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Avaliação do efeito antinociceptivo da fração diclorometano de Elephantopus aff. scaber em camundongos. (PUIC Individual), Ciências da Saúde. Anajara Tatiana.

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1 Avaliação do efeito antinociceptivo da fração diclorometano de Elephantopus aff. scaber em camundongos. (PUIC Individual), Ciências da Saúde. Anajara Tatiana Fortes 1 ; Joana Sachetti Freitas 1 ; Anna Paula Piovezan 2. (1) Acadêmica do Curso de Medicina da UNISUL, Bolsista do Programa Unisul de Iniciação Científica (PUIC Individual); (2) Orientadora, Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais (GRUPNAT), Campus Tubarão. Introdução No Brasil, a Elephantopus scaber é conhecida popularmente como língua-de- vaca ou erva-grossa, e é muito utilizada com diversas finalidades medicinais pela população, como expectorante, contra dores de cabeça, como febrífuga e sudorífica, como antiinflamatória, no tratamento de cálculo urinário, entre outras (BOTSARIS, 1995). Com relação às propriedades biológicas de seus constituintes, já foram comprovadas suas ações antitumoral (XU et al., 2006), antiviral (LI et al., 2004), antidiabética (DAISY et al., 2009), hepatoprotetora (RAJESH e LATHA, 2001; TSAI e LIN, 1995), entre outros. No entanto, apesar do uso popular da Elephantopus scaber no combate a condições de dor previamente citada, na literatura são relativamente poucos os estudos que investigaram esta eficácia analgésica da planta. Ruppelt e colaboradores (1991) observaram atividade analgésica e antiinflamatória de intensidades variadas em camundongos, ao tratarem os mesmos com infusões da planta fresca ou seca. Em 1999, Tsai e Lin investigaram o efeito de um remédio popular contendo a planta e observaram que o mesmo inibiu a artrite aguda induzida por carragenina em ratos. Por outro lado, Poli e colegas (1992) não conseguiram detectar atividade analgésica ou antiinflamatória para os extratos aquoso e hidrolacoólico, em camundongos. Objetivos Avaliar a atividade antinociceptiva da fração diclorometano do extrato bruto da planta Elephantopus aff. scaber em camundongos. Metodologia Teste da formalina: Os animais (n=6-9) foram divididos em diferentes grupos e tratados por via oral (v.o.) com veículo (Tween 80 a 5%, grupo controle) ou com as doses de 10, 30 ou 100mg kg -1 da fração DIC da planta. Após 1h receberam injeção intraplantar (i.pl., 30 μl) de formalina a 2,5% e foram colocados individualmente sob funis de vidro para registro do tempo (em s) que o animal passou lambendo a pata tratada, nos períodos de 0 a 5 min (primeira fase) ou 15 a 35 min após administração deste agente (segunda fase). Além disso, para avaliar uma possível atividade antiinflamatória desta fração da planta, ao final dos 35 min de observação do comportamento nociceptivo registrou-se a medida de edema dos animais; para isto, com o auxílio de uma linha de costura texturizada, realizou-se a medida da circunferência da região acima das junções da falange proximal dos dedos da pata tratada do animal, sendo o fio cortado no encontro das duas extremidades que circularam a região e após isto medindo-se o tamanho da mesma (em mm). Teste da placa quente: Os animais (cinco grupos, n=6-9) foram colocados sobre uma placa aquecida (52±2°C) e registrou-se o tempo (em s) para o aparecimento de comportamento nociceptivo de levantar ou lamber as patas dianteiras (latência). Para evitar danos às patas dos animais estabeleceu-se um tempo de corte de 30 s, em que os animais que não demonstraram comportamento doloroso neste tempo foram excluídos do teste. Para avaliar a capacidade da fração DIC da planta em reduzir o comportamento nociceptivo neste modelo, diferentes grupos de animais receberam veículo (Tween 80 a 5%, v.o., 1 h antes, controle negativo), morfina (5 mg kg -1, s.c., 15 min antes, controle positivo) ou fração DIC (30 mg kg -1, v.o., 1 h antes) previamente à observação dos mesmos quanto a sua resposta ao estímulo térmico. Finalmente, para avaliar a contribuição do sistema opióide endógeno sobre a atividade antinociceptiva da fração DIC da planta, o procedimento anterior foi repetido em grupos de animais que receberam, previamente à morfina e à fração DIC, tratamento com veículo (mesmas condições) ou naloxona (5 mg kg -1, s.c., 15 min antes), um antagonista não-seletivo de receptores opioidérgicos. 1ª. fase 2ª. fase Resultados Figura 1: Avaliação do efeito antinociceptivo da fração diclorometano da planta Elephantopus aff. scaber no modelo da formalina em camundongos. Figura 2: Avaliação do efeito antiedematogênico da fração diclorometano da planta Elephantopus aff.scaber no modelo da formalina em camundongos. Figura 3: Avaliação do efeito antinociceptivo da fração diclorometano da planta Elephantopus aff. scaber no teste da placa em camundongos, e possível modulação pelo sitema opióide endógeno. Conclusões Os resultados do presente estudo sugerem um potencial efeito analgésico para a planta Elephantopus scaber, que merece ser melhor elucidado em estudos posteriores Bibliografia BOTSARIS, Alexandros Spyros. Fitoterapia chinesa e plantas brasileiras. São Paulo: Editora Ícone, 1995, p. 178- 179. DAISY, P.; JASMINE, R.; IGNACIMUTHU, S.; MURUGAN, E. A novel steroid from Elephantopus scaber L. an ethnomedicinal plant with antidiabetic activity. Phytomedicine. 2009 Mar; 16(2-3):252-7. LI, Y.; OOI, L. S.; WANG, H.; BUT, P. P.; OOI, V. E. Antiviral activities of medicinal herbs traditionally used in southern mainland China. Phytother Res. 2004 Sep; 18(9):718-22. POLI, A.; NICOLAU, M.; SIMONE, C. M.; NICOLAU, R. M.; ZANIN, M. Preliminary pharmacologic evaluation of crude whole plant extracts of Elephantopus scaber. Part I: In vivo studies. J Ethnopharmacol. 1992 Aug; 37(1):71- 6. RAJESH, M. G.; LATHA, M. S. Hepatoprotection by Elephantopus scaber Linn. in CCl4- induced liver injury. Indian Journal of Physiology and Pharmacology, New Delhi, 2001, v. 45, n. 4, p. 481-486. RUPPELT, B. M; PEREIRA, E. F.; GONÇALVES, L. C.; PEREIRA, N. A. Pharmacological screening of plants recommended by folk medicine as anti-snake venom--I. Analgesic and anti-inflammatory activities. 1991;86 Suppl 2:203-5. TSAI, C. C.; LIN, C. C. Anti-inflammatory effects of Taiwan folk medicine 'Teng-Khia-U' on carrageenan- and adjuvant-induced paw edema in rats. J Ethnopharmacol. 1999 Jan; 64(1):85-9. XU, Z.; LIANG, Q.; GONG, Z.; YU, W.; HE, S.; XI, L. Antitumor activities of f the f four sesquiterpene lactones f from m Elephantopus scaber L. Exp Oncol,2006, 28, 2, 106–109. Apoio Financeiro: Unisul


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