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Processos cognitivos - A percepção

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Apresentação em tema: "Processos cognitivos - A percepção"— Transcrição da apresentação:

1 Processos cognitivos - A percepção
A percepção – captação significativa do mundo “Os sentidos captam informação, mas o cérebro é que a interpreta, atribuindo-lhe significado” Percepção - Processo de organização e interpretação da informação sensorial que nos permite identificar objectos e acontecimentos significativos.

2 Carácter bipolar da percepção
Sujeito é o ser humano que capta as estimulações ( pelos órgãos dos sentidos/receptores ) e as interpreta de modo a terem significado ( pelas áreas cerebrais específicas). O ser humano não é um receptor passivo mas intervém activamente na percepção – conceito de percepção como construção do mundo Objecto é algo exterior. É o meio à nossa volta. É um conjunto de estímulos de vária natureza. Só por si são mudos, só dizendo alguma coisa depois de sujeitos a um processo de “leitura”.

3 Exemplo: sons, cores, entre outros são algo que só adquire realidade quando os impulsos nervosos provocados pela estimulação do tímpano e da retina alcançam áreas cerebrais específicas. Só aí é que surge, então, a consciência de qualquer coisa de significativo.

4 Carácter selectivo da percepção – a atenção
Já se apercebeu que a conversar com um amigo, muitas vezes não se dá conta de quem passa a seu lado? E nunca lhe aconteceu estar com a televisão ligada a estudar no seu quarto, sem se aperceber do que se está a passar no ecrã? É que aos nossos centros nervosos chegam, simultaneamente, informações provenientes de 260 milhões de células visuais, 48 mil células auditivas e mais de 78 mil células dos outros sentidos. O processamento de toda esta informação só seria possível se dispuséssemos de um cérebro com outra capacidade.

5 Existe um mecanismo selectivo que nos protege, impedindo-nos de viver, com a impressão de tantos estímulos, num estado próximo da confusão mental. É a Atenção, cujo papel consiste em filtrar as estimulações de modo a respondermos perceptivamente apenas a algumas delas. Atenção – concentração da nossa mente sobre qualquer coisa que nos atrai.

6 Voluntária – depende do indivíduo, dos seus interesses e motivações
Involuntária – despertada pelo meio exterior(exp:publicidade)

7 Factores de atenção Inerentes ao sujeito Inerentes ao objecto
Necessidades de momento Motivação Gostos Hábitos Expectativas Ocupação profissional Experiência passada Inerentes ao objecto Intensidade Contraste Tamanho Cor Movimento Luminosidade Novidade

8 Factores de Significação
O mundo, a natureza, os outros, o que as pessoas fazem, o que elas dizem funcionam como significantes que vão ser interpretados em termos de significados por aquele que os recolhe. Exp: um rio com as suas margens constitui uma estrutura de significantes a que os sujeitos diferentes atribuem significados diversos ( pescador, agricultor, engenheiro, artista, criança).

9 O mesmo se passa quando as pessoas falam umas com as outras: ao serem captadas, as palavras podem receber várias significações, por vezes discordantes do conteúdo que o emissor quis veicular na mensagem. Concluímos assim o carácter subjectivo da percepção, em virtude da objectividade das mensagens dar lugar a percepções diversificadas, de acordo com as significações atribuídas por cada um.

10 Factores de significação
Idade Sexo Contexto cultural Motivações Actividade profissional Experiência anterior Expectativas Estatuto social ( história pessoal )

11 A organização perceptiva
Na interpretação dos estímulos visuais o homem segue, assim, algumas estratégias (baseadas em leis da percepção): Tendência à estruturação (fechamento, proximidade e semelhança) Segregação figura-fundo (Indiferenciação figura – fundo, Reversibilidade figura – fundo, Ambiguidade da figura) Constância perceptiva ( Constância da grandeza, da forma e da cor

12 Tendência à estruturação
A tendência à estruturação é um princípio da percepção, segundo o qual temos uma predisposição natural para organizar de modo regular e definido os estímulos, mesmo quando irregulares e indefinidos, reconhecendo objectos que nos são familiares. Percepcionamos com mais facilidade as boas formas, simples, regulares, equilibradas e simétricas: Lei do fechamento Proximidade Semelhança

13 a)Proximidade b) proximidade c) semelhança d) fechamento
Lei do fechamento a)Proximidade b) proximidade c) semelhança d) fechamento

14 No primeiro desenho (a), a lei da pregnância organiza os quadrados em quatro colunas baseadas na proximidade maior entre eles; No segundo desenho (b), a proximidade maior é entre os quadrados que vão constituir três barras horizontais. Na figura do centro o factor de semelhança organiza os quadrados em duas colunas: duas brancas e duas pretas. Na última figura, os pontos organizam-se em duas áreas fechadas, pela lei do fechamento.

15 Segregação figura - fundo
O campo perceptivo é constituído por figuras que se destacam de fundos. Apresentam geralmente caracteres opostos, pelo que são realidades que se segregam mutuamente. Quanto mais acentuada for esta segregação da figura e do fundo mais fácil será a identificação do objecto percepcionado: Indiferenciação figura – fundo Reversibilidade figura – fundo Ambiguidade da figura

16 Indiferenciação figura – fundo (quando a figura não se destaca do fundo)

17 Reversibilidade figura – fundo ( ambos podem funcionar como figura e como fundo )

18 Ambiguidade da figura (suscita várias interpretações)

19 Constância Perceptiva
A constância perceptiva é a tendência para ver os objectos sempre com a mesma cor, com o mesmo tamanho e com a mesma forma, embora saibamos, por exemplo, que a cor varia com a luz ambiente. Em relação à percepção visual, constatamos o fenómeno da constância quanto à grandeza, quanto à forma e quanto à cor.

20 Ilusões perceptivas

21 Ilusões perceptivas

22 Ilusões perceptivas

23 Ilusões perceptivas Tudo se passa ao nível da organização de estímulos, como os gestaltistas acentuam. Segundo estes psicólogos, não percepcionamos elementos isolados, mas integrados numa estrutura.


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