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CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS

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Apresentação em tema: "CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS"— Transcrição da apresentação:

1 CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS
2º ano CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS Ensino Médio, 2ª Série PARNASIANISMO Prof. TC Delcides

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3 Romantismo x Parnasianismo
Pálida à luz Era mais bela! o seio palpitando Negros olhos as pálpebras abrindo Formas nuas no leito resvalando Pálida à luz da lâmpada sombria, Não te rias de mim, meu anjo lindo! Sobre o leito de flores reclinada, Por ti - as noites eu velei chorando, Como a lua por noite embalsamada, Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo! Entre as nuvens do amor ela dormia! Álvares de Azevedo Era a virgem do mar, na escuma fria Pela maré das águas embalada! Era um anjo entre nuvens d'alvorada Que em sonhos se banhava e se esquecia!

4 Romantismo x Parnasianismo
Profissão de fé Não servem-me esses vagos ideais Da fina transparência dos cristais, Almas de santa e corpo de alfenim. Odeio as virgens pálidas, cloróticas, Prefiro a exuberância dos contornos, Beleza de missal que o romantismo As belezas da forma, seus adornos, Hidrófobo apregoa em peças góticas, A saúde, a matéria, a vida enfim. Escritas nuns acessos de histerismo. Carvalho Júnior Sofismas de mulher, ilusões óticas, Raquíticos abortos de lirismo, Sonhos de carne, compleições exóticas, Desfazem-se perante o realismo.

5 2º ano A Carolina Querida, ao pé do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro. Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda humana lida, Fez a nossa existência apetecida E num recanto pôs um mundo inteiro. Trago-te flores, - restos arrancados Da terra que nos viu passar unidos E ora mortos nos deixa separados. Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados, São pensamentos idos e vividos.

6 2º ano Machado de Assis. A Carolina
Querida, ao pé do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro. Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda humana lida, Fez a nossa existência apetecida E num recanto pôs um mundo inteiro. Trago-te flores, - restos arrancados Da terra que nos viu passar unidos E ora mortos nos deixa separados. Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados, São pensamentos idos e vividos. Machado de Assis.

7 Anton Raphael Mengs – Apolo e as musas no Parnaso
2º ano Anton Raphael Mengs – Apolo e as musas no Parnaso

8 PARNASIANISMO (final de 1870 – 1922)
2º ano PARNASIANISMO (final de 1870 – 1922) O CULTO À FORMA E A FORMA A ARTE PELA ARTE

9 Características principais
2º ano Características principais Exclusão da sentimentalidade romântica. Porém, como frisa Afrânio Coutinho (1986, p. 145), em sua História da Literatura, isso não impediu que os poetas parnasianos se reportassem a sentimentos e estados subjetivos. Ataques veementes aos poemas românticos, uma vez que esses primavam pela subjetividade em detrimento da objetividade e clareza de linguagem, elementos esses que eram de suma importância no movimento Parnasiano. Uso do verso alexandrino do tipo francês, isto é, um versos compostos por doze sílabas poéticas.

10 Características principais
2º ano Características principais Abandono, quase que por completo, do verso branco, ou seja, versos que não rimam. Busca por ideais poéticos desenvolvidos na poesia greco-romana clássica. Apego às formas fixas, grande parte dessas oriundas da antiguidade. Poder-se-ia dizer que o soneto foi uma das formas mais utilizadas. Uso da ordem indireta, isto é, o sujeito geralmente é colocado no final da frase. Herança essa do latim, posto que era muito comum ao escrever e versejar nessa língua valer-se de tal recurso. Ataque às convenções românticas.

11 Características principais
2º ano Características principais Abandono, quase que por completo, do verso branco, ou seja, versos que não rimam. Busca por ideais poéticos desenvolvidos na poesia greco-romana clássica. Apego às formas fixas, grande parte dessas oriundas da antiguidade. Poder-se-ia dizer que o soneto foi uma das formas mais utilizadas. Uso da ordem indireta, isto é, o sujeito geralmente é colocado no final da frase. Herança essa do latim, posto que era muito comum ao escrever e versejar nessa língua valer-se de tal recurso. (HIPERBÁTO) Ataque às convenções românticas.

12 Entre as principais características parnasianas estão:
PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Entre as principais características parnasianas estão: impassibilidade ; poesia descritiva ; retomada dos modelos clássicos ; perfeição formal . hipérbato; polissíndeto; enjambement.

13 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Impassibilidade’ é a negação do sentimentalismo exagerado presente no Romantismo. Os parnasianos negavam qualquer expressão de subjetividade em favor da objetividade temática. A Cavalgada A lua banha a solitária estrada Silêncio!...Mas além, confuso e brando, O som longínquo vem se aproximando Do galopar de estranha cavalgada. (Raimundo Correia)

14 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Poesia descritiva’ A poesia parnasiana é marcadamente descritiva, frequentemente aparecem descrições pormenorizadas de objetos e cenas da natureza, resgatando um certo Bucolismo (revisitar o Arcadismo). Vaso chinês (Alberto de Oliveira) Estranho mimo ,aquele vaso! Vi-o Casualmente ,uma vez, de um perfumado Contador sobre mármore luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Imagem: Vase.Anonymous (China) / public domain

15 ‘Resgate dos valores clássicos’ :
PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO " Plena nudez” (Raimundo Correa) Eu amo os gregos tipos de escultura: Pagãs nuas no mármore entalhadas; não essas produções que a estufa escura das modas cria, tortas e enfezadas Quero em pleno esplendor, viço e frescura os corpos nus; as linhas onduladas livres: da carne exuberante e pura todas as saliências destacadas... Não quero, a Vênus opulenta e bela de luxuriantes formas, entrevê-la da transparente túnica através: Quero vê-la, sem pejo, sem receios, os braços nus, o dorso nu, os seios nus... toda nua, da cabeça aos pés! ‘Resgate dos valores clássicos’ :

16 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam os versos livres e brancos, ou seja, não rimados, os parnasianos valorizaram a utilização das rimas, buscando principalmente as rimas ricas e raras. As rimas ricas ocorrem quando as palavras rimadas pertencem a classes gramaticais diferentes: “Sonha ... Porém de súbito a violento Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ... É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento” (Alberto de Oliveira) As rimas raras ou perfeitas ocorrem quando as palavras rimadas apresentam terminações incomuns: “Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis. Se um dia eu fosse teu e fosses minha, O nosso amor conceberia um mundo E de teu ventre nasceriam deuses” ( Raul de Leôni)

17 ALBERTO DE OLIVEIRA O PRÍNCIPE DOS POETAS O MAIS PARNASIANO 2º ano
( ) O PRÍNCIPE DOS POETAS O MAIS PARNASIANO

18 " ALARGAM-SE AS ESPÁDUAS, VEIA A VEIA
2º ano A Estátua " ALARGAM-SE AS ESPÁDUAS, VEIA A VEIA MOSTRAM-SE OS BRAÇOS...CEDE A PEDRA AINDA A UM GOLPE: E O VENTRE NÍTIDO SE ARQUEIA. A CURVA ,ENFIM, DAS PERNAS SE ACENTUA... E EI-LA ACABADA A ESTÁTUA, HERÓICA E LINDA, CÓPIA DIVINA DA BELEZA NUA

19 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então, e, ora repleta ora esvazada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Vaso Grego Depois … Mais o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce. Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse. ALBERTO DE OLIVEIRA

20 O PARNASIANO FILOSÓFICO
RAIMUNDO CORREIA (1859 – 1911) O PARNASIANO FILOSÓFICO O POETA DAS POMBAS POESIA FILOSÓFICA, DE MEDITAÇÃO, MARCADA PELA DESILUÇÃO E POR UM FORTE PESSIMISMO.

21 AS POMBAS TAMBÉM DOS CORAÇÕES ONDE ABOTOAM
2º ano AS POMBAS TAMBÉM DOS CORAÇÕES ONDE ABOTOAM OS SONHOS, UM POR UM, CÉLERES VOAM, COMO VOAM AS POMBAS DOS POMBAIS NO AZUL DA ADOLESCÊNCIA AS ASAS SOLTAM, FOGEM...MAS AOS POMBAIS AS POMBAS VOLTAM, E ELES AOS CORAÇÕES NÃO VOLTAM MAIS...

22 AS POMBAS Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais...mais outra...enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada... E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem...Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais...

23 MAL SECRETO Se a cólera que espuma, a dor que mora N'alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espírito que chora, Ver através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa!"

24 OLAVO BILAC O PARNASIANO ROMÂNTICO O POETA DAS ESTRELAS 2º ano
( ) O PARNASIANO ROMÂNTICO O POETA DAS ESTRELAS

25 "ORA ( DlREIS ) OUVIR ESTRELAS! CERTO
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas." "ORA ( DlREIS ) OUVIR ESTRELAS! CERTO PERDESTE O SENSO! E EU VOS DIREI, NO ENTANTO, QUE, PARA OUVI-LAS, MUITO VEZ DESPERTO E ABRO AS JANELAS, PÁLIDO DE ESPANTO..." Via Láctea -Bilac

26 2º ano LÍNGUA PORTUGUESA Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

27 2º ano A UM POETA Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço: e trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua Rica mas sóbria, como um templo grego Não se mostre na fábrica o suplicio Do mestre. E natural, o efeito agrade Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.

28 2º ano A um poeta Às vezes uma dor me desespera... Nestas ânsias e dúvidas em que ando, Cismo e padeço, neste outono, quando Calculo o que perdi na primavera. Versos e amores sufoquei calando, Sem os gozar numa explosão sincera... Ah ! Mais cem vidas ! com que ardor quisera Mais viver, mais penar e amar cantando ! Sinto o que desperdicei na juventude; Choro neste começo de velhice, Mártir da hipocrisia ou da virtude. Os beijos que não tive por tolice, Por timidez o que sofrer não pude, E por pudor os versos que não disse !

29 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO
Com o que ficar atento? Após 1878, havia no Brasil várias correntes que combatiam os excessos ultrarromânticos. O Parnasianismo somou-se a elas, buscando sentido para a existência humana através da perfeição estética. Por que o assunto é importante? Fortemente combatido pelo Modernismo, devido ao excessivo apego formal, o Parnasianismo gravitou durante longo tempo em torno aos centros do poder e foi a "poesia oficial" do século 19. Daí sua importância não apenas para o vestibular, mas para a formação cultural do estudante. Como pode cair no vestibular? Os exames costumam fazer questões sobre o extremo valor atribuído pelos Parnasianos à forma. O descritivismo e o recurso à mitologia clássica também são características parnasianas importantes para as provas. Parnasianismo e o vestibular:

30 A chamada "Trindade parnasiana" no Brasil é constituída pelos seguintes poetas:
a) Raimundo Correia, Alberto de Oliveira e Olavo Bilac b) Gonçalves Dias, Castro Alves e Olavo Bilac c) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Cruz e Sousa d) Olavo Bilac, Castro Alves e Alberto de Oliveira e) Castro Alves, Gonçalves Dias e Cruz e Sousa

31 A chamada "Trindade parnasiana" no Brasil é constituída pelos seguintes poetas:
a) Raimundo Correia, Alberto de Oliveira e Olavo Bilac b) Gonçalves Dias, Castro Alves e Olavo Bilac c) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Cruz e Sousa d) Olavo Bilac, Castro Alves e Alberto de Oliveira e) Castro Alves, Gonçalves Dias e Cruz e Sousa

32 Os poetas representativos da escola parnasiana defendiam:
a) o engajamento político nas causas históricas da época, fazendo delas matéria para uma poesia inflamada e eloqüente. b) a idéia de que a livre inspiração é a garantia maior de que o poema corresponde à expressão direta das emoções mais profundas. c) a simplicidade da arte primitiva, razão pela qual buscavam os temas bucólicos e uma linguagem próxima da fala rústica dos camponeses. d) o abandono das formas fixas, criando, portanto as condições para o posterior surgimento dos poemas em verso livre do Modernismo. e) a disciplina do artista e o trabalho artesanal com a linguagem, de modo a resultar uma obra adequada aos padrões de uma estética clássica.

33 Os poetas representativos da escola parnasiana defendiam:
a) o engajamento político nas causas históricas da época, fazendo delas matéria para uma poesia inflamada e eloquente. b) a ideia de que a livre inspiração é a garantia maior de que o poema corresponde à expressão direta das emoções mais profundas. c) a simplicidade da arte primitiva, razão pela qual buscavam os temas bucólicos e uma linguagem próxima da fala rústica dos camponeses. d) o abandono das formas fixas, criando, portanto as condições para o posterior surgimento dos poemas em verso livre do Modernismo. e) a disciplina do artista e o trabalho artesanal com a linguagem, de modo a resultar uma obra adequada aos padrões de uma estética clássica.

34 "Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia." A poesia que se concentra na reprodução de objetos decorativos, como exemplifica a estrofe de Alberto de Oliveira, assinala a tônica da: a)espiritualidade da vida. b) visão do real. c) arte pela arte. d) moral das coisas. e) nota de intimismo.

35 "Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia." A poesia que se concentra na reprodução de objetos decorativos, como exemplifica a estrofe de Alberto de Oliveira, assinala a tônica da: a)espiritualidade da vida. b) visão do real. c) arte pela arte. d) moral das coisas. e) nota de intimismo.

36 (UF-ES) O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras que expressem: a) um conteúdo social, de interesse universal. b) a noção do progresso da sua época. c) uma mensagem educativa, de natureza moral. d) uma lição de cunho religioso. e) belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.

37 (UF-ES) O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras que expressem: a) um conteúdo social, de interesse universal. b) a noção do progresso da sua época. c) uma mensagem educativa, de natureza moral. d) uma lição de cunho religioso. e) belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.

38 Não caracteriza a estética parnasiana
a) a oposição aos românticos e o distanciamento das preocupações sociais realistas. b) a objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma. c) a obsessão pelo o adorno e a contenção lírica. d) a perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e a volta dos motivos clássicos. e) a exaltação do "eu" e a fuga da realidade presente.

39 Não caracteriza a estética parnasiana
a) a oposição aos românticos e o distanciamento das preocupações sociais realistas. b) a objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma. c) a obsessão pelo o adorno e a contenção lírica. d) a perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e a volta dos motivos clássicos. e) a exaltação do "eu" e a fuga da realidade presente.

40 O estilo literário de que Olavo Bilac é representante, sofreu violento ataque de intelectuais ligados a) à semana de Arte Moderna. b) aos poetas - introdutores do romantismo em Portugal. c) aos poetas - introdutores do romantismo no Brasil. d) aos escritores do realismo brasileiro. e) aos poetas do parnasianismo brasileiro.

41 O estilo literário de que Olavo Bilac é representante, sofreu violento ataque de intelectuais ligados a) à semana de Arte Moderna. b) aos poetas - introdutores do romantismo em Portugal. c) aos poetas - introdutores do romantismo no Brasil. d) aos escritores do realismo brasileiro. e) aos poetas do parnasianismo brasileiro.

42 (CENTEC-BA) Todos os itens apresentam características do Parnasianismo, exceto:
a) anseio de liberdade criadora. b) prevalência de formas fixas de composição poética. c) preocupação com a perfeição formal. d) gosto pela precisão descritiva. e) ideal de objetividade no tratamento dos temas.

43 (CENTEC-BA) Todos os itens apresentam características do Parnasianismo, exceto:
a) anseio de liberdade criadora. b) prevalência de formas fixas de composição poética. c) preocupação com a perfeição formal. d) gosto pela precisão descritiva. e) ideal de objetividade no tratamento dos temas.

44 Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira,
Sem se constituir como forma de realismo na poesia, o Parnasianismo também surge como possibilidade de reação ao Romantismo. Ainda no final do século XIX, a escola Simbolista apresenta outra proposta estética. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira, apontando as características de cada uma das tendências. 1. Parnasianismo Simbolismo ( ) subjetivismo ( ) descritivismo ( ) irracionalismo ( ) espiritualização ( ) alienação ( ) impessoalidade ( ) formalismo A sequência da segunda coluna, de cima para baixo, é ( A ) 2 – 1 – 2 – 2 – 1 – 1 – 1 ( B ) 1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1 – 1 ( C ) 1 – 2 – 1 – 1 – 1 – 2 – 2 ( D ) 2 – 2 – 1 – 1 – 1 – 1 – 2 ( E ) 1 – 2 – 2 – 1 – 2 – 2 – 1

45 Sem se constituir como forma de realismo na poesia, o Parnasianismo também surge como possibilidade de reação ao Romantismo. Ainda no final do século XIX, a escola Simbolista apresenta outra proposta estética. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira, apontando as características de cada uma das tendências. 1. Parnasianismo Simbolismo ( ) subjetivismo ( ) descritivismo ( ) irracionalismo ( ) espiritualização ( ) alienação ( ) impessoalidade ( ) formalismo A sequência da segunda coluna, de cima para baixo, é ( A ) 2 – 1 – 2 – 2 – 1 – 1 – 1 ( B ) 1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1 – 1 ( C ) 1 – 2 – 1 – 1 – 1 – 2 – 2 ( D ) 2 – 2 – 1 – 1 – 1 – 1 – 2 ( E ) 1 – 2 – 2 – 1 – 2 – 2 – 1

46 (Fund.S.André-SP) Poemas como "Anoitecer" e "A cavalgada", de Raimundo Correia, ou "Vaso chinês" e "Vaso grego", de Alberto de Oliveira, exemplificam uma feição típica do Parnasianismo. É ela: a) pendor filosofante. b) a preocupação com temas particulares e individuais. c) descritivismo. d) a valorização da Antiguidade greco-latina. e) a expressão indireta do autor.

47 (Fund.S.André-SP) Poemas como "Anoitecer" e "A cavalgada", de Raimundo Correia, ou "Vaso chinês" e "Vaso grego", de Alberto de Oliveira, exemplificam uma feição típica do Parnasianismo. É ela: a) pendor filosofante. b) a preocupação com temas particulares e individuais. c) descritivismo. d) a valorização da Antigüidade greco-latina. e) a expressão indireta do autor.

48 "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso."
O autor dos versos que seguem é Olavo Bilac. Leia-os e observe as afirmativas abaixo. "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso." I- Foi o poeta parnasiano mais conhecido, caracterizando-se pela perfeição de forma, pureza linguística e habilidade de versejar. II- Além de poeta lírico (Via Láctea, Tarde), que chega a abordar o amor de forma sensual, foi também o patriota, o ufanista que cantou o Brasil. III- Devemos a Olavo Bilac a eliminação do conceito "Arte pela Arte" e o abandono da rima. Quais estão corretas? a) apenas I e II b) apenas III c) apenas II e III. d) Apenas I e) I e III.

49 "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso."
O autor dos versos que seguem é Olavo Bilac. Leia-os e observe as afirmativas abaixo. "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso." I- Foi o poeta parnasiano mais conhecido, caracterizando-se pela perfeição de forma, pureza linguística e habilidade de versejar. II- Além de poeta lírico (Via Láctea, Tarde), que chega a abordar o amor de forma sensual, foi também o patriota, o ufanista que cantou o Brasil. III- Devemos a Olavo Bilac a eliminação do conceito "Arte pela Arte" e o abandono da rima. Quais estão corretas? a) apenas I e II b) apenas III c) apenas II e III. d) Apenas I e) I e III.

50 Complete e marque a correta:
O livro de Teófilo Dias deu início ao Parnasianismo no Brasil. Essa tendência opôs-se ao E retomou ideias do ..... a) O mulato – Barroco – Romantismo b) Fanfarras – Romantismo – Classicismo c) A moreninha – Romantismo – Modernismo d) Senhora – Arcadismo – Realismo/Naturalismo

51 Complete e marque a correta:
O livro _ de Teófilo Dias deu início ao Parnasianismo no Brasil. Precedeu esta tendência o _. Sucedeu o Parnasianismo o __. a) O mulato – Barroco – Romantismo b) Fanfarras – Romantismo – Classicismo c) A moreninha – Romantismo – Modernismo d) Senhora – Arcadismo – Realismo/Naturalismo

52 Enumere de acordo: (1) Olavo Bilac (2) Raimundo Correia (3) Alberto de Oliveira ( ) Maranhense, estudou Direito em SP e foi magistrado em vários estados brasileiros. Sua poesia, dentro do movimento parnasiano, representa um momento de descontração e de investigação. ( ) Foi uma espécie de líder do Parnasianismo e, ao mesmo tempo, o poeta que melhor se adequou aos princípios do movimento. Sua poesia é fria e intelectualizada, com um gosto acentuado pelo preciosismo formal e linguístico. ( ) Foi defensor da instrução primária, da educação física e do serviço militar obrigatório. Patriota, escreveu a letra do Hino à Bandeira.

53 Enumere de acordo: (1) Olavo Bilac (2) Raimundo Correia (3) Alberto de Oliveira ( ) Maranhense, estudou Direito em SP e foi magistrado em vários estados brasileiros. Sua poesia, dentro do movimento parnasiano, representa um momento de descontração e de investigação. ( ) Foi uma espécie de líder do Parnasianismo e, ao mesmo tempo, o poeta que melhor se adequou aos princípios do movimento. Sua poesia é fria e intelectualizada, com um gosto acentuado pelo preciosismo formal e lingüístico. ( ) Foi defensor da instrução primária, da educação física e do serviço militar obrigatório. Patriota, escreveu a letra do Hino à Bandeira.

54 a) há pessoas que fingem ser felizes.
Mal secreto Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, tudo o que punge, tudo o que devora o coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espírito que chora, ver através da máscara da face, quanta gente, talvez, que inveja agora nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo guarda um atroz, recôndito inimigo, como invisível chaga cancerosa. Quanta gente que ri, talvez, existe cuja ventura única consiste em parecer aos outros venturosa! (Raimundo Correia) Para o poeta: a) há pessoas que fingem ser felizes. b) há pessoas que não sabem que carregam em si mesmas um inimigo. c) há pessoas que realmente parecem ser venturosas. d) há pessoas que riem por serem venturosas.

55 a) há pessoas que fingem ser felizes.
Mal secreto Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, tudo o que punge, tudo o que devora o coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espírito que chora, ver através da máscara da face, quanta gente, talvez, que inveja agora nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo guarda um atroz, recôndito inimigo, como invisível chaga cancerosa. Quanta gente que ri, talvez, existe cuja ventura única consiste em parecer aos outros venturosa! (Raimundo Correia) Para o poeta: a) há pessoas que fingem ser felizes. b) há pessoas que não sabem que carregam em si mesmas um inimigo. c) há pessoas que realmente parecem ser venturosas. d) há pessoas que riem por serem venturosas.

56 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (UFRS-RS) Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações: I - Pode ser considerado um movimento antirromântico pelo fato de retomar muitos aspectos do racionalismo clássico. II - Apresenta características que contrastam com o esteticismo e o culto da forma. III - Definiu-se, no Brasil, com o livro "Poesias", de Olavo Bilac, publicado em 1888. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. .

57 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (UFRS-RS) Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações: I - Pode ser considerado um movimento antirromântico pelo fato de retomar muitos aspectos do racionalismo clássico. II - Apresenta características que contrastam com o esteticismo e o culto da forma. III - Definiu-se, no Brasil, com o livro "Poesias", de Olavo Bilac, publicado em 1888. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III.

58 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (CEFET-PAR) E sobre mim, silenciosa e triste, A Via-Láctea se desenrola Como um jarro de lágrimas ardentes. (Olavo Bilac) Sobre o fragmento poético, não é correto afirmar: a) A “Via-Láctea” sofre um processo de personificação. b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da subjetividade do eu-poético. c) A opção pelos sintagmas “desenrola” e “jarro de lágrimas ardentes” visa a presentificar o movimento dos astros. d) Há predomínio da linguagem figurada e descritiva. e) A visão de mundo melancólica do emissor da mensagem se projeta sobre o objeto poetizado.

59 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (CEFET-PAR) E sobre mim, silenciosa e triste, A Via-Láctea se desenrola Como um jarro de lágrimas ardentes. (Olavo Bilac) Sobre o fragmento poético, não é correto afirmar: a) A “Via-Láctea” sofre um processo de personificação. b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da subjetividade do eu-poético. c) A opção pelos sintagmas “desenrola” e “jarro de lágrimas ardentes” visa a presentificar o movimento dos astros. d) Há predomínio da linguagem figurada e descritiva. e) A visão de mundo melancólica do emissor da mensagem se projeta sobre o objeto poetizado.

60 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana: a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas. b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma. c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica. d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos. e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.

61 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana: a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas. b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma. c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica. d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos. e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.

62 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (PUC-MG) “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.” O trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta: a) distanciado da realidade. b) engajado. c) crítico. d) irônico. e) informal. (PUC-RS) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” [...] O trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________. a) Românticas/ neutraliza/ abstratas b) simbolistas/ valoriza/ concretas c) parnasianas/ exalta/ mitológicas d) simbolistas/ busca/ cotidianas e) parnasianas/ evita/ prosaicas

63 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (PUC-MG) “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.” O trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta: a) distanciado da realidade. b) engajado. c) crítico. d) irônico. e) informal. (PUC-RS) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” [...] O trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________. a) Românticas/ neutraliza/ abstratas b) simbolistas/ valoriza/ concretas c) parnasianas/ exalta/ mitológicas d) simbolistas/ busca/ cotidianas e) parnasianas/ evita/ prosaicas

64 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO
UPE Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! BILAC, Olavo. Antologia Poética. São Paulo, 1990 Considerando o texto , assinale a alternativa CORRETA. A) O soneto, nas suas quatro estrofes, traduz um sentimento subjetivo e uma métrica despreocupada com a forma comum aos textos de Olavo Bilac e de outros autores parnasianos, como Alberto de Oliveira. B) “Última flor do Lácio” é uma expressão que demonstra o quanto a poesia de Bilac, claramente de natureza parnasiana, cuidadosamente metrificada, apresenta a mesma atenção no trato com o vocabulário erudito. C) O eu lírico, em todas as estrofes, por meio de versos pouco metrificados e linguagem desatenta à sintaxe lusitana, faz uma ode à língua portuguesa, enfocando o amor à pátria. D) No poema de Olavo Bilac, a língua portuguesa é homenageada. Da mesma maneira, em quase todos os seus poemas, Cruz e Sousa também tece homenagens à língua portuguesa e à maneira europeia de ver a vida. E) O eu lírico, em vários versos do poema, adjetiva o idioma português com palavras que deixam transparecer a despreocupação da estética parnasiana em relação à métrica poética.

65 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO
UPE Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! BILAC, Olavo. Antologia Poética. São Paulo, 1990 Considerando o texto , assinale a alternativa CORRETA. A) O soneto, nas suas quatro estrofes, traduz um sentimento subjetivo e uma métrica despreocupada com a forma comum aos textos de Olavo Bilac e de outros autores parnasianos, como Alberto de Oliveira. B) “Última flor do Lácio” é uma expressão que demonstra o quanto a poesia de Bilac, claramente de natureza parnasiana, cuidadosamente metrificada, apresenta a mesma atenção no trato com o vocabulário erudito. C) O eu lírico, em todas as estrofes, por meio de versos pouco metrificados e linguagem desatenta à sintaxe lusitana, faz uma ode à língua portuguesa, enfocando o amor à pátria. D) No poema de Olavo Bilac, a língua portuguesa é homenageada. Da mesma maneira, em quase todos os seus poemas, Cruz e Sousa também tece homenagens à língua portuguesa e à maneira europeia de ver a vida. E) O eu lírico, em vários versos do poema, adjetiva o idioma português com palavras que deixam transparecer a despreocupação da estética parnasiana em relação à métrica poética.

66 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO POETAS
PARNASIANOS R W S G O P I O A L K T E B J P S G K C P A I O V I C T O R H U G O X P O E T K J F I M R R M N D F U E M H F N D A A Q K O C M X I W L H Y Q Z F P C L M N E O H T A J U J E V O X D R V A O U B T X B N M X O M N J U Z P Z B L I M W C E G R X N W J P Q D D Q R A V S I I A U R H Y K B E L U E G O Y E E K J T L D X O V M Y X X G Q B N V C S D S C I L R K D A L D O D G D R L H C O N A B Q O P U E G D I N M Y S J H R A V R O C G H F F Q A X E E P E J T E O K Q V R E E V J O U R J V B W P B S V I B A G R E U X I W E B I J W Q W P G U M L Y Q C G I P W E N O Z T R D O L T R O I L B B M B A G R T L Q O R I E U Q N U J A R R E U G G I A I X O O G O M L S D Z I C E A L R C J L F I J Y H I H Y M N T M A O U H A J J A O A G G S A I E Y O W V A G L R H E Q M E A A L B E R T O D E O L I V E I R A Y T R Observe o quadro ao lado e identifique os principais poetas do Parnasianismo Português e Brasileiro. Imagem: Apolo e Dafne Bernini Dornicke / Creative Commons Attribution 2.0 Generic

67 PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO
R W S G O P I O A L K T E B J P S G K C P A I O V I C T O R H U G O X P O E T K J F I M R R M N D F U E M H F N D A A Q K O C M X I W L H Y Q Z F P C L M N E O H T A J U J E V O X D R V A O U B T X B N M X O M N J U Z P Z B L I M W C E G R X N W J P Q D D Q R A V S I I A U R H Y K B E L U E G O Y E E K J T L D X O V M Y X X G Q B N V C S D S C I L R K D A L D O D G D R L H C O N A B Q O P U E G D I N M Y S J H R A V R O C G H F F Q A X E E P E J T E O K Q V R E E V J O U R J V B W P B S V I B A G R E U X I W E B I J W Q W P G U M L Y Q C G I P W E N O Z T R D O L T R O I L B B M B A G R T L Q O R I E U Q N U J A R R E U G G I A I X O O G O M L S D Z I C E A L R C J L F I J Y H I H Y M N T M A O U H A J J A O A G G S A I E Y O W V A G L R H E Q M E A A L B E R T O D E O L I V E I R A Y T R

68 Via Láctea Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via
PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Via Láctea (Olavo Bilac) Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via Que, aos raios do luar iluminada, Entre as estrelas trêmulas subia Uma infinita e cintilante escada. E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em cada Degrau, que o ouro mais límpido vestia, Mudo e sereno, um anjo a harpa dourada, Ressoante de súplicas, feria... Tu, mãe sagrada! Vós também, formosas Ilusões! sonhos meus! íeis po ela Como um bando de sombras vaporosas. E, ó meu amor! eu te buscava, quando Vi que no alto surgias, calma e bela, O olhar celeste para o meu baixando... Imagem: A cartoony vector man looking through a telescope.Alex Shunkov / Creative Commons Atribuição 3.0 Unported

69 Poemas “A um poeta”, de Olavo Bilac. Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço: e trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua Rica mas sóbria, como um templo grego Não se mostre na fábrica o suplicio Do mestre. E natural, o efeito agrade Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.

70 Poemas “Inania verba”, de Olavo Bilac Ah! quem há-de exprimir, alma impotente e escrava, O que a boca não diz, o que a mão não escreve? — Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve, Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava… O Pensamento ferve, e é um turbilhão de lava: A Forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve… E a Palavra pesada abafa a Idéia leve, Que, perfume e clarão, refulgia e voava. Quem o molde achará para a expressão de tudo? Ai! quem há-de dizer as ânsias infinitas Do sonho? e o céu que foge à mão que se levanta? E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo? E as palavras de fé que nunca foram ditas? E as confissões de amor que morrem na garganta?!

71 Poemas “Profissão de fé”, de Olavo Bilac Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A pena, como em prata firme Corre o cinzel Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como rum rubim Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito: E que o lavor do verso, acaso, Por tão subtil, Possa o lavor lembrar de um vaso de Becerril.

72 Poemas “Musa impassível”, Francisca Júlia Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero Luto jamais te afeie o cândido semblante! Diante de um Jó, conserva o mesmo orgulho, e diante De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero. Em teus olhos não quero a lágrima; não quero Em tua boca o suave o idílico descante. Celebra ora um fantasma angüiforme de Dante; Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero. Dá-me o hemistíquio d'ouro, a imagem atrativa; A rima cujo som, de uma harmonia crebra, Cante aos ouvidos d'alma; a estrofe limpa e viva; Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos, Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra, Ora o surdo rumor de mármores partidos. .

73 Poemas “Musa impassível II”, Francisca Júlia Ó Musa, cujo olhar de pedra, que não chora, Gela o sorriso ao lábio e as lágrimas estanca! Dá-me que eu vá contigo, em liberdade franca, Por esse grande espaço onde o Impassível mora. Leva-me longe, ó Musa impassível e branca! Longe, acima do mundo, imensidade em fora, Onde, chamas lançando ao cortejo da aurora, O áureo plaustro do sol nas nuvens solavanca. Transporta-me, de vez, numa ascensão ardente, À deliciosa paz dos Olímpicos-Lares, Onde os deuses pagãos vivem eternamente, E onde, num longo olhar, eu possa ver contigo, Passarem, através das brumas seculares, Os Poetas e os Heróis do grande mundo antigo.


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