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Música Brasileira I CMU 322 Módulo II As primeiras manifestações musicais da colonização Prof. Diósnio Machado Neto.

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1 Música Brasileira I CMU 322 Módulo II As primeiras manifestações musicais da colonização Prof. Diósnio Machado Neto

2 A música nas Américas: diferenças nas ações colonizadoras entre Espanha e Portugal Brasil –Colonização baseada na exploração e não na ocupação. Governo centralizado em Lisboa Pequenas vilas litorâneas –Plantage –Agricultura de subsistência. Nenhum símbolo da tecnologia da metrópole foi traspassado à colônia –Universidades –Imprensa A Igreja se torna o único veículo da educação América espanhola –Ocupação política do território Criação dos Vice-reinados –Considerável autonomia política –Os “virreys” cercaram-se do sentido da vida cortesã. Liberdade maior para passar às colônias –Atração de artistas e intelectuais europeus desde épocas remotas. Predileção pela ocupação do interior –Clima similar à Europa Criação desde um primeiro momento de Universidades e da imprensa.

3 A música nas duas Américas; o século XVI Brasil –Fontes não musicais Relatos da música indígena –Missionários religiosos oO calvinista francês Jean de Lery - 1578 um livro com pequenos fragmentos de canções de nações indígenas. oMissionários jesuítas: Fernão de Cardim, Jácome Monteiro e Antônio Rodrigues. oOs capuchinhos Claude D’Abbeville e Ives D’Evreux também deixaram notícias sobre a música principalmente da nação tupinambá. Provisões para cargos eclesiásticos –Bartolomeu Pires recebeu a primeira provisão para mestre- de-capela, em 1559. América espanhola –Diversificadas fontes musicais Publicações –No México aparece uma edição de uma missa e outros seis livros de música – ca.1550 –É publicado o livro Ritual Formulario e Institución de Curas, do franciscano de Andahuaylillas Juan Pérez de Bocanegra »canto procesional escrito em idioma quechua: Hanacpachap ; primeira obra nativa As catedrais virreinais se tornam importantes centros musicas –Lima, Sucre, Santa Fé de Bogotá e México. –Recebe, a partir do século XVII, importantes compositores espanhóis e italianos. »Roque Ceruti »Domênico Zípoli Importantes acervos musicas –Obras de inéditas de Antônio de Cabezon e Victoria –Tratados importantes como de Cristobal de Morales –Preservação de manuscritos raros da polifonia espanhola. –Arquivos musicais dos mestres-de- capela Juan de Araujo (1642 – 1712) Tomás de Torrejón y Velasco (1644- 1728)

4 Os jesuítas na vanguarda da colonização musical Potencial efeito ético e educativo –Manuel da Nóbrega, Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Antônio Pires e mais os irmãos Vicente Rodrigues e Diogo Jácome chegaram em 1549, acompanhando o primeiro Governador Geral, Tomé de Souza. O padre Manuel da Nóbrega tão logo chegou ao Brasil fez observações sobre a importância da utilização da música no sistema de catequese. Resultado dessa prática é a valorização de religiosos com conhecimentos, mesmo que rudimentares, da arte da música: Antônio Rodrigues (conhecido como Orfeu brasílico), Leonardo Nunes e outros. Pedido dos jesuítas para que enviassem instrumentos de Portugal - flautas e gaitas - assim como meninos que soubessem tocar Uma das táticas dos jesuítas para atraírem os jovens índios era terem em suas casas coros formados por meninos órfãos trazidos desde Lisboa. O trabalho de Serafim Leite é pioneiro nas considerações sobre o papel da música no sistema educacional jesuítico. –Publicou três artigos sobre o assunto: A música nas primeiras escolas do Brasil de 1947 e A música nas escolas jesuíticas do Brasil no século XVI de 1949, que subsidiaram as considerações de Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil, publicado em 1953.

5 Divinização Este processo consistia basicamente em adaptar textos religiosos à canções profanas –Alteravas-se integralmente ou parcialmente o conteúdo poético original, de tal forma que o sentido literário se metamorfoseasse para o religioso –Flexibilidade da Contra-Reforma para a expansão teocrática encorajar a afluência popular às cerimônias litúrgicas utilizando simultaneamente a tática católica tradicional de reforçar o lado espetacular do ritual e a estratégia protestante de recorrer a textos em língua vernácula que facilitassem a identificação dos fieis com o culto. Dentro desse processo de divinização uma pequena forma de canção estrófica ganhou grande relevância: o vilancico. –Tanto em Portugal como na Espanha o vilancico tornou-se uma das principais expressões musicais dos quinhentos. A primeira música conhecida das Américas é justamente um vilancico mexicano. –Dom João IV reuniu uma das maiores bibliotecas de vilancicos que se teve notícia na Europa, no século XVII

6 Uma carta de Antônio Rodrigues, ca.1556 “Tornado a nossa cidade, achamos admirável fruto feito com os gentios, porque um Padre, chamado Nuno Gabriel, deixando uma capelania que tinha na igreja se deu todo a doutrinar estes gentios; tomava os principais deles e os filhos dos principais e os tinha em uma casa grande e ali os ensinava a ler e escrever e sabiam o Pater Noster e Ave- Maria, Credo e Salve-Regina, Mandamentos e finalmente toda a doutrina. Fez-lhes cantigas contra todos os seus vícios, a saber, para não comerem carne humana, para não se pintarem, para não matarem, etc”

7 A pratica musical nos engenhos O impulso da economia do plantage: os engenhos de cana-de-açucar. –Disposição dos administradores em transferir da Europa elementos de seus respectivos padrões de vida Surgiram tímidas capelas de música Notícias de importações de publicações musicais –Na Europa, esse período coincide com a expansão do negócio da publicação de partituras. –No Engenho dos Erasmos de Santos chega uma importação de um cravo e um pequeno órgão; mais tarde cordas para viola. Os Schertz, gente ligada à aristocracia franco-flamenga, poderiam muito bem ter introduzido a polifonia de seus conterrâneos. Ademais, hoje se sabe que em Portugal essa música era bastante conhecida. –Uma dos mais antigas antologias franco-flamengas foi encontrada em Portugal. Trata-se de um livro de 1559 que contém obras de Arcadelt, Baston, Cadeác, Canis, Clemens non papa, Crecquillon, Gombert, Hellinck, Jannequin, L'Heritier, Mouton, Patie, Richafort, Verdelot e Willaert. O sincretismo cultural –Mão de obra escrava. –Os engenhos por serem afastados das metrópoles estavam naturalmente sujeitos a uma menor observação das ortodoxias religiosas. – A necessidade do aparato religioso levou a educação musical dos negros e índios – Lentamente, e também obedecendo o sentido da prática inerente da canção profana, gestos e usos começaram a fundir-se naturalmente


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