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COQUELUCHE José Wilson Zangirolami Infectologista - GVE XXI

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Apresentação em tema: "COQUELUCHE José Wilson Zangirolami Infectologista - GVE XXI"— Transcrição da apresentação:

1 COQUELUCHE José Wilson Zangirolami Infectologista - GVE XXI
Faculdade de medicina UNOESTE infectologiaemgeral.com

2 Coqueluche - descrição
Doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade e distribuição universal. Importante causa de morbimortalidade infantil Compromete especificamente traqueia e brônquios Paroxismos de tosse seca Em lactentes pode resultar em complicações e até em morte. Sinonímia: tosse comprida ou tosse convulsa.

3 Coqueluche - microbiologia
Agente etiológico Bordetella pertussis, bacilo gram-negativo, aeróbio, não esporulado, Reservatório O homem é o único reservatório natural. Ainda não foi demonstrada a existência de portadores crônicos Pode ocorrer casos oligossintomáticos pouca importância na disseminação da doença.

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5 Coqueluche - transmissão
contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro pode ocorrer a transmissão por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes Período de incubação de 5 a 10 dias (varia de 4 a 21 dias, raramente até 42 dias) Período de transmissibilidade do 5º dia após a exposição do doente até a 3ª semana do início das crises paroxísticas (acessos de tosse típicos da doença) Em menores de 6 meses, pode prolongar-se por até 4 ou 6 semanas após o início da tosse A transmissibilidade cai de 95% na 1a semana da doença (fase catarral) para 50% na 3a semana, sendo praticamente nula na 3a semana

6 Coqueluche - suscetibilidade e imunidade
A suscetibilidade é geral O indivíduo torna-se imune em duas situações: Ao adquirir a doença, com imunidade duradoura mas não permanente Pela vacina, porem a imunidade não é permanente após 5 a 10 anos da última dose a proteção pode ser pouca ou inexistente.

7 Coqueluche - manifestações clínicas
Fase catarral duração de uma a duas semanas, manifestações respiratórias e sintomas leves (febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca) instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e frequentes Fase paroxística afebril ou com febre baixa, mas podendo ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia. paroxismos de tosse seca durante os acessos pode apresentar protrusão da língua, congestão facial e até cianose, que pode ser seguida de apneia e vômitos a inspiração profunda através da glote estreitada, origina o som denominado de “guincho” o nº de episódios de tosse paroxística pode chegar a 30/24 horas, mais frequentemente à noite a frequência e a intensidade da tosse paroxística aumentam nas duas primeiras semanas e, depois, diminuem paulatinamente essa fase dura de duas a 6 semanas. Fase de convalescença os paroxismos de tosse dão lugar a tosse comum essa fase persiste por duas a 6 semanas podendo se prolongar por até 3 meses Infecções respiratórias secundárias durante a convalescença podem provocar o reaparecimento transitório dos paroxismos.

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9 Coqueluche - manifestações clínicas
Em indivíduos não adequadamente vacinados ou vacinados há mais de 5 anos: não se apresenta sob a forma clássica formas atípicas, com tosse persistente, porém, sem paroxismos, guincho característico ou vômito pós-tosse. Lactentes jovens (< de 6 meses): formas graves, muitas vezes letais paroxismos clássicos, algumas vezes associados a cianose, sudorese e vômitos episódios de apneia, parada respiratória, convulsões e desidratação devido aos vômitos demanda hospitalização, isolamento, vigilância permanente e procedimentos especializados.

10 Coqueluche - complicações
Respiratórias pneumonia por B. pertussis ou outras etiologias ativação de tuberculose latente atelectasia, bronquiectasia, enfisema, pneumotórax, ruptura de diafragma Neurológicas encefalopatia aguda, convulsões, coma, hemorragias intracerebrais, hemorragia subdural, estrabismo e surdez Outras hemorragias subconjuntivais, otite média por B. pertussis, epistaxe, edema de face, úlcera do frênulo lingual, hérnias (umbilicais, inguinais e diafragmáticas), conjuntivite, desidratação e/ou desnutrição.

11 Coqueluche - diagnóstico específico
isolamento da B. pertussis cultura de material colhido de nasofaringe reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real coleta antes da antibioticoterapia ou em até 3 dias após seu início cultura altamente específica (100%) sensibilidade varia entre 12 e 60% dependendo de fatores como: antibioticoterapia prévia, duração dos sintomas, idade e estado vacinal, condições de coleta e transporte

12 Coqueluche – ex. complementares
Leucograma período catarral: linfocitose relativa e absoluta > 10 mil linfócitos/mm³ leucócitos totais superior a 20 mil leucócitos/mm³ período paroxístico Leucócitos de 30 a 40 mil/mm³ linfocitose de 60 a 80%. ausência da leucocitose e linfocitose não exclui o diagnóstico lactentes e pacientes vacinados e/ou com quadro clínico atípico, pode não se observar linfocitose Raio X de tórax recomendado em menores de 4 anos de idade imagem de “coração borrado” ou “franjado”, porque as bordas da imagem cardíaca não são nítidas, em decorrência dos infiltrados pulmonares.

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14 Coqueluche – tratamento
a azitromicina e a claritromicina têm a mesma eficácia da eritromicina no tratamento e na quimioprofilaxia da coqueluche azitromicina: uma vez ao dia durante 5 dias claritromicina: de 12/12 horas durante 7 dias facilitam a adesão dos pacientes e dos contatos íntimos à quimioprofilaxia azitromicina pode ser usada no tratamento das crianças < 1 mês de idade contraindicação ao uso da azitromicina e da claritromicina usar sulfametoxazol + trimetropin eritromicina ainda poderá ser usada, porém é contraindicada para menores de 1 mês de idade e nas situações em que ocorra intolerância ou dificuldade de adesão


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