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PODODERMATITE INFECCIOSA ASSOCIADA A ABSCESSO DA COROA DO CASCO: RELATO DE CASO Kamila Gravena¹*; Daniela Junqueira de Queiroz¹; Rita de Cássia de Lima.

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1 PODODERMATITE INFECCIOSA ASSOCIADA A ABSCESSO DA COROA DO CASCO: RELATO DE CASO
Kamila Gravena¹*; Daniela Junqueira de Queiroz¹; Rita de Cássia de Lima Sampaio¹; Júlio Carlos Canola¹; José Corrêa de Lacerda Neto¹ ¹Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP. INTRODUÇÃO A pododermatite infecciosa ocorre mediante contaminação do casco pelo Sphaerophorus necrophorus através de perfurações ou rachaduras na linha branca ou sola do casco. RELATO DE CASO Uma fêmea equina da raça Quarto de Milha, com 10 anos de idade, prenhe, foi referida ao HV da FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal devido à claudicação do membro torácico direito (MTD). O histórico revelou que o animal era mantido em área de pastagem sujeita a constantes alagamentos. O exame físico geral nada revelou, exceto pequeno aumento de volume nodular na face dorsal da região coronária do casco do MTD, firme e quente à palpação, e, ainda, com o uso de pinça de casco, observou-se sensibilidade na superfície palmar da sola. Indicou-se o uso de pedilúvio com água morna duas vezes ao dia. A avaliação realizada cinco dias após revelou aumento de sensibilidade dolorosa tendo sido indicado, anti-inflamatório não hormonal (fenilbutazona, 4,0 mg/kg). No sexto dia de tratamento, observou-se drenagem de secreção necroticopurulenta através de fistula formada à partir do nódulo coronariano. Concomitantemente, na região da sola do mesmo casco, entre a ponta da ranilha e muralha, formou-se outra fístula pela qual também fluía material necroticopurulento. Na sola do casco contralateral (MTE), também se observou drenagem de secreção necrótica, por meio de pequena fístula formada na porção lateral da sola. O animal foi submetido então à anestesia inalatória para melhor avaliação. Com o uso de rineta removeu-se a superfície córnea das solas de ambos os cascos ao redor do ponto de drenagem e, então, efetuou-se a curetagem até remoção de todo o tecido necrótico. No casco do MTE também se observou a presença de trajeto fistuloso interno comunicando-se com a fibrocartilagem do casco. A remoção do tecido necrótico associada à realização de curativos a cada 48 horas, a limpeza da ferida, antissepsia com água oxigenada 10V e tintura de iodo a 5%, associadas a administração sistêmica de gentamicina (6,6 mg/kg/dia IV) e penicilina sódica cristalina (20.000UI/kg/dia IV), assim como o uso local de terramicina em pó controlou o processo infeccioso e propiciou a cura do animal. Entre os intervalos o curativo foi recoberto com gaze, atadura de crepom e fita adesiva de polietileno reforçada com tecido de algodão. DISCUSSÃO A pododermatite infecciosa, quando diagnosticada e tratada precocemente, apresenta evolução favorável. CONCLUSÃO A retirada cirúrgica do tecido necrótico seguida da secreção necroticopurulenta foi fundamental na cura do processo. AGRADECIMENTOS Com emprego de sonda mamária, detectou-se no casco do MTD a presença de duas fistulas, uma das quais fazia ligação com a face coronariana dorsal, enquanto, a outra, se comunicava com abertura quase imperceptível na região coronariana palmar (talão).


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