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Introdução à Higiene Ocupacional. Higiene Ocupacional É a ciência ambiental da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos perigos e riscos.

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1 Introdução à Higiene Ocupacional

2 Higiene Ocupacional É a ciência ambiental da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos perigos e riscos à saúde nos ambientes de trabalho com os objetivos de proteger o bem- estar e a saúde dos trabalhadores e salvaguardar as comunidades em geral. Inclui a prevenção de condições de saúde agudas e crônicas devidas a perigos associados a agentes físicos, químicos e biológicos, assim como ao estresse em ambientes ocupacionais e se interessa pelo ambiente externo Smith, T.J. & Meeker, J.D.

3 Cinco Principais Disciplinas da Saúde no Trabalho Epidemiologia Ciências Sociais

4 Conhecimentos a mobilizar Conhecimentos a mobilizar

5 Etapas da Higiene do Trabalho Origens / fontes Reconhecer ou Controlar ou

6 Higiene Ambiental Inclui os componentes tradicionais da Saúde Pública, tais como: – Saneamento, gestão de resíduos (lixo), controle da contaminação do ar, da água e do solo Assim como os novos problemas de – Traços de resíduos de substâncias químicas em alimentos e em águas de abastecimento – Mudança climática global e – Ambiente interno de edificações

7 Como o Trabalho Pode Tornar-se Nocivo ou Perigoso? Processos de trabalho intrinsecamente nocivos ou perigosos – Do objeto de trabalho – Dos meios de trabalho – Ambientes de trabalho desconfortáveis, incômodos ou nocivos – Surgidos de interações entre objetos, meios de trabalho e atividade – Surgidos da organização e da divisão do trabalho Caminhos possíveis da investigação diagnósticainvestigação diagnóstica

8 Exemplo 1: Trabalho no Acabamento de Peças em Fábrica de Metais Sanitários

9 Filme: Trabalho no Acabamento de Torneiras em Fundição Analise com planilha guia de PPRA e conceitos da higieneplanilha guia – Antecipar perigos e riscos e adotar medidas de prevenção e proteção, na fase de projeto ou concepção. Etapa perdida em empresas instaladas ou funcionando – Reconhecer perigos e exposições ocupacionais Consultar documentos, observar (fluxograma), entrevistar e mobilizar conhecimentos – Avaliar ou estimar riscos à saúde do trabalhador Quando avaliar? Como? Selecionar pontos? Interpretar achados? – Controlar perigos e riscos respeitando hierarquia de medidas a serem usadas Etapa possível nos sistemas em que não existem.

10 Analisar usando planilha de reconhecimento de riscos Descrição: O visível e o invisível do trabalho – Sentado, trabalho repetitivo, com torneira na mão, aproxima e força a peça contra o rebolo do rebarbador / lixa: Exigências biomecânicas (cervical, lombar, mmss...) poeira, vibrações localizadas, ruído – Rosto se aproxima da ferramenta e poeira se acumula no corpo: braços, rosto – Origem da poeira: peça recém fundida Metal líquido colocado em molde gruda na areia e gera cristais de sílica mais agressivos – O filme não comenta isso – Outras condições: duração jornada, metas... EPC, EPI, medidas administrativas...

11 1. Antecipação Se refere à aplicação e domínio de conhecimentos que permitam que o higienista antecipe o potencial para doenças e lesões Higienista deve atuar no planejamento da tecnologia, no desenvolvimento de processo e na concepção do local de trabalho Mais facilmente conduzida usando revisão do processo de produção que descreve o fluxo de produção completo: – Da matéria prima ao produto acabado

12 2. Reconhecimento Requer engajamento na coleta de informações anteriores do leiaute de produção, processos e matérias primas Usualmente começa com visita ao local de trabalho visando familiarização com os processos e seus perigos. Exemplos de informações a serem coletadas: – Tipo, composição e qt de substâncias e materiais (matérias primas, produtos intermediários e aditivos) – Concepção de processos de trabalho e tarefas – Fontes de emissões – Concepção e capacidade de sistemas de ventilação e outras medidas de controle – Práticas de trabalho, posição do trabalhador em relação às fontes, duração de tarefas, rotinas de limpeza... – Incluir variabilidades de trabalho normal e manutenção

13 Exemplo de Aspectos a Observar no Reconhecimento de Riscos

14 Perigo, Risco e Danos Perigo: passagem com chance de queda em altura Risco: pessoa exposta em passagem com chance de queda em altura.

15 Sistema de Exaustão Não Deve Permitir Passagem de Contaminantes na Zona Respiratória do Trabalhador (Fonte: Niosh, 1973; apud Levy et al 2011)

16 Posição do Trabalhador é Crucial. Não Deve Aproximar Zona Respiratória da Fonte de Emissões. (Fonte: Niosh, 1973; apud Levy et al 2011)

17 Trabalhador Fora do Fluxo de Ar (Fonte: Niosh, 1973; apud Levy et al 2011)

18 Fontes de Confusão Impressões de órgãos dos sentidos podem subestimar ou superestimar exposições Limiar de cheiro (odor) para maioria dos solventes é menor que aquele em que a exposição se torna tóxica Reconhecimento completo deve abranger todas as fases da atividade de trabalho – operação normal e variabilidades, incluindo manutenção, limpeza, disfunções (incidentes) etc Propriedades dos agentes – Densidade de vapor: Compara peso do vapor do produto com o do ar. Se >1 tende a ficar perto do solo

19 SUBSTÂNCIA NO AR EXPOSIÇÃO REAL DOSE REAL ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO ESTIMATIVA DA DOSE Dosagem de amostras EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E DOSE

20 forma f í sica (g á s, fumo, neblina, poeira...) varia ç ões da concentra ç ão: diferentes locais, momentos... tamanho e aerodinâmica das part í culas (poeiras) solubilidade da substância vias de absor ç ão alternativas eficiência dos mecanismos de prote ç ão volume respirat ó rio (carga de trabalho) h á bitos pessoais exposi ç ões extra-laborais.

21

22 VOLUME MINUTO RESPIRÁTÓRIO SITUAÇÃOLITROS/MINUTO REPOUSO 9,0 ESFORÇO MODERADO 30,0 ESFORÇO INTENSO 40,0 ESFORÇO MÁXIMO 130,0 AUMENTO DA INALÇÃO DA SUBSTÂNCIA DORMINDO 6,0 ESFORÇO MUITO INTENSO 90,0 –100,0 ESFORÇO LEVE 20,0

23 3. Avaliação Para os perigos reconhecidos ou suspeitos o higienista mede com técnicas baseadas na natureza dos perigos, fontes de emissão, rotas de propagação até o trabalhador e compara com valores de referência (apropriados) – Amostras de ar ou de material biológico – Coletores (“wipe”) de pele – Registros de dosimetria de ruído Decisão é baseada em 3 fontes de informação: – Literatura científica e limites de exposição / tolerância – Requisitos legais (NRs, ACGIH...) – Problemas identificados por outros profissionais de saúde que examinaram trabalhadores expostos

24 Monitoramento Ambiental e Biológico Objetivo: Prevenção Pressupostos para a definição de indicadores biológicos. – O gráfico dos 3 eixos: Concentração no ambiente Parâmetro biológico (de exposição e de efeito) Efeito de saúde Cuidados na interpretação : – Valores de referência são construções sociais ancoradas em evolução de conhecimentos

25 Introdução ao Monitoramento Ambiental e Biológico de Exposições Agente no ambiente (concentração, intensidade...) Efeito ou manifestação de saúde: reversível, precoce, [...]. Politicamente definido como “Aceitável” Agente, metabólito ou produto de efeito à exposição no organismo V Min V Max Zona de não correlação entre as variáveis Correlação 1 Correlação 2

26 NEGOCIAÇÃO POLÍTICA TRABALHADORES ESTADO EMPRESÁRIOS

27 limite ambiental

28 TÉCNICOS Toxicidade da substância Benefícios advindos de seu uso Possibilidade de substâncias alternativas Efeitos sobre o ambiente ECONÔMICOS

29 Reversibilidade de eventuais efeitos Reversibilidade independente da [C] Retorno do organismo às condições de equilíbrio: no turno ou na semana de trabalho Conhecimentos suficientes dos mecanismos de indução e de reversibilidade das alterações.

30 Exposição Efeito Manifesto Homeostase saudável Compensação Não Compensação doença Reversível Curável Morte Sequela Irreversível Depledge et al., 1993, modificado por Lepera, S. Atenção: Visando à prevenção valores de referência (VR), do índice biológico máximo permissível (IBMP) ou limite de tolerância biológica (LTB) devem situar-se até a zona de compensação

31 Limite para toda a jornada (média ponderada)  LTA (TLV) Limite por tempo limitado (15 minutos)  TLV - STEL Limite que nunca deve ser ultrapassado  TLV-C Limite para toda a jornada (média ponderada)  LTA (TLV)

32 Fonte: IPCS-EHC 155 http://www.inchem.org/pages/ehc.html) TOXICOCINÉTICA absorção distribuição deposição biotransformação excreção SUSCEPTIBILIDADE idade raça sexo estado geral concentração duração da exp. freqüência da exp. período imediato retardado ExposiçãoOrganismoEfeitoAgente propriedades forma física 

33 DE EXPOSIÇÃO: Quantidade de uma substância ou de seus metabólitos detectada no organismo (no ar exalado e, ou sangue e, ou urina e, ou tecidos) que se correlaciona com a qt ou concentração desse agente (substância ou produto) presente no organismo. Nesse caso o que se mede é o próprio agente (ex: chumbo no sangue) na forma em que penetrou, ou um metabólito produzido no organismo visando diminuir sua toxicidade e ou facilitar sua eliminação. Indica exposição do trabalhador ao agente. Se ultrapassar valor de referência = exposição excessiva (de risco à saúde)

34 DE EFEITO: Substância cuja presença no organismo (sangue, urina, fezes ou tecidos) aparece alterada em decorrência de ação induzida por determinado agente tóxico que penetrou nesse organismo, ou por um de seus metabólitos e interagiu com o mesmo. Por exemplo a alteração, “aumento da ALA-U” decorre da ação do chumbo na síntese do heme, notadamente inibindo a ALA desidratase, levando a aumento do ALA no sangue e na urina. A diminuição da atividade da colinesterase se dá na exposição a organofosforados e ou carbamatos. Tem dois significados: exposição (excessiva se acima do VR) ao produto e significado clínico de presença de efeitos decorrentes dessa exposição.

35 Quadro comparativo Indicador de Exposição e Indicador de efeito O agente ou metabólito Indica exposição ao agente. Valores acima de VR ou LTB sempre indicam exposição excessiva ou de risco à saúde Exs: Chumbo no sangue Parâmetro alterado por ação do agente ou metabólito no organismo Indica exposição ao agente. Valores acima de VR ou LTB têm dois significados: – Exposição excessiva ou de risco à saúde – Efeito de saúde ou significado clínico em etapa inicial ou reversível Exs: ALA-U, atividade de Ch ase

36 Índice Biológico Máximo Permissível supõemaioria “Valor máximo do indicador biológico para o qual se supõe que a maioria das pessoas ocupacionalmente expostas não corre risco de dano à saúde. A ultrapassagem deste valor significa exposição excessiva” (Norma Regulamentadora Nº 7 - NR 7)

37 4. Controles Eliminar ou reduzir a exposição a níveis aceitáveis Avaliar efetividade Definir prioridades Pode ter duas fases – Resposta imediata (provisória) com EPI ou redução do tempo de exposição para diminuir rapidamente o risco – Controles de engenharia, para solução efetiva: Mudança de processo industrial ou material para eliminar o perigo Isolar a fonte e instalar controles de engenharia, tais como sistemas de ventilação Controles administrativos de duração da exposição, ou, como última solução, programa para uso prolongado de EPI

38 Complementos de Estratégias de Controles Considerar impactos ambientais de emissões, resíduos, armazenagem, vazamentos... Educação de trabalhadores e supervisores

39 Princípios de Prevenção e Controle de Riscos Prevenção de risco na fonte Controle da propagação dos agentes de riscos Outras medidas relativas ao ambiente de trabalho – Leiaute e organização do trabalho; limpeza; armazenagem e rotulagem, sinalização; vigilância ambiental e sistemas de alarme Medidas relativas ao trabalhador Programas de prevenção e controle de riscos

40 O Que Estabelece a Legislação Brasileira? A Norma Regulamentadora 09

41 Hierarquia de Medidas de Controle 9.3.5.2 - O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia: – Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde – Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho – Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho

42 EPI é a Última Medida a Ser Adotada 9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia: – Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. Exemplos: Reduzir tempo de exposição Separar atividades no tempo – Utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI

43 ATENÇÃO: CONSIDERE ESSA HIERARQUIA NA REDAÇÃO DO SEU TRABALHO DE CAMPO E NAS RECOMENDAÇÕES DE ANAMNESES OCUPACIONAIS

44 Tipos de Decisões na Gestão de Riscos

45 Exemplos de Controle Para Exposição a Poeiras

46 Trabalhador Exposto a Emissões de Origens Primária e Secundária T. J. Smith harvard School of Public Health, Boston, Massachusetts

47 Ventilação e Enclausuramento da Fonte Para Controlar Exposições T. J. Smith harvard School of Public Health, Boston, Massachusetts

48 Proteção Pessoal (EPI) e Enclausuramento da Fonte Para Controlar Exposições T. J. Smith harvard School of Public Health, Boston, Massachusetts


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