Comunhã o e Liderança. “E vós, quem dizeis que Eu sou?” (Mc. 8,29) Uma pessoa que se define tem força para interrogar, para arrastar, para mobilizar pessoas...

Apresentação em tema: "Comunhã o e Liderança. “E vós, quem dizeis que Eu sou?” (Mc. 8,29) Uma pessoa que se define tem força para interrogar, para arrastar, para mobilizar pessoas..."— Transcrição da apresentação:

1 Comunhã o e Liderança

2 “E vós, quem dizeis que Eu sou?” (Mc. 8,29) Uma pessoa que se define tem força para interrogar, para arrastar, para mobilizar pessoas... Jesus é o homem que se definiu. Ele tem um sonho, um projeto. E surge diante das pessoas com força pessoal capaz de arrastar consigo. Ele “passa” e sua presença atrai.

3 Jesus “arrasta” porque oferece um mundo novo, uma proposta nova. Chama na vida e para a vida, arranca as pessoas da acomodação e as coloca em movimento, a caminho.

4 A vida de Jesus se torna norma, uma maneira de proceder, um estilo próprio de ser e de viver... Crescendo no meio de uma realidade conflituosa, de exploração, de desintegração das instituições, de injustiças...

5 Jesus, unido ao Pai, torna-se aluno dos fatos, descobre dentro deles a chegada da Hora de Deus e faz uma proposta nova e escandalosa: a transformação deste velho mundo.

6 Jesus aproxima-se das pessoas. Não procura convencer, argumentar, ou fazer seguidores à base de discursos. É bonito ver como Jesus prepara e acompanha os seus amigos, os apóstolos, para a missão. Ele dedica à formação do Doze suas melhores forças e seus ensinamentos mais claros.

7 Vejamos alguns pontos da liderança de Jesus na formação dos seus seguidores:

8 1. Confronta-os com os problemas e necessidades do povo: “Onde vamos comprar pão para tanta gente?” (Jo. 6,5). Reflete com eles as questões que o povo levanta: “Vocês acham que esses galileus eram mais pecadores que os outros?” (Lc. 13,1-5).

9 2. Leva em conta a opinião e o sentir dos outros, pois faz levantamento da realidade: “Quem dizem os homens que eu sou? (Mc. 8,27-29).

10 3. Faz revisão depois da missão: “Não se alegrem porque os maus espíritos lhes obedecem, mas fiquem alegres porque os nomes de vocês estão inscritos no céu” (Lc. l0,20).

11 4. Critica-os quando brigam pelo 1º lugar (Lc. 9,46) e quando mandam as crianças embora (Mc. 10)

12 5. Explica porque falharam e ajuda-os a discernir e usar os instrumentos certos na missão: “Essa espécie de demônio não sai a não ser pela oração” (Mc. 9,28-29).

13 6. Procura ter momentos a sós com seus discípulos para poder instruí-los (Mc. 9,30-31).

14 7. Interpela-os quando são lentos demais: “Nem assim compreendem?” (Mc. 8,21; l7,l7).

15 8. Ao povo fala em parábolas, mas aos discípulos ele explica tudo em casa (Mc. 4,34; 7,17).

16 09. Prepara-os para o conflito: “Se perseguiram a mim, também vão perseguir vocês” (Jo. 16,16).

17 10. Defende-os quando são criticados: “Enquanto o noivo está com eles, eles não podem jejuar”(Mc.2)

18 11. Cuida do descanso deles: “Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco” (Mc. 6,31). Cuida da alimentação deles após uma noite de pescaria: “Logo que pisaram em terra firme viram um peixe na brasa e pão” (Jo. 21,9).

19 12. Desperta neles a vontade de rezar: “Senhor, ensina-nos a rezar como João ensinou a seus discípulos” (Lc. 11,1). E ensina como rezar (Lc. 11,2-13).

20 Montagem: Renato,SJ