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PublicouIuri Amante Alterado mais de 10 anos atrás
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Aconselhamento Psicológico numa visão fenomenológico-existencial
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O ser do homem se constitui no cuidado;
O ser do homem é um ser-aí (dasein): ele é um ente cuja maneira de ser no mundo se dá como existência; Existir: captar e responder àquilo que se apresenta; Não é possível aprisionar o homem em metodologias lógico- científicas. É pela análise da angústia que conseguimos captar sua condição fundamental e originária;
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O homem tem que “existir”e “cuidar de ser”;
O cuidado não é algo que possamos ter ou não em determinadas situações ou setores de nossa vida, mas como constituinte da dimensão ontológica humana: O homem não tem cuidado ele é o cuidado;
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Ser aí O homem é compreendido como aquele que se percebe, se dá conta e responde ao ser. Isso implica que o homem apreende o ser não através de conceitos, mas sim na quilo que é; O que discerne o ser-aí dos demais entes é que o homem é o lugar do ser. O ser –aí então, pode ser compreendido enquanto um ser-no-mundo; o ser-no-mundo nunca surge enquanto um em-si, mas no seio de uma trama de relações significativas, a qual se constitui no próprio mundo;
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O ser-aí é sempre no mundo e sempre percebe e responde ao ser,
O ser-aí é sempre no mundo e sempre percebe e responde ao ser,. Sendo assim, tudo o que vê, vê através de seu ser-no- mundo; O ser-aí cuida de ser cuidando dos entes que estão a sua volta. Entende-se como ser lançado, como aquele responsável pelo que aprontar de sua vida, a qual em si mesma se anuncia como uma possibilidade; Lançado no mundo, tendo que cuidar de ser, o ser-aí é um poder-ser, que vem a ser no mundo;
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Espacialização da existência
Em sua ocupação cotidiana, em seu cuidar de ser, o homem é absorvido em determinadas tarefas em detrimento de outras. Isso significa que ele aproxima e distancia de si aquilo que tem que ser feito, sempre buscando um direcionamento; Aproximação, distanciamento e direcionamento conferem o caráter de espacialidade à existência: o homem espacializa sua existência através do ver-em-torno; Mundo adquire caráter circundante: diferença entre as esferas do público e do privado;
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No mundo o ser-aí coexiste com outros entes, incorporando muitas vezes a maneira de ver o mundo daqueles com quem convive; O ser-aí é um ser-com;
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Encontrar-se e compreender
Encontrar-se é uma condição ontológica do homem correspondendo a uma possibilidade sua de ser; Expressa-se pelo estado de ânimo, pelo humor, evidenciando como o homem está em sua existência; Sempre o homem se dá no mundo afetivamente: a percepção de nossa situação é sempre desvelada primeiro por sentimentos; A emoção possui uma forma de compreensão que não passa pelo viés racional;;
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as emoções dizem do que o sujeito foge e daquilo que procura;
O ser-aí aparece enquanto possibilidade de ser e enquanto possibilidade o ser, o ser compreende-se como poder-ser; O compreender-se não acontece sem a consideração de que o ser-aí é um ser-no- mundo; O poder-ser compreende-se em função das possibilidades nas quais o sujeito está imerso;
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Interpretar não é uma atividade que resulta na obtenção de informações, mas é a elaboração das possibilidades que o compreender projetou; O ser-aí é o lugar do sentido, o qual, por sua vez, faz com que as coisas signifiquem para o homem, chamando-o para poder exercer o seu poder-ser; Quando o ser-aí se apresenta absorvido no mundo dizemos que ele está caido de si- mesmo, arrancado de seu próprio ser em queda na impropriedade do pessoal;
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Angústia O ser-aí precisa ser considerado enquanto uma totalidade e não enquanto um somatório das partes; Facticidade : existir em um mundo no qual certas circunstâncias já se fazem presentes; O projeto fundamental do homem é o que frazemos com e a fim de nós mesmos; O ser foi dado a todos nós enquanto tarefa, não pronta, a ser cumprida; Se os estados de ânimo nos colocam diante do mundo, é a angústia que nos coloca diante de nós mesmos;
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A angústia nos abre para nós mesmos: ela nos abre para nosso modo mais elementar que é o cuidado;
O fenômeno correlato da angústia é a queda: na queda o ser fecha-se para sí mesmo absorvendo-se no mundo e nos outros; Na angústia, o homem é incapaz de envolvimento com algo no mundo. O Mundo passa a ser considerado insignificante ; A angústia é um tipo básico de ser-no-mundo;
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A angústia é um encontrar-se característico, singularizando o ser –aí;
A angústia abre especificamente ao ser-aí sua singularização porque o retira da queda e lhe torna patentes a propriedade e a impropriedade como suas possibilidades em relação ao seu poder-ser;
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O cuidado O ser do qual o homem está a fim é o seu mesmo, seu ser si mesmo. Ser é algo que acontece enquanto possibilidade peculiar a cada homem. Cada homem só pode se tornar aquilo que ele já é, homem algum pode tornar-se quem não é; o ser-aí no mundo e a fim de si mesmo cuida dos entes junto aos quais é. Sendo no mundo junto ao à-mão, ele cuida de si mesmo cuidando do à-mão;
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