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AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO AMBIENTE DO HERBÁRIO DA UNISUL: HERBÁRIO LAELIA PURPURATA Área de conhecimento: Botânica Introdução Os herbários brasileiros seguem.

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1 AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO AMBIENTE DO HERBÁRIO DA UNISUL: HERBÁRIO LAELIA PURPURATA Área de conhecimento: Botânica Introdução Os herbários brasileiros seguem protocolos internacionais para documentação da flora. Dependendo da região onde é feita a instalação do prédio, alguns cuidados são essenciais para a conservação e preservação do acervo. Regiões quentes e secas são as de menor custo para o gerenciamento das exsicatas, mas no presente caso, a região do Litoral Sul de Santa Catarina possui condições adversas que precisam cuidados maiores. O presente estudo foi realizado nas dependências da Universidade do Sul de Santa Catarina, Herbário LAELIA PURPURATA, registrado nacionalmente (CORRÊA et al., 1998) e internacionalmente, no Index Herbariorum (http://sweetgum.nybg.org/ih/) com a sigla SRS, ZANCO (2006). Existe toda uma metodologia internacional de manutenção das coleções, que deve ser seguida. A temperatura e a umidade relativa do ar do acervo devem ser constantes ou próximas disto. STRUWE et al. (2007), apresentam uma série de cuidados para a preservação de espécimes de herbário e, consideram mais importante, o controle da temperatura e da umidade. O manejo e no gerenciamento requer um controle rigoroso da temperatura e umidade que, segundo as normas internacionais. Os protocolos indicam que as condições mais interessantes para ambientes de herbário possuem as seguintes características: 20 a 23º C e 40 a 60 % de umidade relativa do ar. Altas temperaturas (acima de 30º C) e umidade relativa (acima de 70%) são excelentes para a reprodução de diversas espécies de insetos e fungos, respectivamente. A conjunção desses dois fatores possibilita muitas combinações que associado a pragas distintivas pode tornar inviável o gerenciamento de alguns herbários (STRUWE et al., 2007). Esses obstáculos no armazenamento de exsicatas existem em decorrência de imprecisões na avaliação. Isto pode levar a avarias permanentes do acervo. A falta de manejo adequado da temperatura e da umidade do ar nas instalações é o maior risco para a integridade documental dos herbários. Objetivos i. Identificar se as condições físicas do herbário da UNISUL estão adequadas as normas nacionais e internacionais. ii. Mensurar em períodos diferentes a variação da temperatura e umidade relativa do ar nos locais onde são armazenadas as exsicatas do herbário; iii. Comparar as diferentes temperaturas e umidade relativa do ar interna e externa ao herbário; iv. Identificar e avaliar quais fatores são importantes para a melhoria das condições físicas do herbário da Unisul. v. Propor um protocolo para adequar as condições atuais do herbário às normas nacionais e/ou internacionais. Metodologia O presente estudo foi realizado no herbário da Universidade do Sul de Santa Catarina, Herbário LAELIA PURPURATA, registrado no Index herbariorum (2009) em dezembro de 2006. O ambiente físico do herbário possui três salas distintas: de microscopia de uso constante pelos alunos (48,4 m²); de preparo e recebimento de amostras (13,12 m²) e de armazenamento das exsicatas (13,12 m²). Foram analisados quatro diferentes ambientes: o lado de fora do herbário (FH); a sala de recebimento das amostras (HR); a sala de armazenamento das exsicatas (HE) e a parte interna dos armários das exsicatas (HA). Foi realizado monitoramento da temperatura e umidade relativa do ar entre os dias 11/09/2008 e 23/04/2009 a cada 30 minutos, totalizando 125 dias e um banco de dados com 4.782 informações para cada tipo de ambiente, ou seja, totalizando 19.128 dados. O instrumento para o monitoramento captou informações da temperatura e umidade relativa e pertence a Onset Computer Corporation - DATA LOGGER HOBO- (http://www.onsetcomp.com/), como mostra a Figura 1 a seguir. Este tipo de “datalogger” capta os sinais e faz as transformações para graus centígrados e grau Fahrenheit, exportando os dados para uma planilha de Excel, possibilitando o tratamento estatístico. Em conjunto foi utilizado do pacote PAST (Versão 1.92 - 2009), desenvolvido na Universidade de Oslo por RAYAN et al. (1995) e HAMMER et al. (2009). Foi aplicada análise de freqüências, de variância e teste de Tukey ao nível de 1% de probabilidade. Os dados foram transformando em log (x) para a umidade relativa do ar conforme indicado por ASSIS et al. (1996) e FERREIRA (1996). Resultados A análise estatística das freqüências esperadas das informações explicam que existe uma probabilidade de cerca de 35,8% das temperaturas estarem acima do nível normal. A figura 2, a seguir, mostra a relação entre a freqüência absoluta e a esperada. Com relação a umidade relativa do ar dentro dos armários a situação foi bem melhor, apresentando uma freqüência esperada com curva perfeitamente normal. A probabilidade foi de cerca de 3,04% da unidade estar acima do nível normal, como mostra a Figura 3, a seguir. Figura 3 e 4. Comparação entre freqüência absoluta e esperada para as observações referentes a temperatura e a umidade relativa do ar no interior, respectivamente, dos armários de exsicatas. Herbário Laelia purpurata. UNISUL. 2008-09. A Tabela 1 a seguir a diferença significativa entre os ambientes analisados através do teste q de Tukey, com relação a temperatura e a umidade relativa do ar. Ambos, temperatura e umidade, foram altamente significativos nas análises de variância Conclusões (a) È possível monitorar com precisão a temperatura e a umidade do ar em ambientes de herbário utilizando instrumentos automatizados; (b) A análise da temperatura e da umidade no herbário permitiu concluir que existe variação de temperatura e umidade prejudiciais ao herbário; (c) Houve diferença significativa entre todos os tipos de ambientes testados quanto a variação da umidade relativa do ar, onde, (HF)>(HR)>(HE)>(HA); (d) Houve diferença significativa entre os tipos de ambientes testados quanto a variação da temperaturas do ar, onde, (HF)>(HR)>(HE)>(HA). Contudo, (HR) não foi diferente de (HA), bem como, (HE) não foi diferente de (HA). Bibliografia ASSIS, F.N. de.; et al. Aplicações de estatística a climatologia. Teoria e prática. Editora Univ. Feder. Pelotas. 1996. 161p. CORRÊA, C. A.; PLÁ, G. P.; ZANCO, J. J.; NUNES, E. C.; ZANETTE, V. C. Consolidação do Herbário LAELIA PURPURATA do Curso de Agronomia da Universidade do Sul de Santa Catarina In. XLIX CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 1998, Univ. Federal da Bahia, 1998). FERREIRA, P.V. Estatística experimental aplicada à Agronomia. Ed. Univ. Federal Ceará. 2a ed. 1996. 604p. HAMMER, Ø., HARPER, D.A.T & RYAN, P.D. PAST: Paleontological statistics software package for education and data analysis. Palaeontologia Electronica 4(1). 2001-2009. RYAN, P.D., HARPER, D.A.T. & WHALLEY, J.S. PALSTAT, Statistics for palaeontologists. Chapman & Hall (now Kluwer Academic Publishers). 1995. STRUWE, L., S. DUSHENKOV, S. EISENMAN, M. TADYCH AND I. RASKIN. International education in biodiversity and biodocumentation - collaborative approaches. Ecological Characteristics of Biodiversity, Khorog, Tajikistan, Academy of Sciences of the Republic of Tajikistan. 2007. ZANCO, J.J. A indexação do herbário da UNISUL: Herbário Laelia purpurata Publicação interna. http://paginas.unisul.br/zanco. Apoio Financeiro: Unisul Jasper José Zanco (Orientador, PUIC, Agronomia, Campus de Tubarão) e Murilo A. de Souza (Acadêmico, PUIC, Agronomia, Campus de Tubarão) Figura 1. Coletor de sinais de temperatura e umidade relativa utilizado na pesquisa. http://www.onsetcomp.com/ Temperatura Umidade Observe que não houve diferença significativa entre as temperaturas de dentro dos armários, com relação aquelas nas salas de preparo das amostras e de armazenamento das exsicatas. Tabela 1. Resultado da análise de Teste de Tukey para a diferença entre as médias obtidas em cada tipo de ambiente Análise de regressão mostrou a influência da temperatura externa ao herbário no comportamento das temperaturas no interior dos armários de exsicatas (1) e da umidade (2), bem como, a influência da umidade na sala de armazenamento de exsicatas para dentro dos armários (3). (3) y = -0,0047x 2 + 1,1337x + 9,2667 R² = 0,73 (2) y = -0,0016x 2 + 0,4138x + 36,055 R² = 0,1811 (1) y = 0,0091x 2 + 0,1322x + 15,019 R² = 0,2014 Herbário Laelia purpurata


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