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PublicouAlexandre Terra Barata Alterado mais de 7 anos atrás
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ICTERÍCIA NEONATAL INCOMPATIBILIDADE MATERNO-FETAL
Departamento de Pediatria - Neonatologia Virginia Spinola Quintal
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Hiperbilirrubinemia neonatal Quando pesquisar ?
Icterícia precoce BI > mg/dl Elevação da BI 0,5 mg/dl/h Elevação da BI 5 mg/dl/24h
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Causas de hiperbilirrubinemia indireta neonatal
Sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito Doenças hemolíticas Coleções sanguíneas extravasculares Policitemia Circulação entero-hepática aumentada Deficiência ou inibição da conjugação hepática de bilirrubina Crigler Najjar, Gilbert e Hipotireoidismo congênito
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Doenças hemolíticas Hereditárias Adquiridas
Imunes: incompatibilidade materno-fetal Enzimáticas Membrana eritrocitária Hemoglobinopatias Adquiridas Infecções bacterianas e virais
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Isoimunização Conceito
Doença hemolítica que ocorre devido à incompatibilidade sangüínea materno-fetal, secundária às diferenças antigênicas entre o sangue fetal e o materno.
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Isoimunização Incidência
- Causa mais freqüente de icterícia patológica no RN - 66% das doenças hemolíticas do RN são decorrentes da isomunização ABO, 33% de isoimunização Rh e 1% envolve outros antígenos
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Pesquisa de hemólise Exames subsidiários
Tipagem sangüínea mãe e RN Pesquisa Anticorpos Irregulares (Coombs indireto) Teste Antiglobulina Direto (Coombs direto) Teste do Eluato Hemograma com contagem de reticulócitos Dosagem seriada das BTF Dosagem da DHL Pesquisa da atividade da G-6PD
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INCOMPATIBILIDADE MATERNO-FETAL ISOIMUNIZAÇÃO RH
Sensibilização materna Antígeno D Fenótipo: 85% Rh+ 15% Rh - Antígeno D fraco ou Du
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ISOIMUNIZAÇÃO RH Mecanismo de sensibilização
Resposta imune primária Hemorragia feto-materna > 0,5 ml (Zipursky, 1963) IgM anti-D 8-9 semanas até 6 meses após sensibilização Resposta imune secundária HFM > 0,1 - 0,2 ml IgG anti-D
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ANEMIA ICTERÍCIA Hemácias fetais passam para circulação materna
Produção de acs pela mãe. O IgG atravessa a placenta ANEMIA ICTERÍCIA Hemólise extravascular pelo SRE Acs aderem às hemácias fetais
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ISOIMUNIZAÇÃO RH QUADRO CLÍNICO NO RN
Anemia e hiperbilirrubinemia Manifestações clínicas: Icterícia Mucosas descoradas Hepatoesplenomegalia Sufusões hemorrágicas Edema/ ICC/ascite/derrame pleural e/ou pericárdico (anasarca) - hidropisia fetal
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CLASSIFICAÇÃO DA ISOIMUNIZAÇÃO QUANTO À GRAVIDADE
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ISOIMUNIZAÇÃO RH Achados laboratoriais
tipagem sangüínea mãe e RN testes de Coombs indireto e direto hemograma: hemoglobina - eritroblastos reticulócitos plaquetas bilirrubinas totais e frações
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PREVENÇÃO ASSISTÊNCIA À GESTANTE NÃO SENSIBILIZADA
Imunoglobulina anti-Rh (D) pré-natal pós-parto Rh e Coombs direto do RN Assistência ao parto ligadura do cordão umbilical
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PREVENÇÃO ASSISTÊNCIA À GESTANTE SENSIBILIZADA
Teste de Coombs indireto Estudo do líquido amniótico Espectrofotometria com densidade óptica Riscos elevados: RPM, infecção, >sens, perda fetal Ultrassonografia com doppler art. cerebral média Transfusão intra-uterina (sobrevida >90%) Parto prematuro terapêutico USG seriado Cardiotocografia
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Incompatibilidade ABO
Importância Incidência Ac maternos / Antígenos eritrocitários Hemólise
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Isoimunização ABO Causas
A incompatibilidade ABO entre a mãe e o feto pode ocorrer se: a mãe é O e o feto é A ou B (mais comum) a mãe é A e o feto é B ou AB a mãe é B e o feto é A ou AB
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Incompatibilidade ABO
Mães O apresentam maior predominância de anticorpos “naturais” da classe IgG em relação às mães A ou B Os Ac das Mães A ou B geralmente são da classe IgM
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Incompatibilidade ABO Fisiopatologia
Mecanismos de sensibilização isoimune heteroimune Mecanismos protetores Permeabilidade placentária Absorção e neutralização Fatores limitantes à hemólise Disposição dos sítios antigênicos
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Isoimunização ABO Diagnóstico Clínico
Icterícia que surge nas 1as 24 HV nas formas moderadas e graves; nas formas leves surge mais tardiamente Anemia e esplenomegalia: presentes nas formas moderadas e graves, geralmente ausentes nas formas leves
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Isoimunização ABO Diagnóstico Laboratorial TS do RN e da mãe
Coombs direto: pode ser negativo Técnica especiais: Eluato (pesquisa de acs adsorvidos às hemácias do RN), se + confirma o diagnóstico Provas de hemólise: HMG, reticulócitos, bilirrubina indireta, desidrogenase láctica Microesferócitos no sangue do RN são comuns na incompatibilidade ABO
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Incompatibilidade ABO Testes imunológicos
Teste de Coombs direto
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Incompatibilidade ABO Testes imunológicos
Teste do Eluato Hemácia A/B adulta Soro Coombs Aglutinação
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Incompatibilidade ABO Testes imunológicos
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Incompatibilidade ABO Considerações finais
Manifestações clínicas Tipagens incompatíveis Testes Coombs direto e/ou Eluato positivos
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Isoimunização Materno-fetal
Modalidades terapêuticas Fototerapia Exsangüíneotransfusão Terapia não convencional: Imunglobulina intravenosa
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TERAPÊUTICA FOTOTERAPIA
Intensidade máxima 23 a 30 w/cm2/nm Lâmpada halogênio (Bilispot ) Biliblanket R * Medir sempre a radiância
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FOTOTERAPIA Biliberço Biliberço + Bilispot
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Fototerapia A doença hemolítica é fator de risco para encefalopatia bilirrubínica Na sua presença o valor escolhido será o mínimo indicado na tabela. É fundamental individualizar cada indicação. Nos casos de icterícia precoce (< 24 h) está indicada a fototerapia e a pesquisa de um processo hemolítico.
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FOTOTERAPIA NÍVEIS DE BI X PESO DO RN
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FOTOTERAPIA Controle bioquímico de BTF
Intervalos de 6 a 12 h: Início precoce Doença Hemolítica Nível próx. EXT. Suspensão: nível 2mg/dl abaixo do nível indicativo no momento da coleta e em declínio.
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EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO
Objetivos: remoção de anticorpos e bilirrubinas circulantes e correção da anemia. Utiliza-se hemocomponentes recentes (plasma fresco e concentrado hemácias recente) Avaliação prévia dos níveis laboratoriais do sangue destinado à EXT, visando a prevenção de distúrbios metabólicos e hematológicos inerentes ao procedimento.
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EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO Indicações
Logo ao nascimento: RN hidrópico com dados maternos de sensibilização Rh. Nas primeiras 24 h de vida: no sangue de cordão: Coombs direto positivo e BI 4 mg/dl ou Coombs direto positivo e Hb <13 g/dl elevação da BI acima de 0,5 mg/dl/h.
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EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO NÍVEIS DE BI X PESO DO RN
Categoria BI mg/dl BI mg/dl com agravo sem agravo
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EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO TÉCNICA
Jejum prévio de 3 horas Monitorização: ToC, FC, FR, PA e perfusão per. Cateterização preferencial da veia umbilical, seguida pela artéria umbilical e veia calibrosa (jugular, axilar e braquial) Volume a ser trocado correspondente a duas volemias ( RNT: 80 ml/Kg e RNPT: 100ml/Kg) em alíquotas de 5 a 10 ml, com duração 1 a 1:30h)
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Isoimunização Materno-fetal
Modalidades terapêuticas Terapia não convencional: Imunglobulina intravenosa
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Bloqueio da porção FC do receptor do Sistema Retículo Endotelial
MECANISMO DE AÇÃO Bloqueio da porção FC do receptor do Sistema Retículo Endotelial
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E F I T O S Queda dos níveis séricos de BI (prevenindo níveis tóxicos)
Diminuição da hemólise Queda dos níveis séricos de BI (prevenindo níveis tóxicos) Redução da necessidade de EXT (procedimento com potenciais complicações)
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Isoimunização ABO Indicações: RN ictérico
Incompatibilidade ABO CD e/ou E+ Reticulócitos > 10% BI > 13 no 1o dia de vida BI > 16 no 2o dia de vida Veloc. de hemólise = 0,3 - 0,49 no 1o DV
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Isoimunização RH Incompatibilidade Rh Condições: Mãe: Rh - RN: Rh +
CD + Condições: Icterícia precoce independente do nível de Bilirrubina Reticulócitos > 10%
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Uso de imunoglobulina Critérios de exclusão
VH > 0,5 mg/dL (com no mínimo 4h de intervalo entre 2 medidas) Nível de BI próximo ao nível de EST até 2 mg/dl abaixo Hb < 13 nas 1as 24 HV
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Metabolismo da bilirrubina
Produção 75% destruição de eritrócitos circulantes hemoglobina é catabolizada em bilirrubina 1g Hb 35 mg bilirrubina 25% eritropoese ineficiente derivada da proteina heme do fígado
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Metabolismo da bilirrubina
Captação: ligandinas, do plasma para o fígado e intracelular (proteina Y, Z e glutationa transferase) Conjugação: UDP-glucuronil transferase presente no retículo endoplasmático do hepatócito
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Metabolismo da bilirrubina
Transferência da bilirrubina conjugada para a bile: excreção canalicular estercobilina Estercobilina pode ser desconjugada ação bacteriana ação da -glucuronidase Circulação Enterohepática
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Icterícia Fisiológica
Produção aumentada de bilirrubina (volume de células circulantes e vida média) Maior reabsorção da bilirrubina a nível intestinal Diminuição do clearance de bilirrubina do plasma (< ação das ligandinas) Deficiência na conjugação: ação da glucuronil transferase (maior contribuição)
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Icterícia Fisiológica
Cerca de 90% dos RN desenvolvem elevação da bilirrubina não conjugada (>2mg/dl) durante a primeira semana de vida chamada de Icterícia Fisiológica. RNTermo: pico 2°/3° dv, duração de 1 semana, máximo 12,9 mg/dl RNPTermo: pico 5°/6°dv, duração de 2 semanas, máximo 15 mg/dl
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TERAPÊUTICA - RN TERMO Acad. Am. Pediatria
Bilirrubina total mg/dl Idade horas * _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Pediatrics 94(4), 1994.
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