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PublicouKevin Neto de Mendonça Alterado mais de 8 anos atrás
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Giovani Pereira Picheli – 13219 Antônio de Pádua Brito Jr. – 13201 Rodrigo Vieira Sebin – 13248 Érico Medeiros Pontes – 12019 Arthur Henrique Capuani – 13202 Lucas H. Campanha Costa – 13233 Augusto Bottura – 17038 -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento. Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Assim como a energia hidráulica, a energia eólica é utilizada há milhares de anos com as mesmas finalidades: bombear água, moagem de grãos e demais usos que envolvem energia mecânica. Geração de eletricidade: final do século XIX. Só um século depois, com a crise do petróleo é que houve interesse e investimentos para viabilizar o desenvolvimento e aplicação em escala comercial. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica: 1976, na Dinamarca. Atualmente, mais de 30 mil turbinas em operação. Em 1991, a Associação Européia de Energia Eólica estabeleceu como metas: instalação de 4.000 MW de energia eólica até o ano 2000; 11.500 MW até o ano 2005. Essas e outras metas cumpridas muito antes do esperado: 4.000 MW em 1996; 11.500 MW em 2001 Metas atuais: 40.000 MW na Europa até 2010. EUA: parque eólico existente da ordem de 4.600 MW instalados e crescimento anual em torno de 10%. Estima-se que em 2020 o mundo terá 12% da energia gerada pelo vento, com uma capacidade instalada de mais de 1.200GW -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Recentes desenvolvimentos tecnológicos: sistemas avançados de transmissão, melhor aerodinâmica, estratégias de controle e operação das turbinas etc. tem reduzido custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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O custo dos equipamentos: principais entraves, reduziu-se significativamente nas últimas duas décadas. Projetos eólicos em 2002, utilizando modernas turbinas eólicas em condições favoráveis: €820/kW instalado; Produção de energia a 4€cents/kWh. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Tecnicamente aproveitável: Densidade seja maior ou igual a 500 [W/m²] a uma altura de 50 m; Vocidade mínima do vento de 7 a 8 [m/s]. Apenas 13% da superfície terrestre o vento apresenta velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Potencial eólico bruto mundial da ordem de 500.000 TWh por ano. Restrições socioambientais: cerca de 10% são considerados tecnicamente aproveitáveis. Esse potencial líquido corresponde a cerca de quatro vezes o consumo mundial de eletricidade. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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-Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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vários estudos indicam valores extremamente consideráveis. Até poucos anos, as estimativas eram da ordem de 20.000 MW. Hoje a maioria dos estudos indica valores maiores que 60.000 MW. Outro estudo importante, em âmbito nacional, foi publicado pelo CRESESB/CEPEL. Estimou-se um potencial eólico brasileiro da ordem de 143 [GW]. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Surgiram turbinas de vários tipos: eixo horizontal, eixo vertical; uma pá, com duas e três pás; gerador de indução, gerador síncrono, etc. Com o passar do tempo, consolidou- se : eixo de rotação horizontal, três pás, alinhamento ativo, gerador de indução e estrutura não- flexível. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Maior do mundo: UK Mais altas do mundo: Texas – 345 pés
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T. Boone Pickens (Texaco) encomendou à GE 667 turbinas eólicas, cada uma custando 3 milhões de dólares, num total de 2 bi. Ele planeja ser proprietário da maior fazenda eólica do mundo, no interior do Texas
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Quanto ao porte, as turbinas eólicas podem ser classificadas da seguinte forma: pequenas – potência nominal menor que 500 kW; médias – potência nominal entre 500 kW e 1000 kW; grandes – potência nominal maior que 1 MW -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Maiores inovações tecnológicas: utilização de acionamento direto (sem multiplicador de velocidades), com geradores síncronos; novos sistemas de controle que permitem o funcionamento das turbinas em velocidade variável, com qualquer tipo de gerador. A tecnologia atual oferece uma variedade de máquinas, segundo a aplicação ou local de instalação.
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Quanto à aplicação, as turbinas podem ser conectadas à rede elétrica ou destinadas ao suprimento de eletricidade a comunidades ou sistemas isolados. Em relação ao local, a instalação pode ser feita em terra firme ou off-shore. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Em termos de capacidade instalada, estima-se que, até 2020, a Europa já terá 100.000 MW.
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No Brasil ainda é pequena; Idéia de complementaridade entre eólica e elétrica.
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Turbinas Eólicas do Arquipélago de Fernando de Noronha- PE: a primeira turbina foi instalada em junho de 1992. possui um gerador assíncrono de 75 kW, rotor de 17 m de diâmetro e torre de 23 m de altura. a geração de eletricidade: cerca de 10% da energia. Economia de aproximadamente 70.000 litros de óleo diesel/ano. Juntas, as duas turbinas geram até 25% da eletricidade consumida na ilha. Fernando de Noronha o maior sistema híbrido eólico-diesel do Brasil. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Central Eólica Experimental do Morro do Camelinho – MG (1994): capacidade de 1 MW. 4 turbinas de 250 kW, com rotor de 29 m de diâmetro e torre de 30 m de altura. Central Eólica de Taíba – CE (1999): 5 MW de potência primeira a atuar como produtor independente no País. 10 turbinas de 500 kW, geradores assíncronos, rotores de 40 m de diâmetro e torre de 45 m de altura. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Central Eólica de Prainha – CE(1999): maior parque eólico do País, com capacidade de 10 MW (20 turbinas de 500 kW). As turbinas utilizam geradores síncronos, funcionam com velocidade variável e com controle de potência por pitch (ângulo de passo das pás). Central Eólica Mucuripe – CE: tinha potência instalada de 1.200 kW. Desativada em 2000, foi posteriormente repotenciada e passou a contar com 4 turbinas eólicas E-40 de 600 kW (2.400 kW).
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Central Eólica de Palmas – PR (2000): primeira central eólica do Sul do Brasil; potência instalada de 2,5 MW; 5 turbinas de 500 kW Central Eólica de Olinda – PE(1999): turbina eólica WindWord na área de testes de turbinas eólicas em Olinda. Esta turbina conta com sensores e instrumentação para medidas experimentais.
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Central Eólica de Bom Jardim – SC(2000): uma turbina Enercon de 600 kW, sendo a mais recente central implantada no País.
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Ainda há divergências na estimativa do potencial eólico brasileiro. Até poucos anos, as estimativas eram da ordem de 20.000 MW. Hoje a maioria dos estudos indica valores maiores que 60.000 MW. Há estudos que estima-se um potencial eólico da ordem de 143 [GW]. A geração de energia elétrica por meio de turbinas eólicas constitui uma alternativa para diversos níveis de demanda, seja ela pequena, média ou grande.
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Há pontos relevantes: contribuição para a redução de poluentes na atmosfera, diminuição da necessidade de construção de grandes reservatórios. Também há fatores adversos: poluição sonora e visual, possível interferência eletromagnética e transtornos de ordem ambiental, como interferência nas rotas de aves migratórias. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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De um modo geral, verificou-se um grande potencial, até então não muito explorado, devido à ausência de investimentos consistentes em novas tecnologias e eficiência energética. -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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Atlas da Energia Elétrica do Brasil – ANEEL, 2003; Cartilha Série Energias Renováveis – CERPCH-UNIFEI, 2005; Sítio CanWEA – Canadian Wind Energy Association: http://www.canwea.ca/wind-energy/windfacts_e.php ; http://www.canwea.ca/wind-energy/windfacts_e.php Sítio Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3%B3lica. http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3%B3lica -Universidade Federal de Itajubá – -EEL-805- Condicionamento de Energia Elétrica- -Prof. Dr. José Maria de Carvalho Filho-
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giovani.picheli@gmail.com rodrigosebin@yahoo.com.br ericopontes@yahoo.com.br capuani4@hotmail.com luccascosta@yahoo.com.br jjtonhao@gmail.com
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