A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

CARCINOMA EPIDERMÓIDE EM MEMBRANA NICTITANTE DE UM EQUINO: RELATO DE CASO GUTTMANN, P.M. 1 ; PEREIRA, N.G. 2 ; ROSA, M. 3 ; PEREIRA, J.S. 4 ; FERRER, D.M.V.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "CARCINOMA EPIDERMÓIDE EM MEMBRANA NICTITANTE DE UM EQUINO: RELATO DE CASO GUTTMANN, P.M. 1 ; PEREIRA, N.G. 2 ; ROSA, M. 3 ; PEREIRA, J.S. 4 ; FERRER, D.M.V."— Transcrição da apresentação:

1 CARCINOMA EPIDERMÓIDE EM MEMBRANA NICTITANTE DE UM EQUINO: RELATO DE CASO GUTTMANN, P.M. 1 ; PEREIRA, N.G. 2 ; ROSA, M. 3 ; PEREIRA, J.S. 4 ; FERRER, D.M.V. 1 ; MARTINS, A.V. 1. 1. Docente – Medicina Veterinária - UNIFESO/RJ; 2. Acadêmica de Medicina Veterinária - UNIFESO/RJ; 3. Médico Veterinário – HDM Horse Service/RJ; 4. Médico Veterinário - CEPOV/RJ. paula.guttmann@gmail.com INTRODUÇÃO e OBJETIVO: Tumores oculares ou em anexos oculares são relativamente frequentes em animais domésticos, sendo o carcinoma epidermóide, um tumor maligno dos queratinócitos, considerado um dos mais encontrados na oftalmologia equina. A membrana nictitante (MN) é uma das estruturas oculares mais afetadas, embora possa acometer também as pálpebras, a córnea e a junção córneo-escleral. Vários fatores envolvem a patogênese do carcinoma epidermóide, porém são considerados como mais prevalentes, a constante exposição à luz ultravioleta juntamente com falha na quantidade de pigmentação melânica no entorno dos olhos. Este trabalho relata um caso de carcinoma epidermóide na MN de um equino macho, castrado, de 17 anos de idade, da raça Oldenburger. RELATO DE CASO: O animal foi atendido com histórico de lacrimejamento crônico em olho direito, sem blefaroespasmo. Ao exame físico, constatou-se quadro de epífora, justificada pela presença de aumento de volume de aspecto nodular pardacento na conjuntiva palpebral da MN, de aspecto despigmentado. Foi feito um raspado com escova citológica para exame de citologia, cujo resultado foi a presença de carcinoma epidermóide. Foi iniciado um protocolo tópico com mitomicina C 0,02%, com aplicações a cada 8 horas, por 21 dias consecutivos, 21 de descanso e uma repetição por outros 21 dias. Após três meses do início deste segundo protocolo, não houve redução do tumor. Optou-se então pela excisão cirúrgica da MN (Fig 1,2,3), com aplicação prévia de cisplatina na base da MN (Fig2). Após toda a rotina pré-cirúrgica, o animal foi encaminhado ao HDM Horse Service para o procedimento de biópsia excisional. O animal foi sedado com cloridrato de detomidina (4 mg/100 kg IV), e a cabeça foi devidamente apoiada para o procedimento. Foi feito bloqueio loco regional com 3 mL de bupivacaína supraorbital, 1 mL aurículo-palpebral e 3 mL lacrimal e membrana nictitante, além de instilado 4 gotas de colírio anestésico de proparacaina na córnea. Foi realizada a infiltração com 1 mL de cisplatina na base da terceira pálpebra (Fig2) e na sequência esta foi tracionada por uma pinça Allis e colocada uma pinça hemostática na sua base. A exérese do tumor foi feita com um bisturi e em seguida foi aplicado nitrogênio líquido com CryoProbe®. A pinça hemostática foi mantida no local por 3 minutos para hemostasia, sendo retirada em seguida (Fig4). O animal foi medicado com fenilbutazona (4,4 mg/kg IV SID) por 3 dias e com penicilina procaína (22.000 UI/kg IM BID) por 3 dias. O material excisado foi encaminhado para histopatologia que confirmou o diagnóstico de carcinoma epidermóide. Até a presente data, cinco meses após o procedimento, não apareceram sinais de recidiva. Embora a literatura recomende terapias clínicas, no sentido de se preservar a MN e suas funções, neste caso, a excisão cirúrgica se fez necessária, pelo fato de que não houve resposta ao tratamento clínico convencional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BROOKS, D.E.; MATTHEWS A.G. Equine ophthalmology. In: Veterinary Ophthalmology, 4th ed. (ed. Gelatt KN). Blackwell Publishing, Ames, IA, 1165–1274, 2007;. GILGER, B.C.; STOPPINI R. Equine ocular examination route and advanced diagnostic techniques. In: Equine Ophthalmology, 2nd edn. (ed. Gilger BC) Elsevier Saunders, Maryland Heights, 1–48, 2011; MANNING, J. P.; ST CLAIR, L. E. Palpebral, Frontal, and Zygomatic Nerve Blocks for Examination of the Equine Eye. Veterinary medicine, small animal clinician: VM, SAC, v. 71, n. 2, p. 187–189, fev. 1976. PAKKANEN, S. A.; RAEKALLIO, M. R.; MYKKANEN, A. K.; SALLA, K. M.; DE VRIES, A.; VUORILEHTO, L.; SCHEININ, M.; VAINIO, O. M. Detomidine and the Combination of Detomidine and MK-467, a Peripheral Alpha-2 Adrenoceptor Antagonist, as Premedication in Horses Anaesthetized with Isoflurane. Veterinary anaesthesia and analgesia, v. 42, n. 5, p. 527–536, set. 2015. PAYNE, R. J.; LEAN, M. S.; GREET, T. R. C. Third Eyelid Resection as a Treatment for Suspected Squamous Cell Carcinoma in 24 Horses. The Veterinary record, v. 165, n. 25, p. 740– 743, dez. 2009. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A excisão cirúrgica seguida de aplicação peri lesional de cisplatina, também reduz a possibilidade de invasão da massa tumoral com comprometimento do globo ocular e, até mesmo, a possibilidade de metástases distantes. Palavras Chave: Tumor; Ocular; Equino. Figura 1: Exposição da massa Figura 2: Aplicação peri-lesional de Cisplatina Figura 3: Incisão cirúrgica inicial Figura 4: Aspecto final do procedimento


Carregar ppt "CARCINOMA EPIDERMÓIDE EM MEMBRANA NICTITANTE DE UM EQUINO: RELATO DE CASO GUTTMANN, P.M. 1 ; PEREIRA, N.G. 2 ; ROSA, M. 3 ; PEREIRA, J.S. 4 ; FERRER, D.M.V."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google