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Teoria das Relações Internacionais Bruno Hendler Rafael Pons Reis

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Apresentação em tema: "Teoria das Relações Internacionais Bruno Hendler Rafael Pons Reis"— Transcrição da apresentação:

1 Teoria das Relações Internacionais Bruno Hendler Rafael Pons Reis
SISTEMA-MUNDO Teoria das Relações Internacionais Bruno Hendler Rafael Pons Reis

2 Teorias clássicas de R.I.
Idealismo Realismo Apesar das inúmeras diferenças, ambas têm o mesmo objeto central de estudo: O Estado.

3 Sistema-Mundo: inovações
O Sistema Mundial Moderno não pode ser entendido apenas a partir das relações entre Estados. Existem outros agentes e um outro elemento que está presente desde os primórdios da modernidade: o processo de acumulação de riqueza, ou seja, o Capitalismo! Portanto, é necessário um objeto de estudo que extrapole as fronteiras nacionais e dê conta de analisar os processos econômicos, políticos e culturais entre as sociedades como fenômenos de um mesmo sistema. Obs: o Estado faz parte destes processos, mas não pode ser considerado o único elemento.

4 Sistema-Mundo: Uma unidade espaço-temporal definida por uma divisão do trabalho, que é estabelecida por redes de produção, comércio (e finanças). Ou seja, são as relações econômicas entre sociedades que delimitam um sistema-mundo.

5 Tipos de Sistema-Mundo
Economia-mundo: região economicamente integrada, mas composta por diferentes unidades políticas. Integração econômica e fragmentação política Império-Mundo: centralização política sobre os territórios economicamente integrados. Unificação política e econômica

6 Império-Mundo

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10 Economia-Mundo

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13 Tipos de Sistemas-Mundo
Império-Mundo: Império Romano, Pérsia, China imperial, Império Mongol. Economia-Mundo: Hansa germânica, Mediterrâneo (Séculos XIII a XV), economia- mundo capitalista. Tendência histórica: economias-mundo tendiam a ser dominadas por uma única unidade política e a ser incorporadas em impérios-mundo.

14 “(. ) desde a Antiguidade existiram economias- mundo
“(...) desde a Antiguidade existiram economias- mundo. A Fenícia Antiga, o Império Romano e a China, por exemplo, configuraram espaços econômicos integrados pelo comércio e pela divisão do trabalho. Mas todas as economias- mundo que se desenvolveram antes do mundo mediterrânico do século XVI acabaram, cedo ou tarde, presas numa única estrutura geopolítica (Magnoli, 2004, p. 51).”

15 Sistema-Mundo moderno: origens...
Algo diferente aconteceu em fins da Idade Média na Europa Ocidental: O “Milagre europeu”. Surgem os dois pilares do S.I. moderno, que evitam a unificação da economia-mundo européia (séculos XIII e XIV): Sistema interestatal baseado no equilíbrio de poder Capitalismo

16 “ (...) a Europa de fins da Idade-Média já constituía uma verdadeira economia-mundo, tendo em vista a expansão comercial do fim do século XIII e começo do século XIV, e a fragmentação entre as inúmeras unidades políticas. É sabido que a região que mais prosperou com este crescimento foi o norte italiano, graças à localização geográfica, ao equilíbrio de poder (...) e à nova lógica de governo capitalista. (Wallerstein in Arienti, 2007, p. 120)”.

17 Estruturas de longa duração do Sistema Internacional Moderno
Sistema interestatal: Cidades-Estado italianas entram em guerra entre si e percebem que correm o risco de serem aniquiladas por forças maiores (impérios-mundo) ou por si mesmas. Criam um sistema diplomático de equilíbrio de poder entre unidades políticas soberanas, que evita a dominação do norte da Itália por apenas uma Cidade-Estado e por potências estrangeiras. Capitalismo: Grupos capitalistas passam a patrocinar as ações do Estado. A guerra só será valida se for “rentável”, ou seja, se for possível expandir a riqueza da nação através do acesso privilegiado a novas rotas e entrepostos comerciais.

18 O Sistema-Mundo Moderno
Surge um ciclo virtuoso de auxílio mútuo entre os detentores do poder político (soberanos) e os grupos operadores da economia (“comerciantes-banqueiros”) – por diversas monarquias européias. Soberanos. Objetivo: acúmulo de poder através das guerras de conquista. Precisam de financiamento para promovê-las, pois “não há lugar para os apáticos” (Maquiavel) e “quem não sobe, cai” (Norbert Elias). Comerciantes-banqueiros. Objetivo: obtenção de lucros com o financiamento de governos. Também lucravam com o câmbio das moedas “perdedoras” e com acesso privilegiado às mercadorias das regiões conquistadas. “A guerra gera lucros, e os lucros garantem o sucesso nas guerras”.

19 Veneza e Gênova-Espanha

20 Sistema-Mundo Moderno em 1500 (Braudel)

21 Sistema-Mundo Moderno em 1775 (Braudel)

22 Hegemonias mundiais Portanto, a aliança ESTADO x EMPRESA surge em fins da Idade Média. Ao longo dos séculos, sucedem-se “complexos de ponta” que trazem alianças inovadoras entre ESTADO e EMPRESA. Eles lideram o sistema-mundo na construção de um ambiente estável, com convenções internacionais que garantam a supremacia política do Estado e o desenvolvimento econômico das empresas.

23 As três Hegemonias do Sistema Mundo Moderno
ESTADO (poder) EMPRESA (riqueza) Gênova e Veneza*(séc. XIII a XVI) Comerciantes-banqueiros Holanda (séc. XVII) Companhias de Comércio Grã-Bretanha (séc. XIX) Indústrias familiares Estados Unidos (séc. XX) Multinacionais China? *Não podem ser consideradas como potências hegemônicas.

24 Ciclos Sistêmicos de Acumulação

25 Ciclos Sistêmicos de Acumulação
Fórmula da reprodução do capital de Marx: (D-M-D`) (Dinheiro – Mercadoria – Mais Dinheiro) Expansão material (D-M): O capital monetário é convertido em mercadorias – a produção e o comércio são as atividades mais lucrativas. É o momento de pujança econômica, em que acontece o desenvolvimento do Sistema-mundo. Produção Comércio Força de trabalho Taxa de lucro na economia real

26 Expansão financeira (D-D`):
A acumulação de capital é tanta, que é impossível reinvesti-lo em sua totalidade na economia real. Investir na “economia virtual”, no mercado financeiro, se torna mais lucrativo. Especulação Taxa de lucro no mercado financeiro Comércio de moedas Serviços bancários (empréstimos, financiamentos) O capital financeiro começa a se concentrar na hegemonia em declínio O capital produtivo começa a migrar para novos centros de acumulação, que formam novas alianças ESTADO x EMPRESA e acabam por superar a hegemonia em declínio.

27 3 Fases de um “Longo Século” hegemônico
1 – Ascensão 2 – Plena expansão 3 – Declínio

28 Autores e bibliografia
Immanuel Wallerstein Giovanni Arrighi José Luis Fiori Fernand Braudel Arrighi, Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora Unesp, 1996. Arrighi, Giovanni e Silver, Beverly J. Caos e governabilidade no moderno sistema mundial. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora UFRJ, 2001. Fiori, José L. O poder global e a nova geopolítica das nações. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007. Wallerstein , Immanuel. Unthinking social science Braudel, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. : Séculos XV –XVIII: O tempo do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 1996.


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