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EVOLUÇÃO URBANA E ESPRAIAMENTO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Vanessa Gapriotti Nadalin DIRUR-IPEA.

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1 EVOLUÇÃO URBANA E ESPRAIAMENTO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Vanessa Gapriotti Nadalin DIRUR-IPEA

2 Definição de Espraiamento Urbano É um tipo de crescimento urbano (mudança de uso do solo para urbano) Termo urban sprawl, utilizado nos EUA: Urbanização em baixas densidades, não planejada, dependente do automóvel, com alternativas construtivas homogêneas e esteticamente desagradáveis. KNAAP TALEEN (2005). Leapfrogging: Deixa espaços vazios no interior da mancha urbana. ANAS ARNOTT SMALL (1998) Nossa definição: crescimento urbano que é desconcentrado, não denso e que deixa vazios urbanos dentro da mancha urbana.

3 Indícios de espraiamento na RMSP Periferização da população de baixa-renda e esvaziamento das regiões centrais –Proximidade a oportunidades de empregos e equipamentos urbanos Dificuldade e custos de estender a infra-estrutura urbana para a periferia Aumento do uso do automóvel: –Distância total das viagens: 1997286.280.160 km 2007 762.994.798 km Distância medida de centroide a centroide da zona de origem e destino Desmatamento e ocupação de áreas ambientalmente vulneráveis

4 Francisco Morato: 19912000 Esgoto2%14% 19912000 Água40%47% Juquitiba: 19912000 Água69%90% Esgoto16%27% Embu Guaçu: RMSP: Dez piores municípios em abastecimento de água e cobertura de rede de esgoto em 1991

5 Houve espraiamento urbano em São Paulo? Dados: Censos IBGE e mapas de área urbanizada: “Mapa da Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo” e “Mapa de Uso e Ocupação do Solo da Região Metropolitana de São Paulo – 2002”. Emplasa. 1962 até 2002 De 1997 a 2002: área urbanizada cresceu mais que a população: indício de espraiamento. Estas medidas não levam em conta vazios dentro da mancha urbana, que está na definição aqui usada: “crescimento urbano desconcentrado, não denso e que deixa vazios urbanos dentro da mancha urbana” Crescimento da PopulaçãoCrescimento da Área Urbanizada 74 a 8540,23%38,03% 85 a 9712,83%6,54% 97 a 200217,06%29,86%

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11 Imagem de satélite de alta resolução: IKONOS Não comparável com mapas anteriores

12 Índice de espraiamento - construção compatibilização de três fontes de dados, sobreposição espacial: a. Censo Demográfico – 2000 – 21.744 setores censitários b. Mapas Cartográficos da Emplasa –quadrícula com 879.477 pontos c. Pesquisa de Origem e Destino - 1997 –389 zonas OD setores censitários e zonas OD Índice de espraiamento, setores censitários e zonas OD

13 Índice de espraiamento - construção Baseado em: BURCHFIELD; OVERMAN; PUGA; TURNER. (2006) Causes of Sprawl: A Portrait from Space. QJE. Determinantes nas regiões metropolitanas dos EUA Cálculo do índice a partir dos mapas de manchas urbanas – sobreposição do mapa a quadrícula regular de pontos (50m x 50m) –Para cada ponto de área urbanizada, considera-se um quadrado de 1 km 2 ao seu redor e soma-se o total de pontos de área urbanizada dentro dele. –Índice varia de 0 (mais espraiado) a 400 (menos espraiado)

14 Índice de espraiamento – evolução Média do índice para as áreas com crescimento urbano –Queda monotônica a partir de 85, indício de espraiamento. –Tendência de queda do crescimento da área urbanizada a não ser no último período (mudança na imagem de satélite utilizada)

15 Determinantes do índice – Análise de Regressão Variável dependente é o Índice Dados da Pesquisa OD do metrô e Censo 2000 Crescimento da mancha urbana de 1998 a 2002 Unidades de Análise: –Setores censitários de 2000 em que houve crescimento da mancha urbana (3.424) Mínimos quadrados ordinários

16 Determinantes do índice –Resultados * significante a 1% ** significante a 5% Número de Observações 3.424 F( 11, 3412) 388,19 Prob > F 0 R2R2 0.4985 Coeficienteestatística t Constante 183,6324,94* Distância à Sé -1,98-15,46* Densidade de Empregos 1,6610,71* Densidade de Domicílios 1,20E-032,79* Média de automóveis por domicílio -15,30-2,19** Viagens Produzidas por modo coletivo -2,25E-04-2,33* Viagens produzidas por modo individual -2,58E-05-0,450 Viagens produzidas por modo a pé 2,20E-045,54* Renda média do responsável -1,94E-03-1,580 Setor Censitário Subnormal 31,986,47* % de domicílios abastecidos com água da rede geral 75,6917,16* % de domicílios com esgotamento sanitário via rede geral 29,387,54*

17 Determinantes do índice –Resultados coeficientes positivos – crescimento urbano compacto –Densidade de empregos e domicílios –Viagens por modo a pé –Setores subnormais –Rede de abastecimento de água e esgoto coeficientes negativos – crescimento urbano espraiado –Média de automóveis por domicílio –viagens por modo coletivo

18 Desdobramentos futuros Quão difícil é obter dados de área urbanizada a partir das imagens de satélite? (informação por pixel) Continuidade da análise de determinantes intra-urbanos –Análise para outros momentos do tempo na RMSP (aproveitando dados da pesquisa OD 2007) –Análise para outras Regiões Metropolitanas Determinantes em diferentes áreas urbanizadas –Toda a superfície do território brasileiro –Feito por BURCHFIELD et. al. (2006) para os EUA Cadeias de Markov –Observa as mudanças dos estados e analisa a dinâmica do fenômeno –AR1 e estacionário


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