas do hospedeiro a infecção. Infecção →Doença Vírus x Hospedeiro
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Quantidade de inóculo viral Via de inoculação Hospedeiro
Conceitos básicos: Patogenicidade – capacidade de produzir doença Fatores de Virulência - Capacidade de produzir estado patológico no hospedeiro e depende: Tipo de vírus Quantidade de inóculo viral Via de inoculação Hospedeiro
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Potencial genético (raça) Fatores nutricionais Estado imune Estresse
Fatores de predisposição do hospedeiro: condições para ocorrência da infecção e doença. A susceptibilidade ou resistência à uma infecção depende: Potencial genético (raça) Fatores nutricionais Estado imune Estresse Gravidez Idade, sexo Resistência natural ou adquirida
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Contato direto – indivíduo infectado – susceptível
Transmissão das viroses na natureza Horizontal: indivíduo-indivíduo, intra e inter-espécie Contato direto – indivíduo infectado – susceptível Contato indireto – instrumentos cirúrgicos, agulhas, veículos, vetores Vertical: mãe para filho
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Transmissão vertical
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Processo de desenvolvimento de uma doença:
Vias de penetração: Pele, mucosas, conjuntiva Vias respiratórias Trato digestório e genital Leite materno Sangue Placenta Penetração Disseminação Replicação Lesão Doença
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Pele: camada epidérmica queratinizada.
Vias de entrada: Picada de artrópode (vetor): Arbovírus (dengue, febre amarela); Pequenas lesões: HPV, HSV(herpes simples), HBV(hepatite B); Mordida de animal: Rabdovírus (raiva); Iatrogênica (intervenção humana): HBV, HCV(hepatite C), HIV
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Mecanismos de proteção:
Mucosa 1. Trato respiratório: Mecanismos de proteção: muco, movimentos ciliares Infecções respiratórias localizadas: Influenza , adenovírus (vírus sist. Respiratório) Doenças generalizadas: Vírus da caxumba, sarampo, rubéola, catapora e varíola
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2. Trato Gastrintestinal
Mecanismos de proteção: muco, IgA, pH ácido, bile, enzimas Produção de infecção entérica: Rotavírus, Calicivírus (gastrienterites) Produção de doenças generalizadas: Enterovírus (gastrointestinal)
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Mecanismo de proteção:
3. Mucosa urogenital Mecanismo de proteção: muco cervical, pH ácido, secreção vaginal. Produção de lesões locais: HPV . Produção de doenças generalizadas: HIV, HBV, HSV.
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4. Conjuntiva (ex: Adenovirus por água de piscina)
Mecanismo de proteção: lágrima e piscar dos olhos; Conjuntivites: alguns Adenovírus e Enterovírus.
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APÓS A PENETRAÇÃO NO ORGANISMO....
Disseminação Replicação Lesão Doença
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Infecções locais x infecções disseminadas
Disseminação local - Liberação pela superfície do epitélio. Vírus permanece na porta de entrada. HPV Disseminação hematógena: (no sangue ou linfa) Viremia - quando o vírus atinge o sangue, após sua multiplicação nos linfonodos. Sarampo, rubéola O vírus pode sofrer uma 2ª viremia após sua multiplicação em outros sítios do organismo. Dengue, catapora Disseminação nervosa - quando a disseminação do vírus ocorre através dos nervos. HSV, vírus da raiva
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Fase da replicação viral:
Fase de incubação: período inicial, antes que os sintomas sejam detectados. Penetração Disseminação Replicação - Infecção Lesão Doença
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Tipos de infecção: Sintomática Assintomática
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Tipos de infecção sintomática:
Aguda O vírus pode ser eliminado do organismo com a recuperação do paciente, ou podendo, em alguns casos levar a morte. Influenza, Rotavirus.
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Crônica Latente Infecção Persistente
O vírus se mantêm no organismo por tempo prolongado, com ou sem manifestações clínicas. Hospedeiro: sistema imune incapaz de erradicar o vírus. Agente (vírus): persistência por estratégias evolutivas A infecção persistente pode ser: Crônica Latente
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Persistente - Crônica O vírus infecta na forma clínica ou inaparente, e sua multiplicação é contínua. Esta replicação viral pode demorar anos para resultar em manifestações clínicas e muitas vezes pelo resto da vida. Hepatite B, HIV
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Persistente - Latente O vírus permanece no organismo após a infecção inicial, podendo reativar uma ou mais vezes. Tanto a primoinfecção como as reativações podem ser com ou sem manifestações clínicas. Herpesvírus
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Infecção Oncogênica Alguns vírus estabelecem infecções persistentes que podem estimular o crescimento celular descontrolado. Acúmulo de mutações levando a alterações funcionais como perda de inibição de contato, expressão alterada de receptores... Longos períodos de absoluta ausência de replicação viral intercaladas com episódios esporádicos de reativação, replicação e excreção viral. HPV, HTLV-1(Linfócitos T)
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Infecção Congênita A infecção viral durante a gestação pode causar lesões ou morte do embrião. A infecção materna pode alcançar o feto por viremia e promover uma infecção transplacentária, ou por infecção vaginal ascendente, atingindo a membrana amniótica. Vírus da rubéola, HIV
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As infecções apresentam períodos de:
Incubação: início da infecção – primeiros sintomas (maioria das infecções 2 a 10 dias) Prodrômico: sintomas clínicos inespecíficos (febre, mal estar, dor de cabeça) Doença: sintomas característicos Infecciosidade: excreção do vírus Convalescença: recuperação do indíviduo
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Lesão e a doença = Excreção e Transmissão viral
Penetração Disseminação Replicação Lesão Doença Lesão e a doença = Excreção e Transmissão viral Secreções respiratórias Fezes, Pele Trato genital Leite materno, Sangue
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Danos celulares ou teciduais causados por vírus:
Alteração da membrana plasmática Presença proteínas ou glicoproteínas estranhas ao sistema imune. Presença de proteínas de fusão – sincícios. Sincícios HSV
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Liberação enzimas autolíticas. Apoptose (autodestruição das células).
Autólise celular Liberação enzimas autolíticas. Apoptose (autodestruição das células). Integração genômica Infeções persistentes: HIV, HPV Alterações cromossomiais síndrome rubéola congênita
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Raiva Formação de corpúsculos de inclusão
Acúmulo proteínas (antígenos) virais Raiva Corpúsculos de inclusão
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Malignização por vírus oncogênicos.
Transformação celular Malignização por vírus oncogênicos.
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