PARTE 2. A Revolução Inglesa A Inglaterra passou por uma verdadeira “revolução” e iremos saber os motivos. Antes disso, precisamos saber sobre um documento:

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1 PARTE 2

2 A Revolução Inglesa A Inglaterra passou por uma verdadeira “revolução” e iremos saber os motivos. Antes disso, precisamos saber sobre um documento: a Carta Magna. Esse documento estabelecia, basicamente a garantida dos direitos e liberdades a todos os ingleses, assim como à Igreja. Vamos ler a página 29 e 30 do livro de História

3 Cap. 2 Revolução científica e revolução política: a Revolução Inglesa A Carta Magna permaneceu válida durante muito tempo. Mas isso não quer dizer que os governantes ingleses seguissem seus preceitos. No início do século XVII, após o reinado de Elizabeth I, uma nova dinastia assumiu o trono na Inglaterra: OS STUARTS Os primeiros reis Stuarts foram Jaime I e Carlos I e reinaram num período muito conturbado na Inglaterra. Antes desses reis, os monarcas ingleses foram Henrique VIII e Elizabeth I. No governo desse monarcas houve um significativo desenvolvimento econômico e uma classe se fortaleceu: a burguesia. Além da burguesia, outro grupo se destacou: a gentry (agricultores) Vamos saber como esses grupos ascenderam socialmente? Abra a página 31 do livro de História (2º parágrafo)

4 Cap. 2 Revolução científica e revolução política: a Revolução Inglesa O século XVI foi muito bom para a Inglaterra e para muitos ingleses, mas será que todos ficaram satisfeitos com a governo dos Stuarts? É o que veremos a partir de agora. Em 1603, Jaime I assume o trono e logo surgiram os problemas entre o parlamento e a monarquia. Jaime I adotou uma série de medidas que desagradaram o Parlamento. Uma delas foi o aumento de impostos. Além disso, o rei decidiu estabelecer o monopólio em certas mercadorias. Isso desagradou setores mercantis da Inglaterra. Está lembrado da Carta Magna? É agora que ela entra nessa história. Vamos ler a página 33 do livro (3º Parágrafo)

5 Cap. 2 Revolução científica e revolução política: a Revolução Inglesa Atividade + História (pág. 32) Conhecimento em Ação (pág. 33)

6 Cap. 2 Revolução científica e revolução política: a Revolução Inglesa Carlos I pareceu desconhecer a Carta Magna e, pior, resolveu ignorar o interesses dos seus súditos. Ao gastar muito dinheiro, Carlos I precisou de muito dinheiro. Para recuperar suas finanças, resolveu estabelecer alguns monopólios comerciais e aumentar alguns impostos. Em 1628, a Câmara dos Comuns elaborou uma petição, proclamando a ilegalidade dos tributos sem o consentimento parlamentar. Carlos I reagiu e fechou o Parlamento. Vamos ver o que aconteceu, na pág. 34

7 Cap. 2 Revolução científica e revolução política: a Revolução Inglesa Atividade - Elabore em quadro em seu caderno. Abra o livro na página 35 e identifique quem apoiava o rei e quem fazia parte do exército do Parlamento. Na página 36 estão descritos os interesses de cada um dos grupos, descreva-os. O exército dos “Cabeças redondas” acabou vencendo a batalha. O general Oliver Cromwell utilizou um modelo de batalha bem diferente, o New Model Army. Leia a página 37 do livro e escreva em seu caderno o que era esse modelo. Em 1640, a Revolução tomou a Inglaterra quando o rei entra em conflito armado com o Parlamento. Serão formados, então, dois exércitos que entrarão em guerra. Esse período é conhecido como Guerra Civil. Cavaleiros (Apoiavam o rei) X Cabeças Redondas (Membros do Parlamento)

8 Cap. 2 Revolução científica e revolução política: a Revolução Inglesa Na aula passada falamos sobre o New Model Army (Exército de Novo Tipo). A característica desse modelo é o recrutamento e a promoção por mérito. Não bastava ter nascido em um grupo social importante (nobreza, por exemplo). O que garantia o crescimento do soldado dentro do exército era o seu empenho. Isso representou uma “Revolução Social” já que extinguiu o direito tradicional dos nobres de comandar as forças armadas do país. A Guerra Civil durou até 1649, quando um ato extremo marcou o fim do conflito. O New Model Army forçou a condenação sumária do rei. Carlos I foi condenado e decapitado, mas o processo revolucionário não terminou por aí.

9 A República de Cromwell Fechou a Câmara do Lordes Passa a vigorar o sistema republicano. Cromwell torna-se Lorde Protetor. O revolucionários se dividiram entre Levellers e Diggers. Levellers: alta burguesia e gentry (nobreza comerciante) Diggers: pequena burguesia, trabalhadores rurais e camponeses O Levellers acabaram se afastando dos ideais do movimento, pois não queriam mudanças radicais. Já os Diggers viram na revolução uma oportunidade de conquistar algo. Cromwell fecha o parlamento e governa sozinho (Ditadura de Cromwell)

10 OS ATOS DE NAVEGAÇÃO O Ato de Navegação declarou que todo o Império Britânico era uma área de comércio fechado, no qual apenas comerciantes ingleses tinham o direito de negociar e, claro, tirar os lucros das transações comerciais.

11 A Restauração STUART (1660 – 1688): – Carlos II (1660 – 1685). Anglicano, pró-católicos. Aproximação com a França. Parlamento cria o HABEAS CORPUS e exclui católicos de cargos. Parlamento é novamente fechado pelo rei (1683) CARLOS II

12 – Jaime II (1683 – 1688). Católico. Tentativa de restabelecer o absolutismo. Apoiado por Luís XIV (FRA). Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo oferece a coroa a Guilherme de Orange (HOL), casado com Maria Stuart, filha mais velha de Jaime II. Em troca, pedia o parlamento livre e a manutenção do anglicanismo. GUILHERME DE ORANGE

13 A Revolução Gloriosa (1688) – Revolução burguesa. – 1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights (Declaração dos Direitos). – Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a propriedade privada, as liberdades individuais e divide o poder. – Fim do absolutismo na Inglaterra. – Burguesia assume o poder por meio do parlamento (Monarquia Parlamentar). – Rei reina, mas não governa.