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O Desenvolvimento em Perspectiva Histórica e Internacional Contribuição ao Debate sobre a Agenda Nacional de Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento.

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Apresentação em tema: "O Desenvolvimento em Perspectiva Histórica e Internacional Contribuição ao Debate sobre a Agenda Nacional de Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento."— Transcrição da apresentação:

1 O Desenvolvimento em Perspectiva Histórica e Internacional Contribuição ao Debate sobre a Agenda Nacional de Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Brasília, 22 de março de 2006 Jan Kregel

2 Qual é a base do Desenvolvimento? Recursos internos Vantagens naturais Recursos externos Vontade política Passado histórico –Político –Econômico

3 Teoria e Política de Desenvolvimento Tese de Prebisch-Furtado – CEPAL –Teoria do desenvolvimento apropriada para o contexto regional –Política de desenvolvimento específica para as condições regionais –Política de desenvolvimento específica para o passado histórico

4 Específica para o Passado Histórico  A América Latina é diferente da Europa e da América do Norte  História colonial  Importância do comércio internacional  Volatilidade dos preços dos produtos primários (‘Commodity Lottery’ de Carlos Díaz-Alejandro)  Recursos fiscais baseados em tarifas  Papel das finanças externas  Integração em economias européias  Centro-Periferia  – industrialização limitada  Vínculo com restrições externas  – declínio de termos de comércio  Impacto dos EUA substituindo o Reino Unido como economia global dominante  Volatilidade da política; ‘Séc. XIX aberto’ x ‘Séc. XX interno’

5 Premissas Tradicionais Falta de recursos internos Falta de poupança doméstica Necessidade de recursos externos Necessidade de capital estrangeiro Necessidade de economia aberta para atrair investidores estrangeiros

6 Vantagens do Brasil Grande extensão geográfica Grande população Recursos naturais – solo e minerais Grande potencial de mercado interno Indústria de base Tecnologia de base Recursos externos necessários somente para mobilizar recursos internos para o desenvolvimento

7 Recursos inexplorados O trabalho é o recurso natural mais importante do país Desemprego reduz a economia doméstica Alto índice de emprego é a base do alto crescimento da produtividade Alto índice de emprego é a base para alto crescimento da renda per capita Política de Emprego é antes Política de Desenvolvimento Política de Emprego é a chave para: –Reduzir a Pobreza –Reduzir a Desigualdade –Reduzir a Dependência de Recursos Externos –Reduzir a Dependência da Demanda Externa

8 Mobilizar Recursos Internos Política do Setor Público –Apoiar o desenvolvimento do setor privado Indústria de pequeno e médio portes –Apoiar o pleno emprego –Aumentar a produtividade Educação geral Educação técnica Educação superior Infra-estrutura econômica Infra-estrutura social

9 Macropolítica apóia Micropolítica Apoio ao emprego do setor privado e a decisões de investimento: –Retorno esperado > taxa de juros –Política fiscal apóia demanda interna –Taxa de câmbio protege competitividade interna –Taxa de câmbio provê atrativo para mercado externo

10 Legado da Macropolítica anterior Prioridade em eliminar inflação Exigência de abertura do comércio e do mercado de capitais Empréstimo externo para obter recursos a fim de alcançar exigências externas, não para mobilizar recursos internos Retorno a altos níveis de endividamento externo

11 Legado da Macropolítica anterior Macropolítica destinada a reduzir a inflação Destinada a alcançar exigências externas, não para apoiar a indústria doméstica Taxa de juros atraente aos investidores internacionais Taxa de juros alta e volátil –Impacto negativo no balanço fiscal –Impacto negativo no balanço da renda –Impacto negativo no investimento doméstico Taxa de câmbio real altamente volátil e supervalorizada Impacto negativo na balança comercial –Aumento do balanço externo e fiscal com valorização da taxa de câmbio

12 Legado da Macropolítica anterior Falta de estratégia de saída da estabilidade de preço para a estabilidade de crescimento leva à crise externa / de reserva de capital –Argentina 2001 –Brasil 1999 –México 1994

13 Como adaptar a Macropolítica Reduzir a confiança no financiamento externo –Reduzir a dívida externa em moeda estrangeira Reduzir $ indexação do débito – foi feito Melhorar os ativos conta corrente – foi feito Reembolsar débitos em aberto – foi feito –Reduzir dívida interna – Melhorar balança fiscal – foi feito –Melhorar a estrutura do vencimento de débito Reduzir indexação de taxas de juros – ainda a ser feito –Reduzir taxas de juros – ainda a ser feito –Estabilizar taxa de câmbio real efetiva em nível competitivo – ainda a ser feito –Apoiar demanda interna

14 Problemas da demorada política de transição Verdadeira valorização do Real: 2004: 3,2/$ -- 2006: 2,1/$ ‘Bolha’ de preços de ativos internos Taxas de empréstimos comerciais > taxas privadas de retorno desestimulam investimento Dívida do governo paga mais que investimento privado –Bancos investem no governo e não emprestam para os negócios Reduções de taxas de juros ocorrem porque taxas globais sobem Ajuste de desequilíbrios internacionais reduzirão comércio internacional e ativos conta corrente Serviço da dívida anual compensa superávit fiscal primário

15 Falha em coordenar a política monetária e fiscal para apoiar o setor comercial compensa todo benefício do superávit fiscal primário

16 Taxa de juros implícita Dívida líquida do setor público

17 Divida líquida do setor público consolidado

18 Juro x Superávit Primário

19 Juro x Superávit Primário % PIB

20 Verdadeira valorização do Real 2004: 3.2/$ -- 2006: 2.1/$

21 Taxa de câmbio R$ por USD$

22 Balanço de contas de serviços oscila com a valorização do Real

23 Bolha do Mercado da Eqüidade

24 Mercado da Eqüidade

25 A macropolítica não apóia o investimento produtivo Melhorou a posição dos que mantêm ativos financeiros como valor maior, relativamente ao valor de investimentos reais Foi fonte de aumento da desigualdade Reduziu crescimento e emprego

26 Coordenação da Política Fiscal e Monetária Metas de Inflação para Política Monetária –Taxa de juro diferencial torna o Real uma moeda de rendimento maior que o custo – positive carry –Atrai fluxo de capital especulativo –Cria uma reflexibilidade positiva do tipo ‘George Soros’ Altas taxas de juros e valorização da moeda dão duplo retorno –Fluxos de capital estrangeiro influenciam oferta monetária –Altos custos de esterilização contrabalançam influxos –Crescimento rápido não significa inflação Brasil anos 60, EUA anos 90 –O déficit governamental não requer altas taxas de juros Japão ano 2000 e seguintes –Ambiente externo Crescimento global decresce – desequilíbrios mundiais Deflação de preços – globalização da produção Globalização dos mercados produtivos Excesso de Poupança Global - Global Savings Glut – Ben S. Bernanke Não investimento na produção – Investment Strike – Alan Greenspan

27 É muito tarde para mudar de política monetária? Expectativas de mercado – retornos relativos de ativos brasileiros devem declinar: –O Real não pode continuar a ter valorização –Preços de ativos não podem continuar a subir –Taxas internacionais vão subir –Crescimento do comércio internacional vai atrasar –Ajuste dos desequilíbrios internacionais vão criar expectativas de dificuldades nos mercados emergentes –Superávit primário diminuirá em ano eleitoral

28 Como alcançar a soberania monetária Eliminação de empréstimo externo O Brasil não pode falhar quanto à sua dívida interna Não há necessidade de prêmio de risco Dívida governamental é sempre considerada livre de risco Investimento estrangeiro restrito para necessidades de desenvolvimento nacional Taxa de juro pode, então, ser aplicada para apoiar o setor de negócios internos Taxas mais baixas estimulam bancos a emprestar mais que comprar dívida governamental Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento

29 Importância do Setor Industrial Nunca houve caso de uma economia tornar-se desenvolvida sem um setor industrial Economias de escala e retornos crescentes produzem ganhos de produtividade Indústria e agricultura são complementares Nos séculos XVIII e XIX o desenvolvimento setorial ocorreu em função das necessidades de produtos do ‘Centro’ Agora é guiado pelas necessidades das economias asiáticas

30 China tem ampla base de recursos naturais China está desenvolvendo seu setor industrial Enfoque no comércio Sul-Sul para prover bens de consumo primários e matéria-prima A lição Prebisch-Singer-Myrdal não deveria ser esquecida Prebisch reconheceu progresso técnico na agricultura Porém menor que na industrialização E mais difícil de preservar internamente, devido aos mercados internacionais competitivos – Competição Sul- Sul É melhor explorar a Rodada do Sistema Global de Preferências Comerciais (GSTP) para prover acesso preferencial a bens industrializados em países em desenvolvimento


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