O que é uma oferta de comunhão? Levítico 3.1 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 04/08/2010.

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1 O que é uma oferta de comunhão? Levítico 3.1 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 04/08/2010

2 O que é uma oferta ou um sacrifício de comunhão? 2

3 É uma “oferta da paz”. 3

4 O termo paz provém do nome hebraico dessa oferta, relacionado com a palavra hebraica shalom, que significa “paz” ou “integridade”. 4

5 Essa oferta, portanto, simbolizava a paz entre Deus e o homem, bem como a paz interior dela resultante, que permitiria que ele vivesse em paz com os demais irmãos na congregação ou comunidade. 5

6 Uma característica interessante desta ofertas, que a torna diferente de todas as outras, é que a oferta da comunhão era o único sacrifício do qual o ofertante podia comer uma parte dela. 6

7 Nessa oferta, a comunhão, a “paz na convivência em mutualidade” sempre estava em jogo, pois exigia que o ofertante estivesse e tivesse, com base no sacrifício, comunhão com Deus e com o sacerdote, que também comia parte da oferta, para desfrutar da comunhão com os demais irmãos, Lv 7.14-15 e 31-34. 7

8 Esse sacrifício era oferecido aos milhares durante as três festas anuais em Israel, Êx 23.14-17 e Nm 29.39, porque multidões de pessoas vinham ao templo para adorar e compartilhar de uma refeição comunitária. 8

9 Era uma verdadeira festa “familiar”. Um banquete que unia a todos pelas cordas do amor e da empatia. 9

10 Na dedicação do templo, Salomão ofereceu 20 mil bois e 120 mil ovelhas como ofertas de comunhão no decurso de um período de 14 dias, 1Rs 8.63-65, para que todo o povo de Deus em Jerusalém, o “lugar de paz”, desfrutasse da comunhão com Deus, com os sacerdotes e com os demais irmãos da comunidade judaica. 10

11 Ao afirmar em Lv 19.5 que a oferta, o sacrifício de comunhão, deve ser oferecida/o de forma que seja aceito é o mesmo que dizer que devemos ofertar a Deus a nossa vida em sacrifício para a comunhão cristã amorosa na igreja local. 11

12 A nossa oferta e o nosso sacrifício só são aceitos se antes formos aceitos como oferta consagrada a Deus. 12

13 Em Gn 4.2-7, lemos: 13

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16 Amados, se não nos esforçamos, oferecendo a Deus a nossa vida como um sacrifício, uma oferta, de comunhão, jamais seremos aceitos pelo Senhor. 16

17 Se não somos aceitos por Deus, nossas ofertas também são rejeitadas e sempre teremos muitas dificuldades e problemas para vivermos em comunhão com Deus, conosco mesmos, com o sacerdote e com os demais irmãos na igreja local. 17

18 Que Deus, por sua graça e misericórdia, em nome de Jesus, nos receba, a cada um de nós, como “oferta de paz”. 18

19 Amém. 19